É preciso mesmo fazer faculdade? (discussão leve e propositiva)

Fiz questão de incluir no título que tenhamos uma discussão leve e propositiva.

Conversava eu com a minha sobrinha de 22 anos e dizia que já contribuído para que uns 5 alunos trancassem a faculdade. Fazer um curso que vc não sabe se é o que se quer para a vida é perda de tempo e dinheiro.

Aliás, quem consegue realmente escolher a profissão aos 18-20 anos? Com isso, é comum encontrar uma parcela significativa de universitários perdidos, muitos que ficam pulando de curso em curso tentando se achar.

Não seria o ideal viver antes, experimentar a vida, apreender o que se quer e o que NÃO se quer, antes de ingressar na faculdade? Aliás, maturidade faz bem até para nossas linhas de baixo.

Mas e sobre fazer faculdade? É obrigatório? Sim, para as carreiras onde a habilitação vem com o diploma do ensino superior. Mas há uma gama de carreiras novas que não demandam ensino superior. Mas não se engane, ele é sempre bem-vindo. Porém, não ter um diploma superior tem sido cada vez menos relevante num mercado dinâmico demais para que as universidades e seus cursos jurássicos os acompanhe.

Sempre tem alguém que vai lembrar de um homem ou mulher que se deu bem na vida mesmo sem estudar. O cara mais famosinho hoje é o Monark, do Flow Podcast. Ele fala abertamente que largou os estudos no ensino médio para fazer streaming de jogos de computador e hoje ganha 50.000 por mês.

Ah... e tem o Silvio Santos.

Mas ai eu pergunto: quantos Monark têm por ai? Quantos Silvio Santos vc já cruzou na vida? Enfim, não dá para pautar política pública de educação com base nestes pontos ultra fora da curva, né?

Deixo com vocês a reflexão... leve e propositiva.

Assunto polêmico, principalmente para a minha área.
Sou graduado e especializado em banco de dados. Tenho um colega que trabalha perto de mim, claro, não tem o conhecimento que tenho, mas trabalha há 10 anos e não tem graduação alguma.

Desde que não envolva a vida, como médico, dentista, veterinário, engenheiro, acho que pode sim um cara que saiba fazer design e ser um arquiteto não tem problemas. Um analista que faça algo mandado por alguém que saiba. É o mesmo que um pedreiro que recebe ordens de um engenheiro que estudou pra saber se o prédio vai cair ou não.

Enfim...
Mesmo tenho gasto muito em educação, estudado nas melhores escolas particulares de Salvador, não acho faculdade como "ohhhhhhhhhhhhhhh o cara é o melhor e tal".

É algumas profissões se o cara investir os 4 anos fazendo e trabalhando deve aprender mais.
Eu tenho incompleta e me arrependo de não ter terminado apesar de na minha área servir para quase nada ou só para engessar o cara....

mas vale invetir ainda mais hoje com opções de EAD e alguns cursos de curta duração não tem porque não fazer.

Se eu fosse mais jovem fazia outra completa ou cursava uma direitinho.

^Não tem idade pra estudar

Mas quem disse que eu não estudo?
Só não faço de novo hoje em dia porque acho as de música ainda um pouco engessadas no conteúdo e o diploma provavelmente a essa altura do campeonato não me faria tanta diferença assim.

Estudando sozinho consigo me organizar melhor e estudar o que realmente sei que vale a pena e o que preciso, mas se eu fosse mais novo faria sim.

Fazer faculdade ou obter um diploma?
A função das Universidades, e das escolas em geral, é mais do que meramente chancelar um diploma. Compreendo, contudo, que a formação oferecida pelas instituições, e principalmente o acesso a elas, precisa ser revisto para atender não apenas as novas exigências dos mercados mas também das sociedades. A discussão é boa. Abraço.

A visão da necessidade de um diploma/formação muda muito quando você percebe que a maior parte da população mal ganha dinheiro pra comer todos os dias do mês.

A faculdade não é garantia de nada. Mas pode ser o diferencial entre comer ovo no fim do mês, ou comer um bife. Existem muitas áreas que, até um passado recente, aceitavam tranquilamente pessoas experientes ou com muita capacidade. Isso não é mais realidade, e no cenário atual do país, diria que é praticamente impossível exceto se já for uma pessoa com nome gravado no mercado.

Hoje, mesmo no ambiente de TI, é quase impossível ingressar neste mercado sem um diploma. Mesmo eu: diplomado em faculdade de bom nível, experiência prévia, inglês fluente, na região de SP e estudo no exterior, passei mais de 8 meses desempregado. Nem estágio me pegava, e não estavamos em pandemia (2017). O Brasil é um país pobre, com empresas pobres e salários pobres, 3 anos de estudo podem significar uma guinada muito forte na qualidade de vida de uma pessoa, mesmo que não seja o que ela gosta de fazer; e essa guinada (quase sempre) é a chance da pessoa crescer e então se dedicar a experimentar.

Eu não recomendo ninguém que ja tenha feito mais de 50% da faculdade desistir. Pode ser que não seja a área que gosta, pode não ser a coisa que mais dê felicidade em realizar. Mas pode ser o que vai pagar as contas no fim do mês. Se está logo no comecinho é bom que desista logo, mas morrer na praia? Jamais.
A maior parte das faculdades tem 4 anos, será que 2 anos de estudo REALMENTE vão fazer falta? Não fazem, a vida é longa. 2 anos não é nada em comparação com o resto da vida pela frente. Aliás, pode até mesmo ser a porta de oportunidade para estudar outras coisas no futuro. A maior parte das pessoas só vai realmente se encontrar numa carreira depois dos 30, mas os boletos não esperam ninguém.

Pra quem já nasceu bem, morou/mora com os pais, e tem privilegios de estudos e qualidade de vida como eu... aí é outro papo. Quem tem uma cama pra dormir e uma casa pra descansar independente do emprego ou estudo pode experimentar a vontade. Já pro brasileiro de verdade, que acorda 5am pra pegar ônibus....

Sempre tem alguém que vai lembrar de um homem ou mulher que se deu bem na vida mesmo sem estudar. O cara mais famosinho hoje é o Monark, do Flow Podcast. Ele fala abertamente que largou os estudos no ensino médio para fazer streaming de jogos de computador e hoje ganha 50.000 por mês.

Aqui existe um ponto muito importante: O Monark está na internet desde os primórdios, ele está fazendo entretenimento desde sempre, é um dos pioneiros no Brasil. É uma questão de timing, e de carisma.

No fundo todo mundo sabe que uma pessoa carismática que se liga no próprio carisma se vira com qualquer coisa, e faz dinheiro com qualquer coisa. Porém, o risco do Monark não ter virado (como muitos outros youtubers antigos que ficaram pra trás, alguém lembra do Guilherme Gamer? MisteryGuitarMan?) sempre foi altíssimo. Pra quem não tem uma proteção financeira na vida, fica a pergunta: baixo risco, alto nível de "segurança"; ou alto risco, e baixo nível de segurança?

Mais um pouco, virava um livro!

Mas, o que você disse é verdade. Tem o lance de está preparado também. Eu bem sei...

Depende... Na minha área, publicidade, a diferença de teoria e prática foi absurda, a ponto de eu nunca me formar, o que eu aprendi na prática a faculdade não me ajudou em nada.

Agora fazendo uma comparação de salários de países em desenvolvimento e país desenvolvido:

Diferença de salário minimo vs Salário de alto executivo:

México: 1 x 24
Brasil: 1 x 30
EUA: 1 x 5

1 seria o salário mínimo (de cada país) e o outro número seria quantas vezes mais vc ganharia sendo um alto executivo (em cada país). Baseado em valores Líquidos (se for bruto é quase o dobro). Números de países que eu tenho informação.

Se for ver, em países desenvolvidos, a graduação não tem grande impacto na sua ascensão social.

Eu acho que sim, algumas profissões necessitam de graduação e regulamentação... Mas acredito que a maioria, uns 90%, e tudo feito pra vc perder 4 anos em algo que vc aprende no dia dia. Apesar de achar que a escolha da profissão dá resiliência em tentar até ter certeza que não é isso mesmo.

Depende do que se pretende construir na vida. Trabalho com adolescentes e vejo diariamente essa crise sobre escolha do que (e se) estudar na faculdade. Na minha época de vestibular, prestei provas para Arquitetura, Direito, Ciência de Computação e Jornalismo. Fui fazer Jornalismo. Hoje, não trabalho mais na área.

Hoje vejo um mercado cada vez mais exigente, mesmo para início de carreira. Então continuo achando ensino superior fundamental para quem tem planos para ter uma carreira naquele molde mais tradicional de ir crescendo numa empresa, se especializando em determinada área e tal. Mas é também a geração startup, que empreende a partir de ideias que não surgem necessariamente desse contexto de ensino formal. Boa provocação, Ivan.

Na minha opinião, depende da área em que se quer atuar. Medicina, Engenharia (civil, mecanica, eletronica, eletrotecnica, química e algumas outras), Direito, Veterinária, e algumas outras é imprescindivel a pessoa ter diploma.
agora, sou contra a pessoa fazer a faculdade desses cursos em que citei e depois trabalhar em um ramo completamente diferente. o mesmo vale para cursos de pós graduaçao, mestrado e doutorado. pra mim o curso tem que ser feito com direcionamento na atuação profissional. aqui no Brasil o que mais vemos é a pessoa fazer mestrado e doutorado apenas para ter o título de "doutô", sendo que o mesmo não trouxe nenhum benefício para quem normalmente pagou pelo curso, seja ela bolsa, pais ou ele mesmo.

Preciso pra quê?

^taí o cerne da questão.

Para quem quer ser um melhor empregado, um empregado qualificado, um empregado diferenciado dos outros ainda vale e muito fazer graduação, pós, mestrado e tudo o mais. Hoje eu enxergo que essa é a função das nossas escolas, faculdades e tudo o mais. Formar bons empregados de acordo com as exigências do mercado de trabalho. Se o indivíduo quiser ter esse estilo de vida, basta seguir o sistema que nos é oferecido há tempos.

Para quem quer ir além disso, a faculdade não basta. Nunca antes a realidade de como a vida é nos confrontou tanto. Ainda mais com a ascensão de You Tubers, jogadores de futebol, atores e tantos outros que possuem salários maiores do que mestres, doutores e todos os quantos são graduados. A diferença é que eles aprenderam algo que muitos não aprendem, que é a arte de ganhar dinheiro. Pode parecer ladainha, mas o certo é que pelo menos aqui no Brasil não somos ensinados a isso desde cedo. A vida depois nos ensina que há muita coisa que vai além de se passar anos estudando. A vida é de quem sabe viver, sabe o que fazer dela. Falei bastante sobre isso no outro tópico aberto pelo Ivan.

Fazer faculdade, para ganhar dinheiro é ao meu ver questionável. Aliás, sempre foi e nunca foi um tema bem debatido.

Ao meu ver, só fazer faculdade, de qualquer ramo profissional não é garantia de nada. Então não faria sentido ao meu ver fazer faculdade?
Eu acredito que faz e muita diferença na vida toda.

Mas não qualquer faculdade.

Na minha época, ser médico era bom. Era garantia de bom salário. Mas fazer faculdade na USP era fundamental. Um médico da USP era muito mais "médico" que um médico de uma outra faculdade.
E o mercado profissional media isso. Premiava isso.
A mesma coisa para um engenheiro do ITA, por exemplo!

No Brasil, parece que isso passou... O nome da faculdade ou universidade que você faz, parece não ser importante...
Hoje nem sei mais qual faculdade é ou não melhor!

Parece que isso se mantém em outros países... A universidade ou faculdade a ser feita é fundamental para o sucesso profissional... MIT, Sorbone, UCLA, e por ai vai...

Ao meu ver fazer uma faculdade ou universidade consagrada, com grande relação de candidato/vaga para admissão é uma seleção natural e o mercado vê isso!

Mas fazer um curso de terceiro grau vai além de ser uma seleção natural ou qualificação profissional.

Para mim, ter feito faculdade, em uma nova cidade, tendo que sair da casa dos meus pais e morar numa outra cidade aos 17 anos, tendo aula de manhã, de tarde e de noite, foi muito mais enriquecedor que apenas uma seleção natural ou qualificação profissional.

E fazer um curso que exigia muito da parte intelectual, abriu a cabeça para muita coisa. Me deixou um cara mais capaz de fazer uma análise crítica de uma situação.

Muita coisa que aprendi eu uso até hoje.

Engenharia Econômica e matemática financeira é fundamental em minha vida cotidiana, só pra citar como exemplo!

Nunca estudei inglês em uma escola de línguas dessas chiques, mas tive inglês na faculdade por 2 anos e como 95% dos livros no final dos anos 70 e início dos 80 do curso de engenharia eram em inglês, e muito "paper" na vida profissional era em inglês, isso passou a ser natural em minha vida.

Só para citar um exemplo, ontem estava assistindo um filme e tinha colocado sem tradução ou legenda e só depois de uns 5 min que minha mulher me deu a maior bronca é que percebi que o filme estava sem legenda ou tradução.

Na primeira reunião de condomínio onde fui parte do conselho, no início era a aprovação das contas. Era sempre coisa de no máximo 1 min e se partia para as intermináveis discussões sem sentido...

A representante da contabilidade contratada mostrava os dados, todos assinavam e já ia para as discussões.
Nesse 1 minuto as 6 paginas das contas, já estavam sendo aprovadas, quando eu falei: essas contas não estão corretas...

Não li, linha por linha, levaria horas para isso. Mas como engenheiro, tenho uma noção de proporção muito grande e percebi que proporcionalmente, os dados não batiam...

Foi um lançamento de um débito, lançado como crédito. Isso é um erro comum e fácil de perceber pois ele fica duplicado...

Esse "feeling" para as coisas da vida e da profissão você pode conseguir de forma empírica. Tem gente esperta, inteligente, que aprende isso de forma natural e fica rico sem fazer faculdade.

Mas como eu sou burrinho, ter feito faculdade, me tornou uma pessoa mais capaz. Em todos os sentidos.

Me encontro a cada 2 anos com todos os colegas da minha classe (e já estou formado a 39 anos), e sempre comentamos como foi importante para nossa vida a época acadêmica.

pedrohenrique.astronauta escreveu:Para quem quer ir além disso, a faculdade não basta. Nunca antes a realidade de como a vida é nos confrontou tanto. Ainda mais com a ascensão de You Tubers, jogadores de futebol, atores e tantos outros que possuem salários maiores do que mestres, doutores e todos os quantos são graduados. A diferença é que eles aprenderam algo que muitos não aprendem, que é a arte de ganhar dinheiro. Pode parecer ladainha, mas o certo é que pelo menos aqui no Brasil não somos ensinados a isso desde cedo. A vida depois nos ensina que há muita coisa que vai além de se passar anos estudando. A vida é de quem sabe viver, sabe o que fazer dela. Falei bastante sobre isso no outro tópico aberto pelo Ivan.

Vou levantar uma bola aqui:
Essa ascensão nunca aconteceu. Ela apenas mudou de lugar. Sempre esteve aqui, por gerações e gerações. Faustão tem um salario maior do que o de todo mundo aqui nesse tópico desde muito antes d'eu nascer. Essa atividade se chama entretenimento e ela é alimentada, principalmente, pelo carisma. E entretenimento no mundo moderno sempre deu muito mais dinheiro do que qualquer atividade acadêmica ou científica.

...e temos os CEOs de empresas gigantes, mas aí acho que eu vou viajar muito na maionese.

Só que voltando pra vida real: O cara que faz sucesso no tiktok sem faculdade e está rico é 1 em 1.000.000 (na verdade, a proporção é até mais alta). Desses 999.999 que sobraram, quais as chances de conseguir um mínimo de emprego e se sustentar com uma faculdade? E sem uma faculdade? Vale lembrar que faculdade não é sentar e fazer exercício - é conhecer pessoas e abrir a mente. O diploma é um auxilio que vem depois. Silicon Valley surgiu de dentro de faculdades, de amizades e de oportunidades aprendidas dentro das faculdades.

Conheço gente que se formou em algo completamente diferente do que atua hoje. Isso não é um problema - conhecimento de boa qualidade sempre é bem vindo, e nunca será um ponto negativo nem para o lado pessoal nem para o lado profissional. Mas se não tivesse tido essa primeira formação, teria tido muuuuito mais dificuldade em escalar os primeiros degraus da "vida real" para então seguir uma nova carreira.

É realmente necessário afunilar pra começar a responder.

Pra ganhar dinheiro? Em que país? Pra satisfação pessoal? Pra essa ou aquela profissão?

Acho que depende da área... dá pra ser um cirurgião sem cursar medicina? Acho que não né?
Mas... Eu mesmo me formei 10 anos atras e 90% do que aprendi (area de TI) nem existe mais... falando do meu caso, os cursos livres que fiz, dia a dia da profissao (e muito estudo por mim mesmo) valeram muito mais e existem vários profissionais excelentes passaram por uma formaçao superior.

Mas a questão mesmo acho que é a pessoa saber o que de fato ela quer fazer ou não.. daí considerar os recursos disponíveis para chegar até lá, incluindo aí a faculdade e afins

É preciso mesmo fazer faculdade?

Explique o que vc quis dizer com a sua pergunta
Pelo menos não entendi

Cada pode contribuir com sua visão e interpretação do tema e pergunta. A ideia é permitir que cada um expanda em uma direção que lhe é afim, e com isso teremos um "toró de ideias".

Muitas contribuições positivas já foram dadas... bem legal.

Engraçado esse tópico aqui hoje... Essa semana estou entregando meu TCC e concluindo mais de 9 anos de graduação. Comecei fazendo Engenharia Elétrica na Unicamp, odiei o curso mas fiquei lá tomando bomba até decidir trocar pra Engenharia de Computação.

Comecei a trabalhar como programador pouquíssimo tempo depois de trocar de curso, e percebi que pra minha vida profissional ter ou não o currículo não era muito relevante. Quem tinha currículo normalmente estava em posições mais elevadas e tinha mais conhecimento, principalmente quem veio de boas universidades, mas trabalhei com muita gente, inclusive chefes meus, sem formação e que mandavam muito bem no trabalho e eram reconhecidos por isso. Pelo que eu vejo, esse mercado um pouco é difícil de entrar (eu fiquei 2 anos estagiando por valores abaixo da média de mercado até conseguir um salário de verdade), mas não é necessário faculdade pra isso e passado esse período inicial existem oportunidades muito boas mesmo, acredito que seja o melhor mercado pra se trabalhar no Brasil e no mundo hoje em dia.

Mas fazer 9 anos de faculdade foi inútil então? Não. Evoluí imensamente como ser humano na universidade, conheci pessoas inspiradoras, passei por várias situações que "moldam caráter", aprendi a me virar muito bem sob pressão, a lidar com frustração, desenvolvi um interesse por política que eu não tinha...

Acredito que é muito válida a experiência e, se um dia tiver filhos, gostaria que eles tivessem essa oportunidade também. Mas no tempo deles... Creio que muitas das dificuldades que encontrei na universidade foram pela imaturidade. Mas, também, essas dificuldades foram grandes oportunidades de amadurecimento, então valeu a pena hehe.

Ivanov_br escreveu:Cada pode contribuir com sua visão e interpretação do tema e pergunta. A ideia é permitir que cada um expanda em uma direção que lhe é afim, e com isso teremos um "toró de ideias".

Muitas contribuições positivas já foram dadas... bem legal.

Okay então...

Respondendo:

Não, o ser humano não precisa de faculdade. Precisa de água potável, ar respirável, alimento, abrigo e fogo.

allexcosta escreveu:

Ivanov_br escreveu:Cada pode contribuir com sua visão e interpretação do tema e pergunta. A ideia é permitir que cada um expanda em uma direção que lhe é afim, e com isso teremos um "toró de ideias".

Muitas contribuições positivas já foram dadas... bem legal.

Okay então...

Respondendo:

Não, o ser humano não precisa de faculdade. Precisa de água potável, ar respirável, alimento, abrigo e fogo.  

Fato

pedrohenrique.astronauta escreveu:

allexcosta escreveu:

Ivanov_br escreveu:Cada pode contribuir com sua visão e interpretação do tema e pergunta. A ideia é permitir que cada um expanda em uma direção que lhe é afim, e com isso teremos um "toró de ideias".

Muitas contribuições positivas já foram dadas... bem legal.

Okay então...

Respondendo:

Não, o ser humano não precisa de faculdade. Precisa de água potável, ar respirável, alimento, abrigo e fogo.  

Fato

Concordo. Mas um carro V8 bi-turbo é legal... Um baixo Fodera também... Aliás, a maioria das coisas que não precisamos é que dão sabor a vida e que são legais!

Para alguns, fazer faculdade seja uma dessas coisas!

Juninho Sampaio escreveu:Assunto polêmico, principalmente para a minha área.
Sou graduado e especializado em banco de dados. Tenho um colega que trabalha perto de mim, claro, não tem o conhecimento que tenho, mas trabalha há 10 anos e não tem graduação alguma.

Tenho formação parecida com a do nosso amigo Juninho.
Me graduei em Ciência da Computação e especialização em Segurança da Informação.

Diferentemente do Juninho, nunca trabalhei na área, porém logo que terminei a faculdade fui aprovado em concurso do estado em uma área totalmente diferente do que estudei, nesse caso a faculdade serviu para elevação de classe e aumento R$.

Penso que hoje quem quiser fazer uma faculdade para viver do aprendizado adquirido, deve investir na área da saúde.
Esta área tem emprego desde a cidadezinha de 1000 habitantes até a gigantesca megalópole.

Cursos como administração de empresas, informática, ciências contábeis, pedagogia, etc, não compensa, ao menos que alguém sonhe em prosseguir a carreira acadêmica, ou precise desses curso especificamente por um objetivo.

NeyBass escreveu:Cursos como administração de empresas, informática, ciências contábeis, pedagogia, etc, não compensa, ao menos que alguém sonhe em prosseguir a carreira acadêmica, ou precise desses curso especificamente por um objetivo.

Discordo em parte. Dependendo da emprsa ou organização que o profissional vai buscar se inserir, ter graduação em adm é necessário. Uma boa formação em adm te torna um profissional com grande potencial. Pelo menos é o que eu ouvi do segmento de mercado que tenho contato.

Contabilidade vc só atua se for técnico ou graduado, senao vc não ASSINA.

Pedagogia é necessario para concursos publicos em educacao infantil e para atuar em boas escolas privadas (que pagam bem).

Agora, são três carreiras que sofreram muito com a questão de qualidade e com a expansao do EaD.

NeyBass escreveu:Cursos como administração de empresas, informática, ciências contábeis, pedagogia, etc, não compensa, ao menos que alguém sonhe em prosseguir a carreira acadêmica, ou precise desses curso especificamente por um objetivo.

Discordo sobre informática. Existem muitas carreiras e muitos níveis na área, mas pra quem é desenvolvedor a iniciativa privada é melhor remunerada que a acadêmica. Estou nivelando por cima, considerando um programador de alto rendimento em uma empresa grande e os salários dos professores da Unicamp.

Informática seguindo carreira pedagógica? Não no Brasil.
A iniciativa privada é absurdamente mais forte.
Do mais acho necessário sim. Pra média da população, ao qual nós nos incluímos, é a primeira etapa pra passar num Rh qualquer. Nota de corte. Aliás em muitas áreas o corte não é nem se tem, mas onde cursou. Sem contar pós e outros cursos de aprofundamento...
Claro que tem pessoas que se destacam sem. Mas no geral é necessário sim.

Vejo que o diploma universitário, o ensino superior era uma vaidade de uma geração que sonhava que o filho fosse "dotô". Hoje o mundo é outro: muitos dotô são Uber e profissões antes ordinárias são casos de sucesso de empreendedorismo (barbearia, sorveteria, o cara que vende cachorro-quente "artesanal", e etc.)

Hoje qualquer tonto tem diploma. Caso você queira muito aquela carreira que exige um diploma, um Crea e etc, aí tudo bem, não tem jeito, mas caso contrário faculdade é perda de tempo e dinheiro (na minha opinião).

E o termo ensino "superior" é altamente impróprio. A maioria da meninada hoje nas faculdades não sabe escrever, usar minimamente uma vírgula. Conhecem apenas a linguagem dos memes e das redes sociais.

^Estava lendo ontem mesmo uma notícia dizendo que pela primeira vez o QI dessa última geração é menor que a da geração anterior.

Relacionam isso justamente a essa "geração digital"..

Meio off-topic, mas achei interessante.

Fica a dica aos pais e mães do grupo! Restrição de tela é importante..

https://www.bbc.com/portuguese/geral-54736513

Binão escreveu:Informática seguindo carreira pedagógica? Não no Brasil.
A iniciativa privada é absurdamente mais forte. .

Tenho amigos, que entramos na faculdade juntos, alguns já são mestres e tem doutores, são professores em universidades com um bom salario e sem a pressão da iniciativa privada que por muitas vezes o técnico, recebe tanto quanto ou mais que o formado na área.

Acredito que a experiência de uma graduação seja algo sensacional e recomendo muito, independente de qual área seja. Minha primeira graduação foi o Bacharelado em Historia pela PUC/MG, hj estou cursando o Bacharelado de Música Popular pela UFMG.

Um curso superior antes de tudo tem a intenção de ampliar seus horizontes de atuação e ele não te da nada de graça, ele te apresenta possibilidades depende de vc quiser. O contato com pessoas com muitas realidades diferentes buscando algo em comum por si só ja é algo que chama atenção e eleva o aprendizado, o contato com os Mestres (professores) e outro fator que é muito bacana na formação pessoal e profissional, e como ja falei as amplas possibilidades do Oficio da profissão .

Só acho que a gradução não seja fator determinante para nada, ela é apenas um caminho, uma opção, nem melhor e muito menos pior como muito a colocam hj em dia. Depende primeiro da sua intenção e de como vc que se inserir no mercado. Eu pessoalmente ja atuo como músico profissional desde o ano de 2000 e entrei na graduação de musica somente em 2019, na pura intenção de aumentar minhas possibilidades de atuação de mercado.