A teoria do temperamento de Hipocrates

Tudo bem pessoal? Conheci a teoria do temperamento de Hipócrates a uns 15 anos atrás e acho bem interessante. Claro... sem a intenção de achar que isso elucida o assunto à exaustão e considerando que somos seres complexos... Mas acho divertido.

A teoria de Hipócrates

Hipócrates, filósofo grego, foi o primeiro a formular uma teoria do temperamento, baseando- na teoria dos quatro elementos de Empédocles. Segundo ele há quatro tipos de temperamento, conforme domine no corpo do indivíduo um dos quatro fluidos corporais (humores): sanguíneo (sangue), fleumático (linfa ou fleuma), colérico (bílis) e melancólico (astrabílis ou bílis negra). Cada um deles possui uma determinada característica.

Sanguíneo: expansivo, otimista, mas irritável e impulsivo;
Fleumático: sonhador, pacífico e dócil, preso aos hábitos e distante das paixões;
Colérico: ambicioso e dominador, tem propensão a reações abruptas e explosivas;
Melancólico: nervoso e excitável, tendendo ao pessimismo, ao rancor e à solidão.

Essa teoria entrou na idade média através de Galeno e influenciou todo o pensamento ocidental.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperamento_(psicologia)

Teste de Temperamento

https://educamais.com/teste-de-temperamento/

A antroposofia também utiliza essa classificação e acho bem interessante. Na minha modesta opinião é uma tendencia mas não quer dizer que não possamos passar de um temperamento a outro no decorrer da vida.

Concordo...

Fernando Zadá escreveu: não quer dizer que não possamos passar de um temperamento a outro no decorrer da vida.

... até por que as pessoa tem percentuais de cada manifestação, sendo um deles predominante, mas não característica única.

Pra quem é das antigas em igreja, esse assunto já foi bem abordado em seminários de liderança e tal. Tem um livro chamado "Temperamentos Transformados", de Tim LaHaye, que aborda esse lance sob uma perspectiva bíblica e tal, abordando justamente a possibilidade de mudar de categoria. Bem interessante.

Edu Fettermann escreveu:Pra quem é das antigas em igreja, esse assunto já foi bem abordado em seminários de liderança e tal. Tem um livro chamado "Temperamentos Transformados", de Tim LaHaye, que aborda esse lance sob uma perspectiva bíblica e tal, abordando justamente a possibilidade de mudar de categoria. Bem interessante.

Bacana Edu... conheçi a teoria por esse livro. Depois fiquei fissurado em ler sobre.

Muito interessante essa teoria.
Penso que é muito difícil categorizar alguém - mas reconhecer nele aspectos de personalidade, não. Muitos são os fatores que definem a nossa existência (penso eu) e inúmeras são as complexidades humanas e os diferentes modos como as tratamos, sozinhos ou em sociedade. Mas aprender a reconhecer esses traços em nosso comportamento é um grande avanço rumo ao insalcansável autoconhecimento. Belo tópico, Henri-Q!

É uma faca de dois "legumes".
O Edu mencionou cursos de liderança na igreja. Já estive em alguns também.
Acho interessante a pessoa se conhecer no momento em que está na vida, mas percebo que essas classificações também são muito usada para rotular as pessoas.
"Se você é melancólico melhor não ser um líder" e por aí vai.

As pessoas amam rotular tudo, inclusive outras pessoas. E nesse ponto eu acho que essas classificações de temperamento fazem mais mal do que bem.

Nada contra o método em si, mas contra as pessoas que - sem dominarem o conteúdo - começam a aplicar a revelia.

WHead escreveu:aprender a reconhecer esses traços em nosso comportamento é um grande avanço rumo ao insalcansável autoconhecimento

Concordo... Embora minha leitura sobre autoconhecimento seja a do Ricardo Goldenberg nesse Café Filosófico, que difere um pouco do senso comum.

rafael.buzzi.andrade escreveu:Nada contra o método em si, mas contra as pessoas que - sem dominarem o conteúdo - começam a aplicar a revelia.

O método, bem como a leitura das pessoas são questionáveis. Mas nem por isso deixa de ser interessante.

Nós como Cristãos vivemos no tangenciar das leituras equivocadas. Principalmente quanto ao texto que embasa nossa religião. Tem algo mais suscetível a interpretações tendenciosas que a bíblia?

Henri-Q escreveu:(...)nem por isso deixa de ser interessante.

Ah, sim. Nem foi minha intenção dizer o contrário.

Henri-Q escreveu:Nós como Cristãos vivemos no tangenciar das leituras equivocadas. Principalmente quanto ao texto que embasa nossa religião. Tem algo mais suscetível a interpretações tendenciosas que a bíblia?

Então, né? rsrs