Enquete - Você achou o que buscava num PJ?

Tem comportamento de iniciante que identifico também em veterano... Um deles é o mito do baixo PJ, que será um P e um J ao mesmo tempo, afinal tem as duas letras né?

Você que tem ou teve um PJ. Quais suas impressões?

1986, não buscava nada e quem me achou foi ele. Nem P, nem J, mas o PJ dos sonhos.


Vantage VP825B Bass
Made in Japan, 1981/83

Apesar da troca do J pelo humbucker, a combinação dos sonhos permanece, com o P + a bobina inferior do dual coil.

Possuo e já toquei instrumentos com esta configuração e penso que um PJ - com os captadores instalados nas posições do P e do J - pode ser ou um P e um J se  - e até me arrisco dizer,correndo o risco de estar errado, "e apenas se" - o baixo tiver uma chave de seleção de captadores.

No tradicional esquema VTT, isolados, o P e o J soam, aos meus ouvidos, diferentes do P e do J tradicionais (é difícil pôr em palavras elusivas sensações auditivas).

Vale dizer que essa diferença de timbre não é, nem de longe, uma coisa ruim. É apenas diferente.

Tenho um Ibanez SR400 dos anos 90. Na época, quase 20 anos atrás, foi o baixo melhorzinho que consegui comprar. Aprendi a tirar som nele. Claro que hoje, de Ibanez restam poucas coisas. Trastes e nut trocados, um corte no corpo no acesso às casas agudas, EMG PJ pickups e recentemente entrou um pré S.Martyn. Uso em aulas e fica de reserva do HMZ nos meus projetos instrumentais.

Gosto do som dele, mas hoje não compraria outro PJ. Pra mim é ou P, ou JJ...

Ano passado testei um Fender PJ MIM. Tem um sonzão, mas não capaz de mexer com meus sentimentos. Rsrs

Com algumas exceções, já ouvi dizer que um PJ nunca será um P ou um J, pois compartilham ao mesmo tempo da eletrônica.
Mas há baixos que possuem uma chave seletora, no qual ativa o P, o J ou PJ.
Salvo engano, na Yamaha, o BB425 tem a chave seletora, mas o posterior BB435, não tem...
Esperando a manifestação dos especialistas!!!

Acontece muito que quem escolhe um PJ geralmente é um baixista mais voltado ao Precision mas que também quer aquele timbre e articulação de Jazz Bass do que o contrário (uma pessoa mais Jazz Bass que opta pelo PJ pra ter a coisa do Precision).

Pois entendo que o Jazz Bass chega 95% aonde o Precision chega, mas o contrário não.

Não sei se fui muito claro.

Lembrando da minha primeira experiência com um PJ, votei nessa opção: Eu não sabia o que buscava, mas encontrei um baixo que me satisfez.

Até hj, eu só havia tocado com um PJ, um Yamaha RBX 360 que foi meu por uns 15 anos, e eu não curtia o timbre dele, razão pela qual votei no "Não, meu baixo PJ não me satisfaz, sinto falta de algo".

Coincidentemente, ontem, "caiu" um Tagima TW65 aqui, para mim... Independentemente de vir a gostar dele, no futuro, pretendo fazer algumas experiências com este baixo, como instalar uma chave de 3 posições, como o Zubrycky mencionou. Dando tudo certo, este será um baixo para eu "fuçar" e ganhar conhecimento na área de "guitar tech".

a) Um Tagima TW65 PJ,  baixo de entrada, comparado com um TW66 também Tagima, com cap Precision, era pra ser timbre de Precision igual, ou muito parecido.
Mas os que tenho não são; a posição do captador nos 2 é a mesma (eu medi, rigorosamente igual).
E o TW65 que é PJ, tem menos som de Precision que o TW66 que é digamos, Precision "puro", só um captador; o TW65 tem som mais "fanho", mais médio.

À época a captação do PJ me satisfez (foi meu primeiro baixo), mas com o passar do tempo tive contato com outros baixos e vi que os dois captadores PJ puxam mais para médio-grave; ficariam mais satisfeito com P grave.

b) um Squier Jaguar VM, também PJ.
Esse tem captação melhor, dá pra perceber bem o timbre gordo de Precision; e o timbre "Jaco" do captador próximo da ponte; comparado com o TW65 tem timbre mais agradável pra mim.

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Também já ouvi falar que um PJ não tem o mesmo timbre de um baixo que seja só Precision, ou um Jazz (só com o cap da ponte).

Davi Motta escreveu:Ano passado testei um Fender PJ MIM. Tem um sonzão, mas não capaz de mexer com meus sentimentos. Rsrs

Tive um igual... não durou muito aqui... algo no noiseless não me agradou na época.

Pra mim, sempre que rolava a junção dos dois caps, algo fazia falta.
Quando estava usando o PJ, 90% que eu usava ele era o P sozinho.
Não foi uma combinação que me agradou muito. Tentei por um bom tempo...

Eu quis um PJ exatamente por ele ser "outra coisa", outra proposta, nem Precision nem Jazz. Estou satisfeito com meu Squier Jaguar.

O Bb3000 me satisfaz sim, mas não é meu principal baixo.

Meio-off: Uma outra modificação curiosa, que o carinha do vídeo abaixo fez foi:

Pot concêntrico com vol/tone;
Switch de 2 posições para deixar os captadores em série ou em paralelo;
Switch de 3 posições para selecionar o captador.

O aúdio deste vídeo não é muito bom, e não se demonstrou todas estas particularidades:

@Ivan,

Esse Fender mexicano não é noiseless pelo que me lembro.
Esse que Davi postou ai, eu tive um e gostava do som dele sim, apesar de não ter o som que temos na mente de um "Fender".

O som foi captado de um Celular.

Vejam ai...

Juninho Sampaio escreveu:@Ivan,

Esse Fender mexicano não é noiseless pelo que me lembro.
Esse que Davi postou ai, eu tive um e gostava do som dele sim, apesar de não ter o som que temos na mente de um "Fender".

O que postei, o dono colocou um DiMarzio na ponte.

Eu não gosto de PJ
Sei lá, não é nem P nem J

siodoni escreveu:Eu não gosto de PJ
Sei lá, não é nem P nem J

Ou será que é P e J ao mesmo tempo?

siodoni escreveu:Eu não gosto de PJ
Sei lá, não é nem P nem J

E só presta se for P ou J?!

allexcosta escreveu:

siodoni escreveu:Eu não gosto de PJ
Sei lá, não é nem P nem J

Ou será que é P e J ao mesmo tempo?

Ou vice-versa

JAZZigo escreveu:

siodoni escreveu:Eu não gosto de PJ
Sei lá, não é nem P nem J

E só presta se for P ou J?!

Não.
Só não consigo gostar mesmo.

siodoni escreveu:Ou vice-versa

Ou é "aos contrário"?

Eu tive um fender Jazz Bass Special MIJ que era PJ. Gostava muito do som, mas tocava a maor parte do tempo só com o P (selecionado por chave).

Hoje uso um PHX, que transformei em fretless PJ e gosto do som. Porém sinto que não é nem P, nem J puros. Acho que fica mais versátil, que apenas P, mas perde a característica única do Precison e o som popular do Jazz Bass. Pode ser viagem minha? Pode.

Sandro Levi escreveu:Pode ser viagem minha? Pode.

Ou pode não ser...

Eu não sou nem um pouco fã da configuraçao PJ.
eu so gosto desta configuração naqueles baixos dos anos 80, tipo os Spector e baixos tipo Charvel, Jackson, etc. e se o captador P for invertido, melhor ainda.
Se for um precision normal (Fender), não gosto nem de olhar foto. o J ali sempre vai ser um intruso para mim, estragando o visual e a sonoridade P que tanto gosto.
eu tenho o meu na coleção, que é anos 80 total:

O que percebo nos comentários é uma maior preocupação com o captador P, ou seja, a configuração PJ prejudica o som puro do Precision. Certo, mas e o captador J? O que ele perde (ou ganha) em relação ao Jazz Bass tradicional que tem outro J vizinho?

Jãozeiro escreveu:O que percebo nos comentários é uma maior preocupação com o captador P, ou seja, a configuração PJ prejudica o som puro do Precision. Certo, mas e o captador J? O que ele perde (ou ganha) em relação ao Jazz Bass tradicional que tem outro J vizinho?

Jão

pra mim é dificil responder isso, por o JBass normal pra mim so soa bem com o captador do braço funcionando 100% em conjunto com o da ponte, tambem em 100% ou, conforme a necessidade de graves, ele a 70, 80% aberto, ao contrario de um precision normal, que o captador dele é quem manda na p**** toda

sei que tem uma galera que tira um som jazzistico com somente o da ponte ligado, mas pra mim nao rola.

Pra mim o PJ tem um som único.
Se eu fosse para escolher o lado que ele pende seria o do PB. Ao selecionar somente o cap P se tem um som de Precision muito fiel, mas com os dois ativados não se obtém um som de JB.
Eu gosto de usar o cap P com o volume máximo e coloco uma dose de J para equilibrar e quebrar um pouco do gravão do Precision.
Captações PB, JJ ou PJ são bem diferentes, cada uma com as suas devidas características.

Como comecei a tocar com um baixo Giannini Sg e nunca fui fã de Fenders, passei anos sem dar a mínima importância para as sonoridades p, j ou pj, de forma que quando comprei o meu primeiro baixo pj (um Aria Pro II, comprado, creio, em 2002), eu simplesmente aproveitei uma oportunidade e não tinha a menor ideia do que deveria esperar. Gostei do baixo e do som dele. Simples assim.

Vantage VP820B Bass (Japan, 1983)


Greco PXB-L450 Phoenix Bass (Japan, 2002)


Warmoth Custom "Whammy" Z Bass (USA, 2019)


Fender American Performer Mustang Bass (USA, 2021)


Fender Vintera '50s Precision Bass PJJ Custom (Mexico, 2021)


Aria Pro II JPJ-3 Diamond Series Rock Device Bass (Japan, 1986)

O que eu mais curto na captação PJ (e variações) é a capacidade de proporcionar sonoridades completamente distintas. Neste sentido, vale ressaltar, também, a importância do sweet spot (posição) dos captadores.

PJ tradicional nunca me encantou, não gosto do som da corda G, acho sem presença, sem peso, principalmente no slap. Para mim, a corda G soa como a G do WW thumb.

Talvez um P invertido me agradaria.

Questão de gosto.