Um Stradivarius no metrô.
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Um Stradivarius no metrô.
O que acontece quando um dos melhores violinistas do mundo se apresenta disfarçado tocando um violino Stradivarius em uma estação de metrô?
A história (Longa demais para ser posta no Fórum, mas a leitura vale a pena)
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/perolas-aos-poucos/
O vídeo
A história (Longa demais para ser posta no Fórum, mas a leitura vale a pena)
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/perolas-aos-poucos/
O vídeo
Re: Um Stradivarius no metrô.
Vi esse vídeo na época em que foi divulgado, estudava violino na época. Vale a pena conferir o trabalho do Joshua Bell na trilha sonora do The Red Violin.
Na época fiquei bastante impressionado com a reação do público passante, todavia hoje sou mais conformado com tal postura.
Na época fiquei bastante impressionado com a reação do público passante, todavia hoje sou mais conformado com tal postura.
Gabriel_cwb- Membro
- Mensagens : 457
Localização : Curitiba - PR
Re: Um Stradivarius no metrô.
Nada mais me assusta nesta sociedade doente.Viramos robôs. Eu me incluo.
Re: Um Stradivarius no metrô.
As pessoas correndo para casa, para o trabalho.... a vida hoje é corrida!!! talvez alguém pare para ouvir um cara tocando um violino no metrô. mas é isso....
Paulo Penna- Membro
- Mensagens : 3994
Localização : BH
Re: Um Stradivarius no metrô.
Pra variar, vou na opinião contrária...
Não acho nada demais o violinista ali incólume em meio a multidão que sequer nota sua presença. Ninguém tem obrigação de saber que ele é um astro da música erudita, e muito menos têm que saber que o violino que ele toca custa mais que suas casas.
Numa análise geral - e venial - das pessoas é só mais um músico na estação de metrô, fazendo seu trabalho honestamente, tudo certo, bonito de ver, sim, mas ok, a coisa cabe até aí. Por que achar que a multidão deveria parar e apreciar uma música estranha, por que a multidão deveria achar que tem algo de especial ali? Não consigo entender essa pomposidade de "alta cultura" no "pérola aos poucos" do título do link (cujo conteúdo não abri ainda para ler). Aliás, até entendo, tendo convivido alguns anos nesse meio fechado e elitista que é a Música Erudita no geral, embora esteja mudando.
Essas pessoas na estação estão com pressa, têm horário,
compromissos, precisam trabalhar, têm "n" outras preocupações, e o mais: não são musicistas. Elas não têm a mínima obrigação de saber quem esse músico é. Se ele tocar um Stradivarius e um violino de 4 mil reais ninguém vai saber a diferença. Eu não saberia.
Alguém aqui do contrabaixo elétrico diz num teste cego qual violino é um Stradivarius em meio a uma pá de outros? Algueḿ sabia quem é Joshua Bell?
Então por que as pessoas comuns numa estação de metrô têm que ter essa falaciosa "superioridade cultural" do tipo: "para tudo!, ali no canto tem um Stradivarius sendo tocado pelo melhor violinista do mundo. Não estão escutando as nuances desse timbre inconfundível? Não estão vendo essa técnica violinística diferenciada que o faz ímpar em meio aos outros músicos de rua?"
Desculpem (ou não) o textão. Mas esse "pérola aos poucos" realmente me incomodou e é o tipo de coisa a que sou extremamente avesso.
Não acho nada demais o violinista ali incólume em meio a multidão que sequer nota sua presença. Ninguém tem obrigação de saber que ele é um astro da música erudita, e muito menos têm que saber que o violino que ele toca custa mais que suas casas.
Numa análise geral - e venial - das pessoas é só mais um músico na estação de metrô, fazendo seu trabalho honestamente, tudo certo, bonito de ver, sim, mas ok, a coisa cabe até aí. Por que achar que a multidão deveria parar e apreciar uma música estranha, por que a multidão deveria achar que tem algo de especial ali? Não consigo entender essa pomposidade de "alta cultura" no "pérola aos poucos" do título do link (cujo conteúdo não abri ainda para ler). Aliás, até entendo, tendo convivido alguns anos nesse meio fechado e elitista que é a Música Erudita no geral, embora esteja mudando.
Essas pessoas na estação estão com pressa, têm horário,
compromissos, precisam trabalhar, têm "n" outras preocupações, e o mais: não são musicistas. Elas não têm a mínima obrigação de saber quem esse músico é. Se ele tocar um Stradivarius e um violino de 4 mil reais ninguém vai saber a diferença. Eu não saberia.
Alguém aqui do contrabaixo elétrico diz num teste cego qual violino é um Stradivarius em meio a uma pá de outros? Algueḿ sabia quem é Joshua Bell?
Então por que as pessoas comuns numa estação de metrô têm que ter essa falaciosa "superioridade cultural" do tipo: "para tudo!, ali no canto tem um Stradivarius sendo tocado pelo melhor violinista do mundo. Não estão escutando as nuances desse timbre inconfundível? Não estão vendo essa técnica violinística diferenciada que o faz ímpar em meio aos outros músicos de rua?"
Desculpem (ou não) o textão. Mas esse "pérola aos poucos" realmente me incomodou e é o tipo de coisa a que sou extremamente avesso.
Jãozeiro- Membro
- Mensagens : 3252
Localização : Doha - Qatar
Re: Um Stradivarius no metrô.
Sendo o chato que sou, para a obtenção de uma vista panorâmica do experimento, recomendo enfaticamente a leitura do texto anexado ao link da primeira postagem do tópico e publicado - sem o título "pérolas aos poucos" (uma liberdade poética da revista Piauí, um claro trocadilho com a expressão bíblica "pérolas aos porcos") - pelo jornal Washington Post.
No texto, a situação é explicada com maiores detalhes por vários ângulos, incluindo os motivos por trás do experimento.
O vídeo, visto sem a leitura do texto, dá uma visão muito empobrecida do panorama.
No texto, a situação é explicada com maiores detalhes por vários ângulos, incluindo os motivos por trás do experimento.
O vídeo, visto sem a leitura do texto, dá uma visão muito empobrecida do panorama.
Re: Um Stradivarius no metrô.
Nunca julguem qualquer matéria pelo titulo. Leiam-na e depois teçam os devidos julgamentos.
Afinal de contas, vivemos na era do clickbait.
Afinal de contas, vivemos na era do clickbait.
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