Madeira ideal para o corpo e braço do contrabaixo

Estou montando um contrabaixo. Até o momento já comprei:
- a ponte;
- as tarraxas;
- os potenciômetros;
- circuitos (Preamp-Ativo) e os Captadores (Humbuckers M.M.Power 5) - todos da Malagoli.

Agora estou na fase de escolher a madeira, para começar a fabricação. Estou pensando em usar as seguintes madeiras:
- Cedro rosa para o corpo;
- Maple para o braço;
- Ébano para a escala.

Tenho duas perguntas para o fórum:

1- Essa combinação de madeiras é boa para o gênero Rock / Heavy Metal?
2- O fato da Captação ser ativa, é melhor eu priorizar uma madeira de maior velocidade na resposta do som?

allexcosta escreveu:
Ébano valoriza um pouco os agudos e menos os médio-graves. Eu particularmente gosto de médio-graves e jacarandá é melhor pra essa característica.

Creio que pro som que ele quer tirar, os agudos são mais desejáveis (não que com jacarandá não seja possível conseguir esse som), eu daria preferência ao ébano principalmente porque é lindo demais.

Pau-ferro também é ótima pedida para a escala. É bem equilibrado e a madeira é bem resistente.

allexcosta escreveu:^ Muito boa também. Bem dura e resistente. Alguma valorização de médio-agudos como o maple (controverso).

Eu concordo, mas não é aquele agudo exagerado, às vezes estridente e ardido do maple. É macio.

^ Exato! Maple tá na região da dor de dente... haha às vezes chega a dar calafrio.

Nada como um ajuste não resolva ...

Escala bonita e que deixa gringo doido é a Gonçalo-Alves .

Eu não tenho 1/10 do conhecimento da maioria que postou aqui, mas se eu penso que qualquer baixo vai bem com rock ou ritmos em que uma Bzona ou um fretless não sejam necessários. Resumindo, vai bem com qualquer baixo.

Me corrijam se eu estiver errado, mas uma boa regulagem faz milagres.

O lance é o baixo cortar bem na mix, e às vezes pra fazer isso você tem (dependendo da banda) de mudar um pouco a sua concepção do som ideal.

Eu, por exemplo, gosto de escalas escuras porque acho que pra mim o som menos ardido funciona melhor, mas dependendo da afinação da batera e do timbre do guitarrista, e até do som do palco, o que eu vou precisar mesmo é um pouco daquelas pontas que o maple dá.

Eu acho que a gente resolve ou ameniza isso numa regulagem mais cuidadosa e muitas vezes um pouco mais aberta.

Quando a gente acerta, a mágica acontece!

Ideias pré concebidas formadas pelos "som daquele disco" não costumam funcionar muito bem pra mim. No começo isso foi meio frustrante, mas com o tempo a gente passa a enxergar o que realmente funciona.

Pode ser QQ uma, desde que seja um precision bass.