Em busca do timbre perfeito.

Bananoise escreveu:Boa, WHead!

Não seria mais fácil falar assim: eu tenho um timbre mais abafado, gordo, cheio, do que falar um timbre amadeirado?
Acho que as pessoas poderiam chegar no x da questão ou falar algo mais simples do que deixar a pessoa com um ponto de interrogação na cabeça ainda haha

Devo concordar bastante.
Eu sou muito cético com esse negócio de madeira. A partir do momento que você colocou eletrônica ali pra direcionar e amplificar esse som, pronto, bye-bye madeira.

Afinal, a onda sonora não é uma onda mecânica? Logo, longitudinal e unidimensional, correto? Pois bem, por que um monte de madeira espalhada teria um único motivo pra influenciar no som sendo que tem um transdutor captando as ondas direta e imediatiatamente da fonte sonora (corda) em um ponto específico?

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Não tenho teoria suficiente para entrar em um contexto mais rebuscado de discussão, mas na minha experiência pessoal com o Curbow (aquele de material sintético que não usa madeira) senti um timbre muito singular, sem entrar no mérito se é bom ou ruim, mas aquele roncadinho de baixos mais conservadores, esquece. Numa visão de leigo, imagino que o diferencial possa ter a ver com a ausência de madeira.

Jãozeiro escreveu:

Bananoise escreveu:Boa, WHead!

Não seria mais fácil falar assim: eu tenho um timbre mais abafado, gordo, cheio, do que falar um timbre amadeirado?
Acho que as pessoas poderiam chegar no x da questão ou falar algo mais simples do que deixar a pessoa com um ponto de interrogação na cabeça ainda haha

Devo concordar bastante.
Eu sou muito cético com esse negócio de madeira. A partir do momento que você colocou eletrônica ali pra direcionar e amplificar esse som, pronto, bye-bye madeira.

Afinal, a onda sonora não é uma onda mecânica? Logo, longitudinal e unidimensional, correto? Pois bem, por que um monte de madeira espalhada teria um único motivo pra influenciar no som sendo que tem um transdutor captando as ondas direta e imediatiatamente da fonte sonora (corda) em um ponto específico?

Olá
Lembre-se que neste caso há interação.
Corda vibra, madeira ressoa com suas características e influencia a corda. Isso fisicamente. Não entro no mérito sonoro, com possibilidades mil.

WHead escreveu:

vinibassplayer escreveu:
amadeirado(esse é mto caracteristico dos amps markbass)

metalico(esse som estridente de musicman com mto agudo e zing de corda)!

Me parecem bem distintos.
Mas o que acontece se ligarmos um MM num Markbass? Baixos e amplis têm características próprias. Nesse caso, o que prevaleceria e por que? Abraço.

pra mim continua metalico, nao tanto como no primeiro video, mas é caracteristica conhecida dos musicman ter esse som mais rasgado.
https://www.youtube.com/watch?v=x0P7YIHFTqw

Bananoise escreveu:Boa, WHead!

Não seria mais fácil falar assim: eu tenho um timbre mais abafado, gordo, cheio, do que falar um timbre amadeirado?
Acho que as pessoas poderiam chegar no x da questão ou falar algo mais simples do que deixar a pessoa com um ponto de interrogação na cabeça ainda haha

pra mim o amadeirado é mais seco e tem algo que eu nao sei bem como descrever, com menos harmonicos, mas nao necessariamente é o q vc pensou de gordo ou cheio. isso fica ainda mais influente no caso de um fretless, onde a corda vibra direto na madeira. é a diferença sonora, por exemplo, de um fretless com escala natural e um com escala epoxi, essa ultima o som é mto mais brilhante e plastificado. nao da pra entender o que é plastificado né? so tocando pra saber, e ainda assim é dificil.

Jãozeiro escreveu:

vinibassplayer escreveu:
com captação passiva o baixo "entrega" mais som natural da ressonancia do corpo do q som processado de circuito.

Tu tá ligado que isso é um baita de um mito derrubado já há algum tempo, tá não?

nao sei, materiais diferentes vibram de maneiras diferentes, o que faz com que o captador capte ou trabalhe de forma diferente. se o material nao influenciasse os mais renomados luthiers nao passariam tanto tempo do trabalho pesquisando as "melhores madeiras" pra fazer os melhores baixos, pegava qqr coisa e metia um captadorzão e pronto. madeira pra mim influencia até na tocabilidade. todos os fatores influenciam, o angulo da corda no nut e na ponte, a densidade da madeira, o material da corda, material dos trastes.



se o captador capta pela vibração da corda, e a madeira faz a corda vibrar diferente, é meio logico que madeiras diferentes gerem vibrações diferentes.

O jeito que a corda vibra será afetado pela dureza do sistema, portanto o tipo de material afetará, mas não com essas mirabolâncias que ouvimos por aí.

Cordas, eletrônica, pickup placement e coisas assim são bem mais importantes que madeiras, especialmente as do corpo. Até a rigidez da junção braço/corpo terá mais influência que mirabolâncias.

vinibassplayer escreveu:

Bananoise escreveu:O que me dizem se eu falar que tiro um timbre amadeirado. Vocês vão entender ou vão dizer que eu toco com um frasco de perfume? Haha

o "amadeirado" pra mim tem como caracteristica um som mais abafado, normalmente de captador passivo com um bom grave dá propria madeira, o que eu acho dificil de achar em caps/circuitos ativos. com captação passiva o baixo "entrega" mais som natural da ressonancia do corpo do q som processado de circuito.

você disse aqui, som abafado com um bom grave do cap, ja imaginei um som abafado meio cheio e gordo.
igual você citou um som plastificado mas eu teria que tocar que tocar pra sentir hahahaha. isso não entra na minha cabeça kkk
Por isso que eu disse, pq não falar o obvio né kkk

Fiz uma busca bem rápida, trouxe 3 páginas de resultados e dando uma olhada bem por cima nos títulos dos tópicos, acho que não vi nada parecido... por acaso tem algum tópico aonde podemos postar os timbres (talvez efeitos) de algumas músicas?

Por exemplo, queria postar desta música:


O baixo entra lá nos 3:19. Sei que neste álbum, se não me engano, ele gravou com um Jazz Bass e um Rick, mas nesta música não sei qual foi.
O que vocês diriam sobre esse timbre? Tem drive? Jazz Bass?
Vejam como o baixo ronca nos 4:10.

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Desconheço alguma discussão parecida (pelo menos no meu tempo de Fórum).

Man... drive é uma questão de gosto pessoal. Eu particularmente gosto quando é utilizado com bom senso, como no caso da música que você citou, onde o baixo ainda soa como um contrabaixo. O drive em excesso deixa o baixo estridente e soando como uma guitarra, nesse caso eu detesto.

Gostei da brincadeira e vou dar um exemplo onde acho que justifica e foi bem utilizado ... o solo de Like a Stone (2:57 desse vídeo). É só uma guitarra, e quando vai para o solo, acho que o drive no bass deu aquela preenchida que faltava para não ficar vazio.

Timbre é busca eterna... eu nos primórdios tocava com um grave quase fechado porque não sabia timbrar frequências médias/agudas com decência (baixos Tagima b4, Squier california), mas indo pra essas frequências, percebi que era desagradável o som pra mim (isso Já num Yamaha RBX 375, que pra mim responde mal com tone mais "aberto"), troquei corda, regulagem, passei por um hiato sem instrumento e quando retomei, caí num sx jazz bass...

Além de encontrar a ergonomia que mais casa com meu gosto/conforto (tenho dois, um bege com braço mais magrelo e um natural com braço mais gordinho), descobri que um bom jb com volume flat e o tone quase fechado (25%) é o ideal pra mim! Se a corda não for tão nova, melhor ainda!

Hoje é como me sinto confortável tocando!

Legal Rafael. Essa é a história! Tocar com instrumento que você consiga se expressar. Expressar a sua música.
É isso que eu busco nos instrumentos que já tive e tenho. É o equilíbrio entre: Qual timbre me agrada e que som esse instrumento pode me dar?
Chegando nisso, fica legal.
Não tento mais imitar o timbre de ninguém, apesar de continuar tendo as minhas referências, mas procuro voz própria no instrumento.

Acho que tem alguma relação com o tópico (está em inglês):

ˆAos 7:35 mais ou menos ele fala rápido sobre cordas novas x cordas velhas. Discussão recorrente aqui