GK 400RB III x Hartke HA3500 x Epifani UL501

Fala pessoal!
Está pintando a oportunidade de comprar um desse 3 aí...
Pelo que li, todos são maravilhosos!
Já toquei bastante em alguns 400RB I e II, mas nunca no III. Muda muito? Os 80w a mais fazem muita diferença? Adoro o timbre GK.

Hartke HA3500 tbm já usei em bastante estúdio por aí, a potência e versatilidade do equalizador me agradam.

O Epifani, nunca testei, li coisas maravilhosas sobre ele, e são 800w AB pra ficar em paz com potência de sobra pra qualquer situação.

O qua acham desses 3 aí?

O que me chamou atenção no Epifani foi a potência, AB inclusive, bivolt automático, tamanho menor e peso reduzido, 3,5kg.
Se dura como os outros, não sei... Vi alguns vídeos dele, curti o timbre. Até arriscaria dizer que lembra os médio agudos destacados do GK.
Vamos ver se rolam mais opiniões...
Muito obrigado pelas considerações Alex!

epifani excelente, o timbre lembra o Aguilar, mas um GK sempre é bom, simples, funcional, timbre na cara, quase inquebrável, acho que a resposta seria mais a questão de portabilidade, o que você procura, eu pensaria nesta questão, se o GK não for problema de carregar eu ficaria com ele, se eu procuro portabilidade junto ha uma caixa 1x10 ou 1x12 eu ficaria com Epifani

Não conheço o Epifani, mas já toquei em Hartke e hoje tenho um GK, que é meu preferido entre os dois.
O ponto sobre portabilidade que o Christian citou é válido também.

Portabilidade nesse caso não seria um grande problema, pois tenho como deixar o amp na garagem onde ensaio e boa... Já tenho que levar a caixa junto de qualquer forma para apresentações...
Pra estudar em casa uso uma mesinha/interface vagaba mesmo com fone...kkkk

allexcosta escreveu:Acho que há mais um ponto a se considerar aqui.

Amps transistorizados de baixo possuem um ponto de ganho/volume onde o som começa a quebrar e ainda está relativamente bonito. Óbvio que gosto pessoal influencia aqui.

Então se o músico praticamente não utiliza SPL super elevado, muitas vezes um amp não tão potente vai permitir trabalhar nessa área de transição com mais frequência e mais facilidade.

O UL501 concorre em potência com o 1001RBII, que é um amp que usei muito, assim como o 700RBII e o 400RBII. E lembro de ser bem mais fácil chegar nesses níveis iniciais de distorção com os irmãos menos robustos da série.

No meu caso, se tivesse que escolher entre esses GK, eu ficaria mesmo com o 1001RBII ou até o 800RB. Mas eu sempre tive necessidade de volume alto nas gigs que toquei.

E essas coisas são pessoais.

Pois é Alex, o UL501 é bem mais potente, mas está quase na mesma média de preço dos demais que citei (um pouco mais na verdade). Este nunca usei, então fico meio com o pé atrás, mas pelo que pesquisei tem qualidade ou até mais refino...

Amo o timbre GK. Os 700RB ou 1001RB estão muito acima da média de preço... E quase não acha, quando acha, 6k por aí...

800RB mesma situação dos demais: bem mais caros
Acho q vou acabar indo no 400RB III mesmo, já que não tenho como testar o Epifani.
Com caixa WBass acho q não vai ter erro...

Atualizando: acabou que apareceu um rolo em um HA3500.
Já estou com ele. Já conheço esse cabeçote de diversos estúdios que pisei, e palcos por aí também... Mas nunca tive posse de um.
Agora é usar e testar bem... Mas quem sabe vendo e compro um GK ou o Epifani...

Tenho um Epifani desses há aproximadamente 12 anos. Já tive um GK1001RB II ao mesmo tempo, e acabei preferindo ficar com o Epifani pela praticidade.

O Epifani UL501 - Piccolo valoriza o timbre do baixo, soa mais transparente, apesar de seu preamp fazer uma boa diferença quando ligado em linha, já usei até mesmo pra gravar e o resultado foi muito bom.

Logicamente o meu voto vai pro Epifani, que só tem esse preço atrativo pq houve um lote "perdido" que foi liberado recentemente, e por isso que está com preço muito bom, senão seria amp pra  8k ou mais. Afinal quando foi lançado o valor dele nos USA era de aproximadamente U$1000 na época de seu lançamento.

O que me fez desistir do GK1001, foi o peso, a necessidade de usar um transformador 220/110 pesado e era um pouco mais difícil de timbrar.

Eu não sei exatamente como explicar, mas o UL501, não é um AB "puro" ele não tem aquelas fontes internas pesadas que normalmente os ABs tem. Lembro que mesmo tendo 800w e o 1001 700w, o GK1001 tinha mais volume e pressão... mas o que o Epifani entrega já era algo absurdo, dificilmente uso volume acima das 12h.

Reforço que dentro das opções que vc tem, o Epifani é muito mais amp!

Com GK ou Hartke estará bem servido, tenho uma queda pelo Hartke apesar de ter um GK 400 RB I aqui e nem cogito trocá-lo. O Epifani realmente não conheço pra poder opinar.

Alex BHT escreveu:O que me fez desistir do GK1001, foi o peso, a necessidade de usar um transformador 220/110 pesado e era um pouco mais difícil de timbrar.

Eu não sei exatamente como explicar, mas o UL501, não é um AB "puro" ele não tem aquelas fontes internas pesadas que normalmente os ABs tem. Lembro que mesmo tendo 800w e o 1001 700w, o GK1001 tinha mais volume e pressão... mas o que o Epifani entrega já era algo absurdo, dificilmente uso volume acima das 12h.

Reforço que dentro das opções que vc tem, o Epifani é muito mais amp!

Alex! Muitíssimo obrigado pelo relato!
Realmente tá muito barato o UL501 por ser o que é.
Tem coisas que me atraem muito no Epifani: peso e tamanho reduzidos, bivolt automático e ainda sim é AB. Sei que o Hartke e GK citados falam muito, o Epifani deve falar um pouco mais com seus 800w. Sua comparação ao 1001RB foi cirúrgica, ele deve estar no meio do caminho entre um HA3500 e GK1001RB. E seu relado sobre a durabilidade dele também ajuda muito.... Acho que vou vender o HA3500 e comprar um hein...

O que gosto no timbre GK é aquele médio agudo destacado que corta bem a mix, e médio grave que encorpa bem o som.
Pelo que estou entendendo, o Epifani é mais flat então?

allexcosta escreveu:

Alex BHT escreveu:Reforço que dentro das opções que vc tem, o Epifani é muito mais amp!

Tendo a concordar, apesar de não conhecer o Epifani tão bem e levando em conta que ser "mais amp" seja "falar mais alto", até porque em robustez só uma boa potência de PA pode bater um GK.

Mas o lance todo é a voz dos GK, que só eles têm. E, com alguma frequência, é responsável por melhor inteligibilidade, o que pode compensar uma potência um pouco menor.

Falou tudo Alex! A voz do GK é maravilhosa! rsrss Sai rasgando tudo o que "vê" pela frente e chega lá na casa do carvalho! kkkkk

O outro Alex ajudou no comentário sobre robustez, 12 anos é tempo pra dedéu...

Bom, já decidi que vou vender o Hartke... não é o meu timbre...

allexcosta escreveu:

Alex BHT escreveu:Reforço que dentro das opções que vc tem, o Epifani é muito mais amp!

Tendo a concordar, apesar de não conhecer o Epifani tão bem e levando em conta que ser "mais amp" seja "falar mais alto", até porque em robustez só uma boa potência de PA pode bater um GK.

Mas o lance todo é a voz dos GK, que só eles têm. E, com alguma frequência, é responsável por melhor inteligibilidade, o que pode compensar uma potência um pouco menor.

Quando falo que o Epifani UL501 é mais amp do que um GK400RB, não é só por causa da potência. É pelo projeto como um todo.

1. Muito mais leve e portátil,
2. Mais fácil pra timbrar,
3. Bivolt automático

A questão da "voz única do GK" parte pro gosto pessoal, O Epifani é um amp muito simples que normalmente soa bem com tudo flat. O ajuste é mais pelo ambiente, as vezes é necessário um pequeno corte ou boost nas frequências. Se vc gosta de corte de médios ele tem um controle próprio pra isso, e tem um botão que seleciona 2 frequências de agudo diferente. É o simples que funciona.

São os meus argumentos pro-Epifani, que mesmo sendo uma opinião pessoal, tentei ser objetivo.

E outra vejo o Epifani em uma categoria acima dos amps listados, por isso a minha convicção de que ele seja mais amp. Se fosse um Mesa Boogie Subway D800, GK1001Rb, Markbass 800w, eu não seria tão taxativo, pois estão na mesma prateleira, minha opinião.

Inclusive o único amp que toquei e me deu vontade de trocar o Epifani foi o Mesa Boogie D800+.

Só pra por lenha na fogueira:

Eu gosto desse vídeo do Felipe Andreoli, acho que mostra muito bem o amp.

Hoje dei uma "testada" melhor no Hartke, mas meio inválida, pois foi no quarto. É bem diferente ter o equipamento e poder passar um tempo mexendo botões, do que só chegar no estúdio e o equipamento estar lá. Mas não mudo minha opinião: excelente amp, mas não é muito meu timbre.
O que mais consegui notar foi a qualidade da caixa (WBass Easy 2x10), pois até então só havia usado ela com um GK MB200. Que caixa maravilhosa!

Pô, que escolha "ruim" de fazer dentre esses três.

rntbass escreveu:Hoje dei uma "testada" melhor no Hartke, mas meio inválida, pois foi no quarto.

Já toquei muito com esse em alguns bares. O bicho é brabo.

Jãozeiro escreveu:

rntbass escreveu:Hoje dei uma "testada" melhor no Hartke, mas meio inválida, pois foi no quarto.

Já toquei muito com esse em alguns bares. O bicho é brabo.

O conheço bem por usar já em vários estúdios e palcos... Mas nunca o tive...

SirGalahad escreveu:

Sabe dizer porque nos reviews e nos EUA, na frente do head tá escrito "UL 501" e esses que estão sendo vendidos no Brasil tá escrito "Piccolo"?

Acredito que esse que tem Piccolo é feito na China, o que aparece apenas UL501, é made in USA.

A Epifani teve uma fase complicada em que tentou diversificar a fabricação, foram muitas linhas confusas, muitos lançamentos de amps em um curto período de tempo, e eles não especificaram ao certo o que era fabricado nos USA e o que era feito na China, foram muito criticados por terem sido um pouco irresponsáveis quanto a isso. O Piccolo que veio pro Brasil, eu tenho certeza que é China. Se tiver mais curiosidade pra entender isso recomendo pesquisar no Talkbass.

SirGalahad escreveu:

Alex BHT escreveu:

SirGalahad escreveu:

Sabe dizer porque nos reviews e nos EUA, na frente do head tá escrito "UL 501" e esses que estão sendo vendidos no Brasil tá escrito "Piccolo"?

Acredito que esse que tem Piccolo é feito na China, o que aparece apenas UL501, é made in USA.

A Epifani teve uma fase complicada em que tentou diversificar a fabricação, foram muitas linhas confusas, muitos lançamentos de amps em um curto período de tempo, e eles não especificaram ao certo o que era fabricado nos USA e o que era feito na China, foram muito criticados por terem sido um pouco irresponsáveis quanto a isso. O Piccolo que veio pro Brasil, eu tenho certeza que é China. Se tiver mais curiosidade pra entender isso recomendo pesquisar no Talkbass.

Entendi, obrigado! Tava pensando em comprar um devido ao fato de ser bivolt, mas de ontem pra hj deu uma subida nos preços dos anúncios no mercado livre, vou deixar passar.

Sacanagem né...kkk Também estou de olho neles pra testar.
Mas preciso vender meu Hartke antes...