Ashdown Electric 180 x Gallien-Krueger MB 150 E

Bom, estou querendo investir em um amp maior e melhor.

A minha ideia é um cubo bom, versátil e resistente que sirva tanto para estudar em casa como para pequenas Gigs (menos que 100 pessoas) em um possível futuro.

Dentre as opções possíveis e que no momento estão compensando ($$) cheguei nesses dois modelos. Encontrei ambos usados e considero que qualquer um dos dois vá atender bem as expectativas.
A questão é, qual vocês escolheriam? Ou, por quê um seria "melhor" que o outro?
De antemão, já pesquisei bastante sobre os dois amps tanto aqui no fórum quanto em outros internacionais, e é basicamente consenso que ambos
falam bem.

Ashdown Electric 180
180w
1x15"
EQ de 5 bandas
Diferencial: Efeito oitavador (Sub-harmonics)



GK MB150e
100W (150W se ligar outra caixa)
1x12"
EQ de 6 bandas
Diferencial: Efeitos de Chorus e Limiter




Bom. Essencialmente acredito que os dois irão cumprir bem quanto ao volume que espero, ainda que haja diferença na potência e no falante.
O GK é aquilo. É um tanque, e tem som de GK, que particularmente eu amo. Mas o que me deixa receoso é o fato de ser um amp mais antigo.
Há uma pequena diferença no preço dos dois, o Ashdown está mais barato.
Obs: infelizmente, dada a pandemia, testar não será uma opção. Já assisti alguns vídeos na internet sobre os dois mas acaba sendo um parâmetro meio vago.

Enfim, gostaria de opiniões dos amigos pra ver se eu consigo definir melhor qual caminho seguir.

Eu não me preocuparia com a idade do GK, eles são muito bem construídos e em geral a manutenção não é complicada. Como vc mesmo já pontuou o tamanho do combo e do falante fazem uma diferença. Eu já usei os dois em situações completamente diferentes, tenha em mente que o GK é muito competente, mas ele é um combo pequeno. A praticidade do GK é excelente, mas está longe de ser um combo que resolve situações que demandam mais potência. Para usar como retorno ou numa gig bem leve, ok (uma vez vi um cara usando um acústico nele e o resultado foi bom). O Ash já é um combo maior, em volumes mais altos dá aquela impressão de preencher o ambiente (mais que o GK na minha opinião). Na minha opinião, timbre a parte, a escolha deve ser baseada na potência necessária para seu dia a dia. Se fosse para comprar para mim, eu escolheria o GK.

Tive um GK desse por alguns anos. É um amp maravilhoso, ótimo timbre, mas não se engane, é bem diferente da linha RB. Provavelmente por conta da caixa, que é de ferro, selada e o falante é bem diferente. É um amp voltado para baixo acústico... a voz é muito mais escura e o baixo não corta no meio da banda como nos outros GK.

Sinceramente, sozinho acho que ele não dá conta de todas as situações. Se for realmente um sonzinho em buteco, com poucos instrumentos, ele funciona, mas, se colocar uma bateria mais forte na jogada, fica complicado.

O lado bom é que dá para adicionar uma segunda caixa, que era como eu usava. Aí sim, ele fala mais. Não me lembro se ele desliga a caixa interna quando você conecta outra... tenho que ver no manual.

Para quem reveza entre acústico e elétrico é fantástico, tocando MPB ou Jazz, mas se for usado só para o elétrico, hoje eu não teria de novo.

Se conseguir achar algum (mosca branca), dê uma olhada no Ibanez Promethean. Estou muito satisfeito com o meu. E dependendo da verba compensa comprar um cabeçote e caixa de pequeno porte, fácil de transportar.

Joabi, salvo engano eu acho que ele desliga o falante quando conecta uma caixa adicional (info a confirmar...rs). Eu também tive essa impressão que o GK MB é mais comportado que os RBs.

Sobre o negócio em si eu disse que preferiria o GK, mas dependendo do preço, existem opções melhores. Sinceramente eu gostei do GK, mas todas as vezes que eu vi para vender, eles eram caros e devido a falta de potência meu interesse nunca foi para frente.

Então, esclarecendo um pouco melhor, e já agradecendo imensamente a colaboração.

Toco em power trio. A batera quando se empolga senta a mão mas em geral a banda se mantém equilibrada.
Já tocamos em um estúdio que o amp de baixo era um combo Peavey TKO (não lembro exatamente a potência), e ele "servia".
Onde tocávamos, pré-pandemia, era um GK 400RB, mil vezes melhor, claro.

Cogitei a opção head+caixa mas os valores estão proibitivos.
A efeito de comparação, esses dois combos estão r$ 1900 (GK) e r$ 1200 (Ashdown).
Não conversei sobre desconto, mas com certeza na situação em que estamos daria
pra tirar mais algumas centenas de reais no valor de ambas.

Head 400RB infelizmente não acho por menos de r$ 1800, se colocar uma caixa mesmo que simples
lá se vão mais quase uns r$ 1000 e aí estoura e muito o orçamento.

Estudei como uma terceira opção um Tremendão/Duovox/Thunder Bass + 2x10 que as vezes aparecem
na faixa dos 2000, mas é um trambolho pesado. Pra ficar só aqui em casa seria lindo, mas pensando
no futuro, ter que carregar pra gig, com válvula, já me dá preguiça.
Lembrando que somos uma banda pequena, e realmente essas primeiras gigs (sabe-se lá quando ocorrerão)
vão ser apresentações bem, bem pequenas.

Bruno da Rosa escreveu:
Toco em power trio. A batera quando se empolga senta a mão mas em geral a banda se mantém equilibrada.

Na boa, esqueça o GK. Não vai dar conta sozinho.

Pra te dizer a verdade, o que talvez te atenda em termos de volume e orçamento seria um Staner. Se o som é do seu agrado, aí são outros quinhentos.
Essa faixa de preço em torno de 2.000 é a mais complicada. Faltam opções de um combo realmente bom e o valor é baixo para algo de porte maior.

Não conheço o Ashdown pra saber se dá conta.

Considerando que tem batera, também não iria de GK não.

Os TKO da Peavey são de 15 polegadas, não? Nesse sentido o Ash pode ser uma alternativa interessante (faz tempo que não vejo um para vender, mas me parece que o preço está bom).

Um 400RB pode ser interessante caso no futuro vc precise de mais potência. Vc pode começar com uma caixa mais simples/barata e caso necessário vc pode pegar uma melhor depois.

Ashdown

Eu gosto dos dois.

Pra quem curte GK como você, talvez seja a melhor opção. Mas como dito, ele não é exatamente um típico GK. Pessoal do acústico curte muito esse amp. A Esperanza usava um desses...

O William daqui tem um desses Ashdown, se não me engano. Super equilibrado, bom volume, sem voz óbvia...

Gosto muito desse Ashdown, mas acho muito pesado, se transportar não for um problema é um bom amp.

joabi escreveu:
Na boa, esqueça o GK. Não vai dar conta sozinho.

Pra te dizer a verdade, o que talvez te atenda em termos de volume e orçamento seria um Staner. Se o som é do seu agrado, aí são outros quinhentos.
Essa faixa de preço em torno de 2.000 é a mais complicada. Faltam opções de um combo realmente bom e o valor é baixo para algo de porte maior.

Não conheço o Ashdown pra saber se dá conta.

Então, uma das questões que pendem para o GK é ele entregar os 150w com outra caixa. Como ele é um combo razoavelmente portátil, não seria tão incômodo
carregar uma 1x12 ou 1x15 caso a situação fosse pedir. Você que já usou ele com outra caixa, ele consegue dar bastante volume a mais?
Sobre o Staner, só vejo beirando os 1000 reais. Valeria mais a pena o Ashdown, que até pela construção eu julgo que deve ser bem melhor.

tfk escreveu:Considerando que tem batera, também não iria de GK não.

Os TKO da Peavey são de 15 polegadas, não? Nesse sentido o Ash pode ser uma alternativa interessante (faz tempo que não vejo um para vender, mas me parece que o preço está bom).

Um 400RB pode ser interessante caso no futuro vc precise de mais potência. Vc pode começar com uma caixa mais simples/barata e caso necessário vc pode pegar uma melhor depois.

Isso, era com um falante de 15. Seria um sonho o 400RB, mas pra mim não faz sentido comprar uma caixa meio vagabunda pra depois gastar mais uma grana pegando uma decente. Se eu encontrasse o head num preço bacana já iria nele sem dúvida nenhuma, ainda que demorasse um pouco até comprar a caixa.

allexcosta escreveu:Eu gosto dos dois.

Pra quem curte GK como você, talvez seja a melhor opção. Mas como dito, ele não é exatamente um típico GK. Pessoal do acústico curte muito esse amp. A Esperanza usava um desses...

O William daqui tem um desses Ashdown, se não me engano. Super equilibrado, bom volume, sem voz óbvia...

Bom saber disso. O som de GK que tenho em mente é justamente o dos RB, e curiosamente, um dos poucos vídeos que achei da MB150E (versão i, pois parece que já lançaram a iii) foi com um "double-bass".

Nelson Bass escreveu:Gosto muito desse Ashdown, mas acho muito pesado, se transportar não for um problema é um bom amp.

Essa é uma questão. O Ashdown é bem mais pesado que o GK.
Ashdown: +/- 29kg
GK: +/- 12kg

Ou seja.. Se colocar o GK + uma segunda caixa daria o peso do Ashdown.

Amp dar conta está muito, mas muito relacionado a como seu batera toca.

Dependendo do batera, pra uma gig de 100 pessoas, você precisa de um full-stack com 1x15 mais 4x10 e amps bem robustos só pra se ouvir. Especialmente aqueles bateras que espalham pratos crash sem pena durante toda a música.

O volume das guitarras também tem alguma influência.

Tenho lutado há 12 anos aqui contra essa idéia de fórmulas prontas que parecem ser uma necessidade tão grande das pessoas.

Ainda dentro do assunto do tópico, talvez você queira dar uma olhada nos Roland também. XL120 ou algo similar são uma opção interessante com bom timbre e robustez excelente.

Eu gosto bastante desse Ashdown aí. eu iria nele, até pelo preço estar bom

ja cogitou um peavey TNT antigo, aquilo fala muito, pesa um pouco mas da conta do recado facil.

allexcosta escreveu:Eu gosto dos dois.

Pra quem curte GK como você, talvez seja a melhor opção. Mas como dito, ele não é exatamente um típico GK. Pessoal do acústico curte muito esse amp. A Esperanza usava um desses...

O William daqui tem um desses Ashdown, se não me engano. Super equilibrado, bom volume, sem voz óbvia...

OFF: Alex, não sei se já te fiz esta pergunta, mas o que vc acha da durabilidade dos Ashdown? Gosto bastante do timbre de alguns cabeçotes deles.

Bruno da Rosa escreveu:Você que já usou ele com outra caixa, ele consegue dar bastante volume a mais?
Sobre o Staner, só vejo beirando os 1000 reais. Valeria mais a pena o Ashdown, que até pela construção eu julgo que deve ser bem melhor.

Não rende muito, infelizmente, mas depende da caixa, é lógico. Eu usava uma 2x10 da Hartke.
Esse é um amplificador de 150W em 4ohms. Quando se usa sozinho ele dá 100W, e quando se usa a caixa externa ele manda 75W para cada caixa. A potência é bem modesta.