Boss ODB-3 vs. EBS Metal Drive
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Boss ODB-3 vs. EBS Metal Drive
Caríssimos,
Eis-me aqui dividindo uma experiência pessoal com dois pedais de Overdrive, sendo um deles o famoso ODB-3 da Boss e o Multi Drive da EBS. O preço médio do primeiro está em R$ 450,00. O segundo, que comprei há uns 40 dias, saiu pelo preço de R$ 780,00.
Tenho o ODB-3 há uns dois anos. Minha dificuldade com este pedal sempre esteve quanto a equilibrar distorção/clean, para não perder o real som do baixo – dependendo da música não há problema em você meter distorção, mas, grosso modo, prefiro dar apenas uma pitada de drive no som sem sumir com o baixo. Além, é um pedal barulhento: você tem um punhado de chiado se configurar o mesmo favorecendo em demasia os agudos. Assim, tocando, quando você desliga a distorção em determinado trecho da música, lá fica o “shhhhhh” no fundo. Com um Precision da Squier que ensaiei há umas três semanas eu tive microfonia (num Hartke 200w), sendo necessário isolar o captador da ponte e deixar o instrumento o mais grave possível, mesmo com o pedal estando regulado sem favorecer os agudos.
Por outro lado, é um pedal bastante versátil, especialmente em razão da possibilidade de equalizar a própria distorção, de forma que você consegue pender para o grave ou para os agudos, e, ainda, equilibrar as duas coisas. Outra coisa legal é que se você está procurando um som vindo do próprio inferno o ODB-3 te oferece isso, e com notas bem definidas, sem embolar nada – mas vem com chiado de brinde. É possível, também, utilizar o mínimo de distorção, sem perder de vista o som do baixo, todavia, você ainda tem aquela “areia” um pouco exagerada no fundo, mesmo sem dar ganho algum na distorção. É aí que eu empaco neste pedal.
Em resumo:
VANTAGENS: Versatilidade, possibilidade de equalizar graves e agudos sem precisar fazer malabarismos com outros pedais ou na equalização do próprio amplificador e preço não tão estuprador como demais pedais da espécie (MXR, KHDK, Ibanez Tubescreamer, etc)
DESVANTAGENS: Chiado e se a intenção é preservar ao máximo o som do baixo você pode ter certa dificuldade.
O Metal Drive da EBS tem três modos diferentes de distorção: flat, standtard e tube simulator. Grande ponto deste pedal é que é possível preservar o som natural do baixo e dar ao mesmo um leve tempero. O grande problema é que o mesmo possui apenas ajustes para a quantidade de distorção que você quer e o volume. Os modos de distorção (flat, standtard e tube simulator) não te oferecem grande variação, sendo que o flat consiste unicamente num barulho estridente e extremamente distorcido - que num Staner de 100w empapuça completamente. O standard é a distorção padrão, enquanto o tube simulator confere mais graves ao som. Todavia, usando o pedal em standard, você precisa fazer algumas peripécias com um equalizador, por exemplo, uma vez que a distorção reforça em demasia os médios e agudos, priorizando muito pouco os graves. Atém, o som que você tem é um bocado “anasalado”. Para quem pretende ficar no fuzz é uma boa, agora se você precisa de versatilidade e uma gama maior de opções, fuja. Dou o mesmo conselho para quem prioriza por por sons mais graves.
Resumo:
VANTAGENS: Preservação do som limpo do baixo, acrescentando distorção ao mesmo sem descaracterizar o instrumento.
DESVANTAGENS: Preço salgado, opções muito limitadas de timbre, som embolado em algumas situações, impossibilidade de equalização acurada.
Em resumo, prefiro o Boss ODB-3 pela versatilidade e pela possibilidade de equalizar a distorção no próprio pedal, o que te permite “fabricar” timbres diferentes de acordo com a necessidade ou gosto. No entanto, preservarei ambos em meu set, uma vez que o EBS cola legal se você estiver tocando Rock Clássico ou alguma coisa mais leve de Stoner Rock.
Baixos utilizados para o teste: Yamaha BB714bs, Squier Affinity Precison Bass, ESP LTD B-10, todos de quatro cordas.
Pedais adjacentes: Digitech Drop, Boss Bass Limiter Enhancer, Behringer BEQ700 Bass Equalizer, Nux Mode Core.
Amplificadores: Staner Shout 100w e Hartke (não lembro o modelo) de 200w.
Eis-me aqui dividindo uma experiência pessoal com dois pedais de Overdrive, sendo um deles o famoso ODB-3 da Boss e o Multi Drive da EBS. O preço médio do primeiro está em R$ 450,00. O segundo, que comprei há uns 40 dias, saiu pelo preço de R$ 780,00.
Tenho o ODB-3 há uns dois anos. Minha dificuldade com este pedal sempre esteve quanto a equilibrar distorção/clean, para não perder o real som do baixo – dependendo da música não há problema em você meter distorção, mas, grosso modo, prefiro dar apenas uma pitada de drive no som sem sumir com o baixo. Além, é um pedal barulhento: você tem um punhado de chiado se configurar o mesmo favorecendo em demasia os agudos. Assim, tocando, quando você desliga a distorção em determinado trecho da música, lá fica o “shhhhhh” no fundo. Com um Precision da Squier que ensaiei há umas três semanas eu tive microfonia (num Hartke 200w), sendo necessário isolar o captador da ponte e deixar o instrumento o mais grave possível, mesmo com o pedal estando regulado sem favorecer os agudos.
Por outro lado, é um pedal bastante versátil, especialmente em razão da possibilidade de equalizar a própria distorção, de forma que você consegue pender para o grave ou para os agudos, e, ainda, equilibrar as duas coisas. Outra coisa legal é que se você está procurando um som vindo do próprio inferno o ODB-3 te oferece isso, e com notas bem definidas, sem embolar nada – mas vem com chiado de brinde. É possível, também, utilizar o mínimo de distorção, sem perder de vista o som do baixo, todavia, você ainda tem aquela “areia” um pouco exagerada no fundo, mesmo sem dar ganho algum na distorção. É aí que eu empaco neste pedal.
Em resumo:
VANTAGENS: Versatilidade, possibilidade de equalizar graves e agudos sem precisar fazer malabarismos com outros pedais ou na equalização do próprio amplificador e preço não tão estuprador como demais pedais da espécie (MXR, KHDK, Ibanez Tubescreamer, etc)
DESVANTAGENS: Chiado e se a intenção é preservar ao máximo o som do baixo você pode ter certa dificuldade.
O Metal Drive da EBS tem três modos diferentes de distorção: flat, standtard e tube simulator. Grande ponto deste pedal é que é possível preservar o som natural do baixo e dar ao mesmo um leve tempero. O grande problema é que o mesmo possui apenas ajustes para a quantidade de distorção que você quer e o volume. Os modos de distorção (flat, standtard e tube simulator) não te oferecem grande variação, sendo que o flat consiste unicamente num barulho estridente e extremamente distorcido - que num Staner de 100w empapuça completamente. O standard é a distorção padrão, enquanto o tube simulator confere mais graves ao som. Todavia, usando o pedal em standard, você precisa fazer algumas peripécias com um equalizador, por exemplo, uma vez que a distorção reforça em demasia os médios e agudos, priorizando muito pouco os graves. Atém, o som que você tem é um bocado “anasalado”. Para quem pretende ficar no fuzz é uma boa, agora se você precisa de versatilidade e uma gama maior de opções, fuja. Dou o mesmo conselho para quem prioriza por por sons mais graves.
Resumo:
VANTAGENS: Preservação do som limpo do baixo, acrescentando distorção ao mesmo sem descaracterizar o instrumento.
DESVANTAGENS: Preço salgado, opções muito limitadas de timbre, som embolado em algumas situações, impossibilidade de equalização acurada.
Em resumo, prefiro o Boss ODB-3 pela versatilidade e pela possibilidade de equalizar a distorção no próprio pedal, o que te permite “fabricar” timbres diferentes de acordo com a necessidade ou gosto. No entanto, preservarei ambos em meu set, uma vez que o EBS cola legal se você estiver tocando Rock Clássico ou alguma coisa mais leve de Stoner Rock.
Baixos utilizados para o teste: Yamaha BB714bs, Squier Affinity Precison Bass, ESP LTD B-10, todos de quatro cordas.
Pedais adjacentes: Digitech Drop, Boss Bass Limiter Enhancer, Behringer BEQ700 Bass Equalizer, Nux Mode Core.
Amplificadores: Staner Shout 100w e Hartke (não lembro o modelo) de 200w.
INGVARR- Membro
- Mensagens : 55
Localização : Ponta Grossa/PR
Re: Boss ODB-3 vs. EBS Metal Drive
Levei muito tempo pra me acertar com o ODB-3. Tenho usado ele junto com um Sansamp Bass Driver e achado ótimo! Excelente custo benefício. Apenas acho que a Boss errou no nome dele. Deveriam ter colocado Distortion ao invés de Overdrive.
Guga Ramone- Membro
- Mensagens : 1040
Localização : Curitiba / PR
Re: Boss ODB-3 vs. EBS Metal Drive
Cara, o legal deste pedal é que você consegue fazer várias coisas a partir da configuração. Se você quer distorção propriamente dita, lá está (aumente o ganho e os agudos). Pra fins de overdrive simples, eu costumo aumentar o Balance (que regula diretamente o quanto de clean você vai preservar) até o fim e diminuo o ganho. Graves e agudos em flat. Sai um overdrive normal.
Ontem mesmo eu estava me fodendo com o EBS. Experimente usar aquilo em afinação D ou C... Empapuça tudo, por mais que você não dê ganho. O ODB-3 tende a embaralhar as coisas se você comete muitos excessos.
O que mantém o EBS no meu set é que o drive simples e comedido dele é MUITO LEGAL. Se usado na medida certa unicamente para colorir o som é ótimo. Agora, é aquilo ali que você tem E NADA MAIS. Entende que é aí que entra o Boss? Por conta da versatilidade?
Ontem mesmo eu estava me fodendo com o EBS. Experimente usar aquilo em afinação D ou C... Empapuça tudo, por mais que você não dê ganho. O ODB-3 tende a embaralhar as coisas se você comete muitos excessos.
O que mantém o EBS no meu set é que o drive simples e comedido dele é MUITO LEGAL. Se usado na medida certa unicamente para colorir o som é ótimo. Agora, é aquilo ali que você tem E NADA MAIS. Entende que é aí que entra o Boss? Por conta da versatilidade?
INGVARR- Membro
- Mensagens : 55
Localização : Ponta Grossa/PR
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