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Gibson anuncia reestruturação

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Mensagem por rafap Ter maio 01, 2018 1:23 pm

Boa tarde!

Segundo o artigo[1], a Gibson passará por um processo de reestruturação.
O valor calculado da dívida da empresa é altíssimo (500 milhões de trumps), será possível se reerguer?

[1] - https://www.musicradar.com/news/gibson-files-for-bankruptcy
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Mensagem por allexcosta Ter maio 01, 2018 3:01 pm

rafap escreveu:será possível se reerguer?

Não há como responder sem conhecer mais detalhes. A marca obviamente continuará existindo, nem que seja comprada pela Behringer, Loud ou Samson.
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Mensagem por mblacerda Qua maio 02, 2018 10:02 am

^ Pela Musical Izzo? lol!
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Mensagem por quasenada Qua maio 02, 2018 10:30 am

allexcosta escreveu:
rafap escreveu:será possível se reerguer?

Não há como responder sem conhecer mais detalhes. A marca obviamente continuará existindo, nem que seja comprada pela Behringer, Loud ou Samson.

Behringer Gibson... que tristeza =)

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Mensagem por allexcosta Qua maio 02, 2018 12:11 pm

danilocesar escreveu:Behringer Gibson... que tristeza =)

É melhor que a marca deixar de existir e, às vezes, única solução.
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola Qua maio 02, 2018 12:18 pm

https://www.youtube.com/watch?v=FKgyXLm3o7Q&t=177s
https://www.youtube.com/watch?v=ND6triooaPY
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Mensagem por Raul S. Qua maio 02, 2018 1:30 pm

Gibson by Fender rs
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Mensagem por rafacar Qua maio 02, 2018 8:00 pm

Numa dessas sai Gibson by Cort...

PS.: Já que a Gibson comprou a Tobias agora esses baixos também já eram.
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Mensagem por allexcosta Qua maio 02, 2018 8:12 pm

rafacar escreveu:Numa dessas sai Gibson by Cort...

Capaz de quebrar muito menos headstock se forem feitas pela Cort.

rafacar escreveu:PS.: Já que a Gibson comprou a Tobias agora esses baixos também já eram.

Baixos Tobias já "eram" faz tempo. O Michael Tobias não tem mais nenhum tipo de relação com a marca já faz bem uns 15 anos.
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Mensagem por joseluiz.avilajr Qui maio 03, 2018 8:13 am

allexcosta escreveu:
rafacar escreveu:Numa dessas sai Gibson by Cort...

Capaz de quebrar muito menos headstock se forem feitas pela Cort.

2


isso é bem complicado de escrever pois o pessoal não entende, mas vai assim mesmo: quem gasta 18 mil em um instrumento quer que esse dinheiro venha também em qualidade e a gibson não tem tanto primor assim na sua construção a mayones, suhr e outras empresas estão oferecendo um produto com um acabamento perfeito e materia prima melhor por um valor as vezes até menor.
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Mensagem por SRTO Qui maio 03, 2018 8:22 am

^tenho que concordar que a disparidade de preços da Gibson é uma coisa meio sem nexo (não existe essa diferença gritante que valha a diferença entre os modelos); mas também escalonar em reais fica totalmente incabível...

Tenho uma Gibson que comprei por 2.300 trumps (aqui vale 7.800 temers) e um modelo deles Top, de uns 5.000 trumps chega aqui pelos 18.000 temers.
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Mensagem por SILVIAO Qui maio 03, 2018 5:08 pm

Serão feitos  na China  e custaram 100 dólares  mais barato  porque  Gibson é Gibson.
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Mensagem por siodoni Sex maio 04, 2018 11:42 am

Juro que li: Giannini anuncia reestruturação Very Happy
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Mensagem por Raul S. Sex maio 04, 2018 2:00 pm

siodoni escreveu:Juro que li: Giannini anuncia reestruturação :D
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Mensagem por Moshe Bar Elohim Sáb maio 05, 2018 7:10 pm

Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=FKgyXLm3o7Q&t=177s
https://www.youtube.com/watch?v=ND6triooaPY
Muito boas as análises. up

Sobre as tendência da falência do fim do rock, não é fim restrito à palavra fim mas, como bem disse o senhor do primeiro vídeo, é o fim popular, ou seja, só um pequeno nicho de mercado que ainda consome rock, toca rock, etc. Basta ver os sucessos das paradas brasileiras e internacionais: nenhum deles é rock.
Até o Rock in Rio traz Ivete Sangalo, rapers, sertanejos e outros estilos nada a ver com o evento. Se fosse há alguns anos atrás essa turminha aí seria expulsa a vaias, latinhas de cerveja e garrafas d'água, como já aconteceu no começo quando estavam querendo implementar esta ideia idiota e ridícula.

Nenhum ritmo morre, fica menos popular e tocado. Mas sempre há grupos, bandas, fãs que curtem todos os estilos no mundo todo.
O problema é a indústria de instrumentos musicais querer ser o que era, com os moldes antigos, na atualidade. Não vai combinar. Tem que se reestruturar, analisar tendências, ter bons gestores, marqueteiros.
E como foi bem dito, a Gibson expandiu demais querendo abraçar um monte de segmentos que não era do pitaco dela. Lascou-se sozinha.

O nome Gibson ficou muito ligado às guitarras naqueles formatos que ela sempre produziu. Atualmente quem não é fã da marca, não tá nem aí pras guitarras que ela produz ou o som que fazem. As mais pops ficaram mesmo com as Fenders. Galera usa Fender desde forró, sertanejo, mpb, gospel, até o rock mais clássico, com pedaleira e tudo.

Reestruturando toda a empresa ou vendendo-a para pessoas experientes que sabem o que fazem, dá pra levar de boa o nome Gibson eternamente.

Raul S. escreveu:
siodoni escreveu:Juro que li: Giannini anuncia reestruturação Very Happy
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Gibson by Giannini by Groovin by Austin. > melhor fechar logo ou por fogo na fábrica antes que isto aconteça.
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Mensagem por NESCAU Seg maio 07, 2018 10:30 am

Eu acho que o Bono e o The Edge vao fazer novos investimentos... Igual quando foram "convidados" a participar do conselho de diretores da Fender.
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Mensagem por pedrohenrique.astronauta Seg maio 07, 2018 10:52 am

Moshe Bar Elohim escreveu:
Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=FKgyXLm3o7Q&t=177s
https://www.youtube.com/watch?v=ND6triooaPY
Muito boas as análises. up

Sobre as tendência da falência do fim do rock, não é fim restrito à palavra fim mas, como bem disse o senhor do primeiro vídeo, é o fim popular, ou seja, só um pequeno nicho de mercado que ainda consome rock, toca rock, etc. Basta ver os sucessos das paradas brasileiras e internacionais: nenhum deles é rock.
Até o Rock in Rio traz Ivete Sangalo, rapers, sertanejos e outros estilos nada a ver com o evento. Se fosse há alguns anos atrás essa turminha aí seria expulsa a vaias, latinhas de cerveja e garrafas d'água, como já aconteceu no começo quando estavam querendo implementar esta ideia idiota e ridícula.

Nenhum ritmo morre, fica menos popular e tocado. Mas sempre há grupos, bandas, fãs que curtem todos os estilos no mundo todo.
O problema é a indústria de instrumentos musicais querer ser o que era, com os moldes antigos, na atualidade. Não vai combinar. Tem que se reestruturar, analisar tendências, ter bons gestores, marqueteiros.
E como foi bem dito, a Gibson expandiu demais querendo abraçar um monte de segmentos que não era do pitaco dela. Lascou-se sozinha.

O nome Gibson ficou muito ligado às guitarras naqueles formatos que ela sempre produziu. Atualmente quem não é fã da marca, não tá nem aí pras guitarras que ela produz ou o som que fazem. As mais pops ficaram mesmo com as Fenders. Galera usa Fender desde forró, sertanejo, mpb, gospel, até o rock mais clássico, com pedaleira e tudo.

Reestruturando toda a empresa ou vendendo-a para pessoas experientes que sabem o que fazem, dá pra levar de boa o nome Gibson eternamente.

Raul S. escreveu:
siodoni escreveu:Juro que li: Giannini anuncia reestruturação Very Happy
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Eu discordo de você em alguns pontos. O grande mercado consumidor de guitarras tanto da Fender, quanto da Gibson é os Estados Unidos e países da Europa. E se tratando de Estados Unidos, lá sim nós podemos falar sobre falência da guitarra, falência dos estilos em que se usam guitarras, uma vez que preço não é o problema nesses países. Lá os instrumentos são acessíveis, mas estamos diante de uma geração que está sendo criada e apresentada a outros heróis, outros estilos de música. Hoje se você for olhar as paradas de sucesso americanas, os estilos que dominam são o Hip Hop, o Pop e inúmeros outros que de certa forma não usam guitarra, não usam baixo. São todos sampleados. Os heróis americanos hoje usam equipamentos eletrônicos e no máximo um microfone. Acabou-se a história do "Guitar Hero".

Diferente aqui do Brasil. Mesmo os estilos dominantes hoje ainda usam instrumentos musicais. Ainda há a presença do violão, da guitarra dessas coisas todas. Só que entra o quesito poder aquisitivo. Nem todos os brasileiros podem arcar com o preço de uma Gibson nova. A prova disso que o mercado mais movimentado de instrumentos musicais ainda é o de usados que sobrevive na base do rolo.

Um adendo. Independente do estilo musical brasileiro vemos a presença de guitarras. Inclusive da Gibson. Seja Axé, Xaxado, Vaneirão, até pagode e samba, hoje se vê a presença da guitarra. Inclusive Gibson.

Soma-se a isso tudo, erros de gestão.
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Mensagem por Moshe Bar Elohim Seg maio 07, 2018 5:34 pm

pedrohenrique.astronauta escreveu:
Moshe Bar Elohim escreveu:
Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=FKgyXLm3o7Q&t=177s
https://www.youtube.com/watch?v=ND6triooaPY
Muito boas as análises. up

Sobre as tendência da falência do fim do rock, não é fim restrito à palavra fim mas, como bem disse o senhor do primeiro vídeo, é o fim popular, ou seja, só um pequeno nicho de mercado que ainda consome rock, toca rock, etc. Basta ver os sucessos das paradas brasileiras e internacionais: nenhum deles é rock.
Até o Rock in Rio traz Ivete Sangalo, rapers, sertanejos e outros estilos nada a ver com o evento. Se fosse há alguns anos atrás essa turminha aí seria expulsa a vaias, latinhas de cerveja e garrafas d'água, como já aconteceu no começo quando estavam querendo implementar esta ideia idiota e ridícula.

Nenhum ritmo morre, fica menos popular e tocado. Mas sempre há grupos, bandas, fãs que curtem todos os estilos no mundo todo.
O problema é a indústria de instrumentos musicais querer ser o que era, com os moldes antigos, na atualidade. Não vai combinar. Tem que se reestruturar, analisar tendências, ter bons gestores, marqueteiros.
E como foi bem dito, a Gibson expandiu demais querendo abraçar um monte de segmentos que não era do pitaco dela. Lascou-se sozinha.

O nome Gibson ficou muito ligado às guitarras naqueles formatos que ela sempre produziu. Atualmente quem não é fã da marca, não tá nem aí pras guitarras que ela produz ou o som que fazem. As mais pops ficaram mesmo com as Fenders. Galera usa Fender desde forró, sertanejo, mpb, gospel, até o rock mais clássico, com pedaleira e tudo.

Reestruturando toda a empresa ou vendendo-a para pessoas experientes que sabem o que fazem, dá pra levar de boa o nome Gibson eternamente.

Raul S. escreveu:
siodoni escreveu:Juro que li: Giannini anuncia reestruturação Very Happy
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Eu discordo de você em alguns pontos. O grande mercado consumidor de guitarras tanto da Fender, quanto da Gibson é os Estados Unidos e países da Europa. E se tratando de Estados Unidos, lá sim nós podemos falar sobre falência da guitarra, falência dos estilos em que se usam guitarras, uma vez que preço não é o problema nesses países. Lá os instrumentos são acessíveis, mas estamos diante de uma geração que está sendo criada e apresentada a outros heróis, outros estilos de música. Hoje se você for olhar as paradas de sucesso americanas, os estilos que dominam são o Hip Hop, o Pop e inúmeros outros que de certa forma não usam guitarra, não usam baixo. São todos sampleados. Os heróis americanos hoje usam equipamentos eletrônicos e no máximo um microfone. Acabou-se a história do "Guitar Hero".

Diferente aqui do Brasil. Mesmo os estilos dominantes hoje ainda usam instrumentos musicais. Ainda há a presença do violão, da guitarra dessas coisas todas. Só que entra o quesito poder aquisitivo. Nem todos os brasileiros podem arcar com o preço de uma Gibson nova. A prova disso que o mercado mais movimentado de instrumentos musicais ainda é o de usados que sobrevive na base do rolo.

Um adendo. Independente do estilo musical brasileiro vemos a presença de guitarras. Inclusive da Gibson. Seja Axé, Xaxado, Vaneirão, até pagode e samba, hoje se vê a presença da guitarra. Inclusive Gibson.

Soma-se a isso tudo, erros de gestão.
Entendi.

Pra mim parece que vivemos e ainda estamos vivendo uma "virtualização", "digitalização" das coisas.
De certa forma, nossos baixos, guitarras, instrumentos de percussão, cordas, etc. são físico-analógicos, afinação na mão e tal, tem que ralar os dedos, fazer calos, pressionar as cordas. Como passou no vídeo, a Gibson até tentou fazer uma automatização da afinação, talvez pensando englobar mais essa geração YXZ (nunca sei direito qual letra certa para o pessoal nascido na era 90's pra cá).

Sei lá. Parece meio que uma sensação que os instrumentos viraram coisa de século passado e de gente velha.
Aqui no meu bairro via sempre alguém com case ou bag nas costas com baixo, guitarra... a turma do pagode tinha sempre um cavaquinho, banjo, tantam. Desapareceram completamente. Moro no mesmo local há mais de 3 décadas. Tinha até uns bateras malucos que deixavam a velharada de cabelos em pé todo o fim de semana. Isto porque moro num condomínio de quase 100 blocos juntos e podia observar muito bem este movimento todo de vai e vem ou quando pessoal resolvia estudar ou sair pra tocar.

Não sei se sou apenas eu que sinto mas parece que o mundo está mudando para estas coisas também. Não digo somente a estilos musicais mas parece que o pessoal não está mais querendo tocar com seriedade, aprender muita teoria (sorte quem teve bons professores antigos), ser músico de verdade. Só dar umas arranhadazinhas e tá muito bom; deixa o resto com o talento (se tiver).
Eu aprendi órgão eletrônico popular desde os anos 80. Meu curso era 50% teórico e 50% prático. Eu odiava pois era matemática pura, mas mesmo assim aprendi um montão de coisas que foram úteis pra todos os instrumentos que vim aprender depois.

Pergunta pra galerinha de hoje se sabem o que é fermata, pergunta se sabem o que é semibreve, pergunta se sabem o que é tercina... muita gente sequer sabe como é uma partitura.

Acho que estamos meio que vivendo uma era do "consumir" não "produzir". Deixa a produção por conta dos grandes empreendimentos, das grandes produtoras, dos grandes músicos. Só compre da gente, não precisa ser melhor em nada, ralar pra nada, esforçar em nada. Compre o pacote pronto e seja feliz. Pega aí uma Google Play Music store ou a Apple Music e seja você mesmo (na imaginação) um grande músico.

Você citou Guitar Hero. Quando este jogo chegou eu odiei. Via gente brincando com esse jogo e aquela guitarra de plástico, achando que era músico de verdade. Nunca me interessei. Só joguei uma vez pelo joystick quando visitei a casa de uma pessoa que me convidou, só. É um jogo interessante de pontuação, fez bastante sucesso e tal mas foi feito pra essa geração atual. Na minha humilde opinião, esse jogo com essa guitarra, foi o marco que separou nitidamente a era dos músicos antigos com a era dessa galera de agora.
Sim, depois do jogo muita gente até se interessou em aprender violão, guitarra e tal. Mas jamais foi a mesma coisa. Não sei se será.


Última edição por Moshe Bar Elohim em Seg maio 07, 2018 5:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por allexcosta Seg maio 07, 2018 5:42 pm

Esse conceito de banda, de músico tocando ao vivo num show deixará de ser mainstream em pouco tempo.

Gerações futuras falarão de shows ao vivo como a de hoje fala de disco de vinil ou floppy disk.

Alguma coisa sobreviverá, é claro, mas será restrito a nichos, pessoas mais velhas ou algo assim.

Quem viu, viu. Quem participou, participou. Quem é jovem e quer passar pela experiência de ter uma banda, viajar e tocar, que faça agora, ou pode ser tarde demais.
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Mensagem por NETOULTRA Seg maio 07, 2018 6:14 pm

allexcosta escreveu:Esse conceito de banda, de músico tocando ao vivo num show deixará de ser mainstream em pouco tempo.

Gerações futuras falarão de shows ao vivo como a de hoje fala de disco de vinil ou floppy disk.

Alguma coisa sobreviverá, é claro, mas será restrito a nichos, pessoas mais velhas ou algo assim.

Quem viu, viu. Quem participou, participou. Quem é jovem e quer passar pela experiência de ter uma banda, viajar e tocar, que faça agora, ou pode ser tarde demais.

Concordo, deixa só a tecnologia de Realidade Virtual evoluir mais um pouco que vc não nem precisar sair de casa para assistir "ao vivo" o show q vc quiser entre outras coisas...

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Mensagem por AndréBurger Seg maio 07, 2018 6:29 pm

^bah
Ler essas previsões dá uma tremedeira generalizada.

Olha que estou com 26 anos...

Contextualizando para um 'YYZ': #medo

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Mensagem por Moshe Bar Elohim Seg maio 07, 2018 6:49 pm

AndréBurger escreveu:^bah
Ler essas previsões dá uma tremedeira generalizada.

Olha que estou com 26 anos...

Contextualizando para um 'YYZ': #medo

Vendo vocês falarem, lembrei do filme Rocky 6 ou 5, onde simulavam em computador o estilo do Rocky e de um outro lutador novo e quem venceria a luta. Pessoal no bar vendo, torcendo e apostando para os bonecos virtuais como se fossem reais. Tinha um filme também do Stallone com a Sandra Bullock - Demolition Man 1993 - onde o sexo era praticado virtualmente; bastava por um capacete pra ambos sentirem orgasmo, não havia mais contato físico entre as pessoas, ou como ela dizia "troca de fluídos" hehehe.

Já pensou, brigas de galo, lutas de boxe e outros esportes, músicos e bandas, sexo, tudo no mundo virtual? Quem é antiguim como nóis ia pirar. weed

Mas se parar para pensar bem, os teclados são a virtualização do piano, mas ainda com as teclas. As baterias acústicas também tem sua versão de ligar na tomada. Nosso querido baixo elétrico foi uma "otimização" minimalista do rabecão. Os telefones perderam teclas físicas para botões virtuais, e até as buscas com teclado estão perdendo para "ok Google" "ok Siri". Uber e outros serviços de transporte de cargas sem motorista já estão com os carros autônomos em alguns países. Negócio já está meio que engatilhado para essas paradas mesmo.
Esses processos estão cada vez mais acelerados, coisas que antes demoravam 100, 50 anos e agora para aparecerem ao público em 2/3 anos com alguma coisa inovadora.

Quem sabe a nova tendência seja instrumentos virtuais - não sei como se daria isto. Sem cordas de aço que enferrujem, sem peso (massa) para dar dor nas costas ou causar tendinite, sem muito talento exigido dos neo músicos. Já vi vários apps que simulam e substituem com louvor amplificadores e pedaleiras tops e valvulados utilizados pelos grandes artistas. Bastava ter um iPad. App de bateria também, só bater na tela do celular e ficava igualzinho. Tudo muito bem elaborado e de primeira bastando apenas baixar na Apple Strore. As lojas de instrumentos físicos vão cada vez mais se suprimindo e, se isto for uma tendência que pegue, vão acabar de vez ou quem sabe a fabricação instrumento vire artigo apenas de luthieria - Bertola riu Laughing - ou pequeníssimas fábricas para nichos muito específicos.
Viajei. Melhor parar com estas prospecções viagem ao futuro da estrelas e voltar pra nossa Gibson falida.
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Mensagem por Raul S. Seg maio 07, 2018 7:48 pm

Moshe Bar Elohim escreveu:Viajei. Melhor parar com estas prospecções viagem ao futuro da estrelas e voltar pra nossa Gibson falida.
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Mensagem por pedrohenrique.astronauta Ter maio 08, 2018 3:44 pm

Moshe Bar Elohim escreveu:
pedrohenrique.astronauta escreveu:
Moshe Bar Elohim escreveu:
Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=FKgyXLm3o7Q&t=177s
https://www.youtube.com/watch?v=ND6triooaPY
Muito boas as análises. up

Sobre as tendência da falência do fim do rock, não é fim restrito à palavra fim mas, como bem disse o senhor do primeiro vídeo, é o fim popular, ou seja, só um pequeno nicho de mercado que ainda consome rock, toca rock, etc. Basta ver os sucessos das paradas brasileiras e internacionais: nenhum deles é rock.
Até o Rock in Rio traz Ivete Sangalo, rapers, sertanejos e outros estilos nada a ver com o evento. Se fosse há alguns anos atrás essa turminha aí seria expulsa a vaias, latinhas de cerveja e garrafas d'água, como já aconteceu no começo quando estavam querendo implementar esta ideia idiota e ridícula.

Nenhum ritmo morre, fica menos popular e tocado. Mas sempre há grupos, bandas, fãs que curtem todos os estilos no mundo todo.
O problema é a indústria de instrumentos musicais querer ser o que era, com os moldes antigos, na atualidade. Não vai combinar. Tem que se reestruturar, analisar tendências, ter bons gestores, marqueteiros.
E como foi bem dito, a Gibson expandiu demais querendo abraçar um monte de segmentos que não era do pitaco dela. Lascou-se sozinha.

O nome Gibson ficou muito ligado às guitarras naqueles formatos que ela sempre produziu. Atualmente quem não é fã da marca, não tá nem aí pras guitarras que ela produz ou o som que fazem. As mais pops ficaram mesmo com as Fenders. Galera usa Fender desde forró, sertanejo, mpb, gospel, até o rock mais clássico, com pedaleira e tudo.

Reestruturando toda a empresa ou vendendo-a para pessoas experientes que sabem o que fazem, dá pra levar de boa o nome Gibson eternamente.

Raul S. escreveu:
siodoni escreveu:Juro que li: Giannini anuncia reestruturação Very Happy
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Eu discordo de você em alguns pontos. O grande mercado consumidor de guitarras tanto da Fender, quanto da Gibson é os Estados Unidos e países da Europa. E se tratando de Estados Unidos, lá sim nós podemos falar sobre falência da guitarra, falência dos estilos em que se usam guitarras, uma vez que preço não é o problema nesses países. Lá os instrumentos são acessíveis, mas estamos diante de uma geração que está sendo criada e apresentada a outros heróis, outros estilos de música. Hoje se você for olhar as paradas de sucesso americanas, os estilos que dominam são o Hip Hop, o Pop e inúmeros outros que de certa forma não usam guitarra, não usam baixo. São todos sampleados. Os heróis americanos hoje usam equipamentos eletrônicos e no máximo um microfone. Acabou-se a história do "Guitar Hero".

Diferente aqui do Brasil. Mesmo os estilos dominantes hoje ainda usam instrumentos musicais. Ainda há a presença do violão, da guitarra dessas coisas todas. Só que entra o quesito poder aquisitivo. Nem todos os brasileiros podem arcar com o preço de uma Gibson nova. A prova disso que o mercado mais movimentado de instrumentos musicais ainda é o de usados que sobrevive na base do rolo.

Um adendo. Independente do estilo musical brasileiro vemos a presença de guitarras. Inclusive da Gibson. Seja Axé, Xaxado, Vaneirão, até pagode e samba, hoje se vê a presença da guitarra. Inclusive Gibson.

Soma-se a isso tudo, erros de gestão.
Entendi.

Pra mim parece que vivemos e ainda estamos vivendo uma "virtualização", "digitalização" das coisas.
De certa forma, nossos baixos, guitarras, instrumentos de percussão, cordas, etc. são físico-analógicos, afinação na mão e tal, tem que ralar os dedos, fazer calos, pressionar as cordas. Como passou no vídeo, a Gibson até tentou fazer uma automatização da afinação, talvez pensando englobar mais essa geração YXZ (nunca sei direito qual letra certa para o pessoal nascido na era 90's pra cá).

Sei lá. Parece meio que uma sensação que os instrumentos viraram coisa de século passado e de gente velha.
Aqui no meu bairro via sempre alguém com case ou bag nas costas com baixo, guitarra... a turma do pagode tinha sempre um cavaquinho, banjo, tantam. Desapareceram completamente. Moro no mesmo local há mais de 3 décadas. Tinha até uns bateras malucos que deixavam a velharada de cabelos em pé todo o fim de semana. Isto porque moro num condomínio de quase 100 blocos juntos e podia observar muito bem este movimento todo de vai e vem ou quando pessoal resolvia estudar ou sair pra tocar.

Não sei se sou apenas eu que sinto mas parece que o mundo está mudando para estas coisas também. Não digo somente a estilos musicais mas parece que o pessoal não está mais querendo tocar com seriedade, aprender muita teoria (sorte quem teve bons professores antigos), ser músico de verdade. Só dar umas arranhadazinhas e tá muito bom; deixa o resto com o talento (se tiver).
Eu aprendi órgão eletrônico popular desde os anos 80. Meu curso era 50% teórico e 50% prático. Eu odiava pois era matemática pura, mas mesmo assim aprendi um montão de coisas que foram úteis pra todos os instrumentos que vim aprender depois.

Pergunta pra galerinha de hoje se sabem o que é fermata, pergunta se sabem o que é semibreve, pergunta se sabem o que é tercina... muita gente sequer sabe como é uma partitura.

Acho que estamos meio que vivendo uma era do "consumir" não "produzir". Deixa a produção por conta dos grandes empreendimentos, das grandes produtoras, dos grandes músicos. Só compre da gente, não precisa ser melhor em nada, ralar pra nada, esforçar em nada. Compre o pacote pronto e seja feliz. Pega aí uma Google Play Music store ou a Apple Music e seja você mesmo (na imaginação) um grande músico.

Você citou Guitar Hero. Quando este jogo chegou eu odiei. Via gente brincando com esse jogo e aquela guitarra de plástico, achando que era músico de verdade. Nunca me interessei. Só joguei uma vez pelo joystick quando visitei a casa de uma pessoa que me convidou, só. É um jogo interessante de pontuação, fez bastante sucesso e tal mas foi feito pra essa geração atual. Na minha humilde opinião, esse jogo com essa guitarra, foi o marco que separou nitidamente a era dos músicos antigos com a era dessa galera de agora.
Sim, depois do jogo muita gente até se interessou em aprender violão, guitarra e tal. Mas jamais foi a mesma coisa. Não sei se será.  



É estranho isso tudo. Só que é a realidade. Realmente vejo pouco interesse das novas gerações pra com a música e quando há algum interesse, é por aquela que é feita eletronicamente. Pegando o exemplo da minha sobrinha posso dizer que de dez músicas da playlist dela, apenas umas três são de bandas ou qualquer outra coisa que use instrumentos musicais. E essas três músicas só estão ali porque eu ou qualquer outra pessoa com mais idade do que ela sugeriu. O interesse dos meus sobrinhos está em coisas eletrônicas. Um deles até tentou tocar um instrumento, mas achou complicado e desistiu. Não há interesse. Não acredito no fim da guitarra elétrica, do baixo e de outros instrumentos. Só que pode acontecer de um dia virar coisa de hypster lol!
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Mensagem por Moshe Bar Elohim Qua maio 09, 2018 10:14 am

^ Pois é isso mesmo.

Estava fuçando umas coisas esses dias e achei isto:

Gibson anuncia reestruturação Cdf

Com um incentivo desses...

Não sei se realmente o programa existiu, se é só meme, mas é a pura realidade na cabeça da maioria das pessoas. Se não for profissional de orquestra sinfônica e filarmônica e andar de smoking, todo resto é vagal.

Como somos protestantes, minha mãe colocou eu e meu irmão na música desde os 7/8 anos. De lá pra cá já toquei (não profissionalmente) flauta doce, flauta transversal, órgão eletrônico, piano, teclado, bateria, baixo, guitarra, violão.
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Mensagem por edumerino Qua maio 09, 2018 11:39 am

Sobre o vídeo: Acho esse cara um belo babaca. Mas ele fala uma coisa matadora: o rock no BR se tornou elitista. Pura verdade.
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