Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Nada disso aí é novidade, mas acho lastimável uma certa reação complacente de muita gente. Espero realmente estar errado, mas ainda acho que a coisa vai piorar bastante...
LAVA JATO NA EDUCAÇÃO. BOLSONARO QUER INTIMIDAR!
Filósofo Paulo Ghiraldelli
Publicado em 4 de mar de 2019
https://www.youtube.com/watch?v=HM-QEcxoP1U
LAVA JATO NA EDUCAÇÃO. BOLSONARO QUER INTIMIDAR!
Filósofo Paulo Ghiraldelli
Publicado em 4 de mar de 2019
https://www.youtube.com/watch?v=HM-QEcxoP1U
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
O Jair é isso, Moro
Na hora em que abrir vaga no Supremo, a Ilona pode ser o senhor
Celso Rocha de Barros
Folha de S. Paulo, 4.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/03/o-jair-e-isso-moro.shtml
A cientista política Ilona Szabó é uma especialista respeitada na área de segurança pública. Ao contrário do ministro do Meio Ambiente e da ministra dos Direitos Humanos, seus diplomas são de verdade, ela foi lá na faculdade, estudou, passou na prova, recebeu o título.
Seu currículo justifica sua nomeação para uma suplência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Mas suspeito que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, também a tenha nomeado para testar quanta autonomia, de fato, ele tinha.
Se foi isso, descobriu.
O superministro Moro não tem autonomia para nomear, para a suplência de um conselho consultivo, alguém de quem os seguidores do presidente da República no Twitter não gostem.
Szabó durou muito menos no cargo do que Murilo Resende Ferreira, indicado pelo ministro da Educação para organizar o Enem. Ferreira foi acusado de plagiar um texto de extrema-direita sobre “Escola de Frankfurt e feiura”. É até difícil saber o que era pior, ser de extrema-direita, ser plágio, ou ser sobre “Escola
de Frankfurt e feiura”.
Mesmo depois das acusações, Ferreira foi realocado em outro cargo, ao contrário do que aconteceu com Szabó.
E contra ele não houve uma insurreição virtual como a da semana passada. Bolsonaro não o demitiu no dia seguinte às acusações, porque, afinal, pelo menos o texto plagiado era de extrema-direita. O trabalho original de Szabó não é.
O Jair é isso, Moro. Não vai mudar.
Suspeito que Sergio Moro, como muita gente que votou em Bolsonaro, tenha comprado a ideia de que o Jair era um político normal, que faria um governo de direita normal. Não é.
Na semana passada, Jair elogiou o ex-ditador pedófilo do Paraguai. O ministro da Educação tentou implementar um projeto de culto ao líder nas escolas. Vetaram a nomeação de Ilona Szabó.
Tudo isso em cinco dias.
Se as coisas não pareciam estar indo nessa direção até agora, era porque o Jair estava de licença médica.
Coisas que parecem bizarras em um presidente democrata fazem todo sentido em um ditador. Em várias
ditaduras membros da família do ditador fazem o papel de instituições de governo.
Bolsonaro não tem ideia sobre como negociar com o Congresso, mas vocês têm certeza de que ele quer negociar com o Congresso? O purismo que se manifestou no caso Szabó é bizarro para um gestor de nosso presidencialismo de coalizão, mas em movimento fascista é a regra.
Para contraste: a esta altura do governo Lula, empresários e fazendeiros ocupavam posições chave no ministério. Palocci havia chamado a turma liberal do “Agenda Perdida” para sua equipe na Fazenda. O presidente do Banco Central era um deputado eleito pelo PSDB.
Fernando Henrique Cardoso nomeou como ministro da Cultura Francisco Weffort, um dos maiores intelectuais petistas.
Não, não é porque PT e PSDB fossem todos comunistas. É porque ambos disputavam a política democraticamente, e tinham todo interesse do mundo em conquistar eleitores do outro lado.
Não são esses os planos do chefe, ministro.
Por fim, um aviso. O senhor topa aderir ao programa “Viktor Orbán” de Bolsonaro? O senhor topa acobertar as picaretagens dos bolsonaristas, discriminar minorias, perseguir adversários do governo?
Se não topar, cuidado. Porque na hora em que abrir vaga no STF, a Ilona pode ser o senhor.
Celso Rocha de Barros
Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
Na hora em que abrir vaga no Supremo, a Ilona pode ser o senhor
Celso Rocha de Barros
Folha de S. Paulo, 4.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/03/o-jair-e-isso-moro.shtml
A cientista política Ilona Szabó é uma especialista respeitada na área de segurança pública. Ao contrário do ministro do Meio Ambiente e da ministra dos Direitos Humanos, seus diplomas são de verdade, ela foi lá na faculdade, estudou, passou na prova, recebeu o título.
Seu currículo justifica sua nomeação para uma suplência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Mas suspeito que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, também a tenha nomeado para testar quanta autonomia, de fato, ele tinha.
Se foi isso, descobriu.
O superministro Moro não tem autonomia para nomear, para a suplência de um conselho consultivo, alguém de quem os seguidores do presidente da República no Twitter não gostem.
Szabó durou muito menos no cargo do que Murilo Resende Ferreira, indicado pelo ministro da Educação para organizar o Enem. Ferreira foi acusado de plagiar um texto de extrema-direita sobre “Escola de Frankfurt e feiura”. É até difícil saber o que era pior, ser de extrema-direita, ser plágio, ou ser sobre “Escola
de Frankfurt e feiura”.
Mesmo depois das acusações, Ferreira foi realocado em outro cargo, ao contrário do que aconteceu com Szabó.
E contra ele não houve uma insurreição virtual como a da semana passada. Bolsonaro não o demitiu no dia seguinte às acusações, porque, afinal, pelo menos o texto plagiado era de extrema-direita. O trabalho original de Szabó não é.
O Jair é isso, Moro. Não vai mudar.
Suspeito que Sergio Moro, como muita gente que votou em Bolsonaro, tenha comprado a ideia de que o Jair era um político normal, que faria um governo de direita normal. Não é.
Na semana passada, Jair elogiou o ex-ditador pedófilo do Paraguai. O ministro da Educação tentou implementar um projeto de culto ao líder nas escolas. Vetaram a nomeação de Ilona Szabó.
Tudo isso em cinco dias.
Se as coisas não pareciam estar indo nessa direção até agora, era porque o Jair estava de licença médica.
Coisas que parecem bizarras em um presidente democrata fazem todo sentido em um ditador. Em várias
ditaduras membros da família do ditador fazem o papel de instituições de governo.
Bolsonaro não tem ideia sobre como negociar com o Congresso, mas vocês têm certeza de que ele quer negociar com o Congresso? O purismo que se manifestou no caso Szabó é bizarro para um gestor de nosso presidencialismo de coalizão, mas em movimento fascista é a regra.
Para contraste: a esta altura do governo Lula, empresários e fazendeiros ocupavam posições chave no ministério. Palocci havia chamado a turma liberal do “Agenda Perdida” para sua equipe na Fazenda. O presidente do Banco Central era um deputado eleito pelo PSDB.
Fernando Henrique Cardoso nomeou como ministro da Cultura Francisco Weffort, um dos maiores intelectuais petistas.
Não, não é porque PT e PSDB fossem todos comunistas. É porque ambos disputavam a política democraticamente, e tinham todo interesse do mundo em conquistar eleitores do outro lado.
Não são esses os planos do chefe, ministro.
Por fim, um aviso. O senhor topa aderir ao programa “Viktor Orbán” de Bolsonaro? O senhor topa acobertar as picaretagens dos bolsonaristas, discriminar minorias, perseguir adversários do governo?
Se não topar, cuidado. Porque na hora em que abrir vaga no STF, a Ilona pode ser o senhor.
Celso Rocha de Barros
Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:O Jair é isso, Moro
Na hora em que abrir vaga no Supremo, a Ilona pode ser o senhor
Celso Rocha de Barros
Folha de S. Paulo, 4.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/03/o-jair-e-isso-moro.shtml
(...)
Suspeito que Sergio Moro, como muita gente que votou em Bolsonaro, tenha comprado a ideia de que o Jair era um político normal, que faria um governo de direita normal. Não é.
(...)
Celso Rocha de Barros
Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
Só não concordo com o pressuposto de que Moro (e algumas outras figuras) desconheciam (ou se surpreendam com) o que a atual equipe de governo representa, ou quais seriam suas ações... Contribuiram muito fortemente para sua eleição e tinham plena ciência do cenário. Ninguém está sendo pego de surpresa, não. No caso de Moro, acho mais plausível até compreender que tb trata-se de uma estratégia política do mesmo.
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Até porque não dá pra se enganar com um candidato sem programa de governo, mas com um rascunho de (más) intenções.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:^Até porque não dá pra se enganar com um candidato sem programa de governo, mas com um rascunho de (más) intenções.
Sim. E o relevante fato da esposa do Moro (e muitas outras "figurinhas") já estarem disparando sua candidatura para 2022 (basta ver posts recentes) já dá uma ideia de onde está seu "foco", no momento (e nos próximos anos).
No final das contas, criticava-se muito os governos anteriores por se preocuparem com "plano de poder", e não com "plano de governo". Este governo, é visível, elegeu-se única, exclusiva e ironicamente com.... apenas um "plano de poder", nada mais !!!
peter.forc- Membro
- Mensagens : 1088
Localização : Banânia
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Quem é o presidente dessa zorra???
https://catracalivre.com.br/cidadania/deputado-do-pt-xinga-bolsonaro-filho-responde-pelo-pai/
https://catracalivre.com.br/cidadania/deputado-do-pt-xinga-bolsonaro-filho-responde-pelo-pai/
Rico- Eterno Colaborador
- Mensagens : 4894
Localização : Rio de Janeiro
Mais um parabéns, Presidente da República!!! Os filhos dos seus eleitores merecem(?)
Bolsonaro compartilha vídeo de homem mexendo no ânus e sugere que cena é comum no Carnaval
Presidente tem sido criticado por usuários que entendem conteúdo como impróprio para as redes
Guilherme Seto
Folha de S. Paulo, 5.mar.2019 às 22h15
Atualizado: 5.mar.2019 às 22h49
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/bolsonaro-compartilha-video-de-homem-mexendo-no-anus-e-sugere-que-cena-e-comum-no-carnaval.shtml
SÃO PAULO - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou nesta terça-feira (5) em sua conta oficial no Twitter um vídeo de uma cena que causou polêmica no Carnaval paulistano. Um homem aparece dançando sobre um ponto de táxi após introduzir o dedo no próprio ânus. Na sequência, surge outro rapaz que urina na cabeça do que dançava.
Em sua publicação, Bolsonaro diz que não se sente "confortável em mostrar", mas argumenta que tem "que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões [conclusões]".
Nos comentários à publicação do presidente, críticos do presidente e até mesmo alguns que se identificam como apoiadores dele têm lamentado a iniciativa de publicar o vídeo.
"O cara usa o Twitter para falar com as crianças que votam nele e posta um vídeo desses. JÁ DENUNCIEI. TwitterBrasil bloqueia logo a conta desse incapacitado!", diz um usuário.
Após a publicação do vídeo, Bolsonaro postou ou compartilhou conteúdo cinco vezes em um intervalo de pouco mais de uma hora. Todo o conteúdo posterior é corriqueiro, sem polêmicas.
O vídeo foi gravado na segunda-feira (4) em um bloco chamado Blocu, no centro de São Paulo. A repercussão da cena nas redes sociais iniciou antes mesmo do tuíte de Bolsonaro. A Folha conversou com várias pessoas que presenciaram a cena e que disseram que o ocorrido foi um momento isolado no evento.
Diversos usuários têm escrito que denunciarão o tuíte de Bolsonaro como conteúdo impróprio.
Nas regras do Twitter, que incluem a política de privacidade e os termos de serviço que os usuários têm que respeitar para usar a plataforma, há uma série de diretrizes sobre conteúdo adulto.
"Consideramos conteúdo adulto qualquer mídia que seja pornográfica ou destinada a causar excitação sexual. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a representações de: nudez total ou parcial, incluindo closes dos órgãos genitais, nádegas ou seios; simulação de ato sexual; ou relação sexual ou qualquer outro ato sexual envolvendo seres humanos, representações de animais com características humanas, desenhos, hentai ou animes", dizem as regras do Twitter.
Mídias com conteúdo adulto devem ser marcadas como mídia sensível, o que não foi feito inicialmente no vídeo de Bolsonaro. Dessa forma, a depender do rigor da análise do Twitter, o presidente pode sofrer alguma punição, que pode variar desde a retirada do conteúdo do ar até a suspensão da conta, caso seja entendido que ele cometeu grave infração.
Cerca de duas horas após a publicação do vídeo foi colocada a marcação de mídia sensível, que funciona como um filtro prévio que requer que o usuário confirme que deseja ver o conteúdo.
A lei 1.079 da Constituição Federal, que dispõe sobre os crimes de responsabilidade, inclui entre os crimes contra a probidade na administração “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.
A Folha procurou os organizadores do bloco para comentar o ocorrido, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem. O Twitter afirmou que "tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis".
JAZZigo- FCBR-CT
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Localização : Asa Norte, Brasília-DF
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Esse idiota tá com raivinha por causa do grito de carnaval que ecoou em todo Brasil.
Ei Bolsonaro VTNC!!! Foi isso que mexeu com os brios do asno. Bem feito!
Ei Bolsonaro VTNC!!! Foi isso que mexeu com os brios do asno. Bem feito!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Não dá pra mimi... Tá na hora de acordar e rir da cara do paspalho, ahahahahahahahahahahah...
Rico- Eterno Colaborador
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Querendo ou não, é nosso Presidente.
Hoje vi que subiram a hashtag "#ImpeachmentBolsonaro". Se isso acontecer e Mourão não assumir, vai dar uma m$%& tão grande, que dessa vez cabeças irão rolar literalmente...
Hoje vi que subiram a hashtag "#ImpeachmentBolsonaro". Se isso acontecer e Mourão não assumir, vai dar uma m$%& tão grande, que dessa vez cabeças irão rolar literalmente...
Coder- Membro
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Localização : Brasil
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Enfim, concordamos em algo!
Rico- Eterno Colaborador
- Mensagens : 4894
Localização : Rio de Janeiro
Coder- Membro
- Mensagens : 3785
Localização : Brasil
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Coder escreveu:Hoje vi que subiram a hashtag "#ImpeachmentBolsonaro". Se isso acontecer e Mourão não assumir, vai dar uma m$%& tão grande, que dessa vez cabeças irão rolar literalmente...
O que levaria Mourão a não assumir?
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Esse elemento não tem capacidade nem compostura para o cargo que ocupa.
Simples assim.
Simples assim.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Coder escreveu:^ Viu só?
Foi mal... Agora que eu li direito... Entendi "se o Mourão assumir..."
Lamento então... Discordamos novamente. Certamente falando sobre baixos ou música concordaremos melhor...
Bem. Há duas coisas que não vejo agora. Um impeachment do Bozo e a impossibilidade do Mourão assumir.
Ate porque, sem nenhuma provocação, quem tá comandando esse país é Guedes e Mourão mesmo. O presidente é um cara muito despreparado, só faz trapalhadas... Parte do ministério dele leva mais tempo corrigindo as asneiras que ele fala e os efeitos que elas causam, do que apresentando projetos. Além disso, agora os irmãos metralha cismaram que também são presidentes, como se o cargo fosse herança que passará de pai pra filho...
Mas não vejo ânimo pra um novo processo de impedimento agora. Acho mais fácil botar panos quentes, que é o que será feito no senado, câmara e STJ.
Mas o Bozo tomou um xeque mate. Não governará, seja por sua incapacidade, seja pela oposição. Vai aprovar as reformas trabalhistas e previdenciárias porque é isso que o empresariado quer. Depois, vai continuar a política externa desastrosa, como essa adotada contra a China, da qual Mr. Topete deve estar se contorcendo em espasmos abdominais de tanto rir... Nunca foi tão fácil enganar o bobo, né Tio Sam???
Última edição por Rico em Qua Mar 06, 2019 10:54 am, editado 1 vez(es)
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
allexcosta escreveu:Coder escreveu:Hoje vi que subiram a hashtag "#ImpeachmentBolsonaro". Se isso acontecer e Mourão não assumir, vai dar uma m$%& tão grande, que dessa vez cabeças irão rolar literalmente...
O que levaria Mourão a não assumir?
Parece que se cair antes de 2 anos é eleições diretas... Agora, na prática...
Coder- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
E não acha que já passou da hora do playboy começar a agir como tal?Coder escreveu:^ Querendo ou não, é nosso Presidente.
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Acho! Começando por menos tempo em redes sociais (principalmente os filhos)
Coder- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:E não acha que já passou da hora do playboy começar a agir como tal?Coder escreveu:^ Querendo ou não, é nosso Presidente.
A figura aí passou quase 30 anos como inexpressivo deputado, sem qualquer grande projeto ou iniciativa. Acho muito difícil que ele tenha algum "surto" de proatividade e civismo, agora... Aquela ladainha do "mito" era "conversa para boi dormir", papo furado, apenas um bom resultado de marketing.
O que ele vai continuar a fazer é a mesma coisa que vem fazendo há décadas, ou seja, preocupar-se com o seu bem-estar e o de seus próximos. Nada mais. Não exija dele nenhuma iniciativa diferente disso.
"Impeachment" ? Agora ? Muito difícil... Quase impossível. Lembro que um presidente não sofre impeachment, NA PRÁTICA, em decorrência de alguma ação dolosa ou improbidade grave, mas em função de perder apoio político ou simples conveniência das forças que ali o colocaram. Não é o caso (ainda).
Minha opinião...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Concordo. Essa história de impeachment é terrorismo. Só que ele já mostrou que não lida bem com pressão. Pressão que na verdade nem começou ainda.
O que me preocupa mesmo é a política desastrosa, principalmente a internacional, que está fazendo o país perder importantes parceiros comerciais.
Vem recessão feia por aí. A coisa tende a piorar muito, e com ela, a violência que o esperto prometeu combater.
O que me preocupa mesmo é a política desastrosa, principalmente a internacional, que está fazendo o país perder importantes parceiros comerciais.
Vem recessão feia por aí. A coisa tende a piorar muito, e com ela, a violência que o esperto prometeu combater.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Sim. Lastimavelmente, enxergo, caminhamos para uma situação muito crítica !!
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
peter.forc escreveu:Sim. Lastimavelmente, enxergo, caminhamos para uma situação muito crítica !!
A situação tá muito crítica faz mais de 500 anos.
allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:^ Concordo. Essa história de impeachment é terrorismo. Só que ele já mostrou que não lida bem com pressão. Pressão que na verdade nem começou ainda.
O que me preocupa mesmo é a política desastrosa, principalmente a internacional, que está fazendo o país perder importantes parceiros comerciais.
Vem recessão feia por aí. A coisa tende a piorar muito, e com ela, a violência que o esperto prometeu combater.
Além do mais, presidente impedido, agora, geraria nova eleição... Totalmente fora de cogitação. Não passaria isso de forma alguma. Vamos ter de tocar o barco com esse aí, mesmo, ao menos por enquanto. Esperamos que Jesus Cristo desça da goiabeira e venha nos auxiliar, pois vamos precisar.
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Ahahahahahahah!!!
Muito boa!!!
Muito boa!!!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:^Ahahahahahahah!!!
Muito boa!!!
Boa mesmo é essa aqui, ó:
Com Bolsonaro, Presidência eleva em 16% gasto com cartão corporativo
Breno Pires 5 horas atrás
Os gastos com cartões corporativos da Presidência da República nos dois primeiros meses do governo Jair Bolsonaro aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, já considerada a inflação no período. Apesar de ter seu fim defendido durante a transição, a nova gestão não só manteve o uso dos cartões como foi responsável por uma fatura de R$ 1,1 milhão.
https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/com-bolsonaro-presidência-eleva-em-16percent-gasto-com-cartão-corporativo/ar-BBUqGYm?ocid=spartanntp
O valor, naturalmente, não é o mais importante. Mas o "exemplo"...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ Eu vi...
Pior é o que o mundo já viu...
https://amp.theguardian.com/world/2019/mar/06/bolsonaro-carnival-pornographic-tweet-ridiculed?CMP=share_btn_tw&__twitter_impression=true&fbclid=IwAR2snvLx2HT9CB7qwoPncEAg9rZOca4UZ9hXUniz_0ENfZPF9KinfCh2hxg
Pior é o que o mundo já viu...
https://amp.theguardian.com/world/2019/mar/06/bolsonaro-carnival-pornographic-tweet-ridiculed?CMP=share_btn_tw&__twitter_impression=true&fbclid=IwAR2snvLx2HT9CB7qwoPncEAg9rZOca4UZ9hXUniz_0ENfZPF9KinfCh2hxg
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:^ Eu vi...
Pior é o que o mundo já viu...
https://amp.theguardian.com/world/2019/mar/06/bolsonaro-carnival-pornographic-tweet-ridiculed?CMP=share_btn_tw&__twitter_impression=true&fbclid=IwAR2snvLx2HT9CB7qwoPncEAg9rZOca4UZ9hXUniz_0ENfZPF9KinfCh2hxg
Putz.....
peter.forc- Membro
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Rico- Eterno Colaborador
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Esse elemento está desmoralizado...
Não o considero digno para ocupar o cargo que ocupa.
Não o considero digno para ocupar o cargo que ocupa.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Para quem se recorda de sua "trajetória" na Câmara dos Deputados, não há a mínima surpresa com estas atitudes. Mantêm-se simplesmente o mesmo...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Novo vexame é marca de governo que tem pouco a mostrar e muito a esconder
Bolsonaro insiste em guerra fantasiosa para desviar atenção de mandato ainda sem realizações
Bruno Boghossian
Folha de S. Paulo, 7.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2019/03/novo-vexame-e-marca-de-governo-que-tem-pouco-a-mostrar-e-muito-a-esconder.shtml
O mais recente vexame presidencial é característico de um governo que tem pouco a mostrar e muito a esconder. O vídeo obsceno que Jair Bolsonaro divulgou é uma peça da guerra suja que ele insiste em conclamar para desviar atenções em seus primeiros meses de mandato.
Quando quer agitar a população, o presidente veste a fantasia de babá cultural. Desta vez, reproduziu imagens de conteúdo sexual que mostravam um episódio isolado do Carnaval de rua em São Paulo e tratou a cena como se fosse a regra de "muitos blocos". Bolsonaro mentiu de novo.
A falsa batalha cumpre múltiplas funções: mobiliza um eleitorado que vê poucos avanços concretos até agora; mantém vivo um personagem transgressor, que atropela a liturgia política com maluquices inimagináveis; disfarça a incapacidade administrativa do governo; e ajuda a encobrir seus retrocessos.
Bolsonaro tenta manter o debate no campo dos costumes porque entra em seu terceiro mês no Palácio do Planalto sem sinal de organização para aprovar a reforma da Previdência ou melhorar a educação.
Na cruzada imaginária, o bolsonarismo usa armas como mentiras, vulgaridades e ilegalidades. Foi assim quando o ministro da Educação tentou obrigar crianças a repetirem um slogan de campanha e quando um filho do presidente fez pouco caso de Lula após a morte de seu neto.
Agora, o presidente atacou um Carnaval notadamente crítico a seu governo, numa postura típica de líderes autocráticos. A vitória da Mangueira no Rio —com um enredo que homenageava indígenas, quilombolas e uma vereadora tratada com desdém pelo clã Bolsonaro— joga luz sobre o que ele quer mascarar.
Fabrício Queiroz admitiu que desviava parte dos salários dos servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro para comprar apoio político para o então deputado. Foi essa a explicação "bastante plausível" que o filho do presidente disse ter ouvido do ex-assessor há três meses?
Bruno Boghossian
Jornalista, foi repórter da Sucursal de Brasília. É mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).
Bolsonaro insiste em guerra fantasiosa para desviar atenção de mandato ainda sem realizações
Bruno Boghossian
Folha de S. Paulo, 7.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2019/03/novo-vexame-e-marca-de-governo-que-tem-pouco-a-mostrar-e-muito-a-esconder.shtml
O mais recente vexame presidencial é característico de um governo que tem pouco a mostrar e muito a esconder. O vídeo obsceno que Jair Bolsonaro divulgou é uma peça da guerra suja que ele insiste em conclamar para desviar atenções em seus primeiros meses de mandato.
Quando quer agitar a população, o presidente veste a fantasia de babá cultural. Desta vez, reproduziu imagens de conteúdo sexual que mostravam um episódio isolado do Carnaval de rua em São Paulo e tratou a cena como se fosse a regra de "muitos blocos". Bolsonaro mentiu de novo.
A falsa batalha cumpre múltiplas funções: mobiliza um eleitorado que vê poucos avanços concretos até agora; mantém vivo um personagem transgressor, que atropela a liturgia política com maluquices inimagináveis; disfarça a incapacidade administrativa do governo; e ajuda a encobrir seus retrocessos.
Bolsonaro tenta manter o debate no campo dos costumes porque entra em seu terceiro mês no Palácio do Planalto sem sinal de organização para aprovar a reforma da Previdência ou melhorar a educação.
Na cruzada imaginária, o bolsonarismo usa armas como mentiras, vulgaridades e ilegalidades. Foi assim quando o ministro da Educação tentou obrigar crianças a repetirem um slogan de campanha e quando um filho do presidente fez pouco caso de Lula após a morte de seu neto.
Agora, o presidente atacou um Carnaval notadamente crítico a seu governo, numa postura típica de líderes autocráticos. A vitória da Mangueira no Rio —com um enredo que homenageava indígenas, quilombolas e uma vereadora tratada com desdém pelo clã Bolsonaro— joga luz sobre o que ele quer mascarar.
Fabrício Queiroz admitiu que desviava parte dos salários dos servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro para comprar apoio político para o então deputado. Foi essa a explicação "bastante plausível" que o filho do presidente disse ter ouvido do ex-assessor há três meses?
Bruno Boghossian
Jornalista, foi repórter da Sucursal de Brasília. É mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Golden Shower Gate
Bolsonaro se mostra incapaz, inconsequente e, pior, desequilibrado
Mariliz Pereira Jorge
Folha de S. Paulo, 7.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/
Dois meses de governo e uma parte do eleitorado deve estar mais incomodada (ou apavorada) do que a restante. O eleitor que não apenas queria se livrar do PT, mas acreditou que a humildade em admitir ignorância em temas-chave faria Jair Bolsonaro delegar decisões importantes a pessoas capacitadas.
Jair dizia que caberia a Paulo Guedes os rumos da economia, assim como teria o seu "posto Ipiranga" para a educação, a segurança etc. Quem mirou no "posto Ipiranga" acertou no Huguinho, Zezinho e Luizinho, os filhos do presidente, e percebe só agora o potencial do estrago.
O desconvite a Ilona Szabó é só mais um capítulo entre muitos em que Bolsonaro desautorizou Sergio Moro e o próprio Paulo Guedes. O primeiro vem só engolindo sapos. Sugestões para o decreto das armas foram ignoradas, teve que ceder à pressão e separar a proposta de criminalização do caixa dois do pacote anticrime e, por último, entendeu que o seu poder é menor que hashtag no Twitter.
O eleitor que esperava que Guedes fosse uma espécie de FHC de Itamar para Bolsonaro viu o poder do então superministro ser cortado antes mesmo da posse, quando perdeu uma queda de braço para Ernesto Araújo. Depois disso, teve que entubar a tarifa para importação do leite e, mais importante, não teve apoio do presidente em detalhes importantes da reforma da Previdência.
Goste ou não de Moro e de Guedes, eles são mais bem preparados do que a turma de destrambelhados que inclui Damares, Vélez, Araújo, Salles, justamente os que vêm usando o cheque em branco que o eleitor assinou, cheio de boas intenções.
E para coroar tudo isso, o Golden Shower Gate. Bolsonaro saiu do baixo clero, mas o baixo clero não sai dele. Ele se mostra incapaz, inconsequente e, pior, desequilibrado. Começo a achar que será um milagre que ele termine o mandato. E eu não acredito em milagres.
Mariliz Pereira Jorge
Jornalista e roteirista de TV.
Bolsonaro se mostra incapaz, inconsequente e, pior, desequilibrado
Mariliz Pereira Jorge
Folha de S. Paulo, 7.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/
Dois meses de governo e uma parte do eleitorado deve estar mais incomodada (ou apavorada) do que a restante. O eleitor que não apenas queria se livrar do PT, mas acreditou que a humildade em admitir ignorância em temas-chave faria Jair Bolsonaro delegar decisões importantes a pessoas capacitadas.
Jair dizia que caberia a Paulo Guedes os rumos da economia, assim como teria o seu "posto Ipiranga" para a educação, a segurança etc. Quem mirou no "posto Ipiranga" acertou no Huguinho, Zezinho e Luizinho, os filhos do presidente, e percebe só agora o potencial do estrago.
O desconvite a Ilona Szabó é só mais um capítulo entre muitos em que Bolsonaro desautorizou Sergio Moro e o próprio Paulo Guedes. O primeiro vem só engolindo sapos. Sugestões para o decreto das armas foram ignoradas, teve que ceder à pressão e separar a proposta de criminalização do caixa dois do pacote anticrime e, por último, entendeu que o seu poder é menor que hashtag no Twitter.
O eleitor que esperava que Guedes fosse uma espécie de FHC de Itamar para Bolsonaro viu o poder do então superministro ser cortado antes mesmo da posse, quando perdeu uma queda de braço para Ernesto Araújo. Depois disso, teve que entubar a tarifa para importação do leite e, mais importante, não teve apoio do presidente em detalhes importantes da reforma da Previdência.
Goste ou não de Moro e de Guedes, eles são mais bem preparados do que a turma de destrambelhados que inclui Damares, Vélez, Araújo, Salles, justamente os que vêm usando o cheque em branco que o eleitor assinou, cheio de boas intenções.
E para coroar tudo isso, o Golden Shower Gate. Bolsonaro saiu do baixo clero, mas o baixo clero não sai dele. Ele se mostra incapaz, inconsequente e, pior, desequilibrado. Começo a achar que será um milagre que ele termine o mandato. E eu não acredito em milagres.
Mariliz Pereira Jorge
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Deliverance, o Amargo Pesadelo do Brasil, ante a família Bolsonaro
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem
Por Luis Nassif - 07/03/2019 - GGN
https://jornalggn.com.br/noticia/deliverance-o-amargo-pesadelo-do-brasil-ante-a-familia-bolsonaro-por-luis-nassif/
Se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo. É impressionante o que o aventureirismo político produziu no país. É o desmonte institucional completo, com a presidência entregue a uma família desequilibrada e com requintes de depravação.
Parece uma cena de “Deliverance” – ou “Amargo Pesadelo” -, o filme que mostra os amigos que querem se aventurar em uma corredeira e acabam se deparando com uma família de interioranos, isolados da civilização, desequilibrados e violentos contra qualquer “estrangeiro”.
É a síntese do Brasil, depois da aventura inconsequente do impeachment, encontrando no final das corredeiras a família alucinada dos Bolsonaro. Durante anos se esconderam em suas bolhas de WhatsApp, da mesma maneira que os interioranos do filme. De repente, por conta da “refundação” do país, os lunáticos assumem o comando, e se vê todos os cidadãos urbanos cercados por vultos toscos, moralmente desequilibrados, violentos, com ligações nebulosas com o submundo.
E agora?
A quantidade de sandices cometidas há muito deixou de ser folclórica para se constituir em ameaça concreta aos interesses nacionais e à imagem do país no mundo. O país que se orgulhava de ter como representante um Fernando Henrique Cardoso e um Lula, agora é humilhado diretamente pela exposição grotesca de um presidente desajustado.
Nem se fale da pornografia distribuída pelo Twitter do presidente da República, valendo-se do álibi de criticar a “imoralidade” do carnaval brasileiro para dar vazão às suas taras. Não é apenas a desmoralização de um sujeito imoral, mas de todo o país que cometeu a loucura de elegê-lo presidente.
Logo depois, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reage contra uma crítica do Deutsche Welle – a BBC alemã – tratando os alemães como nazistas. O chanceler Ernesto Araújo, com pouco tempo à frente do Itamaraty, foi saudado como o pior Ministro das Relações Exteriores do mundo. E o colombiano Ricardo Vélez, Ministro da Educação, a exemplo de seu chefe, Jair, acusou todos os brasileiros de pilantras.
E não param de tuitar, de ofender, de atacar, de desmoralizar o país aos olhos do mundo. Eduardo, Carlos, Flávio, Jair, Salles, Vélez, e mais um enorme cordão de puxa-sacos, copiando suas truculências para ganhar cargo no governo.
Não se trata mais de inexperiência política, falta de verniz intelectual. São desajustados sociais.
Não adianta buscar consolo na suposta racionalidade de Paulo Guedes, Sérgio Moro ou General Augusto Heleno. Guedes jamais conseguiu comandar uma estrutura com mais de duas pessoas e se move exclusivamente por ideologia, sem a menor sensibilidade para as construções sociais, econômicas ou administrativas.
Moro é submisso, provinciano, de pouco brilho, apesar dos esforços ingentes de seus porta-vozes na mídia, de apresenta-lo como um Ministro com luz própria. O general Heleno, na opinião de uma pessoa que conversou longamente com ele, é um “fofo” – ou seja, sem nenhuma vocação para o comando ou para administrar conflitos.
Tudo fica preso à reforma da Previdência, conduzida por Onix Lorenzoni, um parlamentar medíocre, que parece sentir orgasmos ao ouvir a própria voz.
O poder não comporta o vácuo. O país está tão desmontado que a Lava Jato, depois de ajudar o Departamento de Justiça norte-americano a processar a Petrobras, fica com R$ 2,5 bilhões, praticamente tudo o que ela diz que recuperou para a Petrobras. E o vácuo de autoridades é tão grande que a PGR Raquel Dodge não se manifesta, a mídia finge não se tratar de um mega escândalo, Ministros boquirrotos do STF (Supremo Tribunal Federal) se calam.
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem. Mas dá para acompanhar online a historia e compreender porque o Brasil nunca conseguiu se tornar uma nação desenvolvida.
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem
Por Luis Nassif - 07/03/2019 - GGN
https://jornalggn.com.br/noticia/deliverance-o-amargo-pesadelo-do-brasil-ante-a-familia-bolsonaro-por-luis-nassif/
Se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo. É impressionante o que o aventureirismo político produziu no país. É o desmonte institucional completo, com a presidência entregue a uma família desequilibrada e com requintes de depravação.
Parece uma cena de “Deliverance” – ou “Amargo Pesadelo” -, o filme que mostra os amigos que querem se aventurar em uma corredeira e acabam se deparando com uma família de interioranos, isolados da civilização, desequilibrados e violentos contra qualquer “estrangeiro”.
É a síntese do Brasil, depois da aventura inconsequente do impeachment, encontrando no final das corredeiras a família alucinada dos Bolsonaro. Durante anos se esconderam em suas bolhas de WhatsApp, da mesma maneira que os interioranos do filme. De repente, por conta da “refundação” do país, os lunáticos assumem o comando, e se vê todos os cidadãos urbanos cercados por vultos toscos, moralmente desequilibrados, violentos, com ligações nebulosas com o submundo.
E agora?
A quantidade de sandices cometidas há muito deixou de ser folclórica para se constituir em ameaça concreta aos interesses nacionais e à imagem do país no mundo. O país que se orgulhava de ter como representante um Fernando Henrique Cardoso e um Lula, agora é humilhado diretamente pela exposição grotesca de um presidente desajustado.
Nem se fale da pornografia distribuída pelo Twitter do presidente da República, valendo-se do álibi de criticar a “imoralidade” do carnaval brasileiro para dar vazão às suas taras. Não é apenas a desmoralização de um sujeito imoral, mas de todo o país que cometeu a loucura de elegê-lo presidente.
Logo depois, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reage contra uma crítica do Deutsche Welle – a BBC alemã – tratando os alemães como nazistas. O chanceler Ernesto Araújo, com pouco tempo à frente do Itamaraty, foi saudado como o pior Ministro das Relações Exteriores do mundo. E o colombiano Ricardo Vélez, Ministro da Educação, a exemplo de seu chefe, Jair, acusou todos os brasileiros de pilantras.
E não param de tuitar, de ofender, de atacar, de desmoralizar o país aos olhos do mundo. Eduardo, Carlos, Flávio, Jair, Salles, Vélez, e mais um enorme cordão de puxa-sacos, copiando suas truculências para ganhar cargo no governo.
Não se trata mais de inexperiência política, falta de verniz intelectual. São desajustados sociais.
Não adianta buscar consolo na suposta racionalidade de Paulo Guedes, Sérgio Moro ou General Augusto Heleno. Guedes jamais conseguiu comandar uma estrutura com mais de duas pessoas e se move exclusivamente por ideologia, sem a menor sensibilidade para as construções sociais, econômicas ou administrativas.
Moro é submisso, provinciano, de pouco brilho, apesar dos esforços ingentes de seus porta-vozes na mídia, de apresenta-lo como um Ministro com luz própria. O general Heleno, na opinião de uma pessoa que conversou longamente com ele, é um “fofo” – ou seja, sem nenhuma vocação para o comando ou para administrar conflitos.
Tudo fica preso à reforma da Previdência, conduzida por Onix Lorenzoni, um parlamentar medíocre, que parece sentir orgasmos ao ouvir a própria voz.
O poder não comporta o vácuo. O país está tão desmontado que a Lava Jato, depois de ajudar o Departamento de Justiça norte-americano a processar a Petrobras, fica com R$ 2,5 bilhões, praticamente tudo o que ela diz que recuperou para a Petrobras. E o vácuo de autoridades é tão grande que a PGR Raquel Dodge não se manifesta, a mídia finge não se tratar de um mega escândalo, Ministros boquirrotos do STF (Supremo Tribunal Federal) se calam.
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem. Mas dá para acompanhar online a historia e compreender porque o Brasil nunca conseguiu se tornar uma nação desenvolvida.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
O menino de dez anos que comanda o país
Marcella Franco
Folha de S. Paulo, 6.mar.2019 às 16h00
https://domeufolhetim.blogfolha.uol.com.br/2019/03/06/o-menino-de-dez-anos-que-comanda-o-pais/
A psicanálise deve explicar a mania que meu filho tem de se fazer de desentendido de vez em quando. A dinâmica é simples: eu peço algo a ele ou questiono um aspecto de seu comportamento, ele devolve com uma pergunta irritante, como se não fizesse ideia do que estou falando, e, nessa ignorância simulada, acaba conseguindo exatamente o oposto do que esperava – no lugar da simpatia, a minha mais profunda ira.
Ele tem dez anos. Freud, se vivo fosse, talvez defendesse que é justamente essa a época de se portar dessa maneira, que é mesmo a essa altura da infância que os meninos simulam ingenuidade para conquistar o afeto alheio, que deve ser fase passageira, que a gente se acalme e que tudo passa. Não precisa confiscar o PlayStation, moderaria Sigmund.
Acontece que tem coisas que nem a análise da psique humana explica, e há garotos que crescem adotando a mesma tática até a meia idade. Pagando de trouxa em busca de quem se identifique e solidarize.
A pergunta do presidente da República, por exemplo, postada em suas redes sociais, não tem nem um único caractere de ingenuidade. Sabe de nada, inocente, você que compra um tuíte daqueles como se o questionamento fosse real. Até onde sabemos, não há débitos da NET constando no endereço do Palácio da Alvorada, de modo que o Google funciona por lá tão bem quanto em qualquer outra casa com Wi-Fi no país.
Assim, digitar uma dúvida para 3.49 milhões de pessoas ao invés de consultar a maior enciclopédia anônima da internet não é sinal de inexperiência – pelo contrário, é atitude consciente e bem pensada. Feito os meninos de 10 anos, o presidente dissimula para despistar um erro, na expectativa de que a audiência perdoe a cagada de alguém tão incauto.
Lá em casa, esse tipo de comportamento não é aceito. Sempre que se repete, na melhor das hipóteses o moleque tem a atenção chamada. Na pior, perde o videogame e fica sem refrigerante uma semana. A cartilha da nossa família recomenda que cada um arque com as consequências dos seus tuítes e das suas escolhas.
Se preferiu postar um vídeo arbitrário tendo tantas outras opções à disposição, Jair Bolsonaro deveria, no mínimo, tocar o barco com outras pautas nos próximos posts, sem jamais fingir demência na tentativa de encobrir a imprudência. Optou, no entanto, pela tática dos garotos, e agora se vê às voltas com uma repercussão internacional vergonhosa e desagradável. Eu, no lugar da dona Olinda, suspendia o GTA Five e a Coca Cola Zero por um prazo indefinido.
Marcella Franco
Folha de S. Paulo, 6.mar.2019 às 16h00
https://domeufolhetim.blogfolha.uol.com.br/2019/03/06/o-menino-de-dez-anos-que-comanda-o-pais/
A psicanálise deve explicar a mania que meu filho tem de se fazer de desentendido de vez em quando. A dinâmica é simples: eu peço algo a ele ou questiono um aspecto de seu comportamento, ele devolve com uma pergunta irritante, como se não fizesse ideia do que estou falando, e, nessa ignorância simulada, acaba conseguindo exatamente o oposto do que esperava – no lugar da simpatia, a minha mais profunda ira.
Ele tem dez anos. Freud, se vivo fosse, talvez defendesse que é justamente essa a época de se portar dessa maneira, que é mesmo a essa altura da infância que os meninos simulam ingenuidade para conquistar o afeto alheio, que deve ser fase passageira, que a gente se acalme e que tudo passa. Não precisa confiscar o PlayStation, moderaria Sigmund.
Acontece que tem coisas que nem a análise da psique humana explica, e há garotos que crescem adotando a mesma tática até a meia idade. Pagando de trouxa em busca de quem se identifique e solidarize.
A pergunta do presidente da República, por exemplo, postada em suas redes sociais, não tem nem um único caractere de ingenuidade. Sabe de nada, inocente, você que compra um tuíte daqueles como se o questionamento fosse real. Até onde sabemos, não há débitos da NET constando no endereço do Palácio da Alvorada, de modo que o Google funciona por lá tão bem quanto em qualquer outra casa com Wi-Fi no país.
Assim, digitar uma dúvida para 3.49 milhões de pessoas ao invés de consultar a maior enciclopédia anônima da internet não é sinal de inexperiência – pelo contrário, é atitude consciente e bem pensada. Feito os meninos de 10 anos, o presidente dissimula para despistar um erro, na expectativa de que a audiência perdoe a cagada de alguém tão incauto.
Lá em casa, esse tipo de comportamento não é aceito. Sempre que se repete, na melhor das hipóteses o moleque tem a atenção chamada. Na pior, perde o videogame e fica sem refrigerante uma semana. A cartilha da nossa família recomenda que cada um arque com as consequências dos seus tuítes e das suas escolhas.
Se preferiu postar um vídeo arbitrário tendo tantas outras opções à disposição, Jair Bolsonaro deveria, no mínimo, tocar o barco com outras pautas nos próximos posts, sem jamais fingir demência na tentativa de encobrir a imprudência. Optou, no entanto, pela tática dos garotos, e agora se vê às voltas com uma repercussão internacional vergonhosa e desagradável. Eu, no lugar da dona Olinda, suspendia o GTA Five e a Coca Cola Zero por um prazo indefinido.
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:Deliverance, o Amargo Pesadelo do Brasil, ante a família Bolsonaro
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem
Por Luis Nassif - 07/03/2019 - GGN
https://jornalggn.com.br/noticia/deliverance-o-amargo-pesadelo-do-brasil-ante-a-familia-bolsonaro-por-luis-nassif/
Se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo. É impressionante o que o aventureirismo político produziu no país. É o desmonte institucional completo, com a presidência entregue a uma família desequilibrada e com requintes de depravação.
(.......)
Em suma, é uma terra de ninguém. Em algum momento, esse vácuo político será ocupado, sabe-se lá por quem. Mas dá para acompanhar online a historia e compreender porque o Brasil nunca conseguiu se tornar uma nação desenvolvida.
Lastimavelmente é uma visão bastante realista, em minha opinião.
E este vácuo, esta ausência de responsabilidade e comprometimento mínimo vem dando permissão para que bizarrices (ou oportunices) como essa aqui abaixo não apenas ocorra como tb conte com grande apoio da sociedade, simplesmente doutrinada pela guerra contra um suposto inimigo comum da nação. Como é possível alguém compreender que vai dar certo um judiciário (?) local financiado por instituições públicas e privadas estrangeiras (!), tudo isso dentro de uma fundação privada comandada por Dallagnol, Moro, etc ? Em algum momento não se sente cheiro de M**** nisso ?!
Entenda: Lava Jato quer fundação privada bilionária com grana da Petrobras
Reinaldo Azevedo 08/03/2019 07h46
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/
Lava Jato cria fundação para desviar para si R$ 2,5 bi da Petrobrás
https://www.brasil247.com/pt/colunistas/josecarlosdeassis/385487/Lava-Jato-cria-fundação-para-desviar-para-si-R$-25-bi-da-Petrobrás.htm
peter.forc- Membro
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Direto ao ponto: editorial do Estadão, 08/03/2019
Quebrando louças
Vai mal um país cujo presidente claramente não entende qual é seu papel, especialmente quando não consegue dominar os pensamentos que, talvez, lhe venham à mente
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
08 de março de 2019 | 03h00
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,quebrando-loucas,70002747286
Chega a ser comovente o esforço de comentaristas para encontrar nas destrambelhadas manifestações do presidente Jair Bolsonaro algum sentido estratégico, como se fizessem parte de um plano racional de comunicação.
Desde seu grotesco discurso de posse, atulhado de arroubos e bravatas ginasianas, já devia estar claro para todos que Bolsonaro nunca se viu na obrigação de medir suas palavras e gestos, adequando-os à sua condição de chefe de Estado. Ao contrário: a julgar pelo comportamento muitas vezes grosseiro e indecoroso de Bolsonaro, o presidente provavelmente se considera acima do cargo que ocupa, dispensado dos rituais e protocolos próprios de tão alta função. Até à disseminação de pornografia pelas redes sociais ele tem se dedicado, para estupefação nacional e internacional.
Se estratégia há, é a de deixar o País apreensivo a cada novo tuíte ou discurso presidencial, pois nunca se sabe o que virá. Bolsonaro parece imaginar que foi eleito para dizer o que lhe vem à cabeça, sem se importar com os estragos – e seus assessores que se esforcem para tentar reduzir os prejuízos decorrentes de seus excessos.
Mas há casos em que nem mesmo o mais habilidoso ministro é capaz de remendar. Como explicar, por exemplo, o discurso de ontem do presidente, durante cerimônia no Corpo de Fuzileiros Navais do Rio, quando ele disse, com todas as letras, que “democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem”? Será necessário um grande malabarismo retórico para não considerar esse discurso como explícita manifestação de um pensamento irremediavelmente autoritário, de quem acredita que a democracia é apenas um favor dos militares aos civis. Para o presidente da República – é o que se conclui –, a democracia e a liberdade seriam meramente circunstanciais, pois dependeriam não da força e da solidez das instituições democráticas e da honestidade de convicção dos homens que ele próprio chefia, e sim dos humores dos quartéis.
Vai mal um país cujo presidente claramente não entende qual é seu papel, especialmente quando não consegue dominar os pensamentos que, talvez, lhe venham à mente. Como chefe de Estado, Bolsonaro tem a obrigação de saber que todas e cada uma de suas palavras nortearão o debate político nacional, seja no Congresso, seja nas ruas, e terão consequências também no delicado campo da economia. O presidente deve ter consciência de que não é mais candidato, condição que lhe permitia incorporar o personagem histriônico e falastrão que seus fanáticos seguidores apelidaram de “mito”. Deve entender que sua retórica truculenta e polarizadora pode ter sido muito útil para viabilizar sua candidatura presidencial, mas é péssima para agregar apoio político para um governo que começa sem base visível no Congresso.
Antagonizar foliões do carnaval nas redes sociais, como fez Bolsonaro de forma imprópria e estouvada, divulgando um vídeo pornográfico a título de “expor a verdade”, provavelmente não agregará um único voto dos tantos necessários para aprovar no Congresso os projetos de real interesse do País. Nem mesmo alguns de seus mais sinceros apoiadores aprovaram a grosseria, razão pela qual os assessores presidenciais se viram na contingência de soltar uma nota oficial para tentar explicar o inexplicável, obviamente sem sucesso.
O bom senso sugere que não se deve esperar que Bolsonaro de repente compreenda seu papel e se transforme num estadista, capaz de, em poucas palavras, guiar as expectativas do País. Diante disso, a ala adulta do governo parece ter decidido trabalhar por conta própria, tentando reparar os danos da comunicação caótica e imprudente de Bolsonaro – desde os prejuízos econômicos causados pelo despropositado antagonismo público do presidente em relação à China e aos países árabes, até a dificuldade de arregimentar apoio a uma reforma da Previdência na qual Bolsonaro parece não acreditar. Pelo que se viu até aqui, todo o esforço que alguns de seus auxiliares estão fazendo para que o presidente desastrado não quebre toda a louça será inútil. Bolsonaro está ficando cada vez mais rápido e certeiro. Em Davos, precisou de seis minutos para mostrar sua incompetência administrativa. Com os fuzileiros navais, não precisou de mais de quatro minutos para revelar sua face autoritária e sua ignorância cívica.
Vai mal um país cujo presidente claramente não entende qual é seu papel, especialmente quando não consegue dominar os pensamentos que, talvez, lhe venham à mente
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
08 de março de 2019 | 03h00
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,quebrando-loucas,70002747286
Chega a ser comovente o esforço de comentaristas para encontrar nas destrambelhadas manifestações do presidente Jair Bolsonaro algum sentido estratégico, como se fizessem parte de um plano racional de comunicação.
Desde seu grotesco discurso de posse, atulhado de arroubos e bravatas ginasianas, já devia estar claro para todos que Bolsonaro nunca se viu na obrigação de medir suas palavras e gestos, adequando-os à sua condição de chefe de Estado. Ao contrário: a julgar pelo comportamento muitas vezes grosseiro e indecoroso de Bolsonaro, o presidente provavelmente se considera acima do cargo que ocupa, dispensado dos rituais e protocolos próprios de tão alta função. Até à disseminação de pornografia pelas redes sociais ele tem se dedicado, para estupefação nacional e internacional.
Se estratégia há, é a de deixar o País apreensivo a cada novo tuíte ou discurso presidencial, pois nunca se sabe o que virá. Bolsonaro parece imaginar que foi eleito para dizer o que lhe vem à cabeça, sem se importar com os estragos – e seus assessores que se esforcem para tentar reduzir os prejuízos decorrentes de seus excessos.
Mas há casos em que nem mesmo o mais habilidoso ministro é capaz de remendar. Como explicar, por exemplo, o discurso de ontem do presidente, durante cerimônia no Corpo de Fuzileiros Navais do Rio, quando ele disse, com todas as letras, que “democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem”? Será necessário um grande malabarismo retórico para não considerar esse discurso como explícita manifestação de um pensamento irremediavelmente autoritário, de quem acredita que a democracia é apenas um favor dos militares aos civis. Para o presidente da República – é o que se conclui –, a democracia e a liberdade seriam meramente circunstanciais, pois dependeriam não da força e da solidez das instituições democráticas e da honestidade de convicção dos homens que ele próprio chefia, e sim dos humores dos quartéis.
Vai mal um país cujo presidente claramente não entende qual é seu papel, especialmente quando não consegue dominar os pensamentos que, talvez, lhe venham à mente. Como chefe de Estado, Bolsonaro tem a obrigação de saber que todas e cada uma de suas palavras nortearão o debate político nacional, seja no Congresso, seja nas ruas, e terão consequências também no delicado campo da economia. O presidente deve ter consciência de que não é mais candidato, condição que lhe permitia incorporar o personagem histriônico e falastrão que seus fanáticos seguidores apelidaram de “mito”. Deve entender que sua retórica truculenta e polarizadora pode ter sido muito útil para viabilizar sua candidatura presidencial, mas é péssima para agregar apoio político para um governo que começa sem base visível no Congresso.
Antagonizar foliões do carnaval nas redes sociais, como fez Bolsonaro de forma imprópria e estouvada, divulgando um vídeo pornográfico a título de “expor a verdade”, provavelmente não agregará um único voto dos tantos necessários para aprovar no Congresso os projetos de real interesse do País. Nem mesmo alguns de seus mais sinceros apoiadores aprovaram a grosseria, razão pela qual os assessores presidenciais se viram na contingência de soltar uma nota oficial para tentar explicar o inexplicável, obviamente sem sucesso.
O bom senso sugere que não se deve esperar que Bolsonaro de repente compreenda seu papel e se transforme num estadista, capaz de, em poucas palavras, guiar as expectativas do País. Diante disso, a ala adulta do governo parece ter decidido trabalhar por conta própria, tentando reparar os danos da comunicação caótica e imprudente de Bolsonaro – desde os prejuízos econômicos causados pelo despropositado antagonismo público do presidente em relação à China e aos países árabes, até a dificuldade de arregimentar apoio a uma reforma da Previdência na qual Bolsonaro parece não acreditar. Pelo que se viu até aqui, todo o esforço que alguns de seus auxiliares estão fazendo para que o presidente desastrado não quebre toda a louça será inútil. Bolsonaro está ficando cada vez mais rápido e certeiro. Em Davos, precisou de seis minutos para mostrar sua incompetência administrativa. Com os fuzileiros navais, não precisou de mais de quatro minutos para revelar sua face autoritária e sua ignorância cívica.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Vélez faz dança das cadeiras no MEC após críticas de Olavo de Carvalho
Escritor, que indicou ministro, pediu que alunos deixem governo Bolsonaro
8.mar.2019 às 16h58 - Paulo Saldaña
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/03/velez-faz-danca-das-cadeiras-no-mec-apos-criticas-de-olavo-de-carvalho.shtml
Alguns trechos são particularmente esclarecedores para aqueles (ainda os há ?) que ainda acreditavam que as escolhas nunca mais seriam "ideológicas", mas "meritocráticas"...
Isso aqui, realmente, é uma fusão de circo com hospício...
Escritor, que indicou ministro, pediu que alunos deixem governo Bolsonaro
8.mar.2019 às 16h58 - Paulo Saldaña
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/03/velez-faz-danca-das-cadeiras-no-mec-apos-criticas-de-olavo-de-carvalho.shtml
Alguns trechos são particularmente esclarecedores para aqueles (ainda os há ?) que ainda acreditavam que as escolhas nunca mais seriam "ideológicas", mas "meritocráticas"...
Isso aqui, realmente, é uma fusão de circo com hospício...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:Quebrando louças
Vai mal um país cujo presidente claramente não entende qual é seu papel, especialmente quando não consegue dominar os pensamentos que, talvez, lhe venham à mente
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
08 de março de 2019 | 03h00
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,quebrando-loucas,70002747286
Chega a ser comovente o esforço de comentaristas para encontrar nas destrambelhadas manifestações do presidente Jair Bolsonaro algum sentido estratégico, como se fizessem parte de um plano racional de comunicação.
(.......)
Os seguidores da seita dirão que o pessoal do Estadão sempre foi comunista, um bando de vermelhos esquerdopatas !! Vai vendo...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
peter.forc escreveu:Vélez faz dança das cadeiras no MEC após críticas de Olavo de Carvalho
Escritor, que indicou ministro, pediu que alunos deixem governo Bolsonaro
8.mar.2019 às 16h58 - Paulo Saldaña
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/03/velez-faz-danca-das-cadeiras-no-mec-apos-criticas-de-olavo-de-carvalho.shtml
Alguns trechos são particularmente esclarecedores para aqueles (ainda os há ?) que ainda acreditavam que as escolhas nunca mais seriam "ideológicas", mas "meritocráticas"...
Isso aqui, realmente, é uma fusão de circo com hospício...
A influência desse astrólogo é tão nefasta quanto a de Netuno... Se é que me entendem...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
QUERO VER OS BOLSOMÍNIONS RESPONDEREM À ISSO AQUI:
https://www.youtube.com/watch?v=IIuPTZE9Ec4
https://www.youtube.com/watch?v=IIuPTZE9Ec4
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
ˆ
Treta seríssima e criminosa. Quero só ver no que vai dar...
Treta seríssima e criminosa. Quero só ver no que vai dar...
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Em nada... E Bertola, é mais fácil o tal camelo.passar pelo buraco da agulha que alguns Minions admitirem essa treta.
Esculhambação! Roubo descarado, armação...
Esculhambação! Roubo descarado, armação...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Pior... Para mim isso é uma autêntica traição...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www.youtube.com/watch?v=X9btic1pDsM
https://www.youtube.com/watch?v=jquYQiPAmr4
https://www.youtube.com/watch?v=jquYQiPAmr4
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Mauricio Luiz Bertola escreveu:QUERO VER OS BOLSOMÍNIONS RESPONDEREM À ISSO AQUI:
https://www.youtube.com/watch?v=IIuPTZE9Ec4
Sinceramente ? Acho muito difícil que essa infâmia seja devidamente apurada. Quem tem minha idade (mais de 50 anos) sabe bem que isso aqui rolou direto nos anos 60 e 70 - outra época, mas um cenário razoavelmente semelhante ao atual.
Espero realmente que alguém (Judiciário, ou mesmo Executivo ou Legislativo) aja sobre este escândalo absurdo, mas não tenho muito esperança nisso, não, pois conseguiram criar um inimigo poderoso e implacável (como era a "ameaça comunista" nos anos 60) e, para este fim, qualquer ação, por mais estúpida e entreguista que seja, passa a ser válida !
Talvez alguns aqui associem o site abaixo (Brasil247) a simplistas teorias conspiratórias, mas há muito de verdade em alguns dos argumentos, a não ser que acreditemos que existe uma fraternidade americana, honesta, pura e desinteressada, disposta a investir em justiça e paz mundial.................. Não sou crédulo assim...
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/386284/Lava-Jato-entrega-Petrobrás-aos-EUA.htm
peter.forc- Membro
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Localização : Banânia
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Decisão de juíza no rolo bilionário MPF-Petrobras é aberração inédita
Reinaldo Azevedo 08/03/2019 22h05
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/decisao-de-juiza-no-rolo-bilionario-mpf-petrobras-e-berracao-inedita/
Um trecho:
O acordo espúrio, imoral, sem leis que o amparem, entre o Ministério Público Federal, as "Autoridades Norte-Americanas" (como gosta Deltan Dallagnol, com maiúsculas) e a Petrobras, que pode resultar na criação de uma das mais ricas fundações de direito privado do país, foi homologado pela celebrada Gabriela Hardt, juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba. É aquela magistrada que foi bastante aplaudida por alguns setores por ter condenado Lula no caso do sítio de Atibaia. É bem verdade que, em sua sentença, ela acabou trocando "sítio" por "apartamento" — aquele de Guarujá, que era matéria do outro processo, de que foi juiz o agora ministro bolsonarista Sérgio Moro…
Pois é... E tem uma outra juíza com "moral", a despeito das absurdas arbitrariedades que a mesma implementou no caso do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo:
Moro põe no Coaf delegada do caso de suicídio de reitor
Reinaldo Azevedo 10/03/2019 08h15
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/10/perigo-bolsonaros-moro-poe-no-coaf-delegada-do-caso-de-suicidio-de-reitor/
Um trecho aqui tb:
Luiz Carlos Cancellier de Olivo, então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, foi preso no dia 14 de setembro de 2017, acusado de chefiar uma "ORCRIM" (organização criminosa) que atuava na instituição e que teria desviado R$ 80 milhões. Vestiu uniforme laranja, foi algemado e teve os pés acorrentados. Solto, ele se matou 18 dias depois, jogando-se do 7º andar de um shopping em Florianópolis. A leitura de 6 mil páginas do inquérito e 800 do relatório da PF leva à seguinte conclusão: nada existe contra Cancellier. Para se ter medida do absurdo, os R$ 80 milhões que teriam sumido representam a soma de verbas que a UFSC recebeu ao longo de 10 anos.
As acusações que há contra o reitor assombram pela fragilidade. Nome da delegada que conduziu o caso? Érika Marena! A chefona do DRCI de Moro e agora conselheira do Coaf.E o que aconteceu com delegada? Depois de uma sindicância, chegou-se à conclusão de que ela não fez nada de errado. Foi transferida para Sergipe. E, de lá, saiu para ser um dos tentáculos de Sérgio Moro.
Reinaldo Azevedo 08/03/2019 22h05
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/decisao-de-juiza-no-rolo-bilionario-mpf-petrobras-e-berracao-inedita/
Um trecho:
O acordo espúrio, imoral, sem leis que o amparem, entre o Ministério Público Federal, as "Autoridades Norte-Americanas" (como gosta Deltan Dallagnol, com maiúsculas) e a Petrobras, que pode resultar na criação de uma das mais ricas fundações de direito privado do país, foi homologado pela celebrada Gabriela Hardt, juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba. É aquela magistrada que foi bastante aplaudida por alguns setores por ter condenado Lula no caso do sítio de Atibaia. É bem verdade que, em sua sentença, ela acabou trocando "sítio" por "apartamento" — aquele de Guarujá, que era matéria do outro processo, de que foi juiz o agora ministro bolsonarista Sérgio Moro…
Pois é... E tem uma outra juíza com "moral", a despeito das absurdas arbitrariedades que a mesma implementou no caso do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo:
Moro põe no Coaf delegada do caso de suicídio de reitor
Reinaldo Azevedo 10/03/2019 08h15
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/10/perigo-bolsonaros-moro-poe-no-coaf-delegada-do-caso-de-suicidio-de-reitor/
Um trecho aqui tb:
Luiz Carlos Cancellier de Olivo, então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, foi preso no dia 14 de setembro de 2017, acusado de chefiar uma "ORCRIM" (organização criminosa) que atuava na instituição e que teria desviado R$ 80 milhões. Vestiu uniforme laranja, foi algemado e teve os pés acorrentados. Solto, ele se matou 18 dias depois, jogando-se do 7º andar de um shopping em Florianópolis. A leitura de 6 mil páginas do inquérito e 800 do relatório da PF leva à seguinte conclusão: nada existe contra Cancellier. Para se ter medida do absurdo, os R$ 80 milhões que teriam sumido representam a soma de verbas que a UFSC recebeu ao longo de 10 anos.
As acusações que há contra o reitor assombram pela fragilidade. Nome da delegada que conduziu o caso? Érika Marena! A chefona do DRCI de Moro e agora conselheira do Coaf.E o que aconteceu com delegada? Depois de uma sindicância, chegou-se à conclusão de que ela não fez nada de errado. Foi transferida para Sergipe. E, de lá, saiu para ser um dos tentáculos de Sérgio Moro.
peter.forc- Membro
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