Sobre Upgrade e compra de baixo "top"

Fala galera,

Sou um baixista de metal nível iniciante para intermediário. Gostaria de relatar uma experiência pra vocês. Entrou uma grana extra pra mim que me deu a possibilidade de comprar um baixo verdadeiramente bom. Logo, comecei a pesquisar, pois o único baixo que eu tenho é um Squier Affinity Precision. Depois de um tempo pensando. Comecei a pesar se realmente valeria a pena comprar um fender ou MM da vida, uma vez que não sou músico profissional, toco apenas para me divertir com amigos. Considerando que acho meu baixo bem gostoso de tocar, resolvi fazer um upgrade nele. Comprei um di marzio dp126 bk PJ Set, coloquei cordas GHS Precision Flats e comprei um bom cabo (planet waves). Resumo, estou com um baixo MUITO melhor gastando muito MENOS. Sendo assim, gostaria de iniciar um debate ou até mesmo ouvir opinião dos baixistas mais experientes, sobre quando se deve comprar um baixo caro e quando se deve fazer upgrade. No meu caso, tô bem feliz com a segunda opção.

O grande barato é entender a sua necessidade, algo que muita gente tem dificuldade.

Se você tem um baixo qualquer, por mais barato que seja, que tem tocabilidade e ergonomia que te agradam, mas outras coisas a serem melhoradas, vale muito a pena um upgrade de eletrônica e/ou hardware.

Se é um instrumento cheio de neck-dive, dead spots, trastejamento que não resolve, difícil de pegar uma regulagem, normalmente o aconselhável é vender.

É bom também entender a necessidade de uma marca no headstock, seja por uma satisfação pessoal ou exigência do mercado ou de produtores.

Não há uma regra pra fazer ou não upgrade, mas é necessário prestar atenção quando um upgrade aliado ao preço do instrumento chega próximo do instrumento que você quer ter.

E, lembrando, cordas e cabo não é um upgrade.

bacana você ter entrado no mundo customização, mas sempre eu respeito a regra que nem sempre um instrumento barato vale a pena, o pior é que nego coloca motor de Ferrari em Fusca e depois quer vender o fusca como Ferrari, se tu curtiu ótimo, mas sempre acho que o melhor UP é corda nova e regulagem. Agora minha opinião eu não investiria em um Afinity, experiencia porque já tive um, é um baixo não muito bem construído, eu tentaria vender e pegar um Vintage Modified, ou Classic Vibe porque estes sim são excelentes, o importante é que tu gostou.

allexcosta escreveu:

É bom também entender a necessidade de uma marca no headstock, seja por uma satisfação pessoal ou exigência do mercado ou de produtores.

Allex, isso ainda acontece muito?

Olha... Concordo com tudo que você escreveu allex
A melhor parte é a da necessidade do headstock

estou com o mesmo baixo há quase 25 anos e fiz meus upgrades já tem quase 10.
às vezes penso em comprar um novo, mas eu olho pra ele e fico com dó, porque acho ele super confortável, curto o som e acho fácil de mexer/ajustar, além do seu valor sentimental... minha dica é: se for desapegar, faz logo e não mexe em nada muito estrutural para conseguir vender mais fácil

gsfteodoro escreveu:Olha... Concordo com tudo que você escreveu allex
A melhor parte é a da necessidade do headstock

menos no factor, né? rs

gsfteodoro escreveu:A melhor parte é a da necessidade do headstock

Também não vejo necessidade do headstock.  

Chorando de rir com a resposta de vocês dois

Juro que jamais pensaria nisso....

Magobass, você tá contente com o som que tira com esse baixo?
O que você quer em termos de som? Tem algo mais???
Se não, comprar outro baixo seria uma questão de experimentação. Um bom 5 cordas, uma boa caixa ou mesmo pagar um bom professor pra você conhecer bem de música, se é que já não conhece podem ser boas opções.
São tantas as possibilidades.
Esse baixo que você tem parece um ótimo instrumento.

RBORCARI escreveu:Allex, isso ainda acontece muito?

Na verdade exigência pura de marca nunca existiu assim como algo corriqueiro.

O que acontece na vida real é assim:

Baixista A tem um p*** ouvido, toca certo, não atrasa, bom timbre, grava bem e tem um baixo feito pelo seu Zé da esquina com captação Cabrera. O baixo custou 300 conto, mas ele pagou uns 600 a mais pra alinhar os trastes, colocar uns captadores legais chineses e tal...

Baixista B tem uma coleção de Foderas e Ritters, mas demora pra pegar música. Se tiver que transpor um tom na hora dá um monte de trave, atrasa de vez em quando e tal...

Baixista A trabalha e baixista B fica em casa limpando os baixos...

Agora, os dois em condições similares de musicalidade e profissionalismo, quem contrata termina escolhendo quem usa equipamento de grife. Normal até aí né?

Dentro do rock eu já vi anúncios do tipo "se não toca PB e Ampeg favor não entrar em contato". Mas as pessoas que circulam no meio do rock são muito sui generis.

Magobass escreveu:Sendo assim, gostaria de iniciar um debate ou até mesmo ouvir opinião dos baixistas mais experientes, sobre quando se deve comprar um baixo caro e quando se deve fazer upgrade. No meu caso, tô bem feliz com a segunda opção.

Mago, parabéns pela escolha e pelo fato de você estar de bem com sua escolha. Bacana também trazer isso à tona...

Magobass escreveu:Comecei a pesar se realmente valeria a pena comprar um fender ou MM da vida, uma vez que não sou músico profissional, toco apenas para me divertir com amigos.

Vale a pena. Na minha opinião a vida é muito curta para se privar de ter tido um baixo legal (normalmente esses mais caros o são), uma vez que você gosta bastante de tocar. Seria a mesma opinião se estivéssemos falando de carros, motos ou qualquer tipo de hobby bacana.

Claro... é coerente não sacrificar seu orçamento, mas pelo que entendi, vc tinha a grana sem um fim específico e comprar o bass seria uma das opções.

Legal as respostas, pessoal! Mas é isso, adorei o upgrade feito. Sei q cordas e cabo não são upgrade mas é legal ver a diferença q isso faz no seu som.

allexcosta escreveu:

RBORCARI escreveu:Allex, isso ainda acontece muito?

Na verdade exigência pura de marca nunca existiu assim como algo corriqueiro.

O que acontece na vida real é assim:

Baixista A tem um p*** ouvido, toca certo, não atrasa, bom timbre, grava bem e tem um baixo feito pelo seu Zé da esquina com captação Cabrera. O baixo custou 300 conto, mas ele pagou uns 600 a mais pra alinhar os trastes, colocar uns captadores legais chineses e tal...

Baixista B tem uma coleção de Foderas e Ritters, mas demora pra pegar música. Se tiver que transpor um tom na hora dá um monte de trave, atrasa de vez em quando e tal...

Baixista A trabalha e baixista B fica em casa limpando os baixos...

Agora, os dois em condições similares de musicalidade e profissionalismo, quem contrata termina escolhendo quem usa equipamento de grife. Normal até aí né?

Dentro do rock eu já vi anúncios do tipo "se não toca PB e Ampeg favor não entrar em contato". Mas as pessoas que circulam no meio do rock são muito sui generis.

Obrigado Allex pelos esclarecimentos...

Logo então a marca no headstock pode se tornar um diferencial quando se há um empate na técnica/teoria/compromisso...

RBORCARI escreveu:Logo então a marca no headstock pode se tornar um diferencial quando se há um empate na técnica/teoria/compromisso...

Pode.

É mais uma coisa a ser considerada, mas longe de ser o principal.

De que adianta ter uma Ferrari se a pessoa não sabe dirigir?

Oi, prazer!

Dono de um monte de ferrari


Inclusive uma que não tem marca no headstock... Porque não tem
hahahahaha