Gianinni Stratosonic JB 1979 - Ajuda na análise para possível compra.

Fala galera, blz?!?!

Estou com uma dúvida acerca de um baixo Gianinni STratosonic que tive a oportunidade de tocar recentemente e o dono está colocando a venda. Seguem abaixo algumas características que constatei no teste que fiz com ele:

- Baixo extremamente leve (indo de encontro aos vários relatos de corpos super pesados nas edições desta época);
- Tocabilidade excelente, muito macio mesmo (melhor que muito fender por aí);
- Timbre JB clássico bem definido;
- Baixo todo regulado, cordas novas e eletrônica toda funcionando, apesar das marcas de uso e de tempo.

Sobre o ano de fabricação, o dono disse que pegou o baixo de um familiar há muitos anos atrás, e que este familiar, após pesquisa, disse que o baixo era 1979, ou pelo menos foi a conclusão que ele chegou. Com eu não tenho noção disso, peço a ajuda de vocês para este assunto e para o preço também. Ele está pedindo 1.600,00 a vista ou 2.000,00 no cartão de crédito. Caso o instrumento seja de 1979 mesmo, imagino que os 1.600,00 estejam até de acordo (me corrijam se eu estiver errado).

Seguem algumas fotos:

Abraços!

É dessa época mesmo (final dos anos 70, início dos 80).
Foram feitas algumas alterações aí (knobs e acesso ao tensor na trócula)
Agora... pagar R$ 1600 "no pau" por uma Gianóca...

Já toquei num desses q era preto. Acho q era posterior ao da foto, dos anos 80 provavelmente

Achei o som bacana até, bastante aberto e agressivo. Só a construção q era meio qualquer coisa, a pegada do braço tb era meio esquisita...

Com essa grana aí da pra achar coisa mais interessante (SX, yamaha, Tagima, Squier, etc.)


Abs

GRRS escreveu:Já toquei num desses q era preto. Acho q era posterior ao da foto, dos anos 80 provavelmente

Achei o som bacana até, bastante aberto e agressivo. Só a construção era meio qualquer coisa, a pegada do braço tb era meio esquisita...

Com essa grana aí da pra achar coisa mais interessante (SX, yamaha, Tagima, Squier, etc.)


Abs

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Tive um dessa época aí. O som era muito bom, a construção não era.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:É dessa época mesmo (final dos anos 70, início dos 80).
Foram feitas algumas alterações aí (knobs e acesso ao tensor na trócula)
Agora... pagar R$ 1600 "no pau" por uma Gianóca...

Pois é... a questão do valor está inviabilizando um pouco. Não pelo valor em si, mas quanto o instrumento realmente vale.

Mas bom saber que ao menos o ano está de acordo com o que foi pesquisado pelo antigo dono.

Obrigado pelas informações.

GRRS escreveu:Já toquei num desses q era preto. Acho q era posterior ao da foto, dos anos 80 provavelmente

Achei o som bacana até, bastante aberto e agressivo. Só a construção era meio qualquer coisa, a pegada do braço tb era meio esquisita...

Com essa grana aí da pra achar coisa mais interessante (SX, yamaha, Tagima, Squier, etc.)


Abs

Na verdade, o valor em si não é o maior problema. Sei que poderia pegar outros baixos razoavelmente bons pela mesma quantia, mas gostei bastante deste baixo. Ele "encaixa" muito bem na minha pegada. Mas obviamente, não quero pagar um valor que não condiga com a realidade.

Obrigado pelo retorno!!!

allexcosta escreveu:Tive um dessa época aí. O som era muito bom, a construção não era.

Sem dúvidas... o som é muito bom mesmo e como eu disse lá em cima, pra mim, a tocabilidade e conforto superam muitos fenders por ai.

Obrigado!!!

RBFecury, essa história de "da pau em muito Fender por aí" pode render críticas homéricas ou dubiedades na interpretação do que esse baixo representa ou do que ele realmente é.
Ou o baixo vale ou não vale.
Ele pode ser um baixo com todas as características que você falou, se valer pra você, busca negociar pelo valor de mercado.

Eu não pagaria mais do que uma 1.100 conto, no máximo 1.200 chorando, pois pra revender, talvez não pegasse esse valor de volta.

Ele é um instrumento vintage e isso é outro quesito que agrega valor, mas não sei se tanto.

Abs

Edão escreveu:RBFecury, essa história de "da pau em muito Fender por aí" pode render críticas homéricas ou dubiedades na interpretação do que esse baixo representa ou do que ele realmente é.
Ou o baixo vale ou não vale.
Ele pode ser um baixo com todas as características que você falou, se valer pra você, busca negociar pelo valor de mercado.

Eu não pagaria mais do que uma 1.100 conto, no máximo 1.200 chorando, pois pra revender, talvez não pegasse esse valor de volta.

Ele é um instrumento vintage e isso é outro quesito que agrega valor, mas não sei se tanto.

Abs

Edão, até entendo seu comentário, mas com relação a possíveis críticas, me desculpe, mas não me importo com isso. Assim como coloquei minha opinião, todos tem o direito de expor as suas, portanto, se alguém discordar, fique a vontade para expor suas ideias. Já tive dois fenders. Um Precision Mexicano anos 90 e um JB americano anos 2000 e posso te dizer com TOTAL certeza (para os instrumentos que estou mencionando aqui), que a tocabilidade "PARA MIM" é melhor. Isso pode se dever a vários motivos, mas é a realidade.

Sobre negociar pelo valor de mercado, é exatamente isso que eu estou buscando aqui. Tentar estabelecer um possível valor de mercado "ideal" para poder negociar com o cara.

Agradeço pela contribuição.

Sou da opinião de que se o instrumento falou com você, preço e revenda deveriam ser os últimos fatores a serem considerados.

É claro que você não vai pagar 20 mil num baixo que normalmente vale 1000, mas o que é 400 ou 500 conto de diferença num instrumento que te inspira?

allexcosta escreveu:Sou da opinião de que se o instrumento falou com você, preço e revenda deveriam ser os últimos fatores a serem considerados.

É claro que você não vai pagar 20 mil num baixo que normalmente vale 1000, mas o que é 400 ou 500 conto de diferença num instrumento que te inspira?

Verdade, Allex. Estou começando a perceber isso mesmo.

Valeu!!!

Realmente, RBFecury fui besta em falar da sua percepção em relação ao baixo.
Já tive Fender também e hoje tenho um Giannini GIB 420 que é uma réplica de um Fender Jazz Bass.
Pra mim ele é melhor do que o Fender que eu tinha e tiro som de Fodera com ele.

Também acho que não há motivo para não se pagar o preço que está sendo pedido nesse baixo.

R$ 1.600,00 não vale nada hoje em dia. O que se compra com esse dinheiro hoje? Um Squier Affinity custa isso novo em loja. Um SX, quase isso. Então não vejo nada de absurdo no preço do Giannini.

Aliás, o Precision antes de 1958 é um baixo com alguns belos problemas de construção, não é? Então. Um baixo problemático que custa uma fortuna por ser o icônico Precision lá de trás.
Por que um Giannini de 40 anos cuja tocabilidade te agradou bastante não valeria menos de R$ 2.000,00?

Se você curtiu, e se está tudo nos conformes com o instrumento, eu iria sem medo!

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Apenas à título de observação.
Só os que listei no ML, alguns com frete grátis. A maioria no mesmo nível ou melhor que esse Gianóca, e todos mais baratos...

Acho muito caro num Gianoca , IMHO.

allexcosta escreveu:Sou da opinião de que se o instrumento falou com você, preço e revenda deveriam ser os últimos fatores a serem considerados.

É claro que você não vai pagar 20 mil num baixo que normalmente vale 1000, mas o que é 400 ou 500 conto de diferença num instrumento que te inspira?

Também acho. Se não vai fazer falta, e você realmente ADOROU o baixo, no fim vale o que você pode pagar (bom senso incluso)...

Se você não tivesse tocado no baixo, aí é outra história, deixava ele pra lá...

Se vc tocou e gostou tanto assim, vai em frente e compra o baixo. Tenta cair um pouco o preço como toda boa negociação e seja feliz

Compra e coloca um escudo perolado q com essa cor fica show

Eu tbem sou da corrente  que pagar um pouco a mais por um instrumento que "te chamou" não é problema

Mas não consigo enxergar o lance "vintage" nesses Gianninis , os vejo apenas como baixos velhos em idade , daí parto a ver se são bem cuidados ou não , funcionais ou não e etc , mas a idade dos mesmos não enxergo como um agregador de valor de forma nenhuma.

Marlim escreveu:Eu tbem sou da corrente  que pagar um pouco a mais por um instrumento que "te chamou" não é problema

Mas não consigo enxergar o lance "vintage" nesses Gianninis , os vejo apenas como baixos velhos em idade , daí parto a ver se são bem cuidados ou não , funcionais ou não e etc , mas a idade dos mesmos não enxergo como um agregador de valor de forma nenhuma.

É que o conceito de "vintage" fora do uso original da palavra é bem subjetivo.

Em geral, o valor de um bem de produção sofre um declínio natural e constante, até estabilizar em uma faixa de preço. Se após esse processo de estabilização há uma procura maior e um natural aumento de valor causado pela simples oferta e procura, a expressão "vintage" pode ser usada.

Percebo muito aqui no fórum uma resistência a se chamar os instrumentos Giannini mais antigos de vintage e os argumentos são os mais variados possíveis. Acho que tem muito a ver com a mítica dos Fender e a idéia de que, no mundo dos baixos, só eles podem receber esse atributo, o que não é verdade. Existem safras da Warwick, da Fodera, da Steinberger, da Yamaha, que satisfazem os critérios para serem considerados vintage. E da Giannini também.