Nova linha de contrabaixos Sadowsky

A Sadowsky anunciou o início das vendas do MetroExpress, sua nova linha de baixos.
Seguindo a linha dos Metroline, ele continuará sendo feito no Japão. Terá captadores e pré originais Sadowsky e um preço sugerido de $1.875.
A idéia é exatamente fazer um baixo mais acessível para quem sempre sonhou em ter um.

Levando em consideração que tem Fender Elite sendo vendido por $2.000 e que dificilmente o Roger colocaria seu nome em um baixo de qualidade duvidosa, me parece uma ideia interessante.

https://www.sadowsky.com/sadowsky-instruments/metroexpress/

Massa!

Juninho Sampaio escreveu:Massa!

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Recomendo testar antes.

Eu achava Sadowsky o máximo até tocar em uns 8 e ter uns 3.

Falando de forma geral, Lakland é melhor. E muito Fender também.

^Sério?

Nunca testei um Sadowsky, mas sempre tive curiosidade...

allexcosta escreveu:Recomendo testar antes.

Eu achava Sadowsky o máximo até tocar em uns 8 e ter uns 3.

Falando de forma geral, Lakland é melhor. E muito Fender também.

Pois é! Não quis citar meu testemunho, para não generalizar a coisa. Mas o único Sadowsky que já toquei foi um USA estilo J-Bass 4-cordas, lindo, natural, com top em quilted maple, há mais de 10 anos, e foi uma tremenda decepção. Cheguei a gravar uma música da minha antiga banda com ele, por insistência do dono do estúdio, que era, também, o dono do baixo, pois, afinal de contas, tratava-se de um: SADOWSKY!  O fato é que o baixo não tinha nada de mais, pelo contrário, o timbre era esquisito, feio (para o meu gosto) e estava a léguas do de um Jazz Bass... acho que qualquer Fender MIM soaria melhor que ele.

JAZZigo escreveu:acho que qualquer Fender MIM soaria melhor que ele.

Isso foi forte!! Não sabia disso.

Assim, vou tentar descrever mais ou menos o que é tentando utilizar as palavras de forma correta.

Você pega um Sadowsky na mão e ele é perfeito, bem acabado, bonito, trastes bem colocados e não há problemas ou nada de errado com eles. São instrumentos leves, pegam regulagem boa, etc, etc...

Mas você começa a tocar e não rola aquela vontade de continuar tocando. Pluga ele e o som, apesar de bom, não emociona e não empolga. É meio clínico...

Tipo, você pega um Fender MM japa e vê que ele não é o melhor baixo do mundo, mas começa a tocar e o timbre dele vai te dando inspirações, vai te guiando.

O mesmo já ocorreu comigo até com baixos da Giannini.

O lance de não rolar já aconteceu comigo com um ou outro Fodera, com um Fender 1978 e com alguns outros instrumentos supostamente muito bons, mas entre os Sadowsky todos foram assim... E foram vários. Realmente difícil explicar.

Acho que o que eu curti mais foi o Metro 5 cordas do Nando.

Agora, pra ver como são as coisas, tem uns Fender que você pega na mão e se apaixona na hora. O baixo fala com você e te entende. E o som dele te emociona e emociona quem ouve.

Os Lakland USA que eu toquei eram bem melhores que qualquer Sadowsky que tive em mãos. Tipo bem melhores mesmo...

E os Fender estão cada vez melhores. A César o que é de César...

Nem entendo bem como a Sadowsky conseguiu a clientela e a fama que tem.

Já querendo entrar na sua semana: O Ken smith você sentiu algo que emociona?

Juninho Sampaio escreveu:Já querendo entrar na sua semana: O Ken smith você sentiu algo que emociona?

Os USA são muito bons, mas não são pra todo mundo.

Pegam regulagem ultra-baixa e o timbre é sempre muito explicado e a inteligibilidade é absurda, mas não tem aquele grave que às vezes a gente quer.

O cara que sempre gostou de JB e PB vai estranhar e muito, mas são instrumentos da mais alta qualidade.

Os que não são USA são bem mais ou menos.

E lembrei outro agora que não empolga nem um pouco: Fodera NYC. Sem graça a vida toda.

Perfeito! Tks

Pelo que li umas postagens do Roger, os MetroExpress serão bem parecidos com os Metroline.
De diferente acho que não terão o corpo chambered (mas segundo ele serão baixos bem leves mesmo assim) e as cores serão de fábrica, tendo “apenas” 6 opções para escolher.

Como o Allex falou.. só testando! Mas o custo/benefício, para quem curte, me parece bem interessante. Como falei, é mais barato que um Fender Deluxe/Elite.

allexcosta escreveu:Você pega um Sadowsky na mão e ele é perfeito, bem acabado, bonito, trastes bem colocados e não há problemas ou nada de errado com eles. São instrumentos leves, pegam regulagem boa, etc, etc...

Mas você começa a tocar e não rola aquela vontade de continuar tocando. Pluga ele e o som, apesar de bom, não emociona e não empolga. É meio clínico...

Aconteceu isso com um N.Zaganin que eu testei.
Simplesmente não empolgou.

Tópico interessante...
Aprendendo aqui...

Eu não sou experiente em Sadowsky, mas acho que quase entendo o que o Alex fala. Eu toquei ao vivo com um uma vez e achei o som dele isolado uma lindeza, mas quando juntou com a banda ele não se sustentou, ou ficava baixo ou sobrava grave, ou faltava médio, passei metade da gig fuçando no pré, até que desisti e troquei pelo meu Fender Jazz e neste momento desisti de ter um Sadowsky.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tópico interessante...
Aprendendo aqui...

+1

allexcosta escreveu:Assim, vou tentar descrever mais ou menos o que é tentando utilizar as palavras de forma correta.

Você pega um Sadowsky na mão e ele é perfeito, bem acabado, bonito, trastes bem colocados e não há problemas ou nada de errado com eles. São instrumentos leves, pegam regulagem boa, etc, etc...

Mas você começa a tocar e não rola aquela vontade de continuar tocando. Pluga ele e o som, apesar de bom, não emociona e não empolga. É meio clínico...

(...)

Allex sempre colocando em palavras as emoções de forma simples e direta.

Demorei anos, anos para achar um Fender pra mim. Tocava aqui, ali... e nao dava liga com nenhum. Realmente, nenhum que "vestia bem".

Ai o Nando colocou a venda o Geddy Lee dele. Compraram aqui antes de mim. Esperei 2 anos, e o cara de BSB me vendeu. Nunca tinha tocado nele, somente lido a descrição do Nando e (acho) do Allex. Nem precisei plugar para me apaixonar. E esta comigo desde 2010 (acho).

Os Sadowskys que experimentei uma vez tb nao me brilharam os olhos, experimentei uns 2 mas so toquei na loja.

Uchoa escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tópico interessante...
Aprendendo aqui...

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Interessante mesmo esta questão que eu chamo de "sinergia"...
Há uns anos atrás, comprei um Cort GB5 Custom, novo, na loja. Baixo maravilhoso esteticamente, bem acabado, hardware muito bom, captação idem, pré legal. Na época "tocava" na igreja que congregava e no primeiro ensaio que o levei, o povo pirou. Me intimaram a nunca mais levar outro baixo. Até o guitarrista "pedaleiro", aplaudiu o timbre do bicho...Fiquei super sem graça, pois não sentia nada daquilo em relação ao instrumento...Lindo, mas para mim, só funcionava como peça de decoração. Adorava ficar olhando para ele, mas não tinha a mínima vontade de colocá-lo no colo... Fui ao States e trouxe um pré maravilhoso: Glockenklang: nada... Pensei que poderia ser as cordas, naquele início as que vieram nele, mas já regulado e tudo mais. Coloquei D'addario nickel .045 que eu curto demais, minhas preferidas; e nada...Troquei de novo: Steels...nada. Troquei mais uma vez, por sugestão de um amigo que usava na época e falava horrores de qualidades: Black Beauties...Acabou de vez com o mínimo que restava de vontade. Vendi o baixo...

^

Tive dois cort's desse, inclusive 1 acho que foi seu né Tarcísio?. Então, eu tb não curti nenhum, curtia a beleza as cordas baixíssimas, mas o peso e o timbre não me agradaram.

Quando peguei o primeiro cort foi um T, fiquei doido com o baixo, mas já fiquei de cara com o peso, aí foi passando os dias, o timbre foi embora com minha empolgação.

Não estou dizendo que o baixo seja ruim, mas não deu "liga" comigo.

Tive essa mesma experiência com os Cort aí. Baixo sem sal.

Sadowsky então é assim também, sem sal. De fato nunca me impressionei com um quando ouvi ao vivo, ou mesmo em gravações...

NeyBass escreveu:^

Tive dois cort's desse, inclusive 1 acho que foi seu né Tarcísio?

Exato, Ney

Me perdoem por desenterrar o tópico. Mas em relação aos Cort's, aconteceu exatamente a mesma coisa comigo com o GB5 Custom. Faço as palavras do Tarcísio as minhas: Peguei ele emprestado, achei lindo, bem acabado, com as cordas coladas no braço ... Liguei em casa sozinho, amei. Quando cheguei pra tocar com a banda, juro, só tristeza ! Sei lá, não querendo comparar, mas sim para facilitar o entendimento do que quero dizer: Foi algo totalmente ao contrário de quando eu toquei num Music Man Stingray pela primeira vez. Juro, foi só ligar no amplificador ... paixão a primeira vista, a primeira tocada, a primeira nota ouvida ...

allexcosta escreveu:Assim, vou tentar descrever mais ou menos o que é tentando utilizar as palavras de forma correta.

Você pega um Sadowsky na mão e ele é perfeito, bem acabado, bonito, trastes bem colocados e não há problemas ou nada de errado com eles. São instrumentos leves, pegam regulagem boa, etc, etc...

Mas você começa a tocar e não rola aquela vontade de continuar tocando. Pluga ele e o som, apesar de bom, não emociona e não empolga. É meio clínico...

Tipo, você pega um Fender MM japa e vê que ele não é o melhor baixo do mundo, mas começa a tocar e o timbre dele vai te dando inspirações, vai te guiando.

O mesmo já ocorreu comigo até com baixos da Giannini.

O lance de não rolar já aconteceu comigo com um ou outro Fodera, com um Fender 1978 e com alguns outros instrumentos supostamente muito bons, mas entre os Sadowsky todos foram assim... E foram vários. Realmente difícil explicar.

Acho que o que eu curti mais foi o Metro 5 cordas do Nando.

Agora, pra ver como são as coisas, tem uns Fender que você pega na mão e se apaixona na hora. O baixo fala com você e te entende. E o som dele te emociona e emociona quem ouve.

Os Lakland USA que eu toquei eram bem melhores que qualquer Sadowsky que tive em mãos. Tipo bem melhores mesmo...

E os Fender estão cada vez melhores. A César o que é de César...

Nem entendo bem como a Sadowsky conseguiu a clientela e a fama que tem.

O fato de você ter sentido a mesma coisa em todos eles mostra, como você mesmo falou, que eles tem um controle de qualidade muito bom. Talvez seja isso que agrade algumas pessoa. Mas é só um chute... nunca cheguei perto de um desses.