Quanto tempo você demora pra regular um baixo novo em seu set de instrumentos?

Quanto tempo você demora pra regular um baixo novo em seu set de instrumentos?

Já pega e sai tocando e nada, nunca te incomoda?

Eu, por exemplo, não fico satisfeito até a ação das cordas, oitavas e altura dos captadores estarem tão bem reguladas, a meu gosto, a ponto de eu ter plena satisfação em tocar.

Isso demora de duas a três semanas de regulagens e ajustes.

https://www.contrabaixobr.com/t2593-regulagem-basica?highlight=Ajustar#top

Vareia muito, como diria meu finado amigo Fabinho drogado.

Tem baixo que chega do correio na manha.

Tem baixo que 3 anos depois você ainda tem vontade de dar um chute.

Eu tento setup básico quando chega em casa, umas duas três horas tocando e vou arrumando. Mas normalmente uma semana depois vai pro luthier pq prefiro que ele regule tudo certinho e sabe como eu gosto. O Rickenbacker deixei com ele hoje, apesar de tentar regular aquilo, desisti, melhor e mais seguro com o profissional na área.

Na época que eu fazia muito negócio com instrumentos de entrada até 1000 reais, eu mesmo fazia o setup e só ia pro luthier em casos extremos, nesses baixos a margem de erro eram bem melhores, hoje em dia com o baixos que tem ficado comigo não arrisco muito, assim não chego fazer besteira em baixos antigos.

Zubrycky escreveu:Já pego e saio tocando.

[2]


Mas, se algo me incomodar, fico mexendo por algum tempo... até acabar voltado ao que estava e ver que era paranoia... rsrsrsrsrs

Tá doido!
Não sossego enquanto os captadores não estiverem com o volume parecido, ação das cordas na média, braço num bom ângulo.
Se o som dos captadores não me agradarem, já dou um jeito de instalar captadores novos, cordas novas, limpeza.
Putz, sou chato.

OS meus chegam mais ou menos no ponto, eu regulo o tensor...

sempre que troco de cordas regulo novamente tensor e oitavas, os cavaletinhos normalmente ja estao no jeito: super baixinhos

qdo pego baixo novo, eu msm tento regular tensor e ponte, do jeito q veio. se vejo q tá mto complicado, ou pedindo retifica como foi meu tagima, aí ja compro logo as cordas que normalmente uso e mando dierto no luthier de confiança; o tagima msm sendo novo de loja ele disse que teve que fazer de cara uma retifica pq nao tava afinando oitava da corda D, ai qdo fez afinou.
depois do baixo fino do luthier, eu msm mexo o necessario pra manter como esta.

peguei essa semana um TBM5 ja usado de 4º dono, que eu sei q vai precisar mexer nos trastes pq eu msm ja regulei uma vez qdo era do outro dono antes de mim, um paliativo que resolveu parcialmente. agora to vendo que tem trastes altos, entao nem vo colocar a mao, to so esperando as cordas chegarem pro luthier mexer. nesse eu vou fazer uns mods na eletrica e talz entao nao vou mexer msm, mas depois que estiver pronto, o basico eu consigo manter.

esse tipo de coisa que requer ferramentas especificas como mexer nos trastes e eletrica eu nem tento pq realmente nao sei, mas tensor e entonar é tranquilo.

allexcosta escreveu:Vareia muito, como diria meu finado amigo Fabinho drogado.

Tem baixo que chega do correio na manha.

Tem baixo que 3 anos depois você ainda tem vontade de dar um chute.

"Tem baixo que chega do correio na manha. "
O meu precision ta assim...

Ta tão baixo que acho que vou subir um pouco. kkkkkkkkkkkk

Não gosto da ideia de comprar instrumento novo. Até hoje, tive somente um zero km e veio daquele jeito! Intocável (rsrsrs). Era um TJB5. Esse foi problemático, mas depois que acertou a regulagem foi lindo.

Nos demais casos, as vezes o baixo vem redondo (é trocar as cordas e correr pro abraço). Outras vezes tenho que levar no luthier. Tenho o hábito de madar regular, tocar um pouco e fazer um repasse na regulagem indicando o que não está legal (trastejamento, ação muito baixa, por ex). Esse intervalo é sempre menor que um mês.

Demoro até regular a ação das cordas de forma que fique
"coladas" lambendo os trastes.

Henri-Q escreveu:Era um TJB5. Esse foi problemático, mas depois que acertou a regulagem foi lindo.

Esse é o ponto. Um instrumento desregulado é triste e enfadonho de ser tocado, em compensação, na maioria dos casos, após regulado fica prazeroso de tocar e fazer música.

Suponho que muitos baixistas desprezam ou menosprezam isso. É ruim tocar num baixo desregulado, pois você não extrai o que ele tem de potencial.

Eu tento comprar cordas novas e levar pro meu luthier logo,nada como pegar um baixo reguladinho de cordas novas chega da tesão

^

E tem que manter... os instrumentos são muitos sensíveis.

Domingo eu toquei na igreja pela manhã com meu baixo (reguladinho, como sempre) e fui direto para o sítio do meu sogro. Como meu porta-malas é pequeno deixei o baixo no soft bag no banco traseiro por umas 4 horas. O sol estava um pouco forte. A noite fui brincar com o menino e já estava trastejando um pouco na região do meio do braço.

Chegando em casa vou conferir para ver se voltou ao normal.

^instrumentos não são muito sensíveis, 4 horas de sol dentro de um carro que é muito agressivo

Raul S. escreveu:^instrumentos não são muito sensíveis, 4 horas de sol dentro de um carro que é muito agressivo

Verdade... rolou uma inversão de valores na minha fala

Não lembro nem quando comprei meu ultimo baixo novo rsrs, mais normalmente eu mesmo regulo e sempre compro junto cordas novas, por neura, sempre ernie ball é o primeiro set de cordas que coloco em qq baixo que pego, sei la, peguei uma confiança nessas cordas em todos os quesitos me agradam.

Mais pelo menos 1x por ano tento levar no luthier para fazer um check-up, é que não é nada barato manter 3 baixos de 5 cordas hoje em dia rsrs

Quando eu adquiro um instrumento no mesmo dia praticamente desmonto ele inteiro (não adquiro instrumento novo, de loja). Limpo tudo, dou uma lubrificada, polimento, verifico elétrica, cordas novas e regulo eu mesmo. Consigo uma regulagem a meu gosto rapidão... a receita não muda muito de instrumento pro outro

Altura das cordas, uniformidade no som de cada uma, fretwork e blindagem. Isso é básico...

Em toda vida só tive 2 baixos 0km, e realmente vieram prontos pra tocar. Todos os outros eram usados, daí foi é tempo...

Ando meio frustrado com meu Squier JB VM... Coloquei um Malagoli classic 60 na ponte, tarraxas Wilkinson, fiz fretwork...

Daí toquei num JB Mex e percebi que o VM nunca vai chegar naquele padrão. Nem de conforto (braço), nem de som.

Enfim...

Rico escreveu:Daí toquei num JB Mex e percebi que o VM nunca vai chegar naquele padrão. Nem de conforto (braço), nem de som.

Enfim...

Recentemente comprei dois JB Gianninis e os comparei com o JBass Fender Japan que tenho.
Cada um diferente do outro.
O Giannini GIB 420 bem próximo do Fender, porém com braço mais largo, 40mm tem o nut. O Fender 38mm padrão.
O outro Giannini Stratosonic 1992 mandei reformar. Upgrade na pintura. É um Jazz Bass, tá fretless e tem uma construção totalmente diferente dos outro dois.
Já toquei em diversos Jazz Bass de marcas diferentes e são todos diferentes.

Mais próximos da ergonomia de um Fender, seja de que País for, que vi até hoje são os Squier, mas mesmo assim ainda são diferentes, principalmente, quanto ao fretwork e ergonomia de braço e corpo, em termos de proporções.

Zubrycky escreveu:Vale lembrar que "Old Boy", a guitarra SG mais conhecida do Tony Iommi ficou com o aspecto descascado que ela tem porque ela passou algumas horas dentro de um carro, em um estacionamento, torrando debaixo do sol...

Ela só foi mal pintada...

Meu Dean ficava meses dentro do carro, muitas vezes no calor de 42 graus do verão de Boston ou 20 negativos do inverno de lá. Tá a mesma coisa que sempre foi.

Mais um caso de "coisas banais que viram mitos do rock".

Rico escreveu:Daí toquei num JB Mex e percebi que o VM nunca vai chegar naquele padrão. Nem de conforto (braço), nem de som.

Vários MIM dos anos 90 e início dos anos 2000 eram piores que um VM de hoje em dia, mas os novos MIM estão realmente bem bons.

Os CV são melhores que os VM.

^E o problema é que eu gastei no VM (upgrades e luthieria), próximo do que o amigo gastou no MIM dele, rsrsrs...

Fica a lição.

^ Mas o VM não vem com grandes problemas não. Upgrade é uma opção da pessoa. Quando eu tive SX usava do jeito que ele nasceu.

^Verdade.

allexcosta escreveu:Vários MIM dos anos 90 e início dos anos 2000 eram piores que um VM de hoje em dia, mas os novos MIM estão realmente bem bons.

Os CV são melhores que os VM.

Acho que todos da década de 90 são tristes!
Como você disse: Os MIM estão muito bons e eu não acho diferença nenhuma, apenas no lance das ferragens que no MIA são mais parrudas!

Eu sou leigo em ajustes de instrumentos musicais. Então se algo me incomoda no baixo, levo num luthier e ele mexe pra mim. Não vou arriscar a integridade do meu instrumento mexendo no que não sei.

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Vale lembrar que "Old Boy", a guitarra SG mais conhecida do Tony Iommi ficou com o aspecto descascado que ela tem porque ela passou algumas horas dentro de um carro, em um estacionamento, torrando debaixo do sol...

Ela só foi mal pintada...

Meu Dean ficava meses dentro do carro, muitas vezes no calor de 42 graus do verão de Boston ou 20 negativos do inverno de lá. Tá a mesma coisa que sempre foi.

Mais um caso de "coisas banais que viram mitos do rock".

Será que não é a pintura nitro da SG que é mais sensível? Talvez o Dean venha com pitura em poli, que é mais robusta.

bodhan escreveu:Será que não é a pintura nitro da SG que é mais sensível? Talvez o Dean venha com pitura em poli, que é mais robusta.

Ah tá. Aí tem uma diferença grande sim.

Mas não há motivo pra virar um mito mirabolante do rock. Pinturas descascam, mudam de cor, etc... Ande por aí e você verá isso em janelas, casas, monumentos, obras de arte. Não precisa ser uma coisa mágica do rock'n roll...

allexcosta escreveu:

bodhan escreveu:Será que não é a pintura nitro da SG que é mais sensível? Talvez o Dean venha com pitura em poli, que é mais robusta.

Ah tá. Aí tem uma diferença grande sim.

Mas não há motivo pra virar um mito mirabolante do rock. Pinturas descascam, mudam de cor, etc... Ande por aí e você verá isso em janelas, casas, monumentos, obras de arte. Não precisa ser uma coisa mágica do rock'n roll...

Olha o estilo do baixo que Sting usa:

Creio que esse baixo do Sting é customizado, porque nunca vi nada igual no comércio. Rsrsrs

Igor Canavarro escreveu:Creio que esse baixo do Sting é customizado, porque nunca vi nada igual no comércio. Rsrsrs

Só é surrado.

Eu tenho até um desses. Ficaria bem parecido se tirasse o escudo:

https://www.contrabaixobr.com/t556-olha-o-q-eu-achei

Igor Canavarro escreveu:Eu sou leigo em ajustes de instrumentos musicais. Então se algo me incomoda no baixo, levo num luthier e ele mexe pra mim. Não vou arriscar a integridade do meu instrumento mexendo no que não sei.

2

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:Creio que esse baixo do Sting é customizado, porque nunca vi nada igual no comércio. Rsrsrs

Só é surrado.

Eu tenho até um desses. Ficaria bem parecido se tirasse o escudo:

https://www.contrabaixobr.com/t556-olha-o-q-eu-achei

E ele toca muito bem com esse baixo surrado.

Igor Canavarro escreveu:E ele toca muito bem com esse baixo surrado.

As pessoas tocam bem ou mal. O instrumento é um mero detalhe.

A propósito, o baixo do Sting é Fender? Porque no link que o allexcosta me mostrou tem fotos de uns baixos iguais ao do baixista do Police, mas com headstock de precision. Fiquei na dúvida agora.

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:E ele toca muito bem com esse baixo surrado.

As pessoas tocam bem ou mal. O instrumento é um mero detalhe.

It's not the arrow, it's the indian!

(não é a flecha, é o índio!)

Igor Canavarro escreveu:A propósito, o baixo do Sting é Fender? Porque no link que o allexcosta me mostrou tem fotos de uns baixos iguais ao do baixista do Police, mas com headstock de precision. Fiquei na dúvida agora.

O baixo é da primeira série dos Fender Precision. Design de 1956 que em 1958 foi modificado para aquilo que conhecemos como Precision.

bodhan escreveu:

Igor Canavarro escreveu:A propósito, o baixo do Sting é Fender? Porque no link que o allexcosta me mostrou tem fotos de uns baixos iguais ao do baixista do Police, mas com headstock de precision. Fiquei na dúvida agora.

O baixo é da primeira série dos Fender Precision. Design de 1956 que em 1958 foi modificado para aquilo que conhecemos como Precision.

Vivendo e sempre aprendendo. Obrigado pela informação.

Igor Canavarro escreveu:Eu sou leigo em ajustes de instrumentos musicais. Então se algo me incomoda no baixo, levo num luthier e ele mexe pra mim. Não vou arriscar a integridade do meu instrumento mexendo no que não sei.

Um baixo elétrico comum é desenhado para ser submetido à regulagens básicas pelo seu dono, por isso as chaves de ajuste de tensor e ponte vêm incluídas no baixo. Tensores de baixos e guitarras são ajustados diariamente no mundo por seus donos sem nenhuma habilidade especial e os casos de terror são raríssimos.

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:Eu sou leigo em ajustes de instrumentos musicais. Então se algo me incomoda no baixo, levo num luthier e ele mexe pra mim. Não vou arriscar a integridade do meu instrumento mexendo no que não sei.

Um baixo elétrico comum é desenhado para ser submetido à regulagens básicas pelo seu dono, por isso as chaves de ajuste de tensor e ponte vêm incluídas no baixo. Tensores de baixos e guitarras são ajustados diariamente no mundo por seus donos sem nenhuma habilidade especial e os casos de terror são raríssimos.

Mas aí é que são elas. Meu primeiro e até agora único baixo eu comprei em 2016 e desde que ele deu um problema sério (na verdade dois: uma trinca no braço próxima ao headstock e a parte elétrica que não deu mais sinal de vida) não mexi nele. Era um instrumento da marca Strinberg.

Igor Canavarro escreveu:Mas aí é que são elas. Meu primeiro e até agora único baixo eu comprei em 2016 e desde que ele deu um problema sério (na verdade dois: uma trinca no braço próxima ao headstock e a parte elétrica que não deu mais sinal de vida) não mexi nele. Era um instrumento da marca Strinberg.

Os problemas que você cita aqui não são meros ajustes ou regulagens, são reparos que devem ser feitos por um profissional. Se bem que refazer eletrônica não é difícil se você tem alguma experiência com solda.

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:Mas aí é que são elas. Meu primeiro e até agora único baixo eu comprei em 2016 e desde que ele deu um problema sério (na verdade dois: uma trinca no braço próxima ao headstock e a parte elétrica que não deu mais sinal de vida) não mexi nele. Era um instrumento da marca Strinberg.

Os problemas que você cita aqui não são meros ajustes ou regulagens, são reparos que devem ser feitos por um profissional. Se bem que refazer eletrônica não é difícil se você tem alguma experiência com solda.

Experiência com solda não tenho nenhuma. Mas pode ser que no baixo que pretendo comprar nos próximos dias eu faça a manutenção mais simples dele.

allexcosta, o que me surpreendeu negativamente no baixo da Strinberg foi o aparecimento precoce dos problemas que relatei. Tirei o instrumento 0 bala na loja. :/

Igor Canavarro escreveu:allexcosta, o que me surpreendeu negativamente no baixo da Strinberg foi o aparecimento precoce dos problemas que relatei. Tirei o instrumento 0 bala na loja. :/

Que pena. Queima a marca.

Eu nunca vi um baixo Strinberg que fosse legal, mas nunca tive um Strinberg tipo Fender em mãos.

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:allexcosta, o que me surpreendeu negativamente no baixo da Strinberg foi o aparecimento precoce dos problemas que relatei. Tirei o instrumento 0 bala na loja. :/

Que pena. Queima a marca.

Eu nunca vi um baixo Strinberg que fosse legal, mas nunca tive um Strinberg tipo Fender em mãos.

O baixo tipo precision da Strinberg é o CAB-16. Lindo, porém não me arriscaria mais com a marca devido a essa experiência mal-sucedida com o CLB-24A.

Igor, se for pegar um instrumento de baixo custo, procure os Sx ou Tagima Woodstock. São da mesma faixa de preço e muito mais confiáveis.
Inclusive essas duas marcas têm um modelo igual a esse que você gosta e postou foto (corpo na cor preta, escudo tortoise e escala escura).

Jãozeiro escreveu:Igor, se for pegar um instrumento de baixo custo, procure os Sx ou Tagima Woodstock. São da mesma faixa de preço e muito mais confiáveis.
Inclusive essas duas marcas têm um modelo igual a esse que você gosta e postou foto (corpo na cor preta, escudo tortoise e escala escura).

Bom saber. Essas marcas já estão anotadas no meu caderninho. Sendo baixo passivo tá ótimo! Obrigado pela dica.

As 3 regulagens básicas, tal qual trocar as cordas, é coisa que se você ensinar pra uma criança, ela não terá dificuldades pra fazer...

"cada qual com seu barato", mas que eu acho bizarro, acho