Testando alguns baixos do Rico

Gostaria de agradecer ao colega Rico por ter me recebido com muita gentileza num belo Domingo ensolarado no Rio, me levado pra conhecer a Igreja da Penha (e subir pelas escadas), um restaurante muito especial no coração de Tubiacanga e à casa dele para uma conversa agradável e, óbvio, testar os baixos e amps.

Vou postar alguns vídeos que a gente fez lá e depois ele explica um pouco de cada baixo e dos amps. Posso responder perguntas que eu souber...

As linhas e frases são qualquer coisa, só pra testar o timbre dos instrumentos mesmo.











Mais tarde posto mais alguns.

Que bacana! Muito bom!

Muito bacana, como sempre.
Não pude ir nesse encontro por problemas familiares...
Lamento e peço desculpas ao Rico e ao Allex...

Allex, te receber foi um imenso prazer. Considero o mundo virtual muito frio. Muito melhor poder conversar pessoalmente.

E além do mais, foi um dia muito bacana!!!

Bertola, não há o que desculpar. Imprevistos acontecem. teremos outras oportunidades.

Parabéns a todos os envolvidos! É muito gratificante constatar que os laços demonstrados no Fórum continuam a extrapolar os limites do virtual. Isso não apenas nos rende ótimas experiências como essa, mas também renova nossa certeza de que o CBbr está e seguirá vivo. Tenho certeza de que foi um encontro agradável que deve ter rendido muita troca de experiências (adoraria ter ouvido as conversas, as impressões, opiniões). Como membro daqui, torço para que mais encontros como esse aconteçam e sejam compartilhados. Abraço.

WHead escreveu:Parabéns a todos os envolvidos! É muito gratificante constatar que os laços demonstrados no Fórum continuam a extrapolar os limites do virtual. Isso não apenas nos rende ótimas experiências como essa, mas também renova nossa certeza de que o CBbr está e seguirá vivo. Tenho certeza de que foi um encontro agradável que deve ter rendido muita troca de experiências (adoraria ter ouvido as conversas, as impressões, opiniões). Como membro daqui, torço para que mais encontros como esse aconteçam e sejam compartilhados. Abraço.

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Rico escreveu:Allex, te receber foi um imenso prazer. Considero o mundo virtual muito frio. Muito melhor poder conversar pessoalmente.

Possa crer!!!!

Mais alguns vídeos:







Foto dos dois gordim  

"Tug bar", Rico...

Que eu tava tentando lembrar...

Verdade...

Eu conheci isso como finger rest, e o de lado oposto, como thumb rest.

Mas já li tug bar sim. Acho que é o mais correto.

Rico, fala aí dos baixos, do amp e tal...

A propósito, senhor amp.

allexcosta escreveu:Gostaria de agradecer ao colega Rico por ter me recebido com muita gentileza num belo Domingo ensolarado no Rio, me levado pra conhecer a Igreja da Penha (e subir pelas escadas), um restaurante muito especial no coração de Tubiacanga e à casa dele para uma conversa agradável e, óbvio, testar os baixos e amps.

Vou postar alguns vídeos que a gente fez lá e depois ele explica um pouco de cada baixo e dos amps. Posso responder perguntas que eu souber...

As linhas e frases são qualquer coisa, só pra testar o timbre dos instrumentos mesmo.

VIDEOS

Mais tarde posto mais alguns.

Juro que li: TESTANDO BAIXOS DE RICO. #Ozzydeias.

fheliojr escreveu:

WHead escreveu:Parabéns a todos os envolvidos! É muito gratificante constatar que os laços demonstrados no Fórum continuam a extrapolar os limites do virtual. Isso não apenas nos rende ótimas experiências como essa, mas também renova nossa certeza de que o CBbr está e seguirá vivo. Tenho certeza de que foi um encontro agradável que deve ter rendido muita troca de experiências (adoraria ter ouvido as conversas, as impressões, opiniões). Como membro daqui, torço para que mais encontros como esse aconteçam e sejam compartilhados. Abraço.

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Sobre os baixos.

É interessante notar como cada instrumento inspira a gente de maneira diferente.

O Rick preto é bonzão a vida toda, um daqueles que nasceu com magia. Tem um som clássico, meio de JB até...

Quando peguei o vermelho perguntei imediatamente se havia uma palheta pra brincar. Nem sou de tocar com palheta, mas é o que o feitiço do baixo pede.

O PB soa muito bem, como vocês podem notar. Tá todo reformado e muito bonito. Tocabilidade normal de um bom PB.

O Formigão tá dodói, com uma rachadura imensa no braço que acho que não vale a pena mexer, mas mesmo assim, é um baixo que soa bem e é bom de tocar.

Esse amp do Rico é melhor que qualquer Marshall pra baixo que já testei. Sempre esqueço o modelo, depois ele fala. Todos os vídeos foram gravados com os baixos plugados nele, exceto um do VM, onde ele até filma o Ampeg.

Relacionamento virtuais "protegem" as pessoas das outras, e as permite ser exatamente o que são e TB a criar personagens. É confortável para alguns, mas prefiro o relacionamento pessoal ao vivo 1000 vezes. Quem sabe voltam os encontros do fórum um dia?

Olá pessoal.

Não há muito o que falar dos baixos. Vou fazer uma geral:

Esse RK preto eu comprei na baixada fluminense em 94, se não me engano. Tava muito empenado, com trezentas tintas diferentes e peças faltando. Comprei muito barato. Acho que na grana de hj, não custou mais que 300 contos.

Eu fiz umas 4 restaurações nesse baixo, desde então. Corri atrás das peças originais, e no fim, ele é o que é. Tem em regulagem muito boa para os meus padrões, e uma certa voz própria que o faz diferente de outros Rick's que já tive ou que já toquei. Ele data de agosto de 72.

O RJ vermelho veio há uns 5 anos. Era de um baixista de SP. Tava bem melhor que o preto, mas deu trabalho TB. Coincidentemente, foi feito também em agosto de 72. O preto tem serial 838 e o vermelho 840.

O pickup da ponte não era original, o que me fez importar uma reposição da Rick. Os saddles de alumínio estavam bem esburacados, o que me obrigou a pagar um rim por 4 pingos de solda de alumínio em cada um. A pintura foi refeita na Músic Color. O baixo ficou bacana, e o som é legal, mas difere do preto.

O PB veio comigo de Londres em 94. Bem danificado também. Tinta raspada, um pot e o jack com problema e precisou também de trabalho na escala..

O som é bom. Gosto muito da pegada também. Ronca fácil... Mandei pintar e foi feito uma espécie de two tone sunburst. O serial é apresentado como 67 ou 68 em alguns sites de pesquisa. Eu costumo dizer que ele foi feito em algum momento entre 67 e 70. É um companheiro de longa data.

O Marshall (VBA 400) veio numa negociação legal a beça. ML! Tava la, na caixa original de papelão da Marshall, por 1/6 do seu valor no eBay.

Acontece que amps de baixo Marshall não tem lá muita credibilidade. Um ALL tube de 100kg então, é visto como um elefante branco..

Tá comigo já por quase 10 anos. Gosto do timbre, especialmente no palco. Tem muito volume e não considero difícil de timbrar não...

Manutenção? 1 vez logo que comprei. Ele havia ficado meses em um container do Japão para SP, antes de chegar ao ML. Veio de lá com as válvulas penduradas e tudo. Considero-o um amp robusto, dentro dos padrões de robustez de um ALL tube.

O Formigão veio da necessidade de ter um baixo mais em conta pra tocar na noite. Como ele é bem pesado, mandei transformar em fretless. O braço rachou depois, mas dá p tocar ainda.

O Squier veio substituir o formigão. Coloquei um Malagoli custom 60 na ponte, além de tarraxas Wilkinson. Mais bonitas que as originais.

O Ampeg veio de um antigo florista daqui. Um PF 350. É meio que um engodo, porque você precisa de uma caixa boa pra ouvi-lo. O alivio de peso do Head é compensado na caixa que você precisa levar pra que ele fale alto. Meio anêmico, embora não seja um timbre ruim, mas como observou o Allex, "tão bom que nem quero mais"...

Ele acabava indo de reserva nas Gigs...

É isso. Tem mais equipos que não estavam lá em casa no dia. O Allex testou também o Gibson da minha foto, mas o neck dive incomodou-o bastante.

Tenho umas caixas do Hill que são bacanas, além de dois duovox 120b, que estavam no estúdio.

Obrigado mais uma vez Allex. Maneiro ver um Review dos meus baixos aqui. Agradeço de coração.

Rico escreveu:O Ampeg veio de um antigo florista daqui. Um PF 350.

Rico escreveu:É meio que um engodo, porque você precisa de uma caixa boa pra ouvi-lo. O alivio de peso do Head é compensado na caixa que você precisa levar pra que ele fale alto. Meio anêmico, embora não seja um timbre ruim, mas como observou o Allex, "tão bom que nem quero mais"...

Ele acabava indo de reserva nas Gigs...

Esses Ampegs têm um bom timbre pra o que são, mas menos eficientes com caixas pequenas que a concorrência. E ligar ele depois de um all-tube 400W é um pouco injusto.

Rico escreveu:O Allex testou também o Gibson da minha foto, mas o neck dive incomodou-o bastante.

Soa muito bem por sinal, mas neck-dive não rola. Mais tarde posto o vídeo com ele.

Rico escreveu:Obrigado mais uma vez Allex. Maneiro ver um Review dos meus baixos aqui. Agradeço de coração.

Eu que agradeço!!

Cara, nem percebi o "florista"!!!! Maldito descorretor!!! Eheheheh!!!

Tava faltando esses dois:

Thunderbird:



Outro vídeo do Rick preto (slap):



Peço desculpas por não ter destrinchado todas as possibilidades de cada baixo. Iria demorar muito e é só uma amostra rápida.

Slap no Rick pra mim é meio difícil por causa do cinzeiro bem diferente e a corda E fica batendo um pouco no polo do captador, pelo menos do jeito que eu toco. Pessoal diz que Rick não é pra slap, mas é só regular isso e fica bom. Eu pelo menos achei o timbre bom, julguem vocês mesmos.

allexcosta escreveu:Tava faltando esses dois:

Thunderbird:

VIDEO

Outro vídeo do Rick preto (slap):

VIDEO

Peço desculpas por não ter destrinchado todas as possibilidades de cada baixo. Iria demorar muito e é só uma amostra rápida.

Slap no Rick pra mim é meio difícil por causa do cinzeiro bem diferente e a corda E fica batendo um pouco no polo do captador, pelo menos do jeito que eu toco. Pessoal diz que Rick não é pra slap, mas é só regular isso e fica bom. Eu pelo menos achei o timbre bom, julguem vocês mesmos.

90% de chance de eu estar falando bobagem de leigo (que eu sou), mas a regulagem de altura das cordas pra slap no Rick teria de ser um tantinho maior pra evitar o choque delas no polo do captador, certo?

^Sim, aumentar um pouco a ação das cordas deve ajudar, mas eu penso que o fato do braço do RK ser feito para trabalhar reto, sem nenhum alívio, aliado a sua escala de 33 1/4, são fatores que devem ser levados em consideração.

Em todo caso, meu conhecimento de luthieria é quase nenhum. Posso eu estar falando besteira.

Igor Canavarro escreveu:90% de chance de eu estar falando bobagem de leigo (que eu sou), mas a regulagem de altura das cordas pra slap no Rick teria de ser um tantinho maior pra evitar o choque delas no polo do captador, certo?

Você tem duas variáveis nesse caso: altura da corda e do captador (inteiro ou só o pólo, dependendo do captador).

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:90% de chance de eu estar falando bobagem de leigo (que eu sou), mas a regulagem de altura das cordas pra slap no Rick teria de ser um tantinho maior pra evitar o choque delas no polo do captador, certo?

Você tem duas variáveis nesse caso: altura da corda e do captador (inteiro ou só o pólo, dependendo do captador).

Então um captador de altura menor instalado, teoricamente evitaria o impacto das cordas, evitando assim a regulagem delas mais para cima, o que pode provocar trastejamento.

Igor Canavarro escreveu:

allexcosta escreveu:Gostaria de agradecer ao colega Rico por ter me recebido com muita gentileza num belo Domingo ensolarado no Rio, me levado pra conhecer a Igreja da Penha (e subir pelas escadas), um restaurante muito especial no coração de Tubiacanga e à casa dele para uma conversa agradável e, óbvio, testar os baixos e amps.

Vou postar alguns vídeos que a gente fez lá e depois ele explica um pouco de cada baixo e dos amps. Posso responder perguntas que eu souber...

As linhas e frases são qualquer coisa, só pra testar o timbre dos instrumentos mesmo.

VIDEOS

Mais tarde posto mais alguns.

Juro que li: TESTANDO BAIXOS DE RICO. #Ozzydeias.

Pensei a mesma coisa!

Igor Canavarro escreveu:Então um captador de altura menor instalado, teoricamente evitaria o impacto das cordas, evitando assim a regulagem delas mais para cima, o que pode provocar trastejamento.

Quase isso.

Rico escreveu:^Sim, aumentar um pouco a ação das cordas deve ajudar, mas eu penso que o fato do braço do RK ser feito para trabalhar reto, sem nenhum alívio, aliado a sua escala de 33 1/4, são fatores que devem ser levados em consideração.

Em todo caso, meu conhecimento de luthieria é quase nenhum. Posso eu estar falando besteira.

Informação corretíssima, constante do próprio manual do usuário Rickenbacker:


http://rickenbacker.com/pdfs/manual.pdf

JAZZigo escreveu:

fheliojr escreveu:

WHead escreveu:Parabéns a todos os envolvidos! É muito gratificante constatar que os laços demonstrados no Fórum continuam a extrapolar os limites do virtual. Isso não apenas nos rende ótimas experiências como essa, mas também renova nossa certeza de que o CBbr está e seguirá vivo. Tenho certeza de que foi um encontro agradável que deve ter rendido muita troca de experiências (adoraria ter ouvido as conversas, as impressões, opiniões). Como membro daqui, torço para que mais encontros como esse aconteçam e sejam compartilhados. Abraço.

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Eu adoraria que isso acontecesse. Principalmente porque sou quase vizinho do JAZZigo, passaria uma semana testando tudo o que fosse possível.

Eu gostei de ver essa visita com esse chapeuzinho de Turista.



Quero ver você indo testar os do Jazzigo. Vai passar o dia todo....

Pra testar os baixos do JAZZ tem de ser no mínimo 2 meses. Se incluir os efeitos, talvez uns dois anos...

Rico escreveu:Pra testar os baixos do JAZZ tem de ser no mínimo 2 meses. Se incluir os efeitos, talvez uns dois anos...

Caraca! O JAZZ deve ter uma verdadeira coleção de baixos. Rsrsrs!

Rico escreveu:Olá pessoal.

O RJ vermelho veio há uns 5 anos. Era de um baixista de SP. Tava bem melhor que o preto, mas deu trabalho TB. Coincidentemente, foi feito também em agosto de 72. O preto tem serial 838 e o vermelho 840. ..

Achei interessante isso aqui, segundo seu relato o vermelho foi comprado uns 10 anos após o preto de um cara de SP, diferente do vermelho que foi comprado no RJ.
Encontrou os dois baixos com sequência muito próxima de fabricação. Baita coincidência, se é que não estou viajando na maionese com esses seriais.

Esse encontro foi sem planejar, imagino que pode passar o resto da vida procurando o 839 que não vai achar...kkk. Muito interessante isso.

Igor Canavarro escreveu:

Rico escreveu:Pra testar os baixos do JAZZ tem de ser no mínimo 2 meses. Se incluir os efeitos, talvez uns dois anos...

Caraca! O JAZZ deve ter uma verdadeira coleção de baixos. Rsrsrs!

53 baixos e 3000mil pedais

NeyBass escreveu:

Rico escreveu:Olá pessoal.

O RJ vermelho veio há uns 5 anos. Era de um baixista de SP. Tava bem melhor que o preto, mas deu trabalho TB. Coincidentemente, foi feito também em agosto de 72. O preto tem serial 838 e o vermelho 840. ..

Achei interessante isso aqui, segundo seu relato o vermelho foi comprado uns 10 anos após o preto de um cara de SP, diferente do vermelho que foi comprado no RJ.
Encontrou os dois baixos com sequência muito próxima de fabricação. Baita coincidência, se é que não estou viajando na maionese com esses seriais.

Esse encontro foi sem planejar, imagino que pode passar o resto da vida procurando o 839 que não vai achar...kkk. Muito interessante isso.

Verdade... Se é que o 839 é um baixo e se é que ainda existe...

O vermelho foi comprado 20 anos após o preto.

Juninho Sampaio escreveu:

Igor Canavarro escreveu:

Rico escreveu:Pra testar os baixos do JAZZ tem de ser no mínimo 2 meses. Se incluir os efeitos, talvez uns dois anos...

Caraca! O JAZZ deve ter uma verdadeira coleção de baixos. Rsrsrs!

53 baixos e 3000mil pedais

bacana demais. Parabens aos 2 pela iniciativa do encontro. Parabens Rico pelo equipamento. Rickenbackers, Precisions, Valvulas e mais valvulas, é exatamente o tipo de equipo que curto

e a pergunta que não quer calar: cade o Thunderbird ?

BLZENI escreveu:e a pergunta que não quer calar: cade o Thunderbird ?

Postei ué...

allexcosta escreveu:

BLZENI escreveu:e a pergunta que não quer calar: cade o Thunderbird ?

Postei ué...

falha minha. nao sei como não tinha visto!

Juninho Sampaio escreveu:Eu gostei de ver essa visita com esse chapeuzinho de Turista.



Quero ver você indo testar os do Jazzigo. Vai passar o dia todo....

O tio tá parecendo aqueles pescadores dos programas do canal Discovery.

^ "Vasssssssssssto mar de Bering..."

2 Ricks, o cara tá de brincadeira não. Muito legal a historia deles!

É um equipo legal Breno, mas nada prático.

Nos últimos 3 ou 4 anos tocando, meu set era bem básico.