Meu primeiro contra baixo acústico
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Eduardo Tob
CSergio
allexcosta
Ivanov_br
Cantão
rodlburigo
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Meu primeiro contra baixo acústico
Galera, estou felizão, depois de quase 25 anos, adquiri meu primeiro contrabaixo acústico.
Trata-se do elefante 4/4 Michael com tampo laminado, esse que meu pai está segurando na foto abaixo:
Já estudei muito sobre o instrumento, mas só agora minha casa teve condições de abrigar um "bichão" desses.
Troquei ele em um baixo e um amplificador que estavam encostados, então só gastei o combustível para ir buscá-lo a 65km da minha casa.
Como nem tudo são flores, logo percebi que o baixo tem vários problemas, sendo que o mais grave era a pressão do rabicho sobre o tampo. Não sei a que tempo, foi colocado um grampo de roupa e um prego para tentar minimizar o problema. Sim, um grampo de roupas.
Mas essa parte eu já tinha visto a solução na página do Paulo Gomes e fiz uma peça para minimizar essa pressão. A peça não ficou ideal, pois a madeira usada foi mogno é muito mole. O rabicho acabou afundando a peça, mas a função foi cumprida. Irei fazer uma nova peça em uma madeira mais dura futuramente.
Outra coisa é que o espelho e o estandarte foram trocados por peças de ipê. As cordas estão extremamente altas, vi aqui no fórum que elas devem ficar a altura da espessura de uma caneta bic.
Sinceramente não sei dizer se o espelho ficou bom para tocar, pois nunca tinha tocado em um contrabaixo, só sei que ficou muito pesado, pois arrombou o meu dedo no primeiro dia, fiquei quase 1 semana sem conseguir tocar.
Dá para perceber que o acabamento da troca do espelho não foi dos mais primorosos. Também é visível que foi removido o verniz original e foi colocado esse acabamento que não sei o que é, mas parece um betume. O acabamento parece legal de longe, mas a aplicação foi bem grosseira.
Agora, o que mais me preocupa é o tampo, pois ele está afundado na base do cavalete da corda G. Não sei se esse afundamento é perigoso ao instrumento.
Gostaria de uma orientação se é necessário levar a um luthier para avaliar. O que sei é que a corda alta do jeito que está, aumenta a pressão sobre o tampo.
Estou pensando em duas coisas, a primeira e necessária, é abaixar as cordas, com tenho habilidade em marcenaria, vou tentar fazer por minha conta, caso não dê conta, vou comprar um cavalete com regulagem de altura e então mando para um luthier.
A outra, estou pensando em lixar de leve esse acabamento e aplicar goma laka para fazer tipo um degradê com esse fundo. Assim também consigo reparar alguns arranhões de lixa do trabalho anterior.
Estou muito feliz e aceito opinião dos colegas de quais seriam as primeiras providências com esse novo instrumento que estou conhecendo agora!
Trata-se do elefante 4/4 Michael com tampo laminado, esse que meu pai está segurando na foto abaixo:
Já estudei muito sobre o instrumento, mas só agora minha casa teve condições de abrigar um "bichão" desses.
Troquei ele em um baixo e um amplificador que estavam encostados, então só gastei o combustível para ir buscá-lo a 65km da minha casa.
Como nem tudo são flores, logo percebi que o baixo tem vários problemas, sendo que o mais grave era a pressão do rabicho sobre o tampo. Não sei a que tempo, foi colocado um grampo de roupa e um prego para tentar minimizar o problema. Sim, um grampo de roupas.
Mas essa parte eu já tinha visto a solução na página do Paulo Gomes e fiz uma peça para minimizar essa pressão. A peça não ficou ideal, pois a madeira usada foi mogno é muito mole. O rabicho acabou afundando a peça, mas a função foi cumprida. Irei fazer uma nova peça em uma madeira mais dura futuramente.
Outra coisa é que o espelho e o estandarte foram trocados por peças de ipê. As cordas estão extremamente altas, vi aqui no fórum que elas devem ficar a altura da espessura de uma caneta bic.
Sinceramente não sei dizer se o espelho ficou bom para tocar, pois nunca tinha tocado em um contrabaixo, só sei que ficou muito pesado, pois arrombou o meu dedo no primeiro dia, fiquei quase 1 semana sem conseguir tocar.
Dá para perceber que o acabamento da troca do espelho não foi dos mais primorosos. Também é visível que foi removido o verniz original e foi colocado esse acabamento que não sei o que é, mas parece um betume. O acabamento parece legal de longe, mas a aplicação foi bem grosseira.
Agora, o que mais me preocupa é o tampo, pois ele está afundado na base do cavalete da corda G. Não sei se esse afundamento é perigoso ao instrumento.
Gostaria de uma orientação se é necessário levar a um luthier para avaliar. O que sei é que a corda alta do jeito que está, aumenta a pressão sobre o tampo.
Estou pensando em duas coisas, a primeira e necessária, é abaixar as cordas, com tenho habilidade em marcenaria, vou tentar fazer por minha conta, caso não dê conta, vou comprar um cavalete com regulagem de altura e então mando para um luthier.
A outra, estou pensando em lixar de leve esse acabamento e aplicar goma laka para fazer tipo um degradê com esse fundo. Assim também consigo reparar alguns arranhões de lixa do trabalho anterior.
Estou muito feliz e aceito opinião dos colegas de quais seriam as primeiras providências com esse novo instrumento que estou conhecendo agora!
rodlburigo- Membro
- Mensagens : 179
Localização : Florianópolis
nexxus e LopesEduardo gostam desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Parabéns pela aquisição brother , fico feliz que tenha realizado seu sonho...um grande abraço.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21972
Localização : Bauru
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Parabéns pela aquisição e bem vindo ao mundo novo.
Eu recomendo MUITO que leve a um luthier com muita experiência, para que um trabalho de regulagem, e quiçá, restauro, seja feito. Eu teria receio em improvisar soluções. Em Floripa deve ter alguém que faça estes reparos. Converse com pessoal da escola de música da UFSC. Com certeza o professor de contrabaixo lá saberá informar.
Eu recomendo MUITO que leve a um luthier com muita experiência, para que um trabalho de regulagem, e quiçá, restauro, seja feito. Eu teria receio em improvisar soluções. Em Floripa deve ter alguém que faça estes reparos. Converse com pessoal da escola de música da UFSC. Com certeza o professor de contrabaixo lá saberá informar.
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Em primeiro lugar, parabéns pela realização de um sonho.
Parece claro que há comprometimento estrutural com necessidade imediata de atenção profissional.
Até lá, deve ser melhor mantê-lo sem corda.
Parece claro que há comprometimento estrutural com necessidade imediata de atenção profissional.
Até lá, deve ser melhor mantê-lo sem corda.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Companheiro, parabéns pela aquisição, já que era seu sonho
Muito estiloso ter um acústico; deve ser uma experiência fantástica em matéria sonora.
Muito estiloso ter um acústico; deve ser uma experiência fantástica em matéria sonora.
CSergio- Membro
- Mensagens : 4365
Localização : *-*
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Obrigado pelo incentivo amigos, vou ponderar com carinho levar a um luthier, mas no momento estou cortando gastos.
Com certeza é diferente de tudo que já tinha tocado, som que preenche o ambiente, orgânico. Já me empolguei para pegar um com tampo maciço em breve. Esse foi minha porta de entrada, para ver se curtia de verdade!
CSergio escreveu: deve ser uma experiência fantástica em matéria sonora.
Com certeza é diferente de tudo que já tinha tocado, som que preenche o ambiente, orgânico. Já me empolguei para pegar um com tampo maciço em breve. Esse foi minha porta de entrada, para ver se curtia de verdade!
rodlburigo- Membro
- Mensagens : 179
Localização : Florianópolis
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Que massa cara parabéns e vai fundo!
Eduardo Tob- Membro
- Mensagens : 522
Localização : Serra/ES
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Parabéns pela aquisição!!
Um dia ainda pego um acústico.
Um dia ainda pego um acústico.
Gabriel_cwb- Membro
- Mensagens : 457
Localização : Curitiba - PR
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Contrariando o conselho do pessoal aqui, resolvi me atrever a fazer a regulagem do cavalete.
Ficou 200% melhor, cordas coladas macias e o som encheu o ambiente. Meus filhos que nem são músicos, comentaram que o som ficou mais "gordo" e bonito.
A corda Mi que praticamente não tinha som, agora enche o ambiente, fiquei muito satisfeito com o resultado.
O que fiz foi medir a projeção do espelho no cavalete , marcar e cortar a curva. Depois fiz os caminhos para as cordas. Nesse ponto cometi um erro, para não dizer que o serviço ficou perfeito, afinal, a primeira vez é aprendizado! Eu acabei escavando no local errado e as cordas ficaram desalinhadas. Felizmente, cortei muito errado, então pude cortar no lugar certo. Agora vou preencher o buraco com cola e pó de madeira para não ficar tão aparente.
Fiz o lixamento dos pés também, pois percebi que no pé junto à alma, o pé só encostava uma pequena parte, forçando demais em um local só e não transmitindo direito a vibração para o tampo. O lado de cima não ficou totalment encostado, pois ele já estava lixado com a ponta fazendo quase um chanfro, se eu lixasse tudo, acabaria baixando demais as cordas, mas ficou 90% assentado no tampo. Este serviço me tomou umas 4 horas.
Também refiz a proteção do tampo do rabicho. Agora usei ipê e corrigi um pouco a geometria, ficando bem mais resistente. Acredito que vá suportar.
Agora é terminar o arco, mas já ficou muito mais fácil e prazeroso tocar o baixo. Só falta aprender a tocar agora!
Abraços contrabaixísticos!
Ficou 200% melhor, cordas coladas macias e o som encheu o ambiente. Meus filhos que nem são músicos, comentaram que o som ficou mais "gordo" e bonito.
A corda Mi que praticamente não tinha som, agora enche o ambiente, fiquei muito satisfeito com o resultado.
O que fiz foi medir a projeção do espelho no cavalete , marcar e cortar a curva. Depois fiz os caminhos para as cordas. Nesse ponto cometi um erro, para não dizer que o serviço ficou perfeito, afinal, a primeira vez é aprendizado! Eu acabei escavando no local errado e as cordas ficaram desalinhadas. Felizmente, cortei muito errado, então pude cortar no lugar certo. Agora vou preencher o buraco com cola e pó de madeira para não ficar tão aparente.
Fiz o lixamento dos pés também, pois percebi que no pé junto à alma, o pé só encostava uma pequena parte, forçando demais em um local só e não transmitindo direito a vibração para o tampo. O lado de cima não ficou totalment encostado, pois ele já estava lixado com a ponta fazendo quase um chanfro, se eu lixasse tudo, acabaria baixando demais as cordas, mas ficou 90% assentado no tampo. Este serviço me tomou umas 4 horas.
Também refiz a proteção do tampo do rabicho. Agora usei ipê e corrigi um pouco a geometria, ficando bem mais resistente. Acredito que vá suportar.
Agora é terminar o arco, mas já ficou muito mais fácil e prazeroso tocar o baixo. Só falta aprender a tocar agora!
Abraços contrabaixísticos!
rodlburigo- Membro
- Mensagens : 179
Localização : Florianópolis
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Bela aquisição colega. Realizar um sonho é algo maravilhoso.
É um belo instrumento.
Torço que consiga extrair o melhor dele após os reparos que planeja fazer.
É um belo instrumento.
Torço que consiga extrair o melhor dele após os reparos que planeja fazer.
jorge.ibs- Membro
- Mensagens : 174
Localização : Simões Filho-Ba
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
rodlburigo, pra acertar o "pé" do cavalete o ideal é colar uma lixa no tampo, e ir lixando o cavalete contra o tampo.
Assim vc copia a geometria do tampo perfeitamente para o cavalete.
Assim vc copia a geometria do tampo perfeitamente para o cavalete.
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
siodoni escreveu:rodlburigo, pra acertar o "pé" do cavalete o ideal é colar uma lixa no tampo, e ir lixando o cavalete contra o tampo.
Assim vc copia a geometria do tampo perfeitamente para o cavalete.
Obrigado Siodoni,
eu lixei até ficar bem próximo do formato do tampo e depois eu fiz exatamente isso (estudei bastante, por vários anos antes de meter a mão no instrumento). O problema é que em um dos cantos foi lixado demais por quem fez o serviço anteriormente. Lixando mais do que eu lixei, já iria começar a comer o pé e diminuir a área de assentamento do cavalete sobre o tampo. Mas ele ficou praticamente todo apoiado, somente uma faixa de 1 a 2mm que não encostou e ficou ainda alta. Achei melhor assim, pois lixando um pouco mais iria diminuir ainda mais a área, pois já começaria a comer o pé e ficar só na haste.
Final de semana eu consegui tocar bem mais ele. Ficou absurdamente melhor, o som abriu e ficou bem mais encorpado. As cordas muito macias. Não é para menos, olha a quantidade de material que tirei do cavalete
rodlburigo- Membro
- Mensagens : 179
Localização : Florianópolis
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Caramba, o cavalete tava gigante.
Se ficou um "buraco" sugiro vc completar com ciano acrilato (super cola) e pó de madeira.
Eu faço assim, coloco o ciano, e pressiono ele sobre uma camada de pó, após aderido, mais ciano e mais pó.
Quando passar da medida que precisa, é só lixar e pronto. Fica excelente.
Se ficou um "buraco" sugiro vc completar com ciano acrilato (super cola) e pó de madeira.
Eu faço assim, coloco o ciano, e pressiono ele sobre uma camada de pó, após aderido, mais ciano e mais pó.
Quando passar da medida que precisa, é só lixar e pronto. Fica excelente.
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
siodoni escreveu:Caramba, o cavalete tava gigante.
Se ficou um "buraco" sugiro vc completar com ciano acrilato (super cola) e pó de madeira.
Eu faço assim, coloco o ciano, e pressiono ele sobre uma camada de pó, após aderido, mais ciano e mais pó.
Quando passar da medida que precisa, é só lixar e pronto. Fica excelente.
Dica de quem conhece!!!
rodlburigo- Membro
- Mensagens : 179
Localização : Florianópolis
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Que nada!rodlburigo escreveu:Dica de quem conhece!!!
Só quero que o baixão aí fique excelente!
rodlburigo gosta desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Parabéns pelo contrabaixo, Rodrilburigo! Vida longa pra vocês!
Sobre o cavalete, espero que o contrabaixo esteja respondendo bem agora! Só sugiro que você espere por uma semana a dez dias antes de fazer outras modificações, pois o instrumento pode mudar os resultados, tanto com a regulagem do cavalete como com a mudança do local da alma ou mesmo com a troca de encordoamento.
Como eu não sei lixar cavalete, sempre levo a um luthier, mas quando as cordas estão altas demais e não posso levar ao luthier (uma batida acidental com o contrabaixo, antes de um concerto, por exemplo), coloco o cavalete um pouquinho mais pra cima (em direção ao espelho); quando estão baixas demais, coloco o cavalete um pouquinho mais pra baixo (em direção ao espigão), sempre com o contrabaixo deitado, afrouxando com cuidado as cordas, para não perder a angulação do cavalete original e, principalmente, pra alma (aquele tipo de "cabinho de vassoura" que fica dentro do instrumento, e que liga o tampo ao fundo do instrumento) não cair, pq aí o ó tá completo...
Agora, sobre o afundamento do tampo, tive esse problema no meu contrabaixo de orquestra. Infelizmente, esse perrengue vai aumentando com o tempo...
Pode ser um problema na construção do contrabaixo, mas pode ser que a barra harmônica precise ser trocada ou reforçada.
Sugiro uma visita a um bom luthier, pois é um serviço que necessita abrir o contrabaixo, etc.
Aí, você poderia também aproveitar a ida pra pedir umas dicas sobre o verniz.
Normalmente, o que usa uma "boneca" fica mais fino e delicado, só lembrando que o verniz é um acabamento que protege a madeira e deixa a madeira "respirar", favorecendo a projeção do som. Um verniz grosso ou feito com materiais não indicados (pintura à pistola, por exemplo) abafa o som do contrabaixo, ok?
Muito sucesso e abraço contrabaixístico procê!
Sobre o cavalete, espero que o contrabaixo esteja respondendo bem agora! Só sugiro que você espere por uma semana a dez dias antes de fazer outras modificações, pois o instrumento pode mudar os resultados, tanto com a regulagem do cavalete como com a mudança do local da alma ou mesmo com a troca de encordoamento.
Como eu não sei lixar cavalete, sempre levo a um luthier, mas quando as cordas estão altas demais e não posso levar ao luthier (uma batida acidental com o contrabaixo, antes de um concerto, por exemplo), coloco o cavalete um pouquinho mais pra cima (em direção ao espelho); quando estão baixas demais, coloco o cavalete um pouquinho mais pra baixo (em direção ao espigão), sempre com o contrabaixo deitado, afrouxando com cuidado as cordas, para não perder a angulação do cavalete original e, principalmente, pra alma (aquele tipo de "cabinho de vassoura" que fica dentro do instrumento, e que liga o tampo ao fundo do instrumento) não cair, pq aí o ó tá completo...
Agora, sobre o afundamento do tampo, tive esse problema no meu contrabaixo de orquestra. Infelizmente, esse perrengue vai aumentando com o tempo...
Pode ser um problema na construção do contrabaixo, mas pode ser que a barra harmônica precise ser trocada ou reforçada.
Sugiro uma visita a um bom luthier, pois é um serviço que necessita abrir o contrabaixo, etc.
Aí, você poderia também aproveitar a ida pra pedir umas dicas sobre o verniz.
Normalmente, o que usa uma "boneca" fica mais fino e delicado, só lembrando que o verniz é um acabamento que protege a madeira e deixa a madeira "respirar", favorecendo a projeção do som. Um verniz grosso ou feito com materiais não indicados (pintura à pistola, por exemplo) abafa o som do contrabaixo, ok?
Muito sucesso e abraço contrabaixístico procê!
Última edição por Voila Marques em Ter Fev 23, 2021 1:04 am, editado 3 vez(es)
Claudio, rafael.buzzi.andrade e rodlburigo gostam desta mensagem
Re: Meu primeiro contra baixo acústico
Obrigado pelas dicas Viola!
Notei que as cordas subiram um pouco após o ajuste, nada de muito relevante e ficou até melhor, acredito que como o cavalete estava muito alto a pressão no tampo estava demaisada (lógica de física vetorial, hehe).
O acabamento que pretendo colocar é goma laca. Já apliquei em outros instrumentos, mas em áreas bem menores, esse vai ser um desafio e tanto.
Falando com o Zadá, que me deu dicas valiosas, descobri que o braço também é muito espesso e pode ser afinado, mas isso vou deixar para quando puder levar para um luthier.
Por enquanto estou felizão com o instrumento e já estou conseguindo tocar as músicas mais tranquilas. O fato de já tocar com baixo fretless deve ter ajudado nisso!
Obrigado pelo incentivo de todos!
Notei que as cordas subiram um pouco após o ajuste, nada de muito relevante e ficou até melhor, acredito que como o cavalete estava muito alto a pressão no tampo estava demaisada (lógica de física vetorial, hehe).
O acabamento que pretendo colocar é goma laca. Já apliquei em outros instrumentos, mas em áreas bem menores, esse vai ser um desafio e tanto.
Falando com o Zadá, que me deu dicas valiosas, descobri que o braço também é muito espesso e pode ser afinado, mas isso vou deixar para quando puder levar para um luthier.
Por enquanto estou felizão com o instrumento e já estou conseguindo tocar as músicas mais tranquilas. O fato de já tocar com baixo fretless deve ter ajudado nisso!
Obrigado pelo incentivo de todos!
rodlburigo- Membro
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