Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
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Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Dois baixos que me chamaram muito atenção em questão de trastes e tocabilidade foram o Warwick Fortress one 1996 e o atual Pedulla Thunderbolt 1995. Ambos com trastes já abaixo de 50% pra menos, porém retificados e bem corrigidos sem trastejamento ou rebaixo em nenhuma das casas. A ação super baixa, e o conforto na digitação me supreendem muito nesses instrumentos de trastes retificados de altura bem mais baixa que original de fábrica.
O Pedulla voltou hoje do luthier e na hora que eu peguei o baixo do stand pelo braço eu já fiquei de queixo caído. Único baixo que eu tinha tocado com ação tão baixa e confortável foram os MTD custom do Michael Tobias na NAMM, a sensação do pedulla foi igual.
Minha questão é:
Será que traste é que nem panela velha?
Eu gostei tanto no warwick, que mesmo comprando os trastes de bronze novos, não instalei imediatamente, vendi sem instalar.
O pedulla ainda tem "mais" traste que o warwick, porém é visível que está baixo, mas a tocada é fenomenal com digitação super "leve".
Por anos nunca gostei de ação "touchscreen", mas desde o warwick com o braço tora e escala quase flat, peguei gosto nesse estilo e mudei meu estilo de tocar com dedos mais leves.
A comparação dos outros baixos que tenho em casa, com ação baixa, mas trastes em 90% é noite pro dia. Todos são super confortáveis, fáceis de tocar, porém o pedulla de trastes em "final de vida" (talvez com só mais uma retífica possível) deixaram o baixo realmente com aquela sensação de "boutique" de algo que foi pensado na tocabilidade. Alberto, o luthier, disse que o pedulla foi super fácil de fazer retífica e ficou surpreendido com a estabilidade do braço, já que precisou apenas um pequeno ajuste no tensor, mas bem pequeno segundo ele, ajuste no tensor e o braço já estava perfeito.
Enfim, sei que toda opinião é diferente que talvez boa parte prefira os trastes novos, mas hoje depois do segundo instrumento com trastes em final de vida, deu vontade de mandar desgastar todos os outros trastes dos outros baixos pq descobri que gosto de traste velho mesmo.
O Pedulla voltou hoje do luthier e na hora que eu peguei o baixo do stand pelo braço eu já fiquei de queixo caído. Único baixo que eu tinha tocado com ação tão baixa e confortável foram os MTD custom do Michael Tobias na NAMM, a sensação do pedulla foi igual.
Minha questão é:
Será que traste é que nem panela velha?
Eu gostei tanto no warwick, que mesmo comprando os trastes de bronze novos, não instalei imediatamente, vendi sem instalar.
O pedulla ainda tem "mais" traste que o warwick, porém é visível que está baixo, mas a tocada é fenomenal com digitação super "leve".
Por anos nunca gostei de ação "touchscreen", mas desde o warwick com o braço tora e escala quase flat, peguei gosto nesse estilo e mudei meu estilo de tocar com dedos mais leves.
A comparação dos outros baixos que tenho em casa, com ação baixa, mas trastes em 90% é noite pro dia. Todos são super confortáveis, fáceis de tocar, porém o pedulla de trastes em "final de vida" (talvez com só mais uma retífica possível) deixaram o baixo realmente com aquela sensação de "boutique" de algo que foi pensado na tocabilidade. Alberto, o luthier, disse que o pedulla foi super fácil de fazer retífica e ficou surpreendido com a estabilidade do braço, já que precisou apenas um pequeno ajuste no tensor, mas bem pequeno segundo ele, ajuste no tensor e o braço já estava perfeito.
Enfim, sei que toda opinião é diferente que talvez boa parte prefira os trastes novos, mas hoje depois do segundo instrumento com trastes em final de vida, deu vontade de mandar desgastar todos os outros trastes dos outros baixos pq descobri que gosto de traste velho mesmo.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1370
Localização : Naperville, IL
Stormbringer e hiago_ar gostam desta mensagem
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
nao entendo nada da relação de altura do traste com a regulagem geral, mto menos no quesito tocabilidade, só sei q tem q estar nivelado kkkk
marcando pra acompanhar o desenrolar do topico
marcando pra acompanhar o desenrolar do topico
vinibassplayer- Membro
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Localização : Corinto - MG
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Será que traste é que nem panela velha?
Não acho...
Trata-se apenas de instrumentos com um trabalho de trastes bem feito (e braço idem) e uma questão que luthiers como Jacimário e Samuel Martins já vinham debatendo à tempos: A "superioridade" (avaliação minha e subjetiva) de trastes finos e baixos sobre os altos e largos (coisa com a qual concordo).
Outro dia mesmo, trabalhando em um Aria de um cliente, cujos trastes eram altos e largos (estilo "jumbão), pelejei para conseguir uma ação baixa e conforto na digitação do instrumento (e, na minha avaliação pessoal, não consegui). O cliente, acostumado à ação alta, ao tocar o baixo ficou surpreso!
Não acho...
Trata-se apenas de instrumentos com um trabalho de trastes bem feito (e braço idem) e uma questão que luthiers como Jacimário e Samuel Martins já vinham debatendo à tempos: A "superioridade" (avaliação minha e subjetiva) de trastes finos e baixos sobre os altos e largos (coisa com a qual concordo).
Outro dia mesmo, trabalhando em um Aria de um cliente, cujos trastes eram altos e largos (estilo "jumbão), pelejei para conseguir uma ação baixa e conforto na digitação do instrumento (e, na minha avaliação pessoal, não consegui). O cliente, acostumado à ação alta, ao tocar o baixo ficou surpreso!
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
^ concordo no ponto de vista de tamanho e altura de traste + bom trabalho de nivelação indifere o tamanho e altura dos trastes para uma boa digitação.
Entretato nestes dois casos, de trastes em altura mais baixa do que tocamos normalmente, a experiência de tocar é totalmente diferente e positiva, e me atrevo a dizer surpreendente.
Tanto que todos os baixos, o que eu sinto saudade até hoje é o Warwick Fortress one pelo braço, que quase tocava sozinho de tão fácil era sua tocada.
Vejo muito nos anúncios do reverb e talkbass que os muitos vendedores sempre mencionan o desgaste do frets dos baixos que estão vendendo (70%, 90% etc), mas não vejo hoje um baixo com trastes em final de vida como algo "ruim".
Juro que fiz uma cara feia quando peguei o warwick e fui procurar sobre a reposição dos trastes, porém ao final de 2 anos nunca me incomodou o fato de estarem em final de vida (não tenho foto, mas estamos falando de menos de 2mm de traste, talvez 1.5mm na época), pelo contrário cuidava pra estender o máximo a troca deles porque sabia que que os trastes novos não teriam a mesma sensação.
Entretato nestes dois casos, de trastes em altura mais baixa do que tocamos normalmente, a experiência de tocar é totalmente diferente e positiva, e me atrevo a dizer surpreendente.
Tanto que todos os baixos, o que eu sinto saudade até hoje é o Warwick Fortress one pelo braço, que quase tocava sozinho de tão fácil era sua tocada.
Vejo muito nos anúncios do reverb e talkbass que os muitos vendedores sempre mencionan o desgaste do frets dos baixos que estão vendendo (70%, 90% etc), mas não vejo hoje um baixo com trastes em final de vida como algo "ruim".
Juro que fiz uma cara feia quando peguei o warwick e fui procurar sobre a reposição dos trastes, porém ao final de 2 anos nunca me incomodou o fato de estarem em final de vida (não tenho foto, mas estamos falando de menos de 2mm de traste, talvez 1.5mm na época), pelo contrário cuidava pra estender o máximo a troca deles porque sabia que que os trastes novos não teriam a mesma sensação.
Última edição por vcrz em Qua 25 Nov 2020, 1:34 am, editado 1 vez(es)
vcrz- Membro
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Localização : Naperville, IL
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Pelo que sei a Dingwall por exemplo usa trastes super finos, estilo os bandolim ou algo do gênero, nos baixos.
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Adorei o tópico, vou acompanhar.
Muito massa, descobrir mais essa particularidade do intrumento. Não fazia ideia que isso era algo que devia ser considerado também.
Como trastes gastos afetam o som?
Muito massa, descobrir mais essa particularidade do intrumento. Não fazia ideia que isso era algo que devia ser considerado também.
Como trastes gastos afetam o som?
hiago_ar- Membro
- Mensagens : 32
Localização : Maracanaú - Ceará
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Isso faz todo sentido, pois a superfície de contato entre cordas e trastes na diagonal é maior que na perpendicular e o ideal é que este contato seja o menor possível.Fernando Zadá escreveu:Pelo que sei a Dingwall por exemplo usa trastes super finos, estilo os bandolim ou algo do gênero, nos baixos.
JAZZigo- FCBR-CT
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Localização : Asa Norte, Brasília-DF
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
IMHO, isso é tudo mera questão de gosto/necessidade pessoal e, até por isso, existem trastes com dimensões, shapes e materiais de variados tipos.vcrz escreveu:^ concordo no ponto de vista de tamanho e altura de traste + bom trabalho de nivelação indifere o tamanho e altura dos trastes para uma boa digitação.
Entretato nestes dois casos, de trastes em altura mais baixa do que tocamos normalmente, a experiência de tocar é totalmente diferente e positiva, e me atrevo a dizer surpreendente.
Tanto que todos os baixos, o que eu sinto saudade até hoje é o Warwick Fortress one pelo braço, que quase tocava sozinho de tão fácil era sua tocada.
Vejo muito nos anúncios do reverb e talkbass que os muitos vendedores sempre mencionan o desgaste do frets dos baixos que estão vendendo (70%, 90% etc), mas não vejo hoje um baixo com trastes em final de vida como algo "ruim".
Juro que fiz uma cara feia quando peguei o warwick e fui procurar sobre a reposição dos trastes, porém ao final de 2 anos nunca me incomodou o fato de estarem em final de vida (não tenho foto, mas estamos falando de menos de 2mm de traste, talvez 1.5mm na época), pelo contrário cuidava pra estender o máximo a troca deles porque sabia que que os trastes novos não teriam a mesma sensação.
https://www.warmoth.com/Fretwire-C216.aspx
JAZZigo- FCBR-CT
- Mensagens : 16653
Localização : Asa Norte, Brasília-DF
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Interessante o ponto. Tb tenho um WW da década de 90 com trastes em fim de vida, e é de longe o instrumento de ação mais baixa e fácil de tocar que já tive ("toca sozinho"). O único porém é que com os trastes mais desgastados, pra quem gosta de ação mais alta (não é meu caso), o som característico dos WW acaba se perdendo um pouco.
Vinicius F- Membro
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Localização : São Paulo - SP
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
JAZZigo escreveu:IMHO, isso é tudo mera questão de gosto/necessidade pessoal e, até por isso, existem trastes com dimensões, shapes e materiais de variados tipos.vcrz escreveu:^ concordo no ponto de vista de tamanho e altura de traste + bom trabalho de nivelação indifere o tamanho e altura dos trastes para uma boa digitação.
Entretato nestes dois casos, de trastes em altura mais baixa do que tocamos normalmente, a experiência de tocar é totalmente diferente e positiva, e me atrevo a dizer surpreendente.
Tanto que todos os baixos, o que eu sinto saudade até hoje é o Warwick Fortress one pelo braço, que quase tocava sozinho de tão fácil era sua tocada.
Vejo muito nos anúncios do reverb e talkbass que os muitos vendedores sempre mencionan o desgaste do frets dos baixos que estão vendendo (70%, 90% etc), mas não vejo hoje um baixo com trastes em final de vida como algo "ruim".
Juro que fiz uma cara feia quando peguei o warwick e fui procurar sobre a reposição dos trastes, porém ao final de 2 anos nunca me incomodou o fato de estarem em final de vida (não tenho foto, mas estamos falando de menos de 2mm de traste, talvez 1.5mm na época), pelo contrário cuidava pra estender o máximo a troca deles porque sabia que que os trastes novos não teriam a mesma sensação.
https://www.warmoth.com/Fretwire-C216.aspx
JAZZigo, vc sabe qual traste é usado no MM stingray?
NeyBass- Membro
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Localização : MT
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
JAZZigo escreveu:Isso faz todo sentido, pois a superfície de contato entre cordas e trastes na diagonal é maior que na perpendicular e o ideal é que este contato seja o menor possível.Fernando Zadá escreveu:Pelo que sei a Dingwall por exemplo usa trastes super finos, estilo os bandolim ou algo do gênero, nos baixos.
Putz não sei te dizer se aumenta tanto assim o contato por ele estar na diagonal mas pode ser a razão sim. Mas diria que o aumento deve ser de um cabelimetro ... Rsssss
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Mesmo pra quem toca leve, a corda serve uma deformação óbvia quando é pressionada sobre um traste. Quanto mais baixo esse traste, menor essa deformação... E isso muda no feel e na pegada...
Por isso existem muitos modelos de trastes.
Por isso existem muitos modelos de trastes.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
hiago_ar gosta desta mensagem
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Fernando Zadá escreveu:Pelo que sei a Dingwall por exemplo usa trastes super finos, estilo os bandolim ou algo do gênero, nos baixos.
A Lakland também.
Um amigo meu que toca 5 cordas tava querendo um baixo tipo Fender, mas de outra marca, já que os 5 cordas da Fender não são tão legais.
Recomendei um JO5 e ele estranhou bastante os trastes no primeiro dia. Do segundo dia em diante passou a amar os trastes mais finos e não quer saber de outra coisa.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Já comentei em outro tópico sobre um baixo que tenho com trastes de banjo. Não sei bem o porque, mas fica muito confortável para tocar. Este baixo também tem o raio da escala mais plano, diferente do Fender JB que tenho, cujo raio é mais acentuado. Achava que o raio ajudava no conforto, mas acho o braço mais plano mais confortável ...
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
^ aqui a mesma coisa, braço mais plano acho muito mais confortável.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1370
Localização : Naperville, IL
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Ivanov_br escreveu:^ são as preferidas pelo Leland Sklar.
Algum dia desses mandarei instalar esse tipo de traste em algum baixo.
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
Tb gostaria de saberNeyBass escreveu:JAZZigo escreveu:IMHO, isso é tudo mera questão de gosto/necessidade pessoal e, até por isso, existem trastes com dimensões, shapes e materiais de variados tipos.vcrz escreveu:^ concordo no ponto de vista de tamanho e altura de traste + bom trabalho de nivelação indifere o tamanho e altura dos trastes para uma boa digitação.
Entretato nestes dois casos, de trastes em altura mais baixa do que tocamos normalmente, a experiência de tocar é totalmente diferente e positiva, e me atrevo a dizer surpreendente.
Tanto que todos os baixos, o que eu sinto saudade até hoje é o Warwick Fortress one pelo braço, que quase tocava sozinho de tão fácil era sua tocada.
Vejo muito nos anúncios do reverb e talkbass que os muitos vendedores sempre mencionan o desgaste do frets dos baixos que estão vendendo (70%, 90% etc), mas não vejo hoje um baixo com trastes em final de vida como algo "ruim".
Juro que fiz uma cara feia quando peguei o warwick e fui procurar sobre a reposição dos trastes, porém ao final de 2 anos nunca me incomodou o fato de estarem em final de vida (não tenho foto, mas estamos falando de menos de 2mm de traste, talvez 1.5mm na época), pelo contrário cuidava pra estender o máximo a troca deles porque sabia que que os trastes novos não teriam a mesma sensação.
https://www.warmoth.com/Fretwire-C216.aspx
JAZZigo, vc sabe qual traste é usado no MM stingray?
Fabio Linhares- Membro
- Mensagens : 1209
Re: Trastes novos VS Trastes retificados final de vida
[quote="NeyBass"]
JAZZigo escreveu:JAZZigo, vc sabe qual traste é usado no MM stingray?
JAZZigo- FCBR-CT
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Localização : Asa Norte, Brasília-DF
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