O Triste Fim do Condor FAK 5 (ou sig. F. Andreoli).Seu Barateamento e Mais Questões...

É inacreditável. Há uns anos atrás, era um baixo que eu desejava, mas não tinha a grana necessária. Hoje, tenho 3 baixos em mente para optar (escolher um entre os 3).

Ha meses atrás dou um pulo no Mercado L. p/ procurar pelo FAK 5 e me pergunto como isso...:



...VIROU ISSO!




O baixo tinha um desenho primoroso, com a linha do tróculo indo até 0 16º traste, linhas harmoniosas, belo acabamento, espaçamento maior, braço mais largo, captadores com polos expostos, uma única marcação na escala, lindo rebaixo no tróculo, mais parafusos, e etc, etc....

O outro basicamente foi feito "à facão", ficou parecendo com o antigo Memphis TB 540, ganhou bolinhas de marcação, espaçamento reduzido, braço mais estreito, tróculo sem rebaixo, menos parafusos, acabamento duvidoso, enfim. Destruíram o baixo!

ANTES



DEPOIS



Feliz quem tem um FAK 5 original...

Tem 3 desses à venda no ML. Quando foi que "baranguearam" o baixo dessa forma?? Porque eu até já tinha visto,mas achava que era cópia mal feita, e não da própria Condor...

Por que que a Condor acabou? E por que ainda mantêm o site na net se acabou??

O baixo da terceira foto parece empobrecido mesmo em relação aos dois primeiros, mas veja que estes foram retratados em fotografia still profissional, com iluminação, fundo infinito e tratamento.
Já a foto do terceiro baixo tá lastimável (se for comparar com as duas primeiras).

Ou seja, comparando beleza e acabamento por essas fotos é até injusto...a não ser que você tenha visto pessoalmente os instrumentos.

A Condor é uma marca (não é uma fábrica) que escolhe em qual fábrica vai construir seus instrumentos, e isto varia ano após ano. Por isso da variação absurda entre seus instrumentos. É mais como uma empresa de importação.

A Condor teve uma era de ouro, quando o Brasil estava bem. Foi mais uma empresa que foi pro saco com as despirocadas econômicas que tivemos.

Alias, em conversa com o dono da Warwick, eles botaram o pé no freio com relação a vendas pro Brasil pois não vêem recuperação tao cedo para este mercado.

Triste.

a condor estava em um fase maravilhosa, tinha uma importadora top, fi quando chegou aguilar, fodera baixo e cordas pro Brasil, tinha uma bag maravilhosa, os baixos estavam vindo ótimos, mas o leão descobriu umas sonegações barra pesadas e acabou com a festa, este baixo tinha sido lançado nesta época, quem tem não vende eu ja toquei em um da primeira leva e digo que é excelente, mas é condor o headstock é complicado, da mesma forma daqueles foderas by condor.

Ivanov_br escreveu:A Condor teve uma era de ouro, quando o Brasil estava bem. Foi mais uma empresa que foi pro saco com as despirocadas econômicas que tivemos.

Alias, em conversa com o dono da Warwick, eles botaram o pé no freio com relação a vendas pro Brasil pois não vêem recuperação tao cedo para este mercado.

Triste.

A questão da Condor ter ido para o saco não foi problema da economia não, foi outro.
Sonegação fiscal monstruosa.
Foi tudo apreendido, fora as multas gigantescas. Processo longo, etc etc
Isso num cenário de recessão....

Ouço muitas histórias de bons Condors mas na minha experiência nunca testei um que de verdade me impressionasse. Tem um teste de um JB que fizeram um vídeo com o Andreoli (final desse post) que até dá vontade... aparenta ser coisa boa.

Voltando ao FAK5 ou FAKE5 (no caso do mais feinho) daí de cima... agora que o Andreoli está como endorse da Ibanez a tendência é esse baixo sumir e ficar tipo o pornô da Xuxa... quem tem, tem. Tome por exemplo as guitarras Tagima K1 signature do Kiko Loureiro.

^Esta era a época Condor/Eliézer Lara.

Falando nisso, o Eliezer voltou a trabalhar como luthier?

Estratégia burra.

Nunca se piora a qualidade de algo que você vende. Se é necessário fazê-lo, aposente o modelo bom e crie um novo nome. Você só mantém o nome de um produto se conseguir manter a qualidade ou mesmo melhorá-la.

Jãozeiro escreveu:O baixo da terceira foto parece empobrecido mesmo em relação aos dois primeiros, mas veja que estes foram retratados em fotografia still profissional, com iluminação, fundo infinito e tratamento.
Já a foto do terceiro baixo tá lastimável (se for comparar com as duas primeiras).

Ou seja, comparando beleza e acabamento por essas fotos é até injusto...a não ser que você tenha visto pessoalmente os instrumentos.

Ah, mano, que isso..... Não li isso kkkkkk...


Aí, mano... Daqui a pouco vai dizer que o vídeo passou por tratamento de imagem também kk..

Henri-Q escreveu:agora que o Andreoli está como endorse da Ibanez a tendência é esse baixo sumir e ficar tipo o pornô da Xuxa... quem tem, tem. Tome por exemplo as guitarras Tagima K1 signature do Kiko Loureiro.

Verdade!

Dpaulo escreveu:Foi tudo apreendido, fora as multas gigantescas. Processo longo, etc etc
Isso num cenário de recessão....

Só não sei porque o site ainda continua na net.

allexcosta escreveu:Nunca se piora a qualidade de algo que você vende. Se é necessário fazê-lo, aposente o modelo bom e crie um novo nome. Você só mantém o nome de um produto se conseguir manter a qualidade ou mesmo melhorá-la.

Concordo! Eu acho que tentar baratear em alguns equipamentos é até válido, por questões de mercado, tornar mais acessível, mas mudaram o baixo quase TODO!

Eu tive um desse e era muito bom. A corda B era um pouco morta, mas o restante um bom baixo.

Max Payne escreveu:

Jãozeiro escreveu:O baixo da terceira foto parece empobrecido mesmo em relação aos dois primeiros, mas veja que estes foram retratados em fotografia still profissional, com iluminação, fundo infinito e tratamento.
Já a foto do terceiro baixo tá lastimável (se for comparar com as duas primeiras).

Ou seja, comparando beleza e acabamento por essas fotos é até injusto...a não ser que você tenha visto pessoalmente os instrumentos.

Ah, mano, que isso..... Não li isso kkkkkk...

Leu sim.

A Condor fez excelentes instrumentos tais como o baixo em questão FA5 (cópia do Fodera Emperor 5 STD) e o CJB 500 (cópia do Fender Victor Bailey), entre outros.

Conforme disse o colega que abriu o tópico, a diferença da 1ª versão do FA5 para a última é gritante: tive um baixo desse e também confirmo algumas falhas (opinião pessoal): o baixo é excessivamente pesado, mesmo sendo um 5 cordas (embora bem equilibrado), pra quem faz longas apresentações é inviável , o espaçamento das cordas é ruim, a distância do cap do meio é muito próxima ao braço, a ponte é horrível (ineficiente, feia e pesada - há uma cavidade debaixo dela). No mais o baixo atende, tem um belo timbre/acabamento e visual.

É uma pena que a empresa não se consolide no mercado. Os lançamentos atuais não são vistos nas lojas, o site não demonstra profissionalismo, enfim..., desejo que a Condor alce novos vôos.

Seguem vídeos dos modelos gringos citados, apenas para ilustrar:
https://www.youtube.com/watch?v=b19a8S9KiyI (Fodera Emperor 5 STD - Condor FA5)
https://www.youtube.com/watch?v=bUaUeLj_anE (Fender Victor Bailey - Condor CJB 500)

tgsilva escreveu:o site não demonstra profissionalismo

O fato de as pessoas se trancarem nas redes sociais, somado ao esforço que as empresas tem para manter bons sites no ar causou esse "relaxo" que não é exclusividade da Condor.

tgsilva escreveu:É uma pena que a empresa não se consolide no mercado.

A Condor já se consolidou no passado, com métodos legais ou não (não entrarei no mérito). E o bonde passa...

Não acho que seja uma pena. Há muitos instrumentos bons por aí e muita gente trabalhando duro pra oferecer equipamentos de qualidade com preço razoável.

A Condor sofreu com a Crise que assolou o mercado musical. Ele expandiu muito nos anos 2000. E de certa forma, inundou o mercado de usados, que so valorizaram.

Começar uma marca de instrumento hoje é insanidade... a não ser que seja algo de nicho.

Ivanov_br escreveu:A Condor sofreu com a Crise que assolou o mercado musical.

Foi mais que isso...

http://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2011/outubro/receita-apreende-grande-volume-de-instrumentos-musicais-importados-operacao-condor

caramba, eu não sabia dissO.

Um rombo desse quebra qq um.

tgsilva escreveu:Conforme disse o colega que abriu o tópico, a diferença da 1ª versão do FA5 para a última é gritante

Bastante! O ""FAKE 5"" parece que foi feito por um marceneiro "brabo" e amador usando só serrote, facão e lixa.

tgsilva escreveu:A Condor fez excelentes instrumentos tais como o baixo em questão FA5 (cópia do Fodera Emperor 5 STD) e o CJB 500 (cópia do Fender Victor Bailey), entre outros.

Olha, no caso do CJB 500 eu concordo que é praticamente uma cópia mesmo kk.. Incrível como é quase idêntico. Uma vez quase comprei esse Condor, à propósito.

Mas no caso do FAK5 não acho que seja necessariamente uma cópia pq tem diferenças.

Contudo, coisas como essas acontecem deeeeeeesssssdde o início do mercado de baixos elétricos kkk..

A Camazon por exemplo faz baixos quase idênticos aos Fodera Emperor e também faz um baixo quase idêntico a um gringo que Henrik Linder usa.

Enfim, se fosse usar esse critério, imagina o numero de marcas que já copiaram o Jazz Bass rs...

tgsilva escreveu:tive um baixo desse e também confirmo algumas falhas (opinião pessoal): o baixo é excessivamente pesado, mesmo sendo um 5 cordas (embora bem equilibrado), pra quem faz longas apresentações é inviável , o espaçamento das cordas é ruim, a distância do cap do meio é muito próxima ao braço, a ponte é horrível (ineficiente, feia e pesada - há uma cavidade debaixo dela)

Peso, espaçamento, é mais questão pessoal mesmo, com vc disse - apesar de que acho espaçamento abaixo de 18mm uma aberração,pessoalmente falando também. Não considero "falha".
Agora, sobre o captador do braço, se atrapalha não sei, mas vendo assim na foto pelo menos, eu que cometi a doideira de trocar de baixos umas trocentas vezes ao longo desses 14 anos como baixista, e ja ter comprado baixo pela net sem testar, no "olhômetro" ,não me parece que atrapalha (a mim pelo menos).
Sobre a ponte, a cavidade pode evitar necessidade de calços... Muitos baixos não pegam uma determinada ação, daí necessita de calço no tróculo, não tem pra onde correr. Nesse caso da cavidade, isso pode vir a calhar. Tem um Scorpion que tem uma baita cavidade na região da ponte.

Henri-Q escreveu:O fato de as pessoas se trancarem nas redes sociais, somado ao esforço que as empresas tem para manter bons sites no ar causou esse "relaxo" que não é exclusividade da Condor.

Mas se a Condor acabou, pq caixas d'água esse site ainda ta na net? Quem banca e por que? Pq tem a questão do domínio e tal.... (??)