Burns - 1960 - 2019
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Zubrycky
WHead
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Burns - 1960 - 2019
Saudações.
James Ormston Burns (1925-1998) pode não ser um nome tão fácil de se relacionar com a história dos instrumentos mas, pra quem acompanha o rock inglês, com certeza já ouviu falar em seus instrumentos Burns. Desde sempre o sr. Burns se envolveu com a música, hora se dedicando à steel guitar, hora se dedicando à luthieria amadora. Em 1952 ele já construía guitarras havaianas. Em 1958, já trabalhava na Supersound construindo instrumentos que hoje são considerados os primeiros baixos e guitarras elétricas de corpo sólido britânicos comerciais. Em 1959 fundou a Burns-Weill, em sociedade com Henry Weill, desenvolvendo guitarras e baixos elétricos. A parceria durou apenas um ano mas foi depois da separação que o modelo Artist, de guitarra e baixo, veio à luz.
O design original, a construção da junção do braço ao corpo, mais a escala de 24 trastes serviram de ponto de partida para o modelo Vibra-Artist, também com três captadores e mais um vibrato. Mas o mais espetacular ainda estava por vir: em 61 foi lançado a Black Bison, quatro captadores num corpo esculpido e um sistema de tensor patenteado ("gear-box"). O modelo foi aperfeiçoado e perdeu um de seus captadores no ano seguinte - mas ganhou o controle "Wild Dog", de timbre. A essa altura a Burns tinha seis modelos de guitarra e exportava para a Ampeg, nos Estados Unidos, com a identificação "Ampeg by Burns of London". O primeiro endorser da marca foi Hank Marvin, do The Shadows, que ganhou o modelo Martin com o icônico headstock enrolado. Mas o sucesso de vendas não se refletia em lucros e a Burns foi vendida para a americana D.H. Baldwin em 65. A Burns, com o sr. Burns, só renasceu, então, em 1974 como Burns UK Ltd, já com os modelos Flyte e Scorpion. No início dos anos 80 o sr. Burns se retirou do ramo industrial novamente e a marca precisou esperar até 1992 para ressurgir como Burns London, sob a consultoria do sr. Burns até 1998, ano de seu falecimento. Hoje a Burns objetiva atender a dois públicos bem distintos: os puristas e os músicos mais jovens que admiram os modelos vintage mas o querem atualizado.
Burns Scorpion Bass
1979
34-inch scale
maple neck
rosewood fingerboard
Burns Black Bison Bass
1961
34-inch scale
maple neck
rosewood fingerboard
Burns Marquee Bass
1964
34-inch scale
Basswood body
maple neck
rosewood fingerboard
Burns NuSonic Bass
1964
34-inch scale
Basswood body
maple neck
Burns Shadows Bass
1964
331/2 inches
Alder body
Maple neck
(Conchorde) Burns Flyte Bass
1974
????
http://www.burnsguitars.com/index.php
James Ormston Burns (1925-1998) pode não ser um nome tão fácil de se relacionar com a história dos instrumentos mas, pra quem acompanha o rock inglês, com certeza já ouviu falar em seus instrumentos Burns. Desde sempre o sr. Burns se envolveu com a música, hora se dedicando à steel guitar, hora se dedicando à luthieria amadora. Em 1952 ele já construía guitarras havaianas. Em 1958, já trabalhava na Supersound construindo instrumentos que hoje são considerados os primeiros baixos e guitarras elétricas de corpo sólido britânicos comerciais. Em 1959 fundou a Burns-Weill, em sociedade com Henry Weill, desenvolvendo guitarras e baixos elétricos. A parceria durou apenas um ano mas foi depois da separação que o modelo Artist, de guitarra e baixo, veio à luz.
O design original, a construção da junção do braço ao corpo, mais a escala de 24 trastes serviram de ponto de partida para o modelo Vibra-Artist, também com três captadores e mais um vibrato. Mas o mais espetacular ainda estava por vir: em 61 foi lançado a Black Bison, quatro captadores num corpo esculpido e um sistema de tensor patenteado ("gear-box"). O modelo foi aperfeiçoado e perdeu um de seus captadores no ano seguinte - mas ganhou o controle "Wild Dog", de timbre. A essa altura a Burns tinha seis modelos de guitarra e exportava para a Ampeg, nos Estados Unidos, com a identificação "Ampeg by Burns of London". O primeiro endorser da marca foi Hank Marvin, do The Shadows, que ganhou o modelo Martin com o icônico headstock enrolado. Mas o sucesso de vendas não se refletia em lucros e a Burns foi vendida para a americana D.H. Baldwin em 65. A Burns, com o sr. Burns, só renasceu, então, em 1974 como Burns UK Ltd, já com os modelos Flyte e Scorpion. No início dos anos 80 o sr. Burns se retirou do ramo industrial novamente e a marca precisou esperar até 1992 para ressurgir como Burns London, sob a consultoria do sr. Burns até 1998, ano de seu falecimento. Hoje a Burns objetiva atender a dois públicos bem distintos: os puristas e os músicos mais jovens que admiram os modelos vintage mas o querem atualizado.
Burns Scorpion Bass
1979
34-inch scale
maple neck
rosewood fingerboard
Burns Black Bison Bass
1961
34-inch scale
maple neck
rosewood fingerboard
Burns Marquee Bass
1964
34-inch scale
Basswood body
maple neck
rosewood fingerboard
Burns NuSonic Bass
1964
34-inch scale
Basswood body
maple neck
Burns Shadows Bass
1964
331/2 inches
Alder body
Maple neck
(Conchorde) Burns Flyte Bass
1974
????
http://www.burnsguitars.com/index.php
Re: Burns - 1960 - 2019
Algumas observações...
1) GAS!
2) Há muitos anos atrás, quase comprei uma guitarra Burns que pertenceu ao Aladdin (do grande The Jordans). Pena que as coisas não deram certo.
3) Aqui em terras brasileiras, o design do Burns Bison influenciou, em épocas diferentes, a Snake e a Tagima.
https://www.contrabaixobr.com/t21259-baixo-tagima-apache
1) GAS!
2) Há muitos anos atrás, quase comprei uma guitarra Burns que pertenceu ao Aladdin (do grande The Jordans). Pena que as coisas não deram certo.
3) Aqui em terras brasileiras, o design do Burns Bison influenciou, em épocas diferentes, a Snake e a Tagima.
https://www.contrabaixobr.com/t21259-baixo-tagima-apache
Re: Burns - 1960 - 2019
@Zubricky, na 1a foto (do baixo e amplifcador no trilhod e trem) a ação parece altíssima!
AndréBurger- Membro
- Mensagens : 925
Localização : São Paulo
Re: Burns - 1960 - 2019
Saudações, Zubricky.
3) Aqui em terras brasileiras, o design do Burns Bison influenciou, em épocas diferentes, a Snake e a Tagima.
Viu o Bison da Snake que eu deixei lá no Clube Snake? Infelizmente as marcas brasileiras se acomodaram, o que nos obriga a viver de pesquisar e imaginar como seria bom se tudo tivesse sido diferente..
Abraço.
Re: Burns - 1960 - 2019
o Burns Shadows Bass branco, meu deus q GASSSSSSS
vinibassplayer- Membro
- Mensagens : 1607
Localização : Corinto - MG
Re: Burns - 1960 - 2019
WHead escreveu:Saudações, Zubricky.
3) Aqui em terras brasileiras, o design do Burns Bison influenciou, em épocas diferentes, a Snake e a Tagima.
Viu o Bison da Snake que eu deixei lá no Clube Snake? Infelizmente as marcas brasileiras se acomodaram, o que nos obriga a viver de pesquisar e imaginar como seria bom se tudo tivesse sido diferente..
Abraço.
Os semi acusticos da snake tbm me dao um GAS danado
vinibassplayer- Membro
- Mensagens : 1607
Localização : Corinto - MG
Re: Burns - 1960 - 2019
é verdade que esses baixos Snake bison lembram o som do rickenbacker?
deathenrique- Membro
- Mensagens : 983
Localização : Lages - SC
Re: Burns - 1960 - 2019
heenrique_bass escreveu:é verdade que esses baixos Snake bison lembram o som do rickenbacker?
CSergio- Membro
- Mensagens : 4354
Localização : *-*
Zubrycky e WHead gostam desta mensagem
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