Por que pessoas de SP e seus quintais odeiam coentro?

É uma das ervas aromáticas mais celebradas em toda a América Latina. Vai muito bem em vários pratos nordestinos, nortistas, do ES, etc...

Como 99% das pessoas de uma região imensa de um país latino simplesmente decide odiar o gosto dessa erva, muitas vezes sequer sem conhecê-lo bem? Como se dá isso?

Vamos fazer uma votação para banir o Sr. Allex Costa do Fórum!
Ele gosta de coentro!!!

No MA é conhecido como cheiro-verde.
Vai bem em peixe, camarão, etc.

^ Existe o universo do cheiro verde, que compreende, cebolinha, salsinha, coentro e tal...

Mas estou falando só do coentro mesmo.

Chega a ponto de em Curitiba você simplesmente não encontrar coentro em mercados, feiras e sacolões.

Pensava que era mesma coisa, salsinha e coentro.
Como diferenciar Salsa e Coentro

Então, o que chamo de cheiro-verde, é a salsinha, que tem gosto cítrico mais forte ainda que coentro.

Salsinha e coentro são bem diferentes. Coentro tem gosto e aroma um tanto mais fortes.

Mais forte ainda?



Salsinha se põe uma folhinha e um talo pequeno e já marca bastante presença ehehe

Eu sou de Sp e não tenho dado contra acho legal pacas....

Lembro de um episódio do pesadelo na Cozinha que o Jaquin pede coentro e não tem,o dono falou que paulista não gosta de coentro.

Aqui em Bauru tem em alguns mercados , mas o povo compra mais nas hortas comunitárias (bem mais em conta , as vezes sai até de graça dependendo do que mais vc comprar ) e feiras livres.

Nunca ouvi falar que o coentro fosse odiado em SP...

Não sou de SP e nem tenho frescura com comidas, mas coentro é uma das raras exceções. Por mais saboroso que seja o prato, sinto o mau cheiro do coentro a metros de distância e não me desce. Se quiserem estragar um prato ou não quiserem que eu coma, basta adicionar o maldito coentro. Já passei por situações constrangedoras por causa dessa planta.

P.S.: Adoro salsa, cebolinha, hortelã, manjericão etc.

allexcosta escreveu:É uma das ervas aromáticas mais celebradas em toda a América Latina. Vai muito bem em vários pratos nordestinos, nortistas, do ES, etc...

Como 99% das pessoas de uma região imensa de um país latino simplesmente decide odiar o gosto dessa erva, muitas vezes sequer sem conhecê-lo bem? Como se dá isso?

também acho curioso isso. conheço muita gente, meu pai inclusive, que tem sensibilidade ao coentro. muitos dizem até que chega a ter sabor de sabão. felizmente, eu não tenho, mas tenho com alecrim; mais de uma gota de azeite com alecrim sobrepõe o sabor de qualquer coisa. meu palpite é uma combinação de predisposição genética e menor exposição por não fazer parte da culinária local.

Zubrycky escreveu:Nunca ouvi falar que o coentro fosse odiado em SP...

Tu não sabia nem que pessoal da galeria do rock destila ódio a qualquer outro estilo, quanto mais...  

Essa do coentro até o Jacquin sabe...

JAZZigo escreveu:Não sou de SP

Mas tem histórico forte com tal cidade...

JAZZigo escreveu:Por mais saboroso que seja o prato, sinto o mau cheiro do coentro a metros de distância e não me desce.

Tu não come moqueca ou bobó então?

JAZZigo escreveu:Não sou de SP e nem tenho frescura com comidas, mas coentro é uma das raras exceções. Por mais saboroso que seja o prato, sinto o mau cheiro do coentro a metros de distância e não me desce. Se quiserem estragar um prato ou não quiserem que eu coma, basta adicionar o maldito coentro. Já passei por situações constrangedoras por causa dessa planta.

P.S.: Adoro salsa, cebolinha, hortelã, manjericão etc.

Conheço um amigo, que não comia arroz com seleta de legumes, tipo ervilha, milho, não descia pra ele.
Eu gosto.

O que não como de jeito nenhum é pepino e berinjela, não gosto.
De resto uma saladinha com tomate, cebola, cebolinha, alface e outros mais, vai bem (claro que não tudo junto na mesma salada eheeh).

Esse tópico tá me dando fome kkkk

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:Não sou de SP

Mas tem histórico forte com tal cidade...

Verdade! Mas meu "problema" é bem anterior, remonta minha infância, algum trauma talvez. Desconfio que possa ter sido durante o grande tour que fizemos de carro pelo litoral do nordeste, nos anos 70. Lembro bem que, do Espírito Santo para cima, o tal cheiro-verde, que até então eu só conhecia como salsa + cebolinha, não existia mais. O cheiro e o sabor eram diferentes e minha mãe afirmava categoricamente que era a mesma coisa, que eu estava de frescura e que ficaria de castigo se não comesse. É! Acho que a culpa é da mãe!

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:Por mais saboroso que seja o prato, sinto o mau cheiro do coentro a metros de distância e não me desce.

Tu não come moqueca ou bobó então?

Adoro!!! Bobó de camarão então... nóóóó!!! Mas com salsinha no lugar do coentro. Caso contrário, eu passo.

Respondendo a a pergunta do tópico:
Nunca ouvi dizer que paulista odeia coentro!
Talvez seja porque que aqui em SP não se tem o costume de consumir coentro na alimentação do dia a dia.
Lí uma vez que tem de pessoas que não toleram o coentro por conta da genética, ou algo assim, e que para essas pessoas o coentro é algo insuportável.
Mas isso deve ocorrer na população como um todo.
Gosto do coentro em peixes. Gosto da culinária mexicana que usa coentro.
Adoro a culinária Bahiana. A primeira vez que fui a Salvador comi de tudo e passei muito mal, quase morri ... mas teria morrido feliz!

bodhan escreveu:Lí uma vez que tem de pessoas que não toleram o coentro por conta da genética, ou algo assim, e que para essas pessoas o coentro é algo insuportável.

Se for verdade, é uma hipótese deveras plausível para mim.

JAZZigo escreveu:Adoro!!! Bobó de camarão então... nóóóó!!! Mas com salsinha no lugar do coentro. Caso contrário, eu passo.

Então só fazendo em casa, custom made. Porque em qualquer lugar é com coentro. E a salada do acarajé também leva coentro.

Mas é possível que exista algum fator genético com essas coisas... Eu mesmo não consigo experimentar um gole de qualquer bebida alcoólica. Pode ser uma sidra fraquinha ou um vinho em quantidades católicas. Fico enjoado na hora e bate uma senhora dor de cabeça.

A propósito, já vi umas tia paulista e afins falando "coentro só pega no vinagrete, em qualquer outra coisa não dá pra comer".

E pessoal de SP tem problema com cominho também.

Raul S. escreveu:meu palpite é uma combinação de predisposição genética e menor exposição por não fazer parte da culinária local.

Já tinha lido que era questão genética em algum lugar. Quando eu como alguma coisa com coentro sinto gosto de detergente.

Eu não sei se gosto ou não, acho que não estou lembrando do gosto agora.
Mas eu conheço pessoas que AMAM e outras que ODEIAM. Parece que não tem meio termo.

De qualquer forma, é mais uma pista pro CSI de quem fez bullying com o tio:
- Rockeiro
- Camisa do Manowar
- Paulista
- Não gosta de coentro
- Membro de Motoclube

Coentro tem gosto de sabão.
Por isso eu não gosto.
Mas se tiver no prato ok, mas se tiver opção de não ter melhor.

Confesso que nunca tinha ouvido sobre a questão genética ou mesmo o gosto de sabão. E já conversei sobre esse assunto com pessoas paulistas que odeiam a erva...

Acho deveras engraçado como esse assunto entra até naquelas lendas da Bahia... Conheço um paulista que mudou pra Salvador, adora a cidade, mas reclamou que tudo leva coentro, que até o arroz branco, simples, é servido com coentro. Disse pra ele que nasci em fui criado em Salvador e jamais vi arroz branco com coentro, mas ele disse que existe sim e já viu em vários lugares. É realmente um lugar mágico onde algumas pessoas têm alucinações de acarajés quentes ou frios e arroz com coentro.

É... Realmente é interessante:

https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/produtos-ingredientes/genetica-explica-o-fato-de-pessoas-odiarem-o-coentro/

https://blog.23andme.com/23andme-research/cilantro-love-hate-genetic-trait/

Cilantro soapy-taste by ancestry

Ashkenazi Jewish 14.1%
Southern European 13.4%
Northern European 12.8%
African-American 9.2%
Latino 8.7%
East Asian 8.4%
South Asian 3.9%

Sex differences in cilantro taste perception

Female vs. Male
Tastes soapy 57% vs. 43%
Doesn’t taste soapy 49% vs. 51%

Apesar de ter morado quase três anos no Espírito Santo, não consigo comer moqueca nem nada que tenha coentro. Para mim, o cheiro é enjoativo e o sabor atrapalha o resto dos ingredientes. Na verdade, é uma frescura que eu tenho, não gosto de nenhuma dessas ervas na comida. Minha esposa tem mania de colocar alecrim quando faz frango e/ou batatas e eu não gosto, mas como porque comida não se desperdiça. Salsinha, cebolinha, etc., nada disso eu tenho o costume de comprar, então não usamos aqui em casa. Quando vem em algum prato de restaurante, eu como, mas não gosto.

allexcosta escreveu:É... Realmente é interessante:

https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/produtos-ingredientes/genetica-explica-o-fato-de-pessoas-odiarem-o-coentro/

https://blog.23andme.com/23andme-research/cilantro-love-hate-genetic-trait/

Cilantro soapy-taste by ancestry

Ashkenazi Jewish 14.1%
Southern European 13.4%
Northern European 12.8%
African-American 9.2%
Latino 8.7%
East Asian 8.4%
South Asian 3.9%

Sex differences in cilantro taste perception

Female vs. Male
Tastes soapy 57% vs. 43%
Doesn’t taste soapy 49% vs. 51%

Que bacana, eu achava que só eu sentia esse gosto de sabão
Mas uma coisa que eu acho é que o "convívio" com o coentro faz seu paladar acostumar e passar até a gostar.
Como aqui no sudeste é dificil o uso dele, o pessoal acaba estranhando quando ele aparece em algum prato.

Alex, que Bahia que seu amigo foi que tem coentro no arroz branco?
Será que ele se refere qdo as pessoas colocam uma folhinha como decoração?

siodoni escreveu:Alex, que Bahia que seu amigo foi que tem coentro no arroz branco?
Será que ele se refere qdo as pessoas colocam uma folhinha como decoração?

Salvador.

Perguntei se era só uma folhinha de decoração, disse que não.

allexcosta escreveu:

siodoni escreveu:Alex, que Bahia que seu amigo foi que tem coentro no arroz branco?
Será que ele se refere qdo as pessoas colocam uma folhinha como decoração?

Salvador.
Perguntei se era só uma folhinha de decoração, disse que não.

Que doido.
Fiquei uma semana aí em Salvador e Morro de São Paulo e não vi isso não.
Vai saber por onde ele tem andado

^ Supostamente foi no Jardim Baiano, bairro pequeno anexo à região da Barra... Disse que era um restaurante por peso.

Reiterei que nunca tinha visto nada parecido.

Mas estamos falando de uma terra onde turistas escutam baianas perguntando "quente ou frio" e locais falando "oxente, meu rei" em cada esquina, sendo que ambas expressões inexistem no dialeto local.

^

Confesso que às vezes tenho problema com alecrim também. A comida me parece "perfumada" e acho enjoativo.

CSergio escreveu:Pensava que era mesma coisa, salsinha e coentro.
Como diferenciar Salsa e Coentro

Então, o que chamo de cheiro-verde, é a salsinha, que tem gosto cítrico mais forte ainda que coentro.

Quando veio a pandemia eu comecei a ir no mercado pra minha mãe né (e até hoje continuo indo mas quando ela precisa ela vai) daí eu aprendi perguntando pras tias no mercado rs, 1x primeira vez uma falou pra cheirar, na 2x também e na outra também, dai teve uma vez que uma tia falou da raiz e minha cabeça explodiu UHSAUHSUAHSA
Moro no interior de SP e curto coentro hein

Sou paulista e gosto de coentro, principalmente quando cozinho um feijão de corda, frito dois gomos de calabresa, depois de misturado coloco cebola e tomates picados. Só falta uma manteiga de garrafa (nunca comprei, já comi algumas vezes e tenho forte vontade de comprar, ehehe). Como com arroz e uma costela com mandioca na pressão.

Reconheço que o gosto é forte, para mim apesar de comer, soa como a minha não recepção total ao alecrim e manjericão. Eu não gosto tanto de manjericão em molho de tomate mas como por educação. Na pizza marguerita eu apenas tiro das minhas fatias, fica mais um aroma leve do que o gosto, aí fica legal.

Não brigo com quem não gosta de coentro porque todo mundo tem seus gostos e com o tempo o paladar muda. Quando era mais novo não comia morango, manga, mostarda. Tudo que tinha traços dessas coisas eu não comia, hoje eu como normalmente. Agora o que nunca desceu ou consigo sentir o cheiro é peixe e frutos do mar, eu tenho ânsia de vômito, todo mundo fala que eu sou fresco mas sexta feira é o dia que eu nem como fora porque embrulha o estômago em fração de segundo.
Esse papo de como de tudo é lorota pra mim...

linklink escreveu:Esse papo de como de tudo é lorota pra mim...

Posso dizer que como "quase" de tudo.

Não gosto de quiabo feito com baba, tipo no caruru, mas preparado seco eu até como. Não sou fã de maxixe ou jiló, mas como também.

Há poucas coisas que não como de verdade em hipótese alguma. De cabeça lembro de buriti, figo e adoçantes artificiais (sucralose eu até tolero).

E também não consigo consumir álcool.

Comida feita com sangue eu evito, mas se só tiver isso e eu estiver com fome, vou comer...

Olha só parece comigo, não como quiabo também. Isso é uma das coisas que prejudicam minha lombriga de nunca ter comido acarajé. Isso é uma das coisas que mais tenho vontade de comer na vida, iria ser uma versão nada tradicional mas tenho certeza que se for só com vinagrete e carne seca (não como camarão nem ferrando) eu como uns 4 de boa.

Eu detestava figo, depois que eu comi um doce da Hemmer (antes de ser comprada pela Heinz, não sei se tem ainda ou mudaram a receita), dá até água na boca de lembrar, ehehe... Ok que era DOCE, mas era gostoso.

Sangue também não curto, aquela linguiça feita com sangue eu não consigo comer. Frango eu gosto mas aquela receita, salvo engano chamada cabidela, não comerei a não ser que seja por engano.

Quanto ao consumo de álcool, acho que sou um da meia dúzia no planeta que fez Geografia e nunca fumou ou bebeu. Só se for uma meia dúzia daquelas bolinhas de chocolate que tem uma bebida dentro vendida no mercadão de São Paulo, mesmo assim só algumas. Isso nem conta, ahaha!

Agora coca cola, não consigo me livrar do vício. Estou sempre tentando, minha primeira tatuagem vai ser mãe eu te amo, a segunda vai ser uma coca de vidro, a terceira uma coxinha e a quarta um caqui.

linklink escreveu:Olha só parece comigo, não como quiabo também. Isso é uma das coisas que prejudicam minha lombriga de nunca ter comido acarajé.

Eu odeio quiabo, mas sinceramente no acarajé nem percebi que tinha, só fui me dar conta lá pela terceira ou quarta vez que comi.

linklink escreveu:Olha só parece comigo, não como quiabo também. Isso é uma das coisas que prejudicam minha lombriga de nunca ter comido acarajé. Isso é uma das coisas que mais tenho vontade de comer na vida, iria ser uma versão nada tradicional mas tenho certeza que se for só com vinagrete e carne seca (não como camarão nem ferrando) eu como uns 4 de boa.

Não entendi nada agora...

Não sei bem se é isso, mas explicando:

Acarajé é o bolinho, ok? No lugar que vende acarajé, há coisas que são colocadas dentro desse bolinho. Se for um local tradicional, há pimenta, salada de tomate verde (não se diz vinagrete), vatapá, e camarão seco e defumado.

Se o local for um pouco menos tradicional, caruru é uma opção. Hoje a maioria dos locais oferece caruru.

As "baianas" mais modernas ainda podem oferecer carne de siri catado.

Não entendi bem se você mencionou acarajé com carne seca dentro. Nunca ouvi falar nisso e me parece algo completamente bizarro.

Mas o que quero frisar é que ao pedir um acarajé você simplesmente menciona o que quer dentro dele. É normal você dizer "tudo menos vatapá" ou "só camarão" ou mesmo "só pimenta". Não se deixa de comer acarajé porque não se gosta de um dos recheios, pois os recheios são colocados na hora segundo sua preferência. Inclusive você pode comer o acarajé sem nada dentro. Pode até pedir sem partir...

linklink escreveu:Sangue também não curto, aquela linguiça feita com sangue eu não consigo comer. Frango eu gosto mas aquela receita, salvo engano chamada cabidela, não comerei a não ser que seja por engano.

Sou nordestino com família do interior da Bahia, portanto comida pesada era o normal, especialmente quando eu ia pra o interior. Lembro que comer cérebro de boi, rim, testículo, sarapatel, meninico de carneiro, frango ao molho pardo e coisas assim eram comuns na minha infância. Depois diminuiu um pouco, talvez porque meus avós se mudaram para Salvador e eu ia menos para o interior. Eventualmente fiquei um pouco cismado com essas comidas, não sei bem como se deu. Mas com fome eu comeria...

linklink escreveu:Quanto ao consumo de álcool, acho que sou um da meia dúzia no planeta que fez Geografia e nunca fumou ou bebeu. Só se for uma meia dúzia daquelas bolinhas de chocolate que tem uma bebida dentro vendida no mercadão de São Paulo, mesmo assim só algumas. Isso nem conta, ahaha!

Também nunca fumei ou bebi... Quer dizer, experimentei o cigarro do capeta quando adolescente e achei horrível.

linklink escreveu:Agora coca cola, não consigo me livrar do vício. Estou sempre tentando, minha primeira tatuagem vai ser mãe eu te amo, a segunda vai ser uma coca de vidro, a terceira uma coxinha e a quarta um caqui.

Gosto, mas com combinações específicas, tipo acarajé, feijoada ou moqueca... Sozinha jamais. Com outras comidas até prefiro um guaraná. E agora a coca está horrível. Estão colocando edulcorantes no sabor "original". Absurdo...

Sim, justamente locais tradicionais como você escreveu. O local mais próximo daqui de casa vende localmente ou pelo ifood não é tradicional e usa as nomenclaturas vinagrete em vez da salada de tomate verde, acompanha caruru, vatapá, camarão seco ou carne seca em vez do camarão. Para mim a carne seca cai bem porque não como camarão, acontece que eu não peço nesse lugar justamente porque quase sempre as observações são sumariamente ignoradas pelos restaurantes (pode ser pelo movimento grande, erro... não tenho como adivinhar). Lugar bem avaliado pelos clientes ou não, as chances de passar batido não são pequenas, ao menos acontece comigo. Não vou pedir algo que posso não comer, quando passar pelo pedaço vou acabar comendo nem que seja com a carne seca, a salada e uma pimenta mansa porque eu penso no futuro próximo, ehehe.
Lá inclusive pelo que vejo no ifood tem a opção de pedir os bolinhos menores separados e o cliente come como preferir.

Bizarro ou não, se eu fosse alérgico a camarão iria gostar também de ter essa opção.

linklink escreveu:O local mais próximo daqui de casa vende localmente ou pelo ifood não é tradicional e usa as nomenclaturas vinagrete em vez da salada de tomate verde, acompanha caruru, vatapá, camarão seco ou carne seca em vez do camarão.

linklink escreveu:Para mim a carne seca cai bem porque não como camarão, acontece que eu não peço nesse lugar justamente porque quase sempre as observações são sumariamente ignoradas pelos restaurantes

Nunca ouvi falar de restaurante consistentemente ignorar observações do cliente. Que coisa estranha...

É Santo André a quebra aí? Tem um Acarajé da Jany que parece bom. Vai lá e pede do jeito que você quer. Inclusive tá aberto hoje até as 23h.

Endereço:
Rua Julipereira 39, R. Leon Burbure, n•102 - Fazenda da Juta

allexcosta escreveu:
Como 99% das pessoas de uma região imensa de um país latino simplesmente decide odiar o gosto dessa erva, muitas vezes sequer sem conhecê-lo bem? Como se dá isso?

Curioso de onde saiu essa estatística...

Breno_Barnabe escreveu:Curioso de onde saiu essa estatística...

Da minha mente, ora bolas... De onde mais seria?

Chama "hipérbole" e se usa para dar ênfase a uma frase ou informação.

É, tenha fé no desconhecido, assim que eu pedir faço questão de postar uma foto aqui, ehehe.

De qualquer forma, se for pensar nos sabores de pizza nos rodízios que já fui por exemplo, existir acarajé com carne seca fica suave de tolerar. São coisas diferentes claro, porém tem rodízio que o cidadão vai uma vez e não volta (pizza de hot dog, hambúrguer, "Strogonoff", capuccino), você não preferiria experimentar um acarajé com carne seca?

O lance de ignorarem as observações de forma sumária é uma forma de dizer, coisas simples como por exemplo não colocar palmito na pizza portuguesa, escolher coca zero ou normal quando o restaurante menciona para colocar nas observações, escolher os sabores dos salgadinhos ( sei lá, dos seis tipos eu escrevo dois e vem ou misto ou um só, ahaha). Mesmo assim eu considero tudo meio que possível de acontecer e nunca avalio os locais com poucas estrelas.. pode ter acontecido um monte de coisas assim como todo mundo pode ter um dia ruim. Esses aborrecimentos com os pedidos eu considero pequenos, por isso que brinco. Tem gente que fica verde de raiva, respeito as críticas justas.

Sou de São Bernardo, município vizinho de Santo André. Com certeza semana que vem vou fazer o pedido, assim como vou olhar esse local que indicou, obrigado!

linklink escreveu:você não preferiria experimentar um acarajé com carne seca?

Não, de jeito nenhum...

linklink escreveu:Sou de São Bernardo, município vizinho de Santo André. Com certeza semana que vem vou fazer o pedido, assim como vou olhar esse local que indicou, obrigado!

Tomara que dê certo.

Não tenho nada contra Coentro, mas prefiro Salsinha.

,Em Campinas, se pedir "cheiro verde" indubitavelmente virá salsinha + cebolinha. Tem o "pacote" com Coentro tbm, mas chamam exatamente assim: Coentro e Cebolnha.

PS: considerando apenas o bairro que moro, tem no minimo 3 locais que sempre tem coentro à venda, encontra-se com grande facilidade por aqui.

Hummmm figo em compota, em lata, com creme de leite.
Adorava aquilo.

DiegoBueno escreveu:Não tenho nada contra  Coentro, mas prefiro Salsinha.

Possuem gosto completamente diferente, por sinal...

DiegoBueno escreveu:Em Campinas, se pedir "cheiro verde" indubitavelmente virá salsinha + cebolinha. Tem o "pacote" com Coentro tbm, mas chamam exatamente assim: Coentro e Cebolnha.

Acho que vi esse lance de chamar um monte de erva diferente de "cheiro verde" quando fui ao Sudeste primeira vez muitos anos atrás. Até hoje acho estranho.

DiegoBueno escreveu:PS: considerando apenas o bairro que moro, tem no minimo 3 locais que sempre tem coentro à venda, encontra-se com grande facilidade por aqui.

Mas só vende pra nordestino, né?

Curitiba hoje em dia encontra em alguns lugares, mas quem é daqui não compra. Mesma coisa pra banana da terra. Sacolões agora vendem por causa dos Haitianos e nós, nordestinos, entramos na ponga. Mas o pessoal daqui não fala em banana da terra, alguns nem sabem o que é.

Aliás, pessoal do sul tem uns hábitos estranhos. Eles comem "salada de alface" que é, literalmente, alface e óleo de cozinha (não é oliva). E muito, muito óleo...

Outra coisa engraçada é a polenta ou quirera (canjiquinha) feita com absolutamente nada, nem sal... É assim que eles gostam, é assim que é servido nas casas e restaurantes. E comida bem temperadinha, com bastante alho e tal, pessoal não gosta não...

Outra coisa pra mim muito estranha é a quantidade de pessoas que odeia peixe e frutos do mar...

Ah, e caranguejo é feito na água com sal, sem temperos... E não se distingue mexilhão de sururu e outros moluscos. Chamam tudo de "marisco".

Estou morando no RJ há 2 anos... Minha esposa não sabe cozinhar sem coentro e cebolinha... Até q se acha com certa facilidade nos horti frutis,apesar q a salsa é bem mais comum...

Sou de Fortaleza e lá se vc pedir um cheiro verde vão te entregar uma "parelha" de coentro e cebolinha...