Elegia: Serguei.
2 participantes
:: Rede Social :: Revista FCBR :: Contraponto
Página 1 de 1
Elegia: Serguei.
Nunca tive o prazer de conhecer o Serguei, mas confesso que a partida dele para a grande turnê cósmica me deixou muito triste.
Há muito não me considero um roqueiro porque, como músico, amo a todos os ritmos, mas comecei como um e, assim sendo, com a morte de Serguei, esse pioneiro do rock e dos costumes, essa encarnação viva do ideário rock'n'roll, creio que um pouco de cada roqueiro brasileiro também morre hoje.
Serguei fez de sua vida o que ele acreditava e ele foi muito, mas muito mais do que apenas ser uma figura reduzida à uma pitoresca caricatura pela grande mídia. Muito pelo contrário. Ele, que viu coisas que nunca pudemos ver e que foi roqueiro antes de todos nós, lutou durante a sua vida contra moinhos de vento como um Dom Quixote de armadura hippie cavalgando psicodelicamente num país com uma indústria cultural que sempre ou usou o rock para lucrar ou segregou o estilo aos porões underground, considerando-o como sendo algo inferior aos demais estilos musicais.
Ele sim, foi um roqueiro de verdade. Até o fim.
A Morte veio até a ele, como ela virá até a cada um de nós, inevitavelmente. Mas, cá, com meus surrados botões, tenho a impressão de que, mesmo com todos os problemas que de saúde que o levaram daqui, a Morte o encontrou, em seu derradeiro momento, vivo.
Vai com Deus ao encontro da Janis, Serguei.
Obrigado pro tudo.
Há muito não me considero um roqueiro porque, como músico, amo a todos os ritmos, mas comecei como um e, assim sendo, com a morte de Serguei, esse pioneiro do rock e dos costumes, essa encarnação viva do ideário rock'n'roll, creio que um pouco de cada roqueiro brasileiro também morre hoje.
Serguei fez de sua vida o que ele acreditava e ele foi muito, mas muito mais do que apenas ser uma figura reduzida à uma pitoresca caricatura pela grande mídia. Muito pelo contrário. Ele, que viu coisas que nunca pudemos ver e que foi roqueiro antes de todos nós, lutou durante a sua vida contra moinhos de vento como um Dom Quixote de armadura hippie cavalgando psicodelicamente num país com uma indústria cultural que sempre ou usou o rock para lucrar ou segregou o estilo aos porões underground, considerando-o como sendo algo inferior aos demais estilos musicais.
Ele sim, foi um roqueiro de verdade. Até o fim.
A Morte veio até a ele, como ela virá até a cada um de nós, inevitavelmente. Mas, cá, com meus surrados botões, tenho a impressão de que, mesmo com todos os problemas que de saúde que o levaram daqui, a Morte o encontrou, em seu derradeiro momento, vivo.
Vai com Deus ao encontro da Janis, Serguei.
Obrigado pro tudo.
Re: Elegia: Serguei.
Faço minhas as suas palavras.
Lúcido, Serguei sempre esteve um passo à nossa frente quando dizia:"o nascimento é a estréia de um show, mas a turnê nunca acaba". Ninguém é contemporâneo de Serguei porque ele é uma essência, um princípio, e como tal, ele está em todos e tudo. Como um roqueiro convicto - sim, existo! - sou Serguei, hoje e até o sempre.
Lúcido, Serguei sempre esteve um passo à nossa frente quando dizia:"o nascimento é a estréia de um show, mas a turnê nunca acaba". Ninguém é contemporâneo de Serguei porque ele é uma essência, um princípio, e como tal, ele está em todos e tudo. Como um roqueiro convicto - sim, existo! - sou Serguei, hoje e até o sempre.
Re: Elegia: Serguei.
WHead escreveu:Faço minhas as suas palavras.
Lúcido, Serguei sempre esteve um passo à nossa frente quando dizia:"o nascimento é a estréia de um show, mas a turnê nunca acaba". Ninguém é contemporâneo de Serguei porque ele é uma essência, um princípio, e como tal, ele está em todos e tudo. Como um roqueiro convicto - sim, existo! - sou Serguei, hoje e até o sempre.
Faço minhas as suas palavras. Serguei vive!
:: Rede Social :: Revista FCBR :: Contraponto
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos