Fender 1975 é falso?

Nem me arrisco. Mas, não compraria uma bucha dessas não

Pior que parece verdadeiro...

Assim, pode ser só o braço original, mas pode ser corpo também, repintado obviamente.

Que eu saiba a Fender nunca teve essa cor de fábrica. Mas refinishes eram extremamente comuns nos anos 70 e 80.

Por mais que seja difícil de acreditar, nos idos de 1983 a maioria dos baixistas acharia esse acabamento muito mais bonito que um Sunburst ou um Olympic White clássicos.

NESCAU escreveu:Essa cor não é original de fábrica do Southern Cross?

Não.

Você tá pensando no acabamento "moonburst" da Giannini/Fender, que é o contrário disso aí, preto no meio e azul nas beiradas.

allexcosta escreveu:Pior que parece verdadeiro...

Assim, pode ser só o braço original, mas pode ser corpo também, repintado obviamente.

Penso o mesmo sobre o braço. Mas é evidente o refinish e a troca dos captadores. Eu não lembro se na época já existiam modelos com knobs de guitarra. Sempre pensei que os primeiros com esses knobs eram os do final dos anos 70. Podemos estar diante de um caso de um braço de um ano com corpo de outro.

Eu mesmo não quero!

GRRS escreveu:

Uchoa escreveu:Eu acho interessante as pessoas acharem os Fenders dessas épocas 70-80 como produto de desejo , eram considerados na época como verdadeiras bombas, salvo alguns exemplares é claro !

Colocaria nesse bolo tbm os instrumentos Fender dos anos 90. Tirando algumas séries mais top e signatures, em geral são bem ordinários tb

Abs

Nem fale viu!!!
Tive um Precision 93, que foi o pior que tive

Baixos Fender dos anos 70 normalmente têm um bom som, apesar de alguns serem muito pesados.

A construção não é um primor, mas não se pode chamar de ruim.

Um ou outro tem aquela magia que te faz querer ficar tocando no baixo. Faz parte daquelas coisas inexplicáveis que podem acontecer até com Squiers ou Gianninis.

Já dos anos 80 só mesmo os Fullerton e Japa (exceto os Special de braço preto que são horríveis) são legais. Os outros são bem genéricos.

Anos 90 talvez seja a pior fase da empresa. Dá pra incluir início dos 2000 aí nesse balaio.

O controle de qualidade da Fender de hoje é muito bom comparado com o que já foi.

^Esses capas ai nem se acha mais...um ganho absurdo

Paulo Penna escreveu:Anos 2000 é a transição de American séries para American standard, ou o inverso, todos que peguei eram muito bons. Tenho um que é meu fender top, tenho uma strato 2004 é o creme do creme.

American Standard existe desde 1987.

Paulo Penna escreveu:Anos 2000 é a transição de American séries para American standard, ou o inverso, todos que peguei eram muito bons. Tenho um que é meu fender top, tenho uma strato 2004 é o creme do creme.

Minha experiência é diferente. Se pudesse comprar um Fender 2003 ou um 1993, certamente eu iria no 2003, mas as diferenças não devem ser gritantes, sendo que os anos 90 são seguramente a pior década da marca.

Uma melhora significativa ocorreu em 2008 nos instrumentos americanos e nos mexicanos de séries especiais. Em 2011 houve uma melhora geral em toda a linha.

mum escreveu:Por 6 mil, se tratando de um baixo não falsificado, me parece um negócio interessante e no mínimo vale uma conferida pessoalmente no baixo.

Eu diria que, estando tudo funcional e braço e corpo realmente originais, o preço está até bom. Ele todo original numa boa cor seria um instrumento de uns U$3500. R$6000 dá U$1060. Dá pra fazer o refinish e colocar uma captação mais condizente com o baixo.

^ Sim, os Squiers melhoraram muito pelos idos de 2007-2008 com as séries VM e CV.

Lembro que fui o primeiro a comentar que os novos Squiers estavam excelentes no Cifra Club nessa época e só faltaram me linchar.

Paulo Penna escreveu:Fender usou american standard de 87 a 1999, de 2000 a 2008 foi american series, com um upgrade considerável em qualidade de materiais, principalmente madeiras, saindo das malditos corpos de 5 peças com capinha, para duas peças de madeira, além de usar formas da década de 50/60 novamente. depois de 2008 voltou a usar american standard novamente. Depois abandonou novamente o american standard ....

Madeiras talvez seja um dos upgrades menos importantes.

Os baixos Fender fabricados entre 2000 e 2008 não são particularmente bons dentro do universo Fender. Toquei em literalmente dezenas desses instrumentos, incluindo guitarras.

Paulo Penna escreveu:No universo guitarreiro as madeiras são importantíssimos!

Só se for entre o mesmo povo que fala em ídolos mágicos que tiveram o sangue trocado e essas maluquices que guitarrista acredita.

Paulo Penna escreveu:Guitarreiro não é isso.
Guitarreiro é quem gosta de guitarras, e baixos... Dos instrumentos em si, não só de tocar.

Ah é?

Só que estamos falando de mundo real aqui, não desse mundo mirabolante onde instrumentos soam de maneira completamente diferente porque um tem corpo em duas peças e o outro em três. Tampouco esse mundo de pessoas que trocam o sangue do corpo. Coisas tangíveis, sabe?

GRRS escreveu:É, tendo a não botar muita fé nesse rolê de tonewood tbm não. Geralmente o pessoal que vive martelando essa noção de "som de telecaster só vem do ash", ou "les paul sem ser em mogno não é les paul" tende a cair em contradição quando é pego em teste cego e afins

Teste cego é o terror dessa turma que jura ouvir uma diferença monstra entre o capacitor mágico da segunda guerra mundial e um de polipropileno usado pelo carinha da banda from hell que eles acham o supra sumo das galáxias.