Quando trocar as cordas do baixo?

Eu comprei um baixo usado essa semana, e o anúncio dizia que ele já estava com cordas novas.
Olhando as cordas ao vivo, me parece que não são cordas novas e to pensando em trocá-las.

Existe algum jeito de saber se tá na hora de mudar as cordas no olho?
O que eu devo procurar pra poder dizer com certeza?

É o meu primeiro baixo, então pelo som eu não devo conseguir distinguir se já estão velhas.

Algumas coisas que eu vi e me fizeram achar que precisam ser trocadaa

z0h escreveu:Eu comprei um baixo usado essa semana, e o anúncio dizia que ele já estava com cordas novas.
Olhando as cordas ao vivo, me parece que não são cordas novas e to pensando em trocá-las.

Existe algum jeito de saber se tá na hora de mudar as cordas no olho?
O que eu devo procurar pra poder dizer com certeza?

É o meu primeiro baixo, então pelo som eu não devo conseguir distinguir se já estão velhas.

Varia de pessoa pra pessoa... Eu costumo trocar cordas 1x por ano, 2 quando muito. Não sou muito fã de cordas muito brilhantes, e minha mão não transpira nada, então as cordas tem uma durabilidade alta comigo. Também não sou musico profissional, e faço em torno de 2 a 3 gigs por mês.

Pro meu gosto, eu faço a troca quando o timbre está apagado demais. Geralmente as cordas ficam mais escuras/opacas com o uso. Oxidação é um sinal de que o instrumento precisa de uma troca imediata.
Vou colocar um vídeo comparando o som de cordas velhas vs novas pra facilitar - Mas vc vai notar que os 3 baixos tem um som bacana, independente da idade das cordas... Mas dá pra pegar a idéia geral.


Um recurso intermediário que pode ser feito para dar vida à cordas já com algum uso é mergulha-las no thinner para limpeza. Fiz isso algumas vezes e tive resultados interessantes.

O lance é realmente muito pessoal: por mim eu trocaria de cordas todo mês. Sugiro que você troque as cordas e sinta a diferença e como seu baixo se comporta... conforme você for sentindo o timbre mudando você avalia se é necessário a troca ou não

É realmente muito pessoal.

Prefiro mergulhá-las no álcool anidro, ou mesmo etanol de carro por algumas horas, esperar secar e colocar de volta. Dá pra fazer isso umas duas vezes sem grandes prejuízos.

Depois de um tempo a corda começa a ter problemas de entonação, mesmo sem mergulhá-las em nada e já é sinal de que deve ser trocada, mesmo pra quem gosta de som de corda velha.

Mas há baixistas famosos que ficam anos com as mesmas cordas e não se incomodam muito com problemas de entonação.

Usei cordas de aço por muitos anos e curtia elas novas, com aquele som bem brilhante. Hoje me encontro nas de níquel e acho o ponto ótimo de timbre quando elas estão com umas duas semanas até um mês de uso.

Sempre que ela quebrar e não der para emendar.

Eu só troco as cordas quando alguma delas quebra, mesmo que isso demore anos para acontecer (Honestamente, não me lembro quando isso aconteceu da última vez...).

vish, mto tempo sem banda e sem show, acho q troquei qdo comprei meu baixo a mais de ano atras... o maximo q faço é afrouxa-las e ficar puxando pra sair um pouco da sujeira, mas tocando so em ksa eu nem to me preocupando..

Zubrycky escreveu:Eu só troco as cordas quando alguma delas quebra, mesmo que isso demore anos para acontecer (Honestamente, não me lembro quando isso aconteceu da última vez...).

Já conheci gente assim, mas nem sequer consigo conceber a idéia de tocar num baixo com cordas oxidadas e que não entonam mais.

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Eu só troco as cordas quando alguma delas quebra, mesmo que isso demore anos para acontecer (Honestamente, não me lembro quando isso aconteceu da última vez...).

Já conheci gente assim, mas nem sequer consigo conceber a idéia de tocar num baixo com cordas oxidadas e que não entonam mais.

Pois é...
Nem eu, que sou um "baixero", consigo tocar com corda oxidada...

Sinto que quando a corda “morre” o som do baixo vai junto... não me imagino passando mais de 6 meses com uma corda nem que eu consiga estender a vida dela pra muito além disso... meu ouvido não aguenta

O termômetro pra mim é quando o som não me agrada mais e isso se dá quando há perda de entonação, como disse o Allex.
Pode até estar sem brilho, mas quando não afina mais direito, aí é lixo. A impressão que dá é de não querer tocar mais no baixo, portanto, tá na hora de trocar as cordas.
Quando perdem o brilho já cuido de comprar um jogo novo, pois a depender da marca, logo depois da perda do brilho a entonação se perde também.
GHS e Dunlop seguram a tonalidade por um bom tempo, mesmo depois de perderem o brilho. Fender´s, seguram o tom um pouco menos e D´addario, quando perdem o brilho ficam horríveis, parecem cordas de plástico.
Aí é trocar as cordas e o som do baixo renasce, dá vontade de tocar de novo.

^ Apesar de fã das D'Addario, realmente, quando acaba a vida elas se tornam algo medonho.

Usei D’addario muitos anos e concordo. Devido a alta do dólar, na hora do aperto ou quando não dá pra importar estou usando Solez, que tem sido uma experiência muito boa. A corda é flexível na medida certa, e o último jogo tá no baixo faz 2 meses com um ótimo timbre ainda (ainda não perdeu o brilho)
Inclusive, o Davi Motta fez alguns vídeos com essas cordas com alguns meses de uso, que foi um dos fatores que me fez escolher a marca no lugar das Gianinni. Com Gianinni eu só passava um mês, dificilmente mais que isso... a Solez comprei por 120,00 o jogo de 5 cordas e ta valendo super a pena na minha opinião

Pois bem, tava afinando a corda Mi e ela estourou
Acho que tá na hora de trocar sim

z0h escreveu:Pois bem, tava afinando a corda Mi e ela estourou
Acho que tá na hora de trocar sim

já é um bom indicativo.

Troquei quando a LA foi pro espaço, afinando também, corda original do Tagima.
Na época botei DAddario EXL R$ 145, alguns meses depois o novo dono desse baixo levou com essas cordas.

Quando mais jovem, ficava 3 anos com o mesmo jogo. Não tinha dinheiro mesmo para trocar com mais frequencia. Não fazia slap, então nao tinha diferença....

Mais tarde, comecei a trocar 1 semana antes de apresentações importantes, o que não era tão frequente.

Hoje, já consigo manter os meus baixos principais com cordas mais decentes, evito chegar no abafamento total.

É uma questão de timre. Se a corda ta soando como vc espera, ótimo.

Ressalto aqui que corda boa é uma parte significativa do som. Nada adianta ter baixo FenderTopzeira com captação Nordstrand e circuito John East, plugado num Ampeg SVT caríssimo e ter corda podre. IMO.

Taí. Acho que achei minha resposta lendo os comentários aqui.
Não sou fã do brilho estaladão, mas troco quando sinto que o som tá morrendo ou quando tá dificil de afinar.

Mas agora me lembrei também que, só consigo me dar conta que o som "tá ruim" quando eu conheço o baixo.
Por isso que é praticamente regra botar cordas novas em baixos novos.

Off topic: e de guitarra?

Breno_Barnabe escreveu:
Off topic: e de guitarra?

Essas eu troco quando elas ficam velhas.

Trocava a cada 6 meses quando usava rotosound, hoje estou com as DR black beauties coated, já estão a dois anos no baixo...

Quando a corda ta velha, eu troco de baixo.... Hahaha.

Todos meus baixos eu coloco cordas novas quando chegam, exceto quando vem com cordas novas, mas os baixos não duram muito tempo pra chegar a trocar de corda hahahaha

Ontem tava hidratando a escala do meu chinês sem marca, na hora de colocar as cordas, flatwounds fender com 3 anos de uso, a LA estourou.... Peguei o jogo de corda de niquel usado que tinha guardado e coloquei. Mas é o caso de baixo que eu mal toco, só faço manutenção e só está aqui por valor sentimental.

O fortress one, que eu peguei em 2016, eu troquei corda no dia seguinte, D'addario nickel, troquei em 2019 pq simplesmente pq a corda morreu mesmo.

Depois disso, nenhum outro baixo durou mais tempo que as cordas.

Agora falando em corda, fiquei maravilhado com as Dunlop que estão no washburn... Que cordas boas, que timbre bonito. Sempre usei D'addario, mas nesses últimos dois anos comprei e gostei das seguintes:

GHS nickel 045 - ótimo custo benefício, um pouco mais de brilho inicial - durabilidade, não faço idéia, vendi o baixo 2 meses depois

SIT nickel 045 - gostei do timbre, mas achei um pouco mais asperas

Optima gold - são ótimas, gosto muito do brilho delas e eu não gosto de brilho, problema é que são caras, mas devem durar, o primeiro jogo eu vendio baixo antes.....

Ernie Ball Slinky - nunca tinha usado essas cordas... Nunca... Comprei pq tava 50 reais mais barato que as D'addario.... Gostei bastante. Coloquei no MM e soam muito boas, fazem 3 meses que estão no baixo e soa como nova.

Uso Ernie Hybrid Slinky tbm e são minhas favoritas, pelo menos nos ultimos 10 anos. As Dunlop são um ótimo custo beneficio tbm. Antes disso usei Daddario XL por muito tempo, mas tem uma durabilidade muito menor.

CG escreveu:Trocava a cada 6 meses quando usava rotosound, hoje estou com as DR black beauties coated, já estão a dois anos no baixo...

A primeira vez que usei as Black Beauties eu fiquei apaixonado.
Anos depois, pedi para me trazerem 2 jogos da Alemanha e foi uma decepção. Já veio meio morta, abafada. Ambos os jogos. entrei em contato mas não curti o atendimento deles...

Coloquei umas SG 0.40 no meu Giannini e curti muito. Apesar de um buzzzz... mas não sei se é da corda ou da regulagem.

A melhor em termo de timbre para meus ouvidos até hoje foi a Ernie Ball Slinky. A pior foram as SG (Meu Deus, que corda horrível)

Tenho curiosidade com as coated, principalmente as Ernie Ball e se funciona tão bem quanto o revestimento da Elixir. Alguém já usou?

Já usei cordas SG na guitarra. Não tenho nada do quê reclamar.

rapaz...

Rapaz [2]

Geralmente eu troco quando elas começam a querer ficarem velhas !

eu sempre TROCAVA de 6 a 8 meses, quando estava ensaiando 2 vezes por semana, 4 gigs por mes...

com esse recesso forçado, to aqui com os baixos com cordas de mais de 1 ano, é uma coisa que vc nao nota "progressivamente", mas assim que puser corda nova, certeza que vem um "WOW, nem lembrava desse timbre!"

Minha ultima gig foi ha dois anos.
E desde que me mudei, 1 ano e meio atras, meus baixos estao quase todos pendurados na parede.
Pra toca em casa vez ou outra não senti diferença, mas tenho certeza que quando for tocar pra valer, vou sentir.