2021 - Balanço musical do ano (e expectativas para 2022)

Mantendo nossa tradição, com foi o ano para vcs, no que diz respeito à música? Bandas, Gigs, GAS...?

Legal! Ano passado eu abri esse tópico!

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O que aconteceu em 2021
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Foi o ano que passei a gravar alguns vídeos, após a compra de uma GO MIXER.
Vou voltar a fazer isso. E será HOJE!!!

Fiz negócio com 7 baixos e restaram apenas 2 aqui.
Me ajudou bastante nos meses em que as tocadas/shows não tinham engatado durante o primeiro semestre. São eles:
  - 3 Squier Vintage Modified (Natural, Natural e Preto)
  - 1 Cort B4 (Natural)
  - 1 RBX (Preto)
  - 1 TRBx (Preto)
  - 1 Yamaha BB424 (Vermelho)

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Expectativa para 2022
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Juro que não sei se o próximo ano vai ser tão bom pra mim, pois mesmo com a pandemia, eu nunca toquei tanto na minha vida (segundo semestre) e o mês de Dezembro toquei com cachês muito bons! Em média 14/mês.

Pretendo vender dois baixos que tenho aqui. São eles:
- Fender Elite V Sunbusrt
- Squier JB Classic Vibe.

Vou ficar apenas com 2 Baixos: O CigarBass Siodoni e o meu Yamaha TRB JP2.

Tenho quase certeza que a pandemia vai chegar mais forte e vai dar uma caída nos shows. Como consequência disso, já estou me preparando financeiramente para mais um lockdown. Tomara que eu esteja errado.

Quanto a adquirir alguns instrumento ou equipamento, acho que não comprarei mais nada!
Não preciso.

Não foi um ano bom...

- Estou sendo chamado mais pra tocar teclado que contrabaixo.
- Estou quase decidido em parar de tocar na igreja na forma de doação. É só dor de cabeça.
- Toquei na festa de casamento de um aflilhado. Foi bem bacana.
- Toquei em um show em um festival e os integrantes dessa formação estão animados em formar uma banda para casamentos e eventos. Estou, pelo menos, animado com isso.

Sobre equipamentos.......
Comprei um pedal Compressor MXR M87 e um Electro Harmonix Bass Micro Synth. O segundo eu vendi sem nem ligar e o primeiro está guardado, também, sem nem ter ligado até hoje.

Resumindo...
- Comprei e vendi um Electro Harmonix Bass Micro Synth
- Comprei um Compressor MXR M87
- Vendi um ACS ExPresion
- Comprei um piano digital Roland DS88
- Vendi um Squier Vintage Modified Fretless com barts
- Comprei um Fender PB 62 RI

E pra ano que vem??? De verdade, se a banda não andar, vou virar músico de quarto como eu quase já fui esse ano.

Toquei até bastante ao vivo nesse ano. Dezembro tá bombando de gigs, como era de se esperar (começo e final de ano é sempre quando rola mais grana com gigs).

Tô com o Sx Pbass firme e forte. Ano que vem quero  montar um pedalboard. O que estritamente preciso é de um pedal afinador e um bom preamp/DI (ando pesquisando sobre pedais preamp pra decidir qual o melhor pra mim). E aos poucos vou adicionando alguns pedais de efeitos que gosto. Quero comprar com calma, não quero coisa genérica ou ruim. Mas não será nada muito numeroso.

Também para o ano que vem tô querendo dar um passo além na vida de músico. Quero sair, tentar trabalhar com musica fora do Br. É um negócio em que estou imerso, lendo e pesquisando há mais de mês. É difícil, ainda mais sozinho tocando um instrumento de "rhythm section" e sem educação musical formal (conservatório, faculdade). Mas não é impossível. Quem sabe eu consiga.

Juninho Sampaio escreveu:Tenho quase certeza que a pandemia vai chegar mais forte e vai dar uma caída nos shows. Como consequência disso, já estou me preparando financeiramente para mais um lockdown. Tomara que eu esteja errado.

Esse é meu medo, Juninho.

Mto bacana o tópico, bom ver a retrospectiva da galera e fazer um benchmark.  
Pra mim o ano foi bom de gigs a partir do segundo semestre, agora tentando fechar agenda para o início de 2022.

De equipos foi mais movimentado que o normal, não sei porque.
- Saiu Tagima TBM
- Entrou e saiu SX PB Vintage 4c
- Entrou e saiu SX JB American Ash 5c
- Entrou e saiu Fender JB Southern Cross
- Entrou Clayton Oliveira 4c
- Entrou JB Folini Luthieria
- Saíram e entraram uns pedais...

Que venha 2022, com mais GIGs.

Caramba esse tópico esse ano é quase um terapia responder! Rssss

Ano a principio esquisito mas transformador também.
brincadeiras a parte estou me sentindo uma lagarta no casulo esse final de ano.

Não foi um ano ruim mas não foi um ano bom.

De equipos vendi muita coisa incluindo o SX que era do Tarcisio e que está em ótimas mãos e vendi muita coisa que era da escola e usava só para dar aulas.
Comprei uma Go mixer que quase não usei ainda, um pad Akay de finger drums que me diverte muito e no geral quase não comprei nada.

A grande reviravolta foi meu Blaze que definitivamente junto com outras percepções e como parte desse processo me fizeram inclusive mudar muito meu play e várias coisas sobre como me relaciono com instrumentos.

Tentei de novo usar a corda B e não é meu mundo desisti de vez e pretendo fechar meu set com dois Blazes aqui e pronto.
Ambos 6 cordas EADGCF um 32 e um 30 que esta encomendado já.

Devo vender 2 guitarras minhas e mais um violão e provavelmente ficar com 1 guitarra hollow body e um violão de nylon.

Vendi parte do meu equipo de DJ, nem sei se volto a fazer gigs disso, apesar de as gigs pré pandemia serem boas de $$ mas sinto que talvez não me satisfaça mais.

As gigs foram poucas perto do que eu estava acostumado mas boas no geral. Confesso que segurei de fazer algumas com medo por ter anteriormente pego Covid tocando e repassado para um monte de gente, por sorte ninguém ficou mal de verdade mas traumatizou e em um determinado período fiquei sem animo para pegar gigs.

Gravei um show em trio pela Lei Aldir Blanc e estou em processo de contratação pois tive um projeto aprovado no Proac agora no final de ano que devo realizar pós carnaval.

Foi pra mim um ano mais proveitoso em estudos, descobertas musicais, cursos e por isso falei em transformação pois foi um ano onde mais plantei do que colhi, de certa forma e até por isso foi um ano duro mas me sinto feliz de uma forma diferente! Rsss

Me pareceu que antes dessa parada eu estava num movimento bem fluido mas vejo agora que desordenado. Muitas gigs (cerca de 3 a 4 por semana) mas muito do mesmo, cachês variava demais e algumas gigs realmente ruins só para fazer caixa. Esse é um lance que pretendo mudar pra 2022, se a Covid e demais problemas deixarem, pretendo parar de gastar tanta energia em gig ruim e que não curto muito só pelo $$. Dinheiro é bom mas não pode ser o objetivo principal, ainda mais para um músico ou artista.


Material didático na boca do gol e pós festas vou acelerar aqui que quero disponibilizar logo.
Aulas online de contrabaixo são coisas que manterei e ampliarei também pois me deram muitas alegrias esse ano.
As de violão e guitarra só vai rolar pra quem já é aluno aluno novo não pego mais manterei só as de contrabaixo, apesar da procura ser menor.

Diferentemente de vocês, sou amador e comecei no baixo em 2020, durante a pandemia... mas vamos para o balanço de 2021!

- Saiu: SX JB VTG
- Saiu: Squier PB Classic Vibe
- Entrou: Sterling MM Ray35
- Entrou: Yamaha PJ BB435
- Entrou: Staner B240
- Entrou: Joyo MoMix

Para 2022, espero me desenvolver no instrumento e melhorar a qualidade do canal com a MoMix.

Feliz 2022 para todos!!!

Meu balanço musical do ano foi: após 6 anos sem tocar, levei meu baixo para um luthier fazer uma revisão geral e trocar o encordoamento.

Juninho Sampaio escreveu:Legal! Ano passado eu abri esse tópico!...

Isso faz parte da nossa tradição, tb. Praticamente, a cada ano, um membro diferente daqui abre este tópico, q acho bem legal!

Juninho Sampaio escreveu:...Pretendo vender dois baixos que tenho aqui. São eles:
    - Fender Elite V Sunbusrt
    - Squier JB Classic Vibe.

Vou ficar apenas com 2 Baixos: O CigarBass Siodoni e o meu Yamaha TRB JP2...

Cara, fique, ao menos, com um de 5 cordas, como seu baixo reserva. Vai que o TRB dá algum problema.

gsfteodoro escreveu:...- Vendi um ACS ExPresion...

NOSSO ACS...    

Jãozeiro escreveu:...Ano que vem quero  montar um pedalboard. O que estritamente preciso é de um pedal afinador e um bom preamp/DI (ando pesquisando sobre pedais preamp pra decidir qual o melhor pra mim). E aos poucos vou adicionando alguns pedais de efeitos que gosto. Quero comprar com calma, não quero coisa genérica ou ruim...

Pedro Cavalcanti escreveu:Diferentemente de vocês, sou amador e comecei no baixo em 2020, durante a pandemia...

Vc já está tocando bem direitinho, para quem tem 1 ano de estudo. Parabéns!!!!

Fernando Zadá escreveu:...Material didático na boca do gol e pós festas vou acelerar aqui que quero disponibilizar logo...

Muito legal seu relato, Zadá!!!

Se o TRB der pau, o cara do Cajon tem um Mlaghus. Gravei um video com ele ai...ta ai.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Juninho Sampaio escreveu:Tenho quase certeza que a pandemia vai chegar mais forte e vai dar uma caída nos shows. Como consequência disso, já estou me preparando financeiramente para mais um lockdown. Tomara que eu esteja errado.

Acho que está errado...

O Brasil é um excelente "case" para demonstração da força da vacinação.

Temos a sorte de sermos um país que gosta de vacina e quem tradição nisso, onde mesmo os negacionistas da seita vão se vacinar e levam seus filhos (com raríssimas exceções). Enquanto a variante ômicron está causando caos nos EUA e Europa, o Brasil vê os números despencando.

Tomei a dose de reforço ontem e viva a ciência...

Só que... Como sabemos, Baba Vanga previu uma nova pandemia para 2022, originada na Sibéria. E como somos pessoas místicas que acreditam em profecias, estamos em curso de colisão com outra situação caótica de saúde.

é eu só não fico com um por questões de preocupação de qualquer incidente e porque esse segundo é em uma onda diferente de tamanho e espaçamento.
Mas to pensando até em pegar um bag para duas guitarras para gigs legais onde valha a pena levar os dois que juntos devem pesar menos que um Zaganin dos antigos.

Um baixo só a gente fica grilado.

Juninho o percussionista leva o M Laghus nas gigs !!???

allexcosta escreveu:

Acho que está errado...

Tomara que esteja mesmo mas eu to me organizando para dividir meus esforços caso isso aconteça.

O que mais afetou minha saúde mental foi tocar menos nas gigs mais relax e divertidas, na maioria das vezes as não tão boas de cachê, mas as que eu realmente curtia muito tocar como as de trios em várias formações e tocando música menos pop.

Uma coisa curiosa é que se puder vou diminuir ao máximo aulas presenciais, se puder até paro! Rsss
Não vejo muito sentido mais com a tecnologia que temos hoje gastar tempo e dinheiro se deslocando para aulas.
Sim tocar junto é bacana mas se pudesse adotava um formato misto de tipo um encontro mensal ao vivo e o resto online.

Fernando Zadá escreveu:é eu só não fico com um por questões de preocupação de qualquer incidente e porque esse segundo é em uma onda diferente de tamanho e espaçamento.
Mas to pensando até em pegar um bag para duas guitarras para gigs legais onde valha a pena levar os dois que juntos devem pesar menos que um Zaganin dos antigos.

Um baixo só a gente fica grilado.

Juninho o percussionista leva o M Laghus nas gigs !!???

Não. Nem eu...nunca levei, mesmo tendo uma vez 8 baixos. Aliás levei sim...apenas em um show em Itabuna ou Ilheus. Onde teve a catástrofe das chuvas.

Bem...tanto o ano de 2020 como de 2021 foi legal: muito tempo para reflexões e tomada de decisões importantes. Voltei a trabalhar em 26.04.21, mas tudo bem devagar e ainda no chamado modelo híbrido, então rodei pouco em relação a 2019.
Doido para voltar ao "velho normal"; este "novo" não presta para mim.

Vendi meu head amp, minha caixa e permutei um baixo em troca de aulas. Comprei um par de monitores de bom custo x benefício, comprei uma placa de áudio e passei a régua. No meu caso, nada mais é necessário. Ganhei uma mesinha de som da Roland, e se tivesse ganho antes de comprar a placa teria ficado só com ela mesmo e economizado uma grana.

No quesito instrumentos continuo com meus 3 baixos, mas vira-e-mexe penso em ficar só com 2; virou meu fetiche de felicidade musical. Mas quando tenho esta vontade, deixo ela descansando e com pouco tempo passa.

Toquei muito, mas muito mesmo. O CD player aqui fritou muitos cds. E os vizinhos detestaram, mas não posso fazer nada, a não ser desligá-lo antes das 22:00h. Como sou baixista de quarto, o que rola é isso. Coloco uma bolachinha para tocar e mando ver. Na maior parte das vezes invento coisas que não precisava. Tento outras sequências de notas que não as da partitura. Na maior parte das vezes fica uma porcaria. Mas decidi que em 2022 vou ser mais criterioso e menos "avacalhado" neste momento. Vou fazer como se fosse mais estudo e menos diversão. Não nego, que muitas vezes, rolo de rir do resultado e isso é bom. Relaxar nestes últimos 2 anos foi crucial para alguém que ficou um ano e um mês sem trabalhar e sem receber.
Quer dizer, trabalhei um mês e pouco de UBER e passei por 2 momentos bem tensos. Larguei pra lá. Minha saúde e vida valem muito mais.

Bem, um ano BEEEEM complicado aqui, muitas perdas. Mas vamos ficar só na parte musical.

- Toquei bem pouco, uma live apenas e nada ao vivo.
- Vendi todos os baixos que adquiri nos últimos 9 anos, voltei a ter o mesmo setup de 2012.
- O Canal Baixos e Baixarias cresceu organicamente mas ainda não chegou nos 3000 inscritos. Nao consegui dar muita atençao a ele no final do ano, apesar de que segue crescendo mesmo postando 1 video aos sábados as 16h. Em 2022 teremos novidades no canal, com apoio do Allex.
- Só de estar vivo já é um alivio.

Ivanov_br escreveu:Bem, um ano BEEEEM complicado aqui, muitas perdas. Mas vamos ficar só na parte musical.

- Toquei bem pouco, uma live apenas e nada ao vivo.
- Vendi todos os baixos que adquiri nos últimos 9 anos, voltei a ter o mesmo setup de 2012.
- O Canal Baixos e Baixarias cresceu organicamente mas ainda não chegou nos 3000 inscritos. Nao consegui dar muita atençao a ele no final do ano, apesar de que segue crescendo mesmo postando 1 video aos sábados as 16h. Em 2022 teremos novidades no canal, com apoio do Allex.
- Só de estar vivo já é um alivio.

Esperando viu...nosso encontro. 2022 vamo?

Bom, musicalmente, passei 2021 enfurnado nas trincheiras com meus baixos e meus livros. Não saí de casa para tocar, exceto por esparsos ensaios de uma de minhas bandas.

Assim como em 2020, não me apresentei ao vivo e essa situação continua perdurando após mais de dois anos. Com exceção daquela banda com a qual voltei a ensaiar (e que se encontra agora no recesso de fim de ano e sem previsão de retorno), todas as demais estão ou mortas ou paradas - também sem previsão de retorno - ou continuam com outro baixista.

Mas todo esse tempo nas trincheiras tem sido bom. Pude me dedicar aos estudos, organizei a minha biblioteca e pude depurar conceitos que hei de explorar com mais afinco e profundidade em 2022. Enfim, este foi um ano frutífero, uma fermata necessária para o que está por vir.

Meu canal do YouTube continua ativo e este ano ultrapassei a marca dos 700 inscritos.

Comprei muitos livros para engordar ainda mais a minha robusta biblioteca musical (o mundo online tem as suas comodidades mas prefiro o material físico). De equipamentos, comprei um conversor cassete/mp3 e no meu aniversário ganhei, de um grande amigo meu, um Irig.

Para variar, não saiu nenhum baixo de casa. Sobre instrumentos, minha única aquisição em 2021 foi um pequeno e muito valioso pedaço da história deste fórum, o SX spb62 que comprei do Zadá (muito obrigado pela paciência e pelas palavras, meu querido irmão!) e que pertenceu antes ao Tarcísio.

Depois de quase 30 anos tocando, finalmente tenho um Pb.

Extramusicalmente, este foi um ano de pesadíssimas perdas familiares e de reorganização também na vida profissional. Neste último quesito, não poderia estar mais feliz.

O ano de 2021 foi um ano que eu toquei pouco baixo. Foi um ano de muito aprendizado musical. Foi um ano que eu passei inteiro com o violão na mão. Toquei muito violão, estudei muito, ouvi muitas discografias, muita coisa nova (incluindo as músicas latinas sugeridas aqui) e tudo isso me enriqueceu muitíssimo musicalmente. E pra 2022 eu quero muito mais!!!!

2021 foi mais um ano ruim, com sacrifícios e perdas sentidas que eu não consigo (nem quero) dissociar das minhas realizações e conquistas. Graças à vacina voltamos a ensaiar, participamos de lives e voltamos a gravar algumas idéias. Não sei se 22 será melhor ou pior que o ano que passou mas hoje eu sei mais sobre a importância das pessoas, das coisas e principalmente das idéias pois são elas que (nos) movem (n)o mundo. Abraço.

Não toco em gigs e ensaios desde 2018, e isso persiste, por algumas razoes:
1) 2 filhos, 1 gerado e nascido no meio da pandemia. É demais e eu amo eles mais que qualquer coisa, mas é uma vida que dá trabalho e simplesmente não dá pra dedicar a um hobby nesse momento se comprometendo com ensaios, gigs, etc.
2) Pandemia
3) Trabalhando bastante (com bons frutos)
4) Falta de um norte musical
5) Compra/reforma/mudança de casa

Entao qdo sobra um tempinho eu venho pra minha salinha e toco algo pra não enferrujar tanto.
Ainda assim acabei pegando uma Go Mixer do Junino Magia (bem legal pra ensaiar em casa, gravar), o Bertola Pbass (sonho antigo de ter um Pb estilo 51 novamente) e um SX JB (aqueles achados num preço irresistível). Também realizei uma gás de adolescente de ter uma bateria (optei por uma eletronica pra não atormentar os vizinhos)
Pro ano que vem, foco é estabilizar a rotina com os filhos pra ver se consigo um tempo mais regular pra "parte musical".

Meu ano musical inexistiu.
Não fiz absolutamente nada em relação à música.

Um violão que estava numa estante num canto do meu escritório quebrou a quarta corda e abri um jogo que tenho a uns 6 anos para substituir a corda e foi só isso...

Um vizinho de prédio que era da Jovem Guarda, mas que está parado a décadas, estava afim de montar alguma coisa nessa linha. Tinha outro vizinho que tocava bateria, fazer um som sem sair do prédio poderia ser legal... Mas a pandemia ferrou o projeto.

Tomara que essa pandemia acabe esse ano.

Estou voltando a pedalar, a receber alguns amigos, já fiz uma viagem e tenho passagem comprada para fazer meu primeiro voo depois de 3 anos...

Como as coisas mudaram nesses 2 últimos anos!!!
Nunca imaginei que seriam assim...

Estou sem nenhuma perspectiva musical para 2022!

^ Uma coisa sinistra é que às vezes me sinto como se ainda estivesse em março/abril de 2020, quando foi decretada oficialmente a pandemia. Parece que esses quase 2 anos foram iguais e eu estou preso ali em 2020 ainda, como se tivesse jogado 2 anos da minha vida fora. Às vezes passa isso pela minha cabeça e dá até um arrepio.

2021 foi um ano bem diferente em relação à música, toquei algo como 4-5 vezes ao vivo e foi bem legal. Ensaiei um par de vezes, algumas jams.

Mais importante que isso, foi o ano que fiz uma autocrítica honesta do que precisa de melhora urgente e passei a definir mais definitivamente o que quero da música (e traçar estratégias para isso). Deu muito resultado:
1) Não usar desculpa de não ser um músico de profissão para ficar estagnado ou evoluir muito pouco de ano para ano foi o principal;
2) Melhora grande no ouvido (não conheço nenhum um grande músico sem um ouvido espetacular), de conseguir tirar apenas algumas linhas básicas a fechar o ano tirando alguns solos (não com facilidade, ficando dias às vezes para tirar 20s de algo complexo. Mas tirando) do Nico e outros baixistas que gosto. Conseguir ter uma noção da harmonia muito maior ouvindo a música sem instrumento em mãos, algumas escalas que já decorei sonoridade. Ainda muito o que melhorar aqui;
3) Melhora grande no improviso de linhas e solos (tocando melhor em cima dos acordes ao invés de centro tonal, aumentando repertório de licks, escalas e padrões);
4) Leitura de inexistente para conseguir ler coisas simples em alguns minutos e usar como guia durante música;
5) Adquiri o Precision Fender MIA, vendi um Jazz Bass Squier Vintage Modified;
6) Encomendei um baixo novo com Samuel.

Para 2022: minha meta é tocar tão bem quanto qualquer músico de profissão local que conheço. Principalmente, estar dominando improviso, percepção, leitura e outros fundamentos para estar preparado para tocar em GIGs que exigirão mais de mim como músico. Em alguns anos daqui, gostaria de estar tocando qualquer coisa de Jazz/ Música Brasileira mais complexa com facilidade e com uma identidade musical, não só imitando linhas ou melodias já criadas.

Passos_Gigantes escreveu:Mais importante que isso, foi o ano que fiz uma autocrítica honesta do que precisa de melhora urgente e passei a definir mais definitivamente o que quero da música (e traçar estratégias para isso). Deu muito resultado:
1) Não usar desculpa de não ser um músico de profissão para ficar estagnado ou evoluir muito pouco de ano para ano foi o principal;

Legal, mano, é isso aí. Muita gente fica atrás de motivação pra fazer as coisas quando o mais importante é a disciplina, arregaçar as mangas e trabalhar. Muito bom esse pensamento seu, vai na contramão daquela coisa motivacional que só faz a gente procrastinar nossa evolução.

Passos_Gigantes escreveu:
4) Leitura de inexistente para conseguir ler coisas simples em alguns minutos e usar como guia durante música;

Muito bom. Eu tô dando um pega danado em leitura aqui também, todo dia, sem só. Alguns trabalhos que tenho em vista exigem uma leitura braba à primeira vista e eu quero estar mais preparado caso surja a oportunidade.

Jãozeiro escreveu:

Passos_Gigantes escreveu:Mais importante que isso, foi o ano que fiz uma autocrítica honesta do que precisa de melhora urgente e passei a definir mais definitivamente o que quero da música (e traçar estratégias para isso). Deu muito resultado:
1) Não usar desculpa de não ser um músico de profissão para ficar estagnado ou evoluir muito pouco de ano para ano foi o principal;

Legal, mano, é isso aí. Muita gente fica atrás de motivação pra fazer as coisas quando o mais importante é a disciplina, arregaçar as mangas e trabalhar. Muito bom esse pensamento seu, vai na contramão daquela coisa motivacional que só faz a gente procrastinar nossa evolução.

Passos_Gigantes escreveu:
4) Leitura de inexistente para conseguir ler coisas simples em alguns minutos e usar como guia durante música;

Muito bom. Eu tô dando um pega danado em leitura aqui também, todo dia, sem só. Alguns trabalhos que tenho em vista exigem uma leitura braba à primeira vista e eu quero estar mais preparado caso surja a oportunidade.

É bem isso, a direção é mais importante que a velocidade do barco. O que tem sido chave foi tornar o estudo da música um hábito e, claro, algo divertido. Chego do trabalho, boto o celular no modo avião, faço um café e por pelo menos uma hora estou estudando (mesmo naquele dia ruim). Claro que tem imprevisto e dias que não é possível, mas a intenção é essa. Também tem dias que estudo muito mais. Também sempre começo com o que julgo que é um ponto fraco maior ou que preciso melhorar mais (dando um senso de prioridade).

Eu realmente me convenci de como a leitura é uma vantagem absurda quando vi um youtuber mostrando que ele só precisa aprender uma música uma vez, depois disso com a partitura pode ficar anos sem tocar ele que toca de boa. E ele mostra isso. Basicamente o cara tem um HD externo de repertório de música. Mesmo o pouco que sei, quando aprendo lendo a música é muito mais rápido o processo de tocar do que de memória (claro que não pode ser uma dependência, mas é uma ferramenta absurdamente útil).

Encaro poder dedicar tempo a algo que gosto um grande privilégio, então nada disso é uma obrigação ou algo chato.

Minha expectativa para 2022: Que o Bertola retorne a este fórum.

2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Infelizmente ai não deu para dar um gostei.....

siodoni escreveu:2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

E fazendo filho!

Fernando Zadá escreveu:Infelizmente ai não deu para dar um gostei.....

Juninho Sampaio escreveu:

siodoni escreveu:2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

E fazendo filho!

siodoni escreveu:2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Quando você sair da pausa por gentileza me avise que farei um baixo contigo. Tenho ideias para um Siodoni Zubrycky Signature (uma das minhas metas para 2022) e, acompanhando o seu trabalho (do qual sou um devoto fã), cheguei à conclusão de que ninguém sacou ainda o real potencial dos seus instrumentos.

Zubrycky escreveu:

siodoni escreveu:2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Quando você sair da pausa por gentileza me avise que farei um baixo contigo. Tenho ideias para um Siodoni Zubrycky Signature (uma das minhas metas para 2022) e, acompanhando o seu trabalho (do qual sou um devoto fã), cheguei à conclusão de que ninguém sacou ainda o real potencial dos seus instrumentos.

Fico feliz demais em ler isso Zubrycky!

2021: 1. Sem banda e sem gigs;
2. Finalizei o estúdio de Laranjeiras (somente para produção musical, áudio e vídeo);
3. Transferi todos os meus equipamentos lá pro estúdio, em casa fiquei só com o Acústico e o Jazz Bass.

2022: Não faço idéia de como será.

Na verdade, o cenário musical aqui no Rio está cada vez pior, caótico e podre. Definitivamente as pessoas acham que música deve ser diversão gratuita, ninguém quer pagar pra ter música em seus estabelecimentos, a maior parte acha que você deve tocar para divulgar o seu trabalho, que isso já é suficiente. Tenho visto cada vez mais pessoas tocando em lugares para receber pagamentos com pizza e cervejas (alguns recebem uma porção de batatas frita com água da casa), não há o mínimo de respeito com os Músicos!

Dessa forma, prefiro me retirar desse cenário e me dedicar aos trabalhos com produção em estúdio, que por incrível que pareça ainda há bastante campo para trabalhos sérios e remunerados de forma justa!

Tocando por comida! Meu Deus...

É triste mesmo sempre ouço que se SP já não está aquela maravilha o Rio esta pior de cenário e opções na noite mesmo.

Claudio escreveu:Na verdade, o cenário musical aqui no Rio está cada vez pior, caótico e podre. Definitivamente as pessoas acham que música deve ser diversão gratuita, ninguém quer pagar pra ter música em seus estabelecimentos, a maior parte acha que você deve tocar para divulgar o seu trabalho, que isso já é suficiente. Tenho visto cada vez mais pessoas tocando em lugares para receber pagamentos com pizza e cervejas (alguns recebem uma porção de batatas frita com água da casa), não há o mínimo de respeito com os Músicos!

Isso é triste, mas sempre existiu. E é aquela coisa, existem o nichos: existem músicos e bandas que tocam por cerveja, existem as bandas que tocam por 500, as que tocam por mil, por 2 mil, etc. É normal esse escalonamento. O problema é quando boas bandas e músicos se sujeitam a condições miseráveis de cachê. Isso sim é um sinal de colapso. 

É complicado. Por isso tô querendo me mandar do Brasil e tentar tocar lá fora. Mas também é bem difícil, pelo menos na condição de músico sozinho (a não ser que seja mulher, dj, saxofonista, cantor, pianista/cantor ou guitarrista/cantor). 
O ideal pra mim seria me juntar a um time fechado e ir com ele, seja duo, trio, banda inteira, o que for. Aí é mais fácil. Mas e pra arranjar uma turma dessa? Tudo acaba sendo difícil.

Enfim, nosso país é uma piada. De modo geral a gente não vale nada aqui. Tenho um amigo que foi pra China uns 2 anos atrás com banda. Hoje ele faz duo com uma moça. Cachês? Contratos geralmente de 6 meses, 2 mil a 3 mil dólares por mês em em hotéis e bares de um luxo que a gente aqui no Brasil nunca viu. Estadia, alimentação, vistos e passagem aéreas inclusos. 
Até que tá bom, né? Hehe...

Em Sp grandes bares que pagavam bem para bandas estão pagando na faixa de 800 a 1000 a coisa colapsou mesmo.
Mas China parece lindo mas um conhecido que morou lá só tocando voltou antes da pandemia que lá estava bem complexo realidade de visto e o custo de vida lá não é muito baixo.
Estão bem melhor que aqui e lá qualquer boteco tem equipo de som bem razoável.

Fácil pro músico não está em lugar nenhum mas aqui anda complexo mesmo.
Se eu cantasse já tinha me aventurado a ir pra fora que ai sim o lance fica mais suave.

siodoni escreveu:

Zubrycky escreveu:

siodoni escreveu:2021 não toquei com ninguém...
Em compensação na luthieria conseguimos finalizar 12 instrumentos.

Pra 2022 devo continuar sem banda.
Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Quando você sair da pausa por gentileza me avise que farei um baixo contigo. Tenho ideias para um Siodoni Zubrycky Signature (uma das minhas metas para 2022) e, acompanhando o seu trabalho (do qual sou um devoto fã), cheguei à conclusão de que ninguém sacou ainda o real potencial dos seus instrumentos.

Fico feliz demais em ler isso Zubrycky!

Disponha, meu caro!

Só não se esqueça de me avisar quando você voltar à ativa. Tenho grandes planos para o Siodoni Zubrycky Signature.

siodoni escreveu:...Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Por que, Siodoni?

Juninho Sampaio escreveu:...

E fazendo filho!

Ah, ele quer ter mais tempo e disposição para procriar... Da-na-do!

fheliojr escreveu:

siodoni escreveu:...Na luthieria vou finalizar 5 instrumentos que estão nos finalmente e dar uma pausa.
Devo continuar somente com regulagens e tbem bem esporádico.

Por que, Siodoni?

Juninho Sampaio escreveu:...

E fazendo filho!

Ah, ele quer ter mais tempo e disposição para procriar... Da-na-do!

Não sou o Flávio, mas posso responder!
O Sócio e luthier que fazia os instrumentos com ele, foi embora para o USA. Acredito que com guri novo e sozinho fique mais complicado.

^É isso aí, conciliar tudo sozinho tá complicado, então por hora vou dar um tempo.
Conforme for me organizando eu retorno, é só uma pausa.

Claudio escreveu:Na verdade, o cenário musical aqui no Rio está cada vez pior, caótico e podre. Definitivamente as pessoas acham que música deve ser diversão gratuita, ninguém quer pagar pra ter música em seus estabelecimentos, a maior parte acha que você deve tocar para divulgar o seu trabalho, que isso já é suficiente. Tenho visto cada vez mais pessoas tocando em lugares para receber pagamentos com pizza e cervejas (alguns recebem uma porção de batatas frita com água da casa), não há o mínimo de respeito com os Músicos!

Em Agosto eu tava no Rio e fui na casa de um conhecido que tem um cavaquinho mas não toca. Afinei meio tom abaixo pra não forçar e toquei umas musiquinhas de pagode que sei. O cara falou que ia me levar num lugar tal que sempre precisa de alguém que toque cavaco, que era um lugar legal, toda estrutura, etc...

Aí perguntei quanto pagava e ele ficou me olhando com cara de "como assim?"

Me explicou que o lugar era bom e que servia frango frito e cerveja pra os músicos.

Ah tá. Tendi...

2021 foi um bom ano baixisticamente falando.
Sobre o setup:
Adquiri um Gibson Q90 1989 sensacional
Adquiri e vendi um S. Martyn Precision 51 branco
Encomendei e recebi um S.Martyn Precision
Adquiri um cabeçote Ashdown ABM 300 EVO IV

Voltei a tocar com banda apos muitos anos e isso foi muito importante pra mim, ver que estou bem melhor como baixista do que eu imaginava. rolou ate alguns shows em alguns dos mais tradicionais bares da cidade.
O que espero para 2022, musicalmente falando, é ampliar minha capacidade como baixista, e que a pandemia não atrapalhe, que essa nova variante e outras que venham a surgir nao aumentem a taxa de mortalidade... que ela só diminua.
que venham muitas gigs pela frente!

allexcosta escreveu:
Em Agosto eu tava no Rio e fui na casa de um conhecido que tem um cavaquinho mas não toca. Afinei meio tom abaixo pra não forçar e toquei umas musiquinhas de pagode que sei. O cara falou que ia me levar num lugar tal que sempre precisa de alguém que toque cavaco, que era um lugar legal, toda estrutura, etc...

Aí perguntei quanto pagava e ele ficou me olhando com cara de "como assim?"

Me explicou que o lugar era bom e que servia frango frito e cerveja pra os músicos.

Ah tá. Tendi...  

Por isso os músicos aqui do Rio estão acima do peso e com o colesterol alto. haha