Autenticidade de Fender

Tem aqui um cara que quer dar o fender precision de 78 USA dele em troca com o meu Fender jazz bass pj Japan  de 2013.

A questão é se está tudo ok com o baixo e se acham que vale a pena a troca.

Obrigado

https://m.olx.pt/anuncio/baixo-fender-precision-1978-IDCfBed.html

Edita o link e coloca só até o html.

Retire do /#position pra frente

Grande Rui!

O interessante é ter mais fotos detalhadas, como dos carimbos na junção braço-corpo
O headstock foi envernizado recente...

Mas vários detalhes batem de ser um 78.

Sobre a troca, precisa ver se o peso desse PB nao vai ser problema...

Bom. Estou meio por fora dos preços fabricados em Portugal, mas ele faz algumas observações no anúncio

Vendo baixo Fender Precision de 1978. O baixo tem algumas alterações de manutenção, craveiras novas, pick-up novos Fender Precision (forneço igualmente os originais) e potenciómetros novos (também ofereço os anteriores).
Está em excelente estado, braço macio e grande som, Precision.
Ofereço mala rígida de transporte.

Um baixo que consta ter pertencido à 'Susy Quatro'.

Logo, o baixo pode ser autêntico, mas original não é, uma vez que ele possui modificações. Uma forma de resolver isso é desparafusando o corpo e conferindo o encaixe tanto do corpo quanto do braço. Salvo engano, os baixos dessa época possuem carimbos e afins. Parece autêntico sim.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Edita o link e coloca só até o html.

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Editado

A Fender não colocava aqueles plásticos abaixo da chapa de trócula...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:A Fender não colocava aqueles plásticos abaixo da chapa de trócula...

Observação interessante...

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:A Fender não colocava aqueles plásticos abaixo da chapa de trócula...

Observação interessante...

Teve um periodo que usava sim....
Tem esta observação no livro "The Fender Bass", vou tirar foto da pagina e postarei aqui..

O meu 78 tinha o plástico preto debaixo da chapa do tróculo e era original .

Tinha o plastiquinho sim, apesar de eu achar feio pacas.
Não vi nada que mostre ser falso.
Ser s8 não garante ser 78. Pode ser até 84..... só tirando o braço e ver as datas dos pots, captadores e braço e corpo.

Paulo Penna escreveu:Tinha o plastiquinho sim, apesar de eu achar feio pacas.
Não vi nada que mostre ser falso.
Ser s8 não garante ser 78. Pode ser até 84..... só tirando o braço e ver as datas dos pots, captadores e braço e corpo.

Verdade.

Como prometido!

Em tempo: Recomendo este livro para detalhes sobre baixos Fender (modelos americanos apenas).

Obrigado a todos. Eu sempre gostei muito de precision e ainda por cima acho que o dele vale mais, acho que vou testar.

Eu não trocaria

Porquê Juninho?

Esse baixo foi muito modificado. Eu particularmente não sou fã disso.

modificado onde?

Ele apenas trocou o pick-up e diz oferecer o original e as craveiras, que acho que são as tarraxas, tenho que lhe perguntar, que ainda por cima são iguais ás originais pelo que vejo.

isso não é modificação.

É questão de ponto de vista. Pra mim, se tirar o original, já modificou!

Paulo Penna escreveu:isso não é modificação.

Yep.

E é "cravelha", não?

Na verdade ele trocou as tarraxas, os potenciômetros, os captadores e as coisas todas. Tudo bem que eu penso como um brasileiro e de acordo com o mercado brasileiro, mas se eu tivesse um Fender 78, independente do jeito que ele estivesse, era bem provável que eu não trocaria por um Fender Japonês. Mas sei lá qual é. Cada um tem sua percepção das coisas.

eu prefiro o 78 mil vezes.
O cara tirou os originais e vai entregar as peças retiradas que estão guardadas...
Modificação seria se fosse igual ao meu, com um captador j na ponte, ou outra maior.

Eu trocaria! Além de super conservado, o fato de ter trocado os captadores não diz nada! Afinal, ele ainda tem tudo guardado!

Eu sei que no Brasil e nos EUA o velho vale bem mais, mas ignoro o mercado europeu.

Sei lá, eu trocaria logo.

^Eu também trocaria. Inclusive quando ele chegasse em minhas mãos, daria um jeito de arrumar um escudo tortoise original da Fender com todas as furações padrões. Colocaria um cover plate em cima do captador e seria muito feliz.

Rui, mantenha-nos informado do desenrolar da história.

allexcosta escreveu:Eu sei que no Brasil e nos EUA o velho vale bem mais, mas ignoro o mercado europeu.

Sei lá, eu trocaria logo.

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pedrohenrique.astronauta escreveu:^Eu também trocaria. Inclusive quando ele chegasse em minhas mãos, daria um jeito de arrumar um escudo tortoise original da Fender com todas as furações padrões. Colocaria um cover plate em cima do captador e seria muito feliz.

Rui, mantenha-nos informado do desenrolar da história.

78 o pickguard era geralmente preto.

Canhão, eu trocaria sem medo.

Paulo Penna escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:^Eu também trocaria. Inclusive quando ele chegasse em minhas mãos, daria um jeito de arrumar um escudo tortoise original da Fender com todas as furações padrões. Colocaria um cover plate em cima do captador e seria muito feliz.

Rui, mantenha-nos informado do desenrolar da história.

78 o pickguard era geralmente preto.

Se fosse escala em maple eu até colocaria um escudo preto. Mas essa escala em rosewood pede um tortoise.

[quote="pedrohenrique.astronauta"]

Paulo Penna escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:^Eu também trocaria. Inclusive quando ele chegasse em minhas mãos, daria um jeito de arrumar um escudo tortoise original da Fender com todas as furações padrões. Colocaria um cover plate em cima do captador e seria muito feliz.

Rui, mantenha-nos informado do desenrolar da história.

78 o pickguard era geralmente preto.

Se fosse escala em maple eu até colocaria um escudo preto. Mas essa escala em rosewood pede um tortoise.[/quote
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pedrohenrique.astronauta escreveu:
Se fosse escala em maple eu até colocaria um escudo preto. Mas essa escala em rosewood pede um tortoise.

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Já combinei testarmos os baixos na sexta-feira. Espero que tudo corra bem mas tenho algum receio pois não tenho conhecimentos suficientes para perceber certas coisas no baixo. Mas vou ver

Agora é que reparei! E o acesso ao tensor?

Rui Lima escreveu:Agora é que reparei! E o acesso ao tensor?

Como o Paulo Pena disse lá em cima, S8 pode ser de 1978 a 1984. Esse ai está bem parecido com 1980 a 82... A pintura é poliuretano, que veio nos anos 80. Ai o detalhe do acesso ao tensor pode ter sido alterado e está no lado do corpo e não do headstock. De 80, até 82 os baixos Fender americanos tem uma variação de qualidade em relação a linha normal American Standard que foi retomada em 1983 com a chamada Era Fullerton.

^ mas para pior não é?

Rui Lima escreveu:^ mas para pior não é?

Fullerton era é muito mais bem construído que os anteriores próximos.
Toquei esta semana em um Pbass 77 e um jazz 71 e, apesar do som f***, baixo fender década de 70 é um pau com corda.....
Sobre o local da regulagem do tensor, até aproximadamente 75 (ou 76, ou 74....) era junto do corpo, depois foi para o head com o tensor bullet.
Fim da década de 70 início de 80 é uma zona.... cada um é de um modo.

Eu acho os dos anos 70 e início de 80 uma verdadeira sorte e bagunça , testar muito antes de pegar um .

Maurício_Expressão escreveu:

Rui Lima escreveu:Agora é que reparei! E o acesso ao tensor?

Como o Paulo Pena disse lá em cima, S8 pode ser de 1978 a 1984. Esse ai está bem parecido com 1980 a 82... A pintura é poliuretano, que veio nos anos 80. Ai o detalhe do acesso ao tensor pode ter sido alterado e está no lado do corpo e não do headstock. De 80, até 82 os baixos Fender americanos tem uma variação de qualidade em relação a linha normal American Standard que foi retomada em 1983 com a chamada Era Fullerton.

Interessante esse dado sobre o serial "S8".
Portanto não existiu "S9", e os seriais "E#" (eigthies) iniciariam apenas em 83 na Fullerton, não exisitindo "E0" até "E2"??

Sobre o baixo em questão, estou com a pulga atrás da orelha em relação da face do Headstock, que parece estar com verniz recente brilhante em relação ao restante da parte de trás do braço. Apesar do decal estar bem original, pode ter recebido uma camada nova de verniz para conservar o mesmo.

Bom, se baterem os carimbos no tróluco e braço, o peso for OK para o Rui e a escala for 7,25 (não sei é padrão nesta época), eu ficaria com ele!

Meu pbass Fullerton é 83/84 e tem serial E2, raio 9.5, tensor na mão, 3 parafusos na ponte. A coisa é caótica até 82, e um pouco estranha depois. A qualidade construtiva é brutalmente melhor a partir de 83. Segundo mlembro foi qd ficaram poucos funcionários na fender e resolveram fazer tudo com controle de qualidade alto, mas usando ainda o resto das peças de estoque. 83 parronizaram as séries standard e reedição, depois a elite, com outras menos numerosas.

Essa tal pintura de poliuretano é aquela que tinha nos finados Highway One?

Isto já está cheio de frescura, não sei se vou ter coragem de trocar

Juninho Sampaio escreveu:Essa tal pintura de poliuretano é aquela que tinha nos finados Highway One?

Sim e não.

Sim, porque os Highway tem a pintura base em poliuretano, que é pintura brilhante usada desde a década de 80 até os dias atuais. E não, porque por cima dela, os Highway tem outra camada de Nitrocelulose, uma pintura mais fosca, essa sim, usada nos instrumentos da década de 70 pra baixo. O marketing dos Highway era em cima dessa camada em Nitrocelulose, que dá um aspecto mais vintage. Só que ela é fina e mole (cuidado com os maus pensamentos), saindo bem fácil com o atrito dos braços, ficando só a de poliuretano depois de um tempo.

Rui Lima escreveu:Isto já está cheio de frescura, não sei se vou ter coragem de trocar

Espere. Você ainda irá conferir o baixo pessoalmente. Por foto a percepção se torna limitada, mas tendo o baixo em mãos a análise pode ser mais detalhada, mais profunda.

Vinicius F escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Essa tal pintura de poliuretano é aquela que tinha nos finados Highway One?

Sim e não.

Sim, porque os Highway tem a pintura base em poliuretano, que é pintura brilhante usada desde a década de 80 até os dias atuais. E não, porque por cima dela, os Highway tem outra camada de Nitrocelulose, uma pintura mais fosca, essa sim, usada nos instrumentos da década de 70 pra baixo. O marketing dos Highway era em cima dessa camada em Nitrocelulose, que dá um aspecto mais vintage. Só que ela é fina e mole (cuidado com os maus pensamentos), saindo bem fácil com o atrito dos braços, ficando só a de poliuretano depois de um tempo.

Por isso que eles possuem sempre um arranhado ali e aqui...a mais que os de hj

Poliuretano (PU) , Poliéster são largamente usadas em pinturas sólidas e translúcidas em instrumentos musicais . Nitrocelulose ( Duco ) , você vê com mais frequência nos Gibsons e nos fenders nos custon shop .

Pintura Nitro é frágil , eu acho ela mais natural , porém é muito delicada .

Esse baixo 78 deve ser PU .

Os H1 eram os famosos feitos no México e montados nos USA , o lance da pintura de uma camada de Nitro por cima da PU eu desconhecia . O que não pode é o contrário que dá pé de galinha .

Juninho Sampaio escreveu:Por isso que eles possuem sempre um arranhado ali e aqui...a mais que os de hj

Só de olhar já risca ou amassa. Mas a pintura em si é bonita, pena que não dura muito.

Então fui testar o baixo.

O dono do precision ficou tão apaixonado pelo meu jazz bass que até me fez vacilar. Ele disse logo que se eu não quisesse trocar me dava 900 euros por ele.

Quanto ao precision, quero dizer que compreendo o apelo do vintage e compreendo também que o valor de mercado possa não ter assim tanta relação com a qualidade do produto, mas pegando os baixos na mão, não tem comparação, o meu dá de 10 a zero nele.

O precision de 78 que eu vi é um pau com cordas, habituado como eu estou ao meu baixo acho que aquilo não é tocável.

Já tive inclusive dois squier precision classic vibe, o 50 e o 60 e acho que eles são muito superiores em todos os quesitos ao precision 78 que fui ver hoje.

E é original mesmo.

mas as coisas são o que são.