Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://youtu.be/QBKEi8qamKM
Essa é minha contribuição. Chama-se A Onda. Interessante reflexão a respeito de como o fascismo é despertado na sociedade.
Um filme interessante. Recomendo a quem se interessar pelo assunto.
Essa é minha contribuição. Chama-se A Onda. Interessante reflexão a respeito de como o fascismo é despertado na sociedade.
Um filme interessante. Recomendo a quem se interessar pelo assunto.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
gpraxedes escreveu:Há inúmeros exemplos, uns bem piores ainda, inclusive,de alunos impedindo professores de dar aula por ter posicionamento de direita. Enfim, vivemos dias difíceis grande parte em função do marxismo cultural e é isso que se pretende amenizar com o projeto.
Mas uma coisa que você falou é certa, não são todos os profissionais que são assim, graças a Deus!
Marxismo cultural é igual a ET. Ninguém nunca viu nenhum, mas muita gente jura que existe...
Rico- Eterno Colaborador
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gpraxedes- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Bem, eu cresci estudando OSPB, Moral e Cívica e Religião. Talvez o tal Marxismo cultural tenha sido implantado em outro Estado longe do RJ...
Última edição por Rico em Sáb Nov 03, 2018 3:05 pm, editado 1 vez(es)
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Me dê exemplos desse marxismo cultural INSTITUCIONALIZADO, por gentileza...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Eu sou filho, sobrinho, irmão e primo de professores.
Além deles, todos os professores de humanas que tive na vida me diziam que Cuba era legal e Estados Unidos era malvadão.
Não sei se isso é Marxismo cultural porque não entendo esses termos, mas foi desse jeito.
Além deles, todos os professores de humanas que tive na vida me diziam que Cuba era legal e Estados Unidos era malvadão.
Não sei se isso é Marxismo cultural porque não entendo esses termos, mas foi desse jeito.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
allexcosta escreveu:Eu sou filho, sobrinho, irmão e primo de professores.
Além deles, todos os professores de humanas que tive na vida me diziam que Cuba era legal e Estados Unidos era malvadão.
Não sei se isso é Marxismo cultural porque não entendo esses termos, mas foi desse jeito.
Cara, não sei o que te disseram, mas o papel de um professor é dar ferramentas para que o aluno conclua um raciocínio através dos estudos. Minha esposa é professora, tenho parentes e amigos professores, e é isso que eles fazem.
Na minha história como estudante, porém, nunca me indicaram as leituras de Marx, Lenin ou Engels.
Eu estudei foi sobre Ford e semelhantes.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:Cara, não sei o que te disseram, mas o papel de um professor é dar ferramentas para que o aluno conclua um raciocínio através dos estudos. Minha esposa é professora, tenho parentes e amigos professores, e é isso que eles fazem.
Meus professores de Segundo grau nem sequer passavam perto de serem imparciais. USSR era do bem e USA era do mal.
Rico escreveu:Na minha história como estudante, porém, nunca me indicaram as leituras de Marx, Lenin ou Engels.
Nunca me indicaram nada disso.
Rico escreveu:Eu estudei foi sobre Ford e semelhantes.
Tampouco disso. Jamais ouvi falar de Ford no segundo grau. No pouco tempo de terceiro grau que tive, só escutava falar de números, pois fiz um ano e meio de Física.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Pois é... Eu tive professores milicos. Vários deles. Um chegou o jogar um apagador de madeira na cabeça de um aluno. Outro me pegou pelos cabelos.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
allexcosta escreveu:Rico escreveu:Cara, não sei o que te disseram, mas o papel de um professor é dar ferramentas para que o aluno conclua um raciocínio através dos estudos. Minha esposa é professora, tenho parentes e amigos professores, e é isso que eles fazem.
Meus professores de Segundo grau nem sequer passavam perto de serem imparciais. USSR era do bem e USA era do mal.Rico escreveu:Na minha história como estudante, porém, nunca me indicaram as leituras de Marx, Lenin ou Engels.
Nunca me indicaram nada disso.Rico escreveu:Eu estudei foi sobre Ford e semelhantes.
Tampouco disso. Jamais ouvi falar de Ford no segundo grau. No pouco tempo de terceiro grau que tive, só escutava falar de números, pois fiz um ano e meio de Física.
Esquenta não Allex, sempre foi assim e é assim que querem que continue... estranho você não ter sido chamado de fascista ainda....
Paulo Penna- Membro
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Eu tive que estudar Marx , Lenin entre outros livros no curso de Direito que nem me lembro mais . Na sala de aula era abertamente apoiado a condição de socialismo doutrinado pelos professores . Tanto que virei militante do PT na época (1987-88) , andava com o carro adesivado e tudo mais que tinha direito de frequentar até sedes do partido . Votei no PT nos dois mandatos de Lula e no anterior em que ele perdeu , mas quando a Dilma apareceu , o encanto já tinha acabado pelo o PT . Tive no segundo grau também ensinamentos dos professores que Cuba era o bonzinho e o USA era o malvadão . Coisas da vida .
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Uchoa escreveu:Eu tive que estudar Marx , Lenin entre outros livros no curso de Direito que nem me lembro mais . Na sala de aula era abertamente apoiado a condição de socialismo doutrinado pelos professores . Tanto que virei militante do PT na época (1987-88) , andava com o carro adesivado e tudo mais que tinha direito de frequentar até sedes do partido . Votei no PT nos dois mandatos de Lula e no anterior em que ele perdeu , mas quando a Dilma apareceu , o encanto já tinha acabado pelo o PT . Tive no segundo grau também ensinamentos dos professores que Cuba era o bonzinho e o USA era o malvadão . Coisas da vida .
Eu cursei administração. O cara mais a esquerda que tinha era o professor de RH. Até o cara que dava aula de negociação sindical era direita.
O que eu defendo aqui é que o MEC nunca adotou cartilha comunista, mas pelo contrário, adotou a cartilha da ditadura, ensinando matérias estúpidas como Educação Moral e Cívica num país comandado por torturadores.
Professores estudam e adquirem senso crítico e consciência, mas seu papel não é doutrinar, e sim fornecer material para que os educandos desenvolvam suas próprias opiniões, mas com conhecimento de causa, pra muitos não saírem por aí propagando ódio gratuito e mentiras facilmente refutadas.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:
Professores estudam e adquirem senso crítico e consciência, mas seu papel não é doutrinar, e sim fornecer material para que os educandos desenvolvam suas próprias opiniões, mas com conhecimento de causa, pra muitos não saírem por aí propagando ódio gratuito e mentiras facilmente refutadas.
Uma verdade !
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Eu nunca tive EMC, OSPB ou nada assim. Durante um ano tive uma matéria chamada SOE (Serviço de Orientação Educacional), que falava sobre como estudar, como dividir seu tempo e coisas assim.
Tive Religião porque estudava em uma escola católica, mas não era obrigado a ir nem podia perder o ano por nota ruim ou faltas. Eu ia porque a pró era bonitinha, Goretti se a memória não me falha.
A educação que eu recebi jamais me pareceu de direita. A tendência de esquerda que mencionei vinha mais de opiniões pessoais dos professores que do currículo em si. Mas todos os professores de História e Geografia que tive eram de esquerda. Todos...
Tive Religião porque estudava em uma escola católica, mas não era obrigado a ir nem podia perder o ano por nota ruim ou faltas. Eu ia porque a pró era bonitinha, Goretti se a memória não me falha.
A educação que eu recebi jamais me pareceu de direita. A tendência de esquerda que mencionei vinha mais de opiniões pessoais dos professores que do currículo em si. Mas todos os professores de História e Geografia que tive eram de esquerda. Todos...
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
allexcosta escreveu:Eu nunca tive EMC, OSPB ou nada assim. Durante um ano tive uma matéria chamada SOE (Serviço de Orientação Educacional), que falava sobre como estudar, como dividir seu tempo e coisas assim.
Tive Religião porque estudava em uma escola católica, mas não era obrigado a ir nem podia perder o ano por nota ruim ou faltas. Eu ia porque a pró era bonitinha, Goretti se a memória não me falha.
A educação que eu recebi jamais me pareceu de direita. A tendência de esquerda que mencionei vinha mais de opiniões pessoais dos professores que do currículo em si. Mas todos os professores de História e Geografia que tive eram de esquerda. Todos...
Eu cresci sem história e geografia. A gente estudava OSPB, que era aquilo que a ditadura permitia. Normalmente a matéria era dada por um ex militar sonolento e entediante.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Eu sou velho "ma non troppo".
Quando me entendi por gente a ditadura já capengava nos idos do Figueiredo.
Na época das Diretas Já eu tinha 10 anos de idade. Nunca vi militar dando aula de nada, tampouco controlando a vida de ninguém. Lembro sim, dos adultos ouvindo músicas de Chico Buarque e sonhando com um regime similar ao da União Soviética, onde as pessoas eram livres, felizes e iguais... Esse sentimento permeou toda a minha infância. Mas eu cresci no Nordeste, que é mais pra esquerda que a média. Vai ver isso influenciou.
Pelo menos eu ouvi muito Chico Buarque quando criança. E os acordes terminam ficando na cabeça.
Quando me entendi por gente a ditadura já capengava nos idos do Figueiredo.
Na época das Diretas Já eu tinha 10 anos de idade. Nunca vi militar dando aula de nada, tampouco controlando a vida de ninguém. Lembro sim, dos adultos ouvindo músicas de Chico Buarque e sonhando com um regime similar ao da União Soviética, onde as pessoas eram livres, felizes e iguais... Esse sentimento permeou toda a minha infância. Mas eu cresci no Nordeste, que é mais pra esquerda que a média. Vai ver isso influenciou.
Pelo menos eu ouvi muito Chico Buarque quando criança. E os acordes terminam ficando na cabeça.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Marxismo Cultural...
Essa bobagem foi inventada por católicos trasmontanos como argumento contra a laicização da sociedade. Depois elementos de extrema direita e alucinados como o tal Olasno vieram para a internet propagando que isso existe...
Quanto à Revolução Cubana, recomendo o livro do historiador britânico (não é cubano, nem brasileiro) Richard Gott: "Cuba, uma nova História" Editora Jorge Zahar.
Essa bobagem foi inventada por católicos trasmontanos como argumento contra a laicização da sociedade. Depois elementos de extrema direita e alucinados como o tal Olasno vieram para a internet propagando que isso existe...
Quanto à Revolução Cubana, recomendo o livro do historiador britânico (não é cubano, nem brasileiro) Richard Gott: "Cuba, uma nova História" Editora Jorge Zahar.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Do marxismo cultural
Olavo de Carvalho
O Globo, 8 de junho de 2002
Segundo o marxismo clássico, os proletários eram inimigos naturais do capitalismo. Lênin acrescentou a isso a idéia de que o imperialismo era fruto da luta capitalista para a conquista de novos mercados. Conclusão inevitável: os proletários eram também inimigos do imperialismo e se recusariam a servi-lo num conflito imperialista generalizado. Mais apegados a seus interesses de classe que aos de seus patrões imperialistas, fugiriam ao recrutamento ou usariam de suas armas para derrubar o capitalismo em vez de lutar contra seus companheiros proletários das nações vizinhas.
Em 1914, esse silogismo parecia a todos os intelectuais marxistas coisa líquida e certa. Qual não foi sua surpresa, portanto, quando o proletariado aderiu à pregação patriótica, alistando-se em massa e lutando bravamente nos campos de batalha pelos “interesses imperialistas”!
O estupor geral encontrou um breve alívio no sucesso bolchevique de 1917, mas logo em seguida veio a se agravar em pânico e depressão quando, em vez de se expandir para os países capitalistas desenvolvidos, como o previam os manuais, a revolução foi sufocada pela hostilidade geral do proletariado.
Diante de fatos de tal magnitude, um cérebro normal pensaria, desde logo, em corrigir a teoria. Talvez os interesses do proletariado não fossem tão antagônicos aos dos capitalistas quanto Marx e Lênin diziam.
Mas um cérebro marxista nunca é normal. O filósofo húngaro Gyorgy Lukacs, por exemplo, achava a coisa mais natural do mundo repartir sua mulher com algum interessado. Pensando com essa cabeça, chegou à conclusão de que quem estava errado não era a teoria: eram os proletários. Esses idiotas não sabiam enxergar seus “interesses reais” e serviam alegremente a seus inimigos. Estavam doidos. Normal era Gyorgy Lukács. Cabia a este, portanto, a alta missão de descobrir quem havia produzido a insanidade proletária. Hábil detetive, logo descobriu o culpado: era a cultura ocidental. A mistura de profetismo judaico-cristão, direito romano e filosofia grega era uma poção infernal fabricada pelos burgueses para iludir os proletários. Levado ao desespero por tão angustiante descoberta, o filósofo exclamou: “Quem nos salvará da cultura ocidental?”
A resposta não demorou a surgir. Felix Weil, outra cabeça notável, achava muito lógico usar o dinheiro que seu pai acumulara no comércio de cereais como um instrumento para destruir, junto com sua própria fortuna doméstica, a de todos os demais burgueses. Com esse dinheiro ele fundou o que veio a se chamar “Escola de Frankfurt”: um “think tank” marxista que, abandonando as ilusões de um levante universal dos proletários, passou a dedicar-se ao único empreendimento viável que restava: destruir a cultura ocidental. Na Itália, o fundador do Partido Comunista, Antônio Gramsci, fôra levado a conclusão semelhante ao ver o operiado trair o internacionalismo revolucionário, aderindo em massa à variante ultranacionalista de socialismo inventada pelo renegado Benito Mussolini. Na verdade os próprios soviéticos já não acreditavam mais em proletariado: Stálin recomendava que os partidos comunistas ocidentais recrutassem, antes de tudo, milionários, intelectuais e celebridades do “show business”. Desmentido pelos fatos, o marxismo iria à forra por meio da auto-inversão: em vez de transformar a condição social para mudar as mentalidades, iria mudar as mentalidades para transformar a condição social. Foi a primeira teoria do mundo que professou demonstrar sua veracidade pela prova do contrário do que dizia.
Os instrumentos para isso foram logo aparecendo. Gramsci descobriu a “revolução cultural”, que reformaria o “senso comum” da humanidade, levando-a a enxergar no martírio dos santos católicos uma sórdida manobra publicitária capitalista, e faria dos intelectuais, em vez dos proletários, a classe revolucionária eleita. Já os homens de Frankfurt, especialmente Horkheimer, Adorno e Marcuse, tiveram a idéia de misturar Freud e Marx, concluindo que a cultura ocidental era uma doença, que todo mundo educado nela sofria de “personalidade autoritária”, que a população ocidental deveria ser reduzida à condição de paciente de hospício e submetida a uma “psicoterapia coletiva”.
Estava portanto inaugurada, depois do marxismo clássico, do marxismo soviético e do marxismo revisionista de Eduard Bernstein (o primeiro tucano), a quarta modalidade de marxismo: o marxismo cultural. Como não falava em revolução proletária nem pregava abertamente nenhuma truculência, a nova escola foi bem aceita nos meios encarregados de defender a cultura ocidental que ela professava destruir.
Expulsos da Alemanha pela concorrência desleal do nazismo, os frankfurtianos encontraram nos EUA a atmosfera de liberdade ideal para a destruição da sociedade que os acolhera. Empenharam-se então em demonstrar que a democracia para a qual fugiram era igualzinha ao fascismo que os pusera em fuga. Denominaram sua filosofia de “teoria crítica” porque se abstinha de propor qualquer remédio para os males do mundo e buscava apenas destruir: destruir a cultura, destruir a confiança entre as pessoas e os grupos, destruir a fé religiosa, destruir a linguagem, destruir a capacidade lógica, espalhar por toda parte uma atmosfera de suspeita, confusão e ódio. Uma vez atingido esse objetivo, alegavam que a suspeita, a confusão e o ódio eram a prova da maldade do capitalismo.
Da França, a escola recebeu a ajuda inestimável do método “desconstrucionista”, um charlatanismo acadêmico que permite impugnar todos os produtos da inteligência humana como truques maldosos com que os machos brancos oprimem mulheres, negros, gays e tutti quanti, incluindo animais domésticos e plantas.
A contribuição local americana foi a invenção da ditadura lingüística do “politicamente correto”.
Em poucas décadas, o marxismo cultural tornou-se a influência predominante nas universidades, na mídia, no show business e nos meios editoriais do Ocidente. Seus dogmas macabros, vindo sem o rótulo de “marxismo”, são imbecilmente aceitos como valores culturais supra-ideológicos pelas classes empresariais e eclesiásticas cuja destruição é o seu único e incontornável objetivo. Dificilmente se encontrará hoje um romance, um filme, uma peça de teatro, um livro didático onde as crenças do marxismo cultural, no mais das vezes não reconhecidas como tais, não estejam presentes com toda a virulência do seu conteúdo calunioso e perverso.
Tão vasta foi a propagação dessa influência, que por toda parte a idéia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora” proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”. Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de idéias que os desagradam não sentem estar praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática.
Por meio do marxismo cultural, toda a cultura transformou-se numa máquina de guerra contra si mesma, não sobrando espaço para mais nada.
Olavo de Carvalho
O Globo, 8 de junho de 2002
Segundo o marxismo clássico, os proletários eram inimigos naturais do capitalismo. Lênin acrescentou a isso a idéia de que o imperialismo era fruto da luta capitalista para a conquista de novos mercados. Conclusão inevitável: os proletários eram também inimigos do imperialismo e se recusariam a servi-lo num conflito imperialista generalizado. Mais apegados a seus interesses de classe que aos de seus patrões imperialistas, fugiriam ao recrutamento ou usariam de suas armas para derrubar o capitalismo em vez de lutar contra seus companheiros proletários das nações vizinhas.
Em 1914, esse silogismo parecia a todos os intelectuais marxistas coisa líquida e certa. Qual não foi sua surpresa, portanto, quando o proletariado aderiu à pregação patriótica, alistando-se em massa e lutando bravamente nos campos de batalha pelos “interesses imperialistas”!
O estupor geral encontrou um breve alívio no sucesso bolchevique de 1917, mas logo em seguida veio a se agravar em pânico e depressão quando, em vez de se expandir para os países capitalistas desenvolvidos, como o previam os manuais, a revolução foi sufocada pela hostilidade geral do proletariado.
Diante de fatos de tal magnitude, um cérebro normal pensaria, desde logo, em corrigir a teoria. Talvez os interesses do proletariado não fossem tão antagônicos aos dos capitalistas quanto Marx e Lênin diziam.
Mas um cérebro marxista nunca é normal. O filósofo húngaro Gyorgy Lukacs, por exemplo, achava a coisa mais natural do mundo repartir sua mulher com algum interessado. Pensando com essa cabeça, chegou à conclusão de que quem estava errado não era a teoria: eram os proletários. Esses idiotas não sabiam enxergar seus “interesses reais” e serviam alegremente a seus inimigos. Estavam doidos. Normal era Gyorgy Lukács. Cabia a este, portanto, a alta missão de descobrir quem havia produzido a insanidade proletária. Hábil detetive, logo descobriu o culpado: era a cultura ocidental. A mistura de profetismo judaico-cristão, direito romano e filosofia grega era uma poção infernal fabricada pelos burgueses para iludir os proletários. Levado ao desespero por tão angustiante descoberta, o filósofo exclamou: “Quem nos salvará da cultura ocidental?”
A resposta não demorou a surgir. Felix Weil, outra cabeça notável, achava muito lógico usar o dinheiro que seu pai acumulara no comércio de cereais como um instrumento para destruir, junto com sua própria fortuna doméstica, a de todos os demais burgueses. Com esse dinheiro ele fundou o que veio a se chamar “Escola de Frankfurt”: um “think tank” marxista que, abandonando as ilusões de um levante universal dos proletários, passou a dedicar-se ao único empreendimento viável que restava: destruir a cultura ocidental. Na Itália, o fundador do Partido Comunista, Antônio Gramsci, fôra levado a conclusão semelhante ao ver o operiado trair o internacionalismo revolucionário, aderindo em massa à variante ultranacionalista de socialismo inventada pelo renegado Benito Mussolini. Na verdade os próprios soviéticos já não acreditavam mais em proletariado: Stálin recomendava que os partidos comunistas ocidentais recrutassem, antes de tudo, milionários, intelectuais e celebridades do “show business”. Desmentido pelos fatos, o marxismo iria à forra por meio da auto-inversão: em vez de transformar a condição social para mudar as mentalidades, iria mudar as mentalidades para transformar a condição social. Foi a primeira teoria do mundo que professou demonstrar sua veracidade pela prova do contrário do que dizia.
Os instrumentos para isso foram logo aparecendo. Gramsci descobriu a “revolução cultural”, que reformaria o “senso comum” da humanidade, levando-a a enxergar no martírio dos santos católicos uma sórdida manobra publicitária capitalista, e faria dos intelectuais, em vez dos proletários, a classe revolucionária eleita. Já os homens de Frankfurt, especialmente Horkheimer, Adorno e Marcuse, tiveram a idéia de misturar Freud e Marx, concluindo que a cultura ocidental era uma doença, que todo mundo educado nela sofria de “personalidade autoritária”, que a população ocidental deveria ser reduzida à condição de paciente de hospício e submetida a uma “psicoterapia coletiva”.
Estava portanto inaugurada, depois do marxismo clássico, do marxismo soviético e do marxismo revisionista de Eduard Bernstein (o primeiro tucano), a quarta modalidade de marxismo: o marxismo cultural. Como não falava em revolução proletária nem pregava abertamente nenhuma truculência, a nova escola foi bem aceita nos meios encarregados de defender a cultura ocidental que ela professava destruir.
Expulsos da Alemanha pela concorrência desleal do nazismo, os frankfurtianos encontraram nos EUA a atmosfera de liberdade ideal para a destruição da sociedade que os acolhera. Empenharam-se então em demonstrar que a democracia para a qual fugiram era igualzinha ao fascismo que os pusera em fuga. Denominaram sua filosofia de “teoria crítica” porque se abstinha de propor qualquer remédio para os males do mundo e buscava apenas destruir: destruir a cultura, destruir a confiança entre as pessoas e os grupos, destruir a fé religiosa, destruir a linguagem, destruir a capacidade lógica, espalhar por toda parte uma atmosfera de suspeita, confusão e ódio. Uma vez atingido esse objetivo, alegavam que a suspeita, a confusão e o ódio eram a prova da maldade do capitalismo.
Da França, a escola recebeu a ajuda inestimável do método “desconstrucionista”, um charlatanismo acadêmico que permite impugnar todos os produtos da inteligência humana como truques maldosos com que os machos brancos oprimem mulheres, negros, gays e tutti quanti, incluindo animais domésticos e plantas.
A contribuição local americana foi a invenção da ditadura lingüística do “politicamente correto”.
Em poucas décadas, o marxismo cultural tornou-se a influência predominante nas universidades, na mídia, no show business e nos meios editoriais do Ocidente. Seus dogmas macabros, vindo sem o rótulo de “marxismo”, são imbecilmente aceitos como valores culturais supra-ideológicos pelas classes empresariais e eclesiásticas cuja destruição é o seu único e incontornável objetivo. Dificilmente se encontrará hoje um romance, um filme, uma peça de teatro, um livro didático onde as crenças do marxismo cultural, no mais das vezes não reconhecidas como tais, não estejam presentes com toda a virulência do seu conteúdo calunioso e perverso.
Tão vasta foi a propagação dessa influência, que por toda parte a idéia antiga de tolerância já se converteu na “tolerância libertadora” proposta por Marcuse: “Toda a tolerância para com a esquerda, nenhuma para com a direita”. Aí aqueles que vetam e boicotam a difusão de idéias que os desagradam não sentem estar praticando censura: acham-se primores de tolerância democrática.
Por meio do marxismo cultural, toda a cultura transformou-se numa máquina de guerra contra si mesma, não sobrando espaço para mais nada.
Paulo Penna- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Tudo que esse Olavo aí escreve me parece cultura de almanaque.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Olasno de Carralho é uma piada sem graça...allexcosta escreveu:Tudo que esse Olavo aí escreve me parece cultura de almanaque.
Mas o pior é a idolatria que pessoas sem a menor cultura acadêmica, sem perceber as mentiras que esse sujeito propaga, devotam à esse infeliz... Triste...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Eu sinceramente queria entender o que acontece com São Paulo pra endeusar esses pseudo-intelectuais, como Olavo de Carvalho, não sei o que Pondé, Monja Cohen, aquele careca Kernel e cia ltda.
Filosofia barata, pobre, construída por livros de auto-ajuda e geradores de lero-lero.
Eu hein...
Filosofia barata, pobre, construída por livros de auto-ajuda e geradores de lero-lero.
Eu hein...
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Agora que o coiso se elegeu fujam para as montanhas, é um perigo a tal de extrema direita dominando o brasil, já vemos tanta perseguição, tortura e sangue pelas ruas, ainda bem que temos boas relações com Cuba e Venezuela e podemos fugir para lá
rafacar- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
violência não tem esquerda nem direita, não tem fla nem flu
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Antifascismo/Relatos-de-violencia-com-motivacao-politica-se-espalham-pelo-pais-veja-mapa/47/42004.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
allexcosta escreveu:Eu sinceramente queria entender o que acontece com São Paulo pra endeusar esses pseudo-intelectuais, como Olavo de Carvalho, não sei o que Pondé, Monja Cohen, aquele careca Kernel e cia ltda.
Filosofia barata, pobre, construída por livros de auto-ajuda e geradores de lero-lero.
Eu hein...
É que o paulista médio tende a adorar demagogos. A gente se derrete por qualquer encantador de serpente que aparece por aí...
Mas sério, o pior é q alguns desses caras q vc citou até tem uma produção acadêmica minimamente relevante. O f*** é q eles sacaram q da pra ganhar mt mais grana dando palestra de auto ajuda com uma maquiagem intelectual, falando obviedades com palavras bonitas do que fazendo ciência seriamente e produzindo conhecimento de fato
Abs
GRRS- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Pois é...GRRS escreveu:allexcosta escreveu:Eu sinceramente queria entender o que acontece com São Paulo pra endeusar esses pseudo-intelectuais, como Olavo de Carvalho, não sei o que Pondé, Monja Cohen, aquele careca Kernel e cia ltda.
Filosofia barata, pobre, construída por livros de auto-ajuda e geradores de lero-lero.
Eu hein...
É que o paulista médio tende a adorar demagogos. A gente se derrete por qualquer encantador de serpente que aparece por aí...
Mas sério, o pior é q alguns desses caras q vc citou até tem uma produção acadêmica minimamente relevante. O f*** é q eles sacaram q da pra ganhar mt mais grana dando palestra de auto ajuda com uma maquiagem intelectual, falando obviedades com palavras bonitas do que fazendo ciência seriamente e produzindo conhecimento de fato
Abs
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
GRRS escreveu:É que o paulista médio tende a adorar demagogos. A gente se derrete por qualquer encantador de serpente que aparece por aí...
Mas sério, o pior é q alguns desses caras q vc citou até tem uma produção acadêmica minimamente relevante. O f*** é q eles sacaram q da pra ganhar mt mais grana dando palestra de auto ajuda com uma maquiagem intelectual, falando obviedades com palavras bonitas do que fazendo ciência seriamente e produzindo conhecimento de fato
Eu acho muito louco isso...
Na minha terra se aparecer um cara desse falando desse jeito (e aparecem) a gente já comenta um pro outro "é tipo a maconha do Gilberto Gil" e nem dá bola.
Nunca que um negócio tipo Monja Cohen vinga no Nordeste, nunca... Galera lá tem tolerância zero pra isso.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Encontro de Temer e Bolsonaro rende uma pergunta: que legenda você daria para esta foto?
Última edição por JAZZigo em Sex Nov 09, 2018 12:04 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Asco.)
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Senado dá recado a Bolsonaro
E a história nem começou...
JAZZigo- FCBR-CT
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Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/senador-apresenta-pl-lei-onyx-sobre-perdao-de-caixa-2-em-provocacao-a-sergio-moro,ece4c3d719d7169992f172b77f0d2c8610o91k1v.html
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/11/bolsonaro-confirma-extincao-do-ministerio-do-trabalho.shtml
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Nem pensei que fosse tão rápido, mas:
EU AVISEI!!!
EU AVISEI!!!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Mais um daa séries "não há doutrinação", "defendemos o debate democrático" e "somos contra qualquer tipo de violência"
gpraxedes- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
O novo Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, tem ciência dessa situação de doutrinação, marxismo cultural e violência dessa turma, em breve veremos esforços para extirpar essas mazelas da educação nacional!
rafacar- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Ahahahahahahahahahahah!!!!!!
Eu si divirto!
Bora deixar bolsominions sem dormir...
https://www.google.com.br/amp/s/maisminas.org/legado-de-paulo-freire-almg/amp/
Quem é Ricardo Rodriguez? Pra que serve um Ricardo Rodriguez??? Que bosta é um Ricardo Rodriguez???!!!
Enquanto isso o desgoverno Temer (que será substituído pelo desgoverno do Bozo, o palhaço), veta a produção nacional de medicamentos genéricos para tratamento de hepatite C, mantendo a patente de empresa americana e pagando os tubos por isso.
Assim tá bom... Bozobel (a princesa trans) libertou os escravos cubanos e é isso que importa, rsrsrs
Aliás, falando em ministérios e saúde, uma salva de palmas pro ex presidente da Unimed, que recebeu caixa 2 da Amil pra campanha, que responde a processos, e que é o novo exemplo de moral e virtude do desgoverno do palhaço sem graça. Esse é o cara ssserto pra assumir o ministério da Saúde. Como não pensaram nesse asno antes????
Braziu acima de tudo, Satã (pra quem tem medo do escuro) acima de todos, e bíblia no lugar de constituição!
E por fim... Eu avisei! Bem feito!!!
Eu si divirto!
Bora deixar bolsominions sem dormir...
https://www.google.com.br/amp/s/maisminas.org/legado-de-paulo-freire-almg/amp/
Quem é Ricardo Rodriguez? Pra que serve um Ricardo Rodriguez??? Que bosta é um Ricardo Rodriguez???!!!
Enquanto isso o desgoverno Temer (que será substituído pelo desgoverno do Bozo, o palhaço), veta a produção nacional de medicamentos genéricos para tratamento de hepatite C, mantendo a patente de empresa americana e pagando os tubos por isso.
Assim tá bom... Bozobel (a princesa trans) libertou os escravos cubanos e é isso que importa, rsrsrs
Aliás, falando em ministérios e saúde, uma salva de palmas pro ex presidente da Unimed, que recebeu caixa 2 da Amil pra campanha, que responde a processos, e que é o novo exemplo de moral e virtude do desgoverno do palhaço sem graça. Esse é o cara ssserto pra assumir o ministério da Saúde. Como não pensaram nesse asno antes????
Braziu acima de tudo, Satã (pra quem tem medo do escuro) acima de todos, e bíblia no lugar de constituição!
E por fim... Eu avisei! Bem feito!!!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Se o maior problema do ensino brasileiro é essa suposta "distorção ideológica", causada por disciplinas que não compõem 1/6 do currículo escolar, como explicar o desempenho ridículo dos nossos alunos em ciências e matemática? Ao que me ocorre, pra essa galera biologia e química devem ser formas de doutrinação comunista
Desafio qualquer um dos digníssimos que apregoam sobre os perigos do gramscianismo em sala de aula a entrar num 7º ano do ensino público, que é comumente integrado por 80% de analfabetos funcionais que mal conseguem elaborar uma sentença e ficam escutando música durante a totalidade da aula, a tentarem doutrinar essas crianças sobre qualquer coisa
Enquanto ficarmos nesse debate rasteiro contra inimigos folclóricos, baseando opinião em caricaturas e soluções mágicas (do tipo "acabar com o marxismo cultural na educação") para problemas graves e complexos, e não focar no problema real da educação que é subfinanciamento, professores completamente desmoralizados pela sociedade e nenhum estimulo ao aluno, o Brasil só tende a cair cada vez mais rápido nessa espiral de ignorância e obscurantismo
Desafio qualquer um dos digníssimos que apregoam sobre os perigos do gramscianismo em sala de aula a entrar num 7º ano do ensino público, que é comumente integrado por 80% de analfabetos funcionais que mal conseguem elaborar uma sentença e ficam escutando música durante a totalidade da aula, a tentarem doutrinar essas crianças sobre qualquer coisa
Enquanto ficarmos nesse debate rasteiro contra inimigos folclóricos, baseando opinião em caricaturas e soluções mágicas (do tipo "acabar com o marxismo cultural na educação") para problemas graves e complexos, e não focar no problema real da educação que é subfinanciamento, professores completamente desmoralizados pela sociedade e nenhum estimulo ao aluno, o Brasil só tende a cair cada vez mais rápido nessa espiral de ignorância e obscurantismo
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico, GRRS
Pensamento rasteiro e fanatizado é surdo...
problema real da educação que é subfinanciamento, professores completamente desmoralizados pela sociedade e nenhum estimulo ao aluno, o Brasil só tende a cair cada vez mais rápido nessa espiral de ignorância e obscurantismo
Essa é a questão fundamental. Mas esse futuro novo governo aponta para o inverso disso: O emburrecimento da população...
Pensamento rasteiro e fanatizado é surdo...
problema real da educação que é subfinanciamento, professores completamente desmoralizados pela sociedade e nenhum estimulo ao aluno, o Brasil só tende a cair cada vez mais rápido nessa espiral de ignorância e obscurantismo
Essa é a questão fundamental. Mas esse futuro novo governo aponta para o inverso disso: O emburrecimento da população...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Rico, GRRS
Pensamento rasteiro e fanatizado é surdo...
problema real da educação que é subfinanciamento, professores completamente desmoralizados pela sociedade e nenhum estimulo ao aluno, o Brasil só tende a cair cada vez mais rápido nessa espiral de ignorância e obscurantismo
Essa é a questão fundamental. Mas esse futuro novo governo aponta para o inverso disso: O emburrecimento da população...
E já começou...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
gpraxedes escreveu:
Logo no começo do vídeo a especialista em questão já comete equívocos (ou por má formação, ou por mau caratismo mesmo) sobre conceitos básicos da obra de Paulo Freire... Qualquer um que se deu ao trabalho de estudar ao menos uma obra dele sabe que esse discursinho raso e senso comum que a digníssimas esta reproduzindo é fruto da banalização de frases e conceitos descontextualizados, os quais o educador nunca foi partidário
GRRS- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Pois é... O legal desse tipo de argumento, é que a gente os desfaz em 2 míseros segundos.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Eu assisti o vídeo todo... Uma série de constatações empíricas de senso comum pra auferir propriedade sobre o assunto("pq eu vi acontecer, eu vivi, eu sei, não é mesmo?" sem nunca dar um exemplo concreto); Salpicadas com pesquisas que nada tem a ver com o assunto em questão, pra dar uma capa de veracidade (e que nem representam um pensamento moderno, diga-se de passagem); E mais alguns exemplos idiotizantes que apelam pro lado emocional ("se uma criança ver um beijo, independente de ser hetero ou homo, ela vai reproduzir isso!") pra cativar a audiência. Tática padrão da direita paleo-conservadora atual
E tb, não sei qual foi a formação que a professora teve, mas na minha licenciatura o que mais houveram foram debates de autores de diversas vertentes, matrizes ideológicas (alguns inclusive antimarxistas, viu?) e épocas diferentes (Erasmo, Comênio, Sutherland Neil, Montessori, Dubet, Deleuze-Guatarri, Arendt, Rancière, Nóvoa, só pra citar alguns). Paulo freire e Gramsci estão longe de ser esses espectros da educação que os conspirólogos ficam pintando
abs
E tb, não sei qual foi a formação que a professora teve, mas na minha licenciatura o que mais houveram foram debates de autores de diversas vertentes, matrizes ideológicas (alguns inclusive antimarxistas, viu?) e épocas diferentes (Erasmo, Comênio, Sutherland Neil, Montessori, Dubet, Deleuze-Guatarri, Arendt, Rancière, Nóvoa, só pra citar alguns). Paulo freire e Gramsci estão longe de ser esses espectros da educação que os conspirólogos ficam pintando
abs
GRRS- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Pessoa totalmente equivocada e com argumentos falhos.GRRS escreveu:gpraxedes escreveu:
Logo no começo do vídeo a especialista em questão já comete equívocos (ou por má formação, ou por mau caratismo mesmo) sobre conceitos básicos da obra de Paulo Freire... Qualquer um que se deu ao trabalho de estudar ao menos uma obra dele sabe que esse discursinho raso e senso comum que a digníssimas esta reproduzindo é fruto da banalização de frases e conceitos descontextualizados, os quais o educador nunca foi partidário
Não estudou nada e sai falando bobagens...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Até eu, que não tenho a mínima condição de sentar a mesa para discutir história e educação com gente do naipe do Bertola, William e o GRRS, consigo ver a pataquada sem sentido desse vídeo.
Mais do mesmo. A direita se especializa em mensagens falhas, torpes, equivocadas, falsas, covardes e sem fundamento.
Daqui a pouco pinta um vídeo do Olasno...
Mais do mesmo. A direita se especializa em mensagens falhas, torpes, equivocadas, falsas, covardes e sem fundamento.
Daqui a pouco pinta um vídeo do Olasno...
Rico- Eterno Colaborador
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