Ajuda: Qual melhor modelo da Squier Fender é o melhor para adquirir

Sou louco por um Thunderbird. Ô GAS!

Jãozeiro escreveu:Eu também indicaria o Thunderbird, e já tive vontade de tê-lo.
Mas coloque uma correia no baixo, fique em pé com ele e solte sua mão esquerda do instrumento.

A vontade passa na hora, hehe.

Não seja por isso.

Eis aqui como acabar com o neck dive de qualquer baixo ou guitarra, instantaneamente e sem ter que fazer nenhuma modificação no instrumento.



P.S.: Eu já testei essa dica e o trem funciona.

Sobre o Fender Geddy Lee Jazz Bass, eu gravei a maior parte do disco de estreia do LosIndios com um desses instrumentos (MIM, pertencente ao guitarrista do grupo) e gostei muito da experiência, mas tanto a ponto de querer ter um. Em termos de ergonomia, para mim, o Misterioso é muito superior.

Henri-Q escreveu:

Jãozeiro escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:O baixo não tem grave

Eu não consigo imaginar isso.

Não fico tão surpreso. Os timbres de GL não são marcados pelo grave.

na verdade o Geddy diz que precida de médios e agudos, grave é um monstro que vem naturalmente e as vezes tem que cortar...

e o som do Geddy Lee não esta no baixo

Fora ele ser ele e o jeito que ele toca, tem o Sansamp sempre ligado ali. O baixo "per se" nunca vai soar com o timbre do Geddy Lee sem um Sansamp(ou algo que o valha)

^
Pois é... é um timbre que com ele roda lindo. No My Favorite Headache ele quis dar uma inovadinha mas foi 6 por meia dúzia, quase que nem o Steve Harris no British Lion. A impressão que tenho é que o timbre desses caras é uma assinatura e ganham proporções que os estigmatizam rsrsrs

Pra vc ver que não ta no baixo o timbre dele, é dificil dizer o que foi gravado com um fender e o que foi gravado com um rickenbacker, e são baixos muito distintos.

Juninho Sampaio escreveu:

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:
O baixo não tem grave e posso comprovar. To com um aqui!

Sampaio, de qual baixo você tá falando? Do Fender Geddy Lee?

Sim...do Geddy Lee. Ele mesmo. 
Fiz um som com ele em Janeiro e larguei de mão. Ainda bem que não é meu. 

Meu colega pegou meu Fender PB e levou para o Navio. Foi para o RJ/SP e passou 6meses com ele. Na volta, passou aqui na Bahia (porto) uma tarde apenas e deixou meu baixo de volta. Quando voltou para a Espanha, todos os portos foram fechados e até hoje este baixo horrível está aqui e ele no mar do Marrocos sem saber quando volta.

O baixo está num case lindíssimo e ele é lindo. Estou com um Vertical também. Ambos parados. 
O vertical parado, por que eu não sei nem pra onde vai aquela peste daquele Silent Yamaha e o Geedy Lee por que é muito ruim.

Subi o vídeo de uma música, do único som que fiz com ele...dia (01.01.2020)
Desconsidere que o som foi pego de um celular e não dá pra ter noção mesmo da falta de punch!!!

Usei os fones de ouvido e realmente achei o grave chocho, principalmente pra essa pegada reggae.

Mas o que é que descompensa esse baixo? Madeira, captadores, posição do captador da ponte...?

Stormbringer escreveu:Pra vc ver que não ta no baixo o timbre dele, é dificil dizer o que foi gravado com um fender e o que foi gravado com um rickenbacker, e são baixos muito distintos.

Pois é! Além do que vc já disse... normalmente baixos signature são "semelhantes" ao reais, mas não necessariamente feitos da mesma maneira, com os mesmos cuidados, harwares e etc.

Porrobertus escreveu:Mas o que é que descompensa esse baixo? Madeira, captadores, posição do captador da ponte...?

É característica dos captadores mesmo.
A posição deles é a de um JB 70’s.

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:
O baixo não tem grave e posso comprovar. To com um aqui!

Sampaio, de qual baixo você tá falando? Do Fender Geddy Lee?

Sim...do Geddy Lee. Ele mesmo. 
Fiz um som com ele em Janeiro e larguei de mão. Ainda bem que não é meu. 

Meu colega pegou meu Fender PB e levou para o Navio. Foi para o RJ/SP e passou 6meses com ele. Na volta, passou aqui na Bahia (porto) uma tarde apenas e deixou meu baixo de volta. Quando voltou para a Espanha, todos os portos foram fechados e até hoje este baixo horrível está aqui e ele no mar do Marrocos sem saber quando volta.

O baixo está num case lindíssimo e ele é lindo. Estou com um Vertical também. Ambos parados. 
O vertical parado, por que eu não sei nem pra onde vai aquela peste daquele Silent Yamaha e o Geedy Lee por que é muito ruim.

Subi o vídeo de uma música, do único som que fiz com ele...dia (01.01.2020)
Desconsidere que o som foi pego de um celular e não dá pra ter noção mesmo da falta de punch!!!

(Vídeo)

Usei os fones de ouvido e realmente achei o grave chocho, principalmente pra essa pegada reggae.

Mas o que é que descompensa esse baixo? Madeira, captadores, posição do captador da ponte...?

Quando se fala deste modelo em particular, é preciso ter em mente que esse signature não foi feito para ser um Jazz Bass convencional. A ideia desse instrumento é reproduzir o timbre muito peculiar do Jazz Bass 1972 que o Geddy Lee comprou numa loja de penhores em 1977 por 200 trumps.

Nesse sentido, o instrumento é um sucesso. Eu ficaria muito surpreso se ele soasse como um JB convencional. Ele não soa assim e essa é justamente a ideia por trás de sua concepção.

Se a ideia for ter um JB "normal", sugiro deixar este de lado e comprar algum outro modelo da Fender.

Esse não é um baixo que eu usaria para tocar reggae por exemplo. E outra coisa que eu descobri com a minha experiência pessoal com ele é que esse instrumento ganha vida quando espancado tocado com a minha peculiar pata de cavalo e ele ganha ainda mais vida quando isso ocorre junto com um pedal de distorção...

^
Cara... sei não quanto a esse lance que tu falou de uma dinâmica mais forte melhorar. De forma alguma tô duvidando do teu relato pessoal, só acho que não é esse o caso. O Juninho é um excelente baixista, toca muito bem e com pegada na medida. O baixo tá soando com um timbre bem legal no vídeo, só tem essa questão do grave (ou da falta de), que acho que só ele (e quem estava lá) pra saber, pois duvido muito da fidelidade de captação desses vídeos que gravamos com câmeras.

Ouvi umas demos desse baixo no Youtube, também com fones de ouvido. E sim, senti falta de grave nele.

Henri-Q escreveu:^
Cara... sei não quanto a esse lance que tu falou de uma dinâmica mais forte melhorar. De forma alguma tô duvidando do teu relato pessoal, só acho que não é esse o caso. O Juninho é um excelente baixista, toca muito bem e com pegada na medida. O baixo tá soando com um timbre bem legal no vídeo, só tem essa questão do grave (ou da falta de), que acho que só ele (e quem estava lá) pra saber, pois duvido muito da fidelidade de captação desses vídeos que gravamos com câmeras.

O processo de criação do repertório do disco de estreia do LosIndios durou vários meses de ensaios e, em todo esse processo, toquei quase que exclusivamente com esse baixo, de forma que tive muito tempo para estudar as características tonais desse instrumento e me preparar para a gravação do trabalho, que foi feita quase toda com esse Geddy Lee mexicano (Isso sem contar a demo feita, para fins de pré-produção, antes do disco e que também foi gravada com esse baixo).

Durante aqueles meses de ensaio, as linhas de baixo e os arranjos foram sendo concebidos e refinados tendo em vista, entre outras coisas, o que aquele baixo era naturalmente capaz de oferecer.

Dito isso, para os meus ouvidos, este modelo de baixo em particular reage melhor quando espancado porque as características tonais - e atípicas - desse modelo são realçadas quando se aplica mais força às cordas dele. Nessas circunstâncias, o timbre médio agudo dele aparece mais. Ao meu ver, esse é um instrumento feito para ser "linha de frente" e não uma parte discreta do fundo musical.

Esse baixo, pelo menos o que eu toquei, tem um timbre bem mais ou menos quando tocado com mais suavidade e outro bem diferente e melhor (para os meus ouvidos) quando espancado.

O que quis dizer é que quem espera que esse modelo em questão tenha um timbre que se comporte como o de um JB convencional vai invariavelmente quebrar a cara porque isso não vai acontecer.

Se a ideia for ter graves similares aos de um JB comum, minha recomendação é: Busque outro JB e esqueça esse. No disco do LosIndios, na música em que eu precisei de graves, usei um outro baixo, um Giannini SG com flats.

Enfim, a questão primordial não envolve a pegada do músico, mas sim a concepção do instrumento, que propositalmente tem esse timbre peculiar.

Esse signature foi feito para capturar um timbre muito específico, da mesma forma que um Signature do Jaco também tenta fazê-lo. Um signature do Geddy Lee com um som de JB normal ao invés do som do Rush seria um desperdício de madeira para aqueles que adquirissem esse instrumento querendo o som do Geddy.

P.S.: Quanto ao Juninho, obviamente ele é um ótimo baixista e a pegada dele está mais do que correta. O "problema" (na falta de uma expressão melhor) aqui é o instrumento, que pelas razões já descritas por mim não é, de forma alguma, o mais adequado àquela situação. Eu mesmo, tendo tocado um Geddy Lee e tendo também tocado reggae, evitaria ao máximo esse contrabaixo em particular neste tipo de situação.

P.S.2: Sobre pegada, no reggae e em várias outras situações, deixo a pata de cavalo guardada no bolso.

^
Como lhe falei no post anterior e repito... não duvido do seu relato pessoal, mas pegada ali não foi o problema, isso é evidente. E cá entre nós, o Geddy Lee não é nenhum pata de elefante tipo um Felipe Andreoli ou um Quesada.

Alguma coisa tá errada...se vocês estão dizendo que o baixo do Geddy Lee não tem grave, mas o som do Geddy Lee não está no baixo dele...então pera aí...não é que o instrumento dele não tem grave, mas sim que ele timbra qualquer baixo de um jeito que vai soar sem "aquele grave".

Não falarei pelos outros, mas eu disse que o Signature dele foi baseado não em qualquer JB, mas em um JB específico, um Fender 1972 dotado de uma sonoridade particular e, nesse sentido, o signature cumpre a função para a qual ele foi criado, a de recriar/emular a sonoridade do contrabaixo original.

Para clarificar a situação, usarei dois exemplos pessoais aqui. Ao longo do anos eu espanquei toquei vários Gianinni SGs e todos apresentaram um timbre parecido, aveludado e puxado para o grave. Por outro lado, o meu Giannini SG tem um timbre médio-agudo que o torna completamente diferente de todos os baixos Giannini SGs que já toquei. Em outras palavras, até hoje, nunca encontrei outro baixo daqueles com um som semelhante ao meu.

Não sei o quê fez aquele baixo ser diferente dos demais que encontrei, mas ele o é.

Se, numa dessas reviravoltas loucas do Destino, a Giannini algum dia quiser fazer um Giannini SG Signature Zubrycky baseado no meu baixo, o som desse instrumento terá que ser semelhante ao meu e não ao de um Giannini SG habitual, o que fará o instrumento ser bom para algumas finalidades e inapropriado para várias outras.

História pessoal número 2: Um dia desses, há alguns anos atrás, antes do ensaio da minha banda assisti ao ensaio da outra banda do baterista da minha banda e a baixista tinha um baixo Austin, um desses baixos chineses, com um belíssimo som. Fiquei pasmo e fui em busca de um Austin para a minha coleção. Encontrei vários, todos muito baratos e, para o meu espanto, todos tinham um som horrível (Um deles sequer afinava) e até hoje nunca vi um outro Austin que prestasse .

É por aí.

Quanto ao Geddy, eis aqui a história daquele Fender JB 1972 contada pelo próprio.

Jãozeiro escreveu:Alguma coisa tá errada...se vocês estão dizendo que o baixo do Geddy Lee não tem grave, mas o som do Geddy Lee não está no baixo dele...então  pera aí...não é que o instrumento dele não tem grave, mas sim que ele timbra qualquer baixo de um jeito que vai soar sem "aquele grave".

Muita calma com as generalizações hehe

O Juninho falou da ausência dos graves... A galera ficou surpresa e Porrobertus concordou com base em outros vídeos que ele viu. O Storm levantou a questão do som do GL não ter relação somente com o baixo, o que acho bem razoável no caso do Rush, que usa efeito até na batera

Henri-Q escreveu:Ah cara... o baixista solo que mais ouço é o Miller... e sem sombra de dúvidas, GAS no MM 4c (o 5 ) ! Aquele tipo de timbre eu desejo no meu set.

Com os famigerados Noiseless, nem sonhando!!!

Fender Marcus Miller Signature Jazz Bass:
- Ash Jazz Bass body
- "C" Shape maple neck
- 20 Medium jumbo frets
- White pearloid block position inlays
- Urethane neck finish
- Artist signature on headstock
- 3 Bolt "F" neck plate w/ Micro Tilt„¢
- White fingerboard binding
- "Bullet" style truss rod nut
- S/S pickup configuration
- Vintage Jazz Bass single-coil bridge pickup and a '75 Vintage Jazz Bass single-coil neck pickup
- Active Electronics
- Volume 1., Volume 2., Tone 1. Active Bass Boost/Cut, Tone 2. Treble Boost/Cut controls
- Nickel/Chrome hardware
- Leo Quan Badass II bridge
- Synthetic bone nut
- Vintage style reverse tuning machines
- Chrome pickup cover

JAZZigo escreveu:

Henri-Q escreveu:Ah cara... o baixista solo que mais ouço é o Miller... e sem sombra de dúvidas, GAS no MM 4c (o 5 ) ! Aquele tipo de timbre eu desejo no meu set.

Com os famigerados Noiseless, nem sonhando!!!

hahaha

Certamente, com eles (os famigerados) não vai ser. Mas nesse caso aí meu GAS é pelo conjunto da obra. Quero um MM e não somente algo que soe parecido com um. Quero ter em mãos um baixo com aquele pickguard feião e aqueles covers que não servem pra nada, mas que dão o ar da graça .

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:
O baixo não tem grave e posso comprovar. To com um aqui!

Sampaio, de qual baixo você tá falando? Do Fender Geddy Lee?

Sim...do Geddy Lee. Ele mesmo. 
Fiz um som com ele em Janeiro e larguei de mão. Ainda bem que não é meu. 

Meu colega pegou meu Fender PB e levou para o Navio. Foi para o RJ/SP e passou 6meses com ele. Na volta, passou aqui na Bahia (porto) uma tarde apenas e deixou meu baixo de volta. Quando voltou para a Espanha, todos os portos foram fechados e até hoje este baixo horrível está aqui e ele no mar do Marrocos sem saber quando volta.

O baixo está num case lindíssimo e ele é lindo. Estou com um Vertical também. Ambos parados. 
O vertical parado, por que eu não sei nem pra onde vai aquela peste daquele Silent Yamaha e o Geedy Lee por que é muito ruim.

Subi o vídeo de uma música, do único som que fiz com ele...dia (01.01.2020)
Desconsidere que o som foi pego de um celular e não dá pra ter noção mesmo da falta de punch!!!

Usei os fones de ouvido e realmente achei o grave chocho, principalmente pra essa pegada reggae.

Mas o que é que descompensa esse baixo? Madeira, captadores, posição do captador da ponte...?

Posso te garantir que qualquer JB tem mais corpo que ele. 
Lembrando que as cordas são ELIXIR e está reguladinho baixinho igual a todos os meus baixos. Tinha voltado do luthier. 

Eu não tenho capacidade técnica pra dizer o motivo, mas o pessoal do fórum disse que o Geddy Lee usa uns truques aí...

Henri-Q escreveu:O Juninho falou da ausência dos graves... A galera ficou surpresa e Porrobertus concordou com base em outros vídeos que ele viu. O Storm levantou a questão do som do GL não ter relação somente com o baixo, o que acho bem razoável no caso do Rush, que usa efeito até na batera

Entendi bem o apontamento do Zubrycky. Mas confesso que fiquei frustrado com os vídeos que vi, pq esse baixo me dava GAS. Captador recuado, timbre semelhante ao do Geddy Lee... desconstruiu-se um mito.

Henri-Q escreveu:^
Cara... sei não quanto a esse lance que tu falou de uma dinâmica mais forte melhorar. De forma alguma tô duvidando do teu relato pessoal, só acho que não é esse o caso. O Juninho é um excelente baixista, toca muito bem e com pegada na medida. O baixo tá soando com um timbre bem legal no vídeo, só tem essa questão do grave (ou da falta de), que acho que só ele (e quem estava lá) pra saber, pois duvido muito da fidelidade de captação desses vídeos que gravamos com câmeras.

Obrigado pelo elogio, mas você matou a charada. É necessário que vocês tenham, um nas mãos. Lembrando que, as pessoas que nunca tiveram meia dúzia de Fender, não notará esta ausência bem peculiar. 

O Zubryky (acho que escreve assim), falou que a ideia é essa mesmo. Concordo 100%. 
Perfeita a colocação.

Inclusive o dono dele, disse pra mim que: Eu gosto dele pq ele não tem "aquele" gravão!!

Esse baixo é equipado com os captadores fender pure vintage 74 jazz bass? Talvez isso explique:

OUTPUT EQ (NECK):
Bass 6
Mid 5
Treble 5
DC Resistance: 8,3K
Inductance: 3,7h

OUTPUT EQ (BRIDGE):
Bass 4
Mid 7
Treble 6
DC Resistance: 7,8K
Inductance: 3,2h

Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-974696597-set-de-captadores-fender-pure-vintage-74-jazz-bass-usa-_JM?matt_tool=19811555&matt_word=&gclid=CjwKCAjw1v_0BRAkEiwALFkj5tZxHwK5LYwCSu2varpeYcvQExIBdUzqJszMNWshmjaiJtwvE3FZSxoCqnYQAvD_BwE (Foto 3 de 4)

Henri-Q escreveu:

Jãozeiro escreveu:Alguma coisa tá errada...se vocês estão dizendo que o baixo do Geddy Lee não tem grave, mas o som do Geddy Lee não está no baixo dele...então  pera aí...não é que o instrumento dele não tem grave, mas sim que ele timbra qualquer baixo de um jeito que vai soar sem "aquele grave".

Muita calma com as generalizações hehe

O Juninho falou da ausência dos graves... A galera ficou surpresa e Porrobertus concordou com base em outros vídeos que ele viu. O Storm levantou a questão do som do GL não ter relação somente com o baixo, o que acho bem razoável no caso do Rush, que usa efeito até na batera

Eu acredito que os efeitos que ele utilizam dá corpo ao grave ou até mesmo não fica embolado como ele deseja.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:

Porrobertus escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:
O baixo não tem grave e posso comprovar. To com um aqui!

Sampaio, de qual baixo você tá falando? Do Fender Geddy Lee?

Sim...do Geddy Lee. Ele mesmo. 
Fiz um som com ele em Janeiro e larguei de mão. Ainda bem que não é meu. 

Meu colega pegou meu Fender PB e levou para o Navio. Foi para o RJ/SP e passou 6meses com ele. Na volta, passou aqui na Bahia (porto) uma tarde apenas e deixou meu baixo de volta. Quando voltou para a Espanha, todos os portos foram fechados e até hoje este baixo horrível está aqui e ele no mar do Marrocos sem saber quando volta.

O baixo está num case lindíssimo e ele é lindo. Estou com um Vertical também. Ambos parados. 
O vertical parado, por que eu não sei nem pra onde vai aquela peste daquele Silent Yamaha e o Geedy Lee por que é muito ruim.

Subi o vídeo de uma música, do único som que fiz com ele...dia (01.01.2020)
Desconsidere que o som foi pego de um celular e não dá pra ter noção mesmo da falta de punch!!!

Vídeo do Geddy Juninho Lee Flea  

Eu gostei do vídeo. Tudo bem que eu acho essa música muito legal e eu gosto do som que você faz com seu irmão. Ouvi com um fone aqui e acho que a raiz de tudo está naquele aspecto que te apontei sobre o som dos Jazz Basses 70's x 60's. O Jazz Bass 70's, pelo captador da ponte estar mais afastado do centro do braço, tende a ter mais ataque e médio agudo. Diferente dos 60's que tem um som um pouco menos articulado e mais médio grave. Eu particularmente gostei e acho que casou muito legal com a vibe acústica.

Flea?

Pow velho...faz isso não. Prefiro ser o zezinho da esquina!

pedrohenrique.astronauta escreveu:E só uma informação para os desavisados. Um dos baixos mais usados pelo Family Man Aston Barret em toda a sua carreira, foi esse Fender Jazz Bass da década de 70.

Nada que um AMP gigantesco para sanar a ausência desse grave, assim como um exímio operador de som que GOSTE DE REGGAE e entenda, por que os operadores que vejo por aí, vão achar uma maravilha.

Tenho um amigo que toca numa banda chamada Adão Negro (Kabas), ele usa um deluxe, com cordas flats e agudo zerado pra tocar na banda. 

Enfim...
É um assunto um tanto quanto polêmico, mas é interessante que as pessoas saibam desta informação.

^ Também uma caixa com falante de 18 polegadas....

Falando um pouco do Geddy Lee.

Quando a gente morava nos EUA, o Nando comprou desses baixos novo, na loja.

O Nando não é muito cheio de coisa com baixo, timbre, captação mirabolante e tal. Mas lembro que poucos dias depois de comprar esse baixo ele comprou um jogo de DP123 e instalou.

Acho que esse baixo está com o Ivan hoje em dia.

O baixo original do Geddy Lee era meio diferentão, com braço mais fino que outros Fenders da época. O timbre tem menos grave que outros JBs sim.

Juninho Sampaio escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:E só uma informação para os desavisados. Um dos baixos mais usados pelo Family Man Aston Barret em toda a sua carreira, foi esse Fender Jazz Bass da década de 70.

Nada que um AMP gigantesco para sanar a ausência desse grave, assim como um exímio operador de som que GOSTE DE REGGAE e entenda,
.

Ué, mas essa não seria a referência certa pra analisar o equipamento? Um profissional com equipamento profissional.
Você disse que o baixo não tem grave e como referência mostrou um vídeo de celular...

Pelo o que você disse eu concluo o seguinte: se eu sou um profissional que faço shows grandes, e meu baixo tem um gravão subterrâneo, então eu não preciso de um baita amp. Só se meu baixo faltar grave, aí sim preciso de um amp gigante. Não tem sentido algum.

Estou apenas seguindo seu raciocínio.


Não tô duvidando do que a turma tá dizendo (que o baixo tem uma voz menos grave), mas só acho estranho alguns argumentos, a forma como explicam isso pra mim tá meio esquisita.
O Pedro Astronauta mostrou um baixista do Marley que tocava com um baixo dito "agudo", mas aí não vale porque ele usava um amplificadorzão? Qual o sentido disso?  

Você mesmo já respondeu...

Sanar a deficiência do mesmo!

Vamos dar como encerrado este assunto: 
Quem puder, pegue um JB normal e este baixo e terás a sua conclusão. Fiz minha parte apenas!

Assim como o Juninho, experimentei esse signature (no meu caso, em um processo que durou meses) e, nesse ínterim, pude compará-lo com o Misterioso. A diferença de timbres entre os dois instrumentos, com o mesmo amplificador e com a mesmíssima regulagem é brutal.

Confesso que não entendo patavinas de Fenders de modo geral, mas como toda regra tem a sua exceção, deste modelo da Fender eu entendo.

JB's de qualquer época ou modelo normalmente não têm deficiência nenhuma de graves. Pelo contrário.

^
As vezes pode ser até cordas... Tenho toc com troca de cordas... ficou opaco eu troco, pode ser coisa de dois, três meses... 1 por que o som do baixo perde a vida e 2 por que principalmente na Mi eu sinto que punch bacanudo típico do JB que vem com a nota vai se perdendo com o tempo.

Off, mas nem tanto... uso um ampli Hartke tem aquela função shape, que é um botão In/Out e um pot para escolher a frequencia de médio... um belo dia chego para tocar e o baixo tava com o som castrado... fuça daqui e fuça dali e nada de som. Aí olho para esse abençoado shape... minha filha deve ter ficado mexendo e além de acionar o botão encontrou um ponto que capou o bicho! Um apertar de tecla resolveu. Disse nem tanto, porque nesse caso era o ampli, não o baixo.

Henri-Q escreveu:Off, mas nem tanto... uso um ampli Hartke tem aquela função shape, que é um botão In/Out e um pot para escolher a frequencia de médio... um belo dia chego para tocar e o baixo tava com o som castrado... fuça daqui e fuça dali e nada de som. Aí olho para esse abençoado shape... minha filha deve ter ficado mexendo e além de acionar o botão encontrou um ponto que capou o bicho! Um apertar de tecla resolveu. Disse nem tanto, porque nesse caso era o ampli, não o baixo.

Eu "faço" o som do baixo no amp toda vez que vou usá-lo.

Começo sempre de tudo flat e todos os filtros desligados.

É um hábito que carrego desde criança, quando comecei a tocar. Fui descobrir que algumas pessoas usavam a estratégia "set and forget" depois de muitos anos quando comecei a participar de fóruns.

Isso não existe. Tudo em áudio depende de muitos fatores que variam de um dia pro outro, até de um momento pra o outro. Mesmo que você toque sempre no mesmo local, você deverá, obrigatoriamente, fazer o som do seu instrumento sempre que for tocar.

allexcosta escreveu:JB's de qualquer época ou modelo normalmente não têm deficiência nenhuma de graves. Pelo contrário.

Concordo. Aquele baixo do Geddy (aqui me refiro ao instrumento original, comprado por ele em 77) é uma anomalia.

Zubrycky escreveu:

allexcosta escreveu:JB's de qualquer época ou modelo normalmente não têm deficiência nenhuma de graves. Pelo contrário.

Concordo. Aquele baixo do Geddy (aqui me refiro ao instrumento original, comprado por ele em 77) é uma anomalia.

Eu não sei dizer bem porque não vi esse baixo ao vivo, mas o modelo GL tem menos graves que a imensa maioria dos JBs.

allexcosta escreveu: Eu "faço" o som do baixo no amp toda vez que vou usá-lo.

Tenho feito isso também. E com meu set atual, tenho trabalhado no caso do Fender e Ibanez Nordstrand com o ampli flat e dando ou tirando frequência no pré do baixo; acho que quando mando frequência do pré o som fica mais bonito. Já com Ibanez Mk1 faço o oposto é flat no baixo e frequência no ampli; os Mk1 são meio limitados e não empurram mantendo o som com qualidade, chega uma hora que embola tudo, aí acho que é melhor dar frequência no ampli que fica bem melhor.

allexcosta escreveu:

Eu "faço" o som do baixo no amp toda vez que vou usá-lo.

Começo sempre de tudo flat e todos os filtros desligados.

Também faço isso! Aprendi com meu primeiro professor de baixo e acho sempre melhor assim. É aí que vem a manha de timbrar o instrumento.

Faço a mesma coisa com o EQ.

Deram um nó na cabeça do autor do tópico

Juninho Sampaio escreveu:Falei apenas que o Tagima é bom...aliás quase todo JB é bom. 
Em particular o Geddy não presta.

Quanto ao meu post, foi uma resposta ao seu que não tinha nada a ver com o que estávamos falando antes.

Meu posto tinha tudo a ver com a pergunta do autor do tópico.

^Achei que sua resposta foi bem direta ao autor do tópico.

Comecei a ler as postagens e me perdi no meio com tanta coisa off topic.

Para o autor do tópico. Eu já tive o Sterling Ray34 e o SB14 (de linha superiores ao que vc sugeriu) e eu achei o acabamento excelente. Não sei como é o caso dessa linha que vc sugeriu, aparentemente a ponte é bem mais simples.

Os Squier Classic Vibe são bem consistentes e eu nunca vi um ruim. Agora, uma opinião pessoal, se vc teve contato com o SX e gostou, talvez o lance seja procurar um Jazz Bass melhor que o SX. Como disse eu já tive dois Sterlings e acabei me desfazendo deles pois não encontrei um timbre que me agradasse em cheio. Também tive um pouco de dificuldade de me encontrar no Precision, talvez os baixos de um captador só não seja para mim...rs

Sobre o Epiphone, concordo plenamente com os colegas que disseram que seria um baixo meio "exótico" e com comércio bem mais complicado caso vc queira negociar o baixo no futuro.

Para o Autor do Tópico

Eu tenho um SX SJB75 Tor... A Construção é bem justa pelo preço (na época paguei 900 e pouco nele). O braço dele é todo envernizado em PU de alto brilho. No início me estranhou esse verniz no braço, já que antes eu só tinha usado baixos sem verniz grosso no braço.

O braço do baixo é bem macio, um maple com corte radial e as marcações são claras, num plástico/acrílico simulando madrepérola.

Pontos Positivos

1. O peso dele é legal.

2. As tarraxas genéricas que vem com ele seguram a afinação por dias, sendo desnecessário troca-las antes de ficarem ruins ou muito oxidadas.

3. A ponte é básica, mas não há muito o que se falar dessas chapas de latão simples, clássicas de Jazz Bass com pegada Vintage.

4. O braço é macio e gostoso de tocar.

5. A pintura e o acabamento em verniz são bem feitinhos, sem rebarbas ou coisas estranhas que aparecem muitas vezes em instrumentos dessa faixa de preço.

6. Os trastes estavam bem lixadinhos, foi necessário apenas um nivelamento básico para eliminar qualquer trastejo indesejado.

Pontos Negativos

1. Os potenciometros chineses que vieram instalados eram frágeis e meio ruins (pouco sensíveis). Quando abri para trocar, vi que eles eram MUITO pequenos e para colocar os tradicionais Gotoh 250k, precisei fresar um pouco a cavidade deles (sem prejuízo estético porque o control plate e o escudo cobrem essa fresa).

2. O jack genérico que veio com ele era bem frouxo e deixava a desejar. Troquei por um Jack stereo da Gotoh e ficou tudo certo.

3. Os captadores que vieram com ele eram bem fraquinhos, eu gosto de um bom output, fiz um investimento e coloquei o set Aguilar AG-4J-Hot e o Baixo ganhou uma vida bacana.

4. O nut que veio com ele era de plástico... Bem, eu não gosto de nut de plástico e troquei por um de osso. Essa parte é bem pessoal, não acho que afete tanto o som em si, mas mais a questão de durabilidade e ajudou a deixar a ação das cordas como eu gostaria (regulando junto dos carrinhos da ponte).

5. Cordas Genéricas. Não preciso me alongar muito nesse ponto, normalmente eu já troco as cordas assim que faço a regulagem do baixo, então não fiquei mais que 6 horas com as cordas genéricas. Quebram um galho, mas são ruins. Eu troquei por um jogo de Ernie Ball 0.45 e ficou do jeito que eu gosto. Com as D'Addario ele também respondeu muito bem.

6. Roldana. A roldana onde prende a correia era muito frágil, parecia ser feita de um material não muito bom. Talvez uma liga metálica meio vagabunda. Troquei por uma roldana da Gotoh mais robusta e maior e nem precisei colocar strap-lock nele. Ficou ótimo.

Ponto Neutro

1. Os trastes dele são médios. Se você, como eu, gosta de trastes Jumbão (que eu costumo utilizar em todos os meus baixos), ele parece bem menor, mais magro e estranho em um primeiro momento. Mas são bem gostosos de tocar. São de latão e fáceis de trabalhar também (bem mais fáceis que inox, evidentemente).

Vou deixar dois vídeos abaixo (um com pizzicato e outro com palheta) apenas para demonstrar um pouco a estética e o som que ele ficou após essas pequenas modificações mencionadas (captadores, pots, nut, jack, roldana e cordas).





Opinião Pessoal

Se você gostou do SX, considere investir um pouco nele (um bom par de captadores é o melhor começo). Ele é um baixo bem legal. Se você quiser partir para outro patamar, considere juntar um pouco mais, porque não acho que a Squier tenha um produto realmente top de linha como você está imaginando. Os VM e os CV são legais, mas também podem receber melhorias e talvez a distancia de preço deles pro SX não se justifique (opinião meramente pessoal).

Abraços!

Tem Squier VM, seminovo, dando sopa nos classificados do fórum. #ficaadica.

Abaixo dos fender, não há melhor.

Contraponto, pelo que o autor do tópico disse ele vendeu o SX. Então ele teria que comprar outro e pensar nos upgrades, não sei se faria sentido.

tfk escreveu:Contraponto, pelo que o autor do tópico disse ele vendeu o SX. Então ele teria que comprar outro e pensar nos upgrades, não sei se faria sentido.

Verdade, brother!  

Acabei de ler a mensagem em que ele menciona isso. Particularmente, os Squier VM e CV são bem legais, mas são praticamente o mesmo preço de um Fender Mex usado.

Talvez valha a sugestão do amigo acima, buscar um Squier VM ou CV usado a bom preço e em boas condições.

Não tenho experiência com Fenders MIM, mas ainda não encontrei um que me desse vontade de trocar meu CV.

^Depende muito da série e do valor envolvido. Eu já toquei em CVs melhores do que Fender MIM e vice versa. Recentemente toquei um Precision MIM da série Vintera e curti muito o acabamento e o som. O negócio é que ele custa mais que o dobro de um CV, o que faz com o que o CV tenha uma boa relação custo/benefício.