Yamaha + SX + roleiro master = bass novo? Revitalização #4

Então, botei as mãos de novo no Yamaha RBX A2 ou RBX5A2 (nunca soube o nome certo dele); desta feita pode ser de forma definitiva, ainda não sei.

Já havia feito um rolo com o dono dele, não neste baixo, mas nesta guitarra SX Les Paul que ele mandou repintar em acabamento flamed green ao final do ano 2020.
Posteriormente fizemos um negócio, que não deu certo cujos motivos não cabe mencionar aqui.
Este mês ele disse que estava precisando de uma guitarra e perguntou dessa SX do rolo, dai ele me solta "o Yamaha tá aqui pendurado, nem toco nele". Rapidamente fiz um cálculo$ mental$ e joguei "vamos fazer rolo naquele negócio + a SX, pelo Yamaha?".

Rolo aceito, semana seguinte fui buscar o Yammy.
No dia seguinte comecei a preparar a entrega da SX devidamente limpa; dai o tópico limpeza A + limpeza B = RBX A2.

A prioridade será foi a SX, entregar em 2 ou 3 dias.
Ela só está coberta por poeira; cordas novas ainda (talvez NIG, SG ou Giannini, não sei; calibre? Muito menos rsrsrs, talvez .010 ou .011)
A elétrica sem chiados; corpo e braço demandam demandaram só uma limpeza, camadinha de cera, abrir brilho nos cromados com polimento e ficou tinindo.

* Update: Pedi pra ele um feed depois de ter tocado nela: "pintura tá impecável, os vernizes nem se fala" (gloss no corpo e braço, satin na frente do headstock); só precisa fazer a regulagem fina (ele é extremamente chato com conforto, tocabilidade; é um mestre do 'rolo', brinco que está atrás da guitarra perfeita.
Sem brincadeira, ele já conseguiu a façanha de ter uma guitarra num dia, no dia seguinte trocou por outra, nesse mesmo dia a guitarra foi despachada no aeroporto para um novo dono em outro estado (só lembro que era uma tipo Explorer), e no dia seguinte ele já tava com outra guitarra... enfim, cada louco com sua GAS maluca.

Já o Yamaha, a "full clean", não vai ser completa por um detalhe: as cordas estão praticamente condenadas, o clima da cidade é impiedoso com metais ao ar livre (ele ficou pendurado/encostado em casa), e no momento eu não tenho um jogo de 5 cordas.
* Update: não aguentei olhar aquelas cordas por 2 dias, meti alicate sem dó

Então é isso, bem vindo RBX2A; se na casa definitiva, ou em casa de passagem, lar adotivo temporário (para futura venda), só o tempo vai dizer, pois não sou o maior fã de 5 cordas; mas quem sabe eu passe a gostar mais dos 5c.

Estado Inicial SX









Não havia muita coisa pra fazer; nos últimos tempos, ela estava na casa da minha mãe, inicialmente em BAG; depois em suporte, por isso essa poeira, e o bom estado das cordas, devido a estar em BAG.

Comecei batendo pincel pra tira a poeira.
E óleo de limão Dunlop; nem estava suja a escala, porque já havia limpado ela alguns meses atras.






Cromados esses pedem um pouco mais de trabalho

2 primeiros trastes polidos  

Hora de finalizar na cera de carnaúba  





Nessa hora já tava metendo um expresso reforçado para animar

Agora, estado inicial do Yamaha RBX A2

Escala

Inicialmente e acesso ao tensor



Esperando secar a cera


Retirando a cera (dando lustro)


Finalizada


Apliquei a cera de carnaúba; tava na dúvida se ela valia mesmo, se tinha algum efeito prático ou se seria só perfumaria.
No site dela consta: O produto é composto por matérias primas naturais, tendo como base a cera de carnaúba que cria uma camada protetora conservando o aspecto natural da madeira por mais tempo. Fácil aplicação e efeito prolongado contra manchas de líquidos, chuvas, excesso de exposição ao sol e risco em geral.

Tirei minha duvida aplicando numa prateleira de pinus no meu quarto; quando lembrava dela, na hora de dormir, no escuro ligava a lanterna do celular pra ver a diferença entre a parte sem x com cera; também passava o dedo... e realmente estava lá; durou cerca de 4 semanas o efeito.

Ela só tem um porém; quando abre a lata vem um cheiro de solvente, pode ser forte para alguns, mas depois de aplicada o cheiro se dissipa.
Antigamente, com cera de carro, dizia-se que as ceras baratas, vendidas em supermercado, não eram boas porque tinha muito solvente, cheiro forte. Isso grudou na minha cabeça e plantou a dúvida quanto à qualidade dessa cera de carnaúba para madeira.

Trastes antes x depois

Nossa Senhora , que talento....

Knobs antes (precisa tirar com essa chavinha).





Knobs depois



Pra devolver ao lugar, desta vez senti a chave roçando no corpo; pra não dar BO, botei fita.

Tarraxas, roldanas e parafusos: estavam nesse estado para pior






Dremel fez a estreia nesses parafusos; nas roldanas ainda foi o esfrega-esfrega na mão com polidor e pano




E agora vai ficar parado, ate pegar novas cordas.

Que trato!!! Parabéns pela paciência! rsrsrs

Esse Yamaha ja foi motivo de GAS pra mim logo q foi lançado, mas o branco/prata pelo visual futurista, e pelos reviews... rsrsrs... Os leds dos potenciometros devem dar um efeito legal no palco!

Rapaz, tá virando uma série. Meus parabéns pelo seu dom!

pedrohenrique.astronauta escreveu:...Meus parabéns pelo seu dom!

O dom da limpeza...

pedrohenrique.astronauta escreveu:Meus parabéns pelo seu dom!

fheliojr escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:...Meus parabéns pelo seu dom!

O dom da limpeza...

pedrohenrique.astronauta escreveu:Rapaz, tá virando uma série.

kkk primeira temporada; acho que vai ter só mais um episódio  



* edit: quer dizer, segunda temporada; ano passado foi aquele Warwick RockBass.

Marcio Azzarini escreveu:Que trato!!! Parabéns pela paciência! rsrsrs

Esse Yamaha ja foi motivo de GAS pra mim logo q foi lançado, mas o branco/prata pelo visual futurista, e pelos reviews... rsrsrs... Os leds dos potenciometros devem dar um efeito legal no palco!

Caso fosse o branco 4 cordas, eu abraçava e não soltava mais, sem pensar 2 vezes.

Pesquisando no Talkbass sobre esses modelos 4c e 5c, especificamente o braço do branco tem um detalhe: as marcações laterais da escala, acendem em led também, o que eu não sabia, achava que eram iluminados eram apenas os leds dos volumes; parece-me que o preto não tem esse led no braço (quer dizer alguns brancos vi que tem esses leds, outros não).
E nesse ponto, acho uma mancada da Yamaha não botar led no tone.

Excelente trabalho Sérgio. Só babando aqui viu.
Alguém do grupo pode me dá uma dica de como limpar os polos dos captadores quando já estão pretos de tanto sujo ("enferrujados").
Espero um help de alguém do grupo.

CêuBass escreveu:Excelente trabalho Sérgio. Só babando aqui viu.
Alguém do grupo pode me dá uma dica de como limpar os polos dos captadores quando já estão pretos de tanto sujo ("enferrujados").
Espero um help de alguém do grupo.

Eu passo um pedaço de lixa de unha , mas pode ser outra lixa bem fina , depois passo base ( esmalte) pra não enferrujar mais , mas é um processo diria que cirúrgico rsrs...

CSergio escreveu:...Caso fosse o branco 4 cordas, eu abraçava e não soltava mais, sem pensar 2 vezes...

Só para não perder a piada besta:

Se vc continuar a limpá-lo, ele ficará branco, em breve.

CêuBass escreveu:Excelente trabalho Sérgio. Só babando aqui viu.
Alguém do grupo pode me dá uma dica de como limpar os polos dos captadores quando já estão pretos de tanto sujo ("enferrujados").
Espero um help de alguém do grupo.

Comentar o que penso e o que faço.

O melhor pra não arranhar a capa, seria tirar ela, ai ficaria livre pra fazer o que quiser nos polos; lixa fina, ou massa de polir, ou algum produto polidor.
Do meu Squier Jaguar as capas já estavam bem arranhadas (comprei ele usado), dai usei polidor sem desmontar, até porque eu não sei desmontar mesmo elas

Na lixa pode isolar com fita crepre os polos para não arranhar as capas, ai manda ver.

Pode aplicar a massa de polir primeiro num cotonete, tira o excesso num pano, num papel, qualquer coisa.
Ai tu esfrega o cotonete nos polos, e ai vai esfregando até limpar, outro cotonete limpo, algodão, pano macio, etc.

Não é preciosismo não aplicar a massa de polir direto nos polos, porque tu pode empurrar a massa entre os polos e a capa, ali pode ter um brechinha, um espaço minúsculo, e quando entra massa, é uma merd@   para tirar.
Mais trabalho que tu arruma

Que belo trabalho Sérgio!

Faz anos que não faço isso em casa; hoje depois de velho tenho preferido levar no meu luthier mesmo (até porque eu demoro muito pra trocar corda, uso muito elixir e não sofro de suor nas mãos). Mas essa semana recebi uma encomenda dos EUA daquele kit da musinomad e vou voltar a cuidar de alguns dos meus baixos

Agora sobre os LED´s que vc viu na internet, não são de fábrica, aquilo alguém instalou. O que vem de fábrica são os leds dos knobs mesmo. E é unanimidade a reclamação da ausência no knob de tone.

Marcio Azzarini escreveu:
Esse Yamaha ja foi motivo de GAS pra mim logo q foi lançado, mas o branco/prata pelo visual futurista, e pelos reviews... rsrsrs...

Cara se me permite, eu nem sempre quis ter um desses mas aí vi várias vezes o vídeo do Ed Friedland testando ele que fiquei muito interessado no timbre modernoso do baixo. Comprei ele esses poucos meses atrás e levei direto pro Tiguez regular ele; peguei em perfeito estado mas estava cabreiro se o tensor não estava reagindo, o que foi negado pelo próprio Tiguez na hora. Depois de regulado, o mesmo elogiou bastante o baixo e ficou impressionado pelo preço que paguei.

Bem sobre os reviews, depende muito do que se espera de um baixo cuja proposta é leveza do instrumento e som moderno sem ser um baixo ativo. Até o próprio Ed nos comment´s do vídeo ele fala que o baixo tem um som de ativo. Realmente tem mesmo.

Eu tenho gostado muito do baixo, fora o visual do instrumento que acho muito legal (o meu é branco de 5cordas) o que me impressiona é a sizona; não esperava um grave firme e definido num baixo passivo! Virou meu baixo pau pra toda obra. O que não achei legal no baixo é o neck dive; não me incomoda tanto mas pode incomodar bastante pra quem faz gig todo dia e muita horas em pé, o que não é meu caso há anos.

O som dele é bom.
O corpo é leve, devido a construção da Yamaha; realmente dá um certo neckdive.




A.I.R.(Alternative Internal Resonance)
Fisicamente a leveza é a principal característica, mas a sonoridade é algo único, com base na A.I.R. technology, e os recém-desenvolvidos captadores, que dão ao músico a sensação de se ouvir um som robusto e espesso, mas com timbres claros, poderosos e que combinam bem com a diversidade musical do nosso País.

Finalizado






Os pontinhos brancos sobre o preto, são apenas fiapos de pano






Opaaaaa. deu BO no braço?  
Não... foi só um ponto onde não retirei a cera direito  

Casa de ferreiro, espeto de pau, já diz o ditado.
Deixei para concluir ele, após terminar os baixos dos outros; e também demorei a achar uma caixa onde guardei cordas retiradas de outros, vou trocando e guardo; por sorte havia um jogo 80% novo, praticamente zero, só não sei a marca.

Estava com receio de não conseguir eliminar um inicio de ferrugem na ponte; primeiras passadas não deram o resultado esperado.
Dias depois tentei novamente e ai sim, eliminou, zerou.

Só não fiz uma coisa, que eu queria ter feito: retirar a ponte para limpar os carrinhos e por dentro dela; isso vai ficar para outro momento.

CêuBass escreveu:Excelente trabalho Sérgio. Só babando aqui viu.
Alguém do grupo pode me dá uma dica de como limpar os polos dos captadores quando já estão pretos de tanto sujo ("enferrujados").
Espero um help de alguém do grupo.

Lembrei da sua pergunta ao ver isso hoje: no meio do video, mostra como o cara fez pra limpar polos https://www.instagram.com/reel/ChfKu6VluKl/?utm_source=ig_web_copy_link

Isolando com fita