Tutorial como fazer Tinta para blindagem de guitarras e baixos

Boa tarde!

Como há 01 hora atrás estava de bobeira aqui no trabalho resolvi pesquisar sobre blindagem. No decorrer da pesquisa li sobre uma tal tinta para blindagem e nisso achei um pequeno tutorial ensinando como fazer la. Não sei se é eficaz, mas achei interessante e gostaria de compartilhar com o fórum.

Abçs

Blindagem de guitarras e baixos

Aprenda a fazer tinta para blindadem e aplicá-la no seu instumento.

Compartilhando conhecimentos.

Tinta para blindagem de guitarras e baixos.
Super eficaz para eliminar ruídos de guitarras e baixos causados por aterramento deficiente.
Proporciona ótimo acabamento e isolamento.

Produtos utilizados na fabricação da tinta anti ruídos:

Grafite em pó;
Thinner;
Verniz automotivo pronto uso, secagem rápida.

A proporção da mistura do verniz e thinner deve ser de 1x1.

Faça uma quantidade de mistura Thinner/verniz que seja suficiente para o seu uso.

Vá misturando o grafite em pó na mistura de thinner e verniz até que alcance a densidade de uma tinta a óleo. A tinta muito rala não proporcionará um isolamento ideal.



Modo de aplicação

Misture bem a tinta antes de usar.

Se seu instrumento não usar escudo (placa) retire todos os potenciômetros e fios do local onde for aplicada a tinta anti ruídos.

Se seu instrumento tiver escudo (tipo guitarra Stratocaster, baixos modelos Jazz Bass) crie um ponto de aterramento no compartimento dos captadores e outro no compartimento dos potenciômetros. Veja imagem abaixo.



Nos baixos tipo Jazz Bass e guitarras modelo stratocaster o ideal é que se crie um ponto de aterramento em cada compartimento dos captadores.

Os pontos de aterramento são criados fixando um fio terra com um pequeno parafuso na madeira. Veja imagem abaixo. Esses fios de aterramento deverão ser soldados no corpo de um dos potenciômetros, juntamente com o fio terra que vem da ponte.

Se o seu instrumento não possui escudo e os potenciômetros são fixados na madeira não é preciso ponto de aterramento no compartimento dos potenciômetros, pois os próprios potenciômetros fazem o aterramento ao contactar com a tinta anti ruídos.

Se seu instrumento possui captadores Single coil , talvez os fios que saem dos captadores sejam duplos e separados. Isto significa que não são blindados. Se possível, troque-os por fios blindados para evitar ruídos, principalmente tiver instalado circuito ativo.

Se a área do Jack de saída for muito estreita é aconselhável não ser blindada, isso para que se evite que o terminal “hot” do jack esbarre na parte aterrada e assim cause curtos ou maus-contatos.

A blindagem da tampa traseira, sendo de acrílico, pode ser feita com folha de alumínio, ou com a própria tinta, e deve entrar em contato com a blindagem do corpo do instrumento, ou com os potenciômetros na placa.

Nos escudos dos instrumentos geralmente já têm blindagem com folha de alumínio na região dos potenciômetros. Se não tiver blindagem passe tinta somente nessa área, ou então cole folha de alumínio com fita de dupla face, o que seria mais aconselhado.

Se possível, isole os contornos do corpo para não respingar tinta. Se respingar limpe imediatamente com um pano ou estopa, ou limpe com removedor, caso comece a secar. Tampe os furos dos potenciômetros com fita crepe para que a tinta não escorra por estes furos.

Aplique a tinta com um pincel. Coloque bastante tinta no pincel. Deixe a tinta espalhar à vontade para evitar que não fique aparecendo marcas de pincel e assim obtenha um melhor acabamento.

Aplique somente uma demão.

Se quiser, pode-se adiantar o tempo de secagem com um secador de cabelo. Assim a secagem para manuseio é quase que imediata.



Texto por: Maurício Roxy
Fonte: http://www.mroxy.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=187:blindagem-de-guitarras-e-baixos&catid=48:dicas-tecnicas&Itemid=83

Muito bacana Antonio.
Esse esquema vem nos Squier Vintage Modified. Deve ser um dos motivos de ser tão silencioso.

Bacana...não tinha visto essa matéria no site da MRoxy...valeu o post Antonio...

Essa tintura na verdade funciona mais como uma pintura para evitar interferências eletro-estáticas... mas não é muito funcional em relação a ruidos q venha diretos pela rede elétrica, os quais somos muito propensos nessa gambiarra q é o nosso pais...

Na gringa, muitos baixos vem com essa blindagem e funciona perfeitamente... mas aqui infelizmente não basta...

Vemos o exemplo do Lakland do Cid, novinho e q veio com essa pintura, e mesmo assim ele teve q fazer a blindagem com o cobre mesmo, pois ainda existia um chiado q o incomodava...

Realmente GusVCD depois que você falou lembrei do Lakland do Cid no tópico da blindagem do Motta. No meu jazz bass eu vou refazer a blindagem com o cobre mas vou testar essa tinta numa guitarra modelo Stratocaster que tenho aqui só pra ver como fica, pra matar a curiosidade kkkkkkkkkkkkk.

Abçs

Testa sim cara. Depois dá um toque para nós!

Gente, eu não recomendo esta tinta, vira uma caca só e depois para remover é bem ruim também.

Não percam tempo, vão no cobre direto.

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Viji, então Guerra nesse caso vou testar mais não kkkkkkkkkkkkkkk. De todo jeito Eu vou refazer a blindagem do meu JB com cobre mesmo.

Abçs

guerra_luthier escreveu:Gente, eu não recomendo esta tinta, vira uma caca só e depois para remover é bem ruim também.

Não percam tempo, vão no cobre direto.

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Explique melhor os problemas Guerra, por favor.

Explique melhor os problemas Guerra, por favor.

Não sou o guerra, mas é fácil de explicar.
Contém metal, logo oxida. Por ser pastosa, vai virar uma gosma dentro do instrumento. Qualquer poeira que se infiltrar vai grudar que é uma beleza, e depois de uns 6 meses, vai ficar uma gosma suja lá dentro. Quando você pensar em tirar, já vai ter solidificado e vai precisar fazer igual tinta normal: raspa raspa raspa.

Não entendi Thales. Não vi metal na composição (Grafite em pó, Thinner e Verniz automotivo).
Depois de pronta, creio que deva secar rápido, não ficando pastosa nem "colando" poeira.

To dizendo isso pq o Squier VM vem com essa pintura e não tem esses problemas. Talvez a tinta que eles usem não seja tão simples como a citada acima.

To dizendo isso pq o Squier VM vem com essa pintura e não tem esses problemas. Talvez a tinta que eles usem não seja tão simples como a citada acima.

Pois é, não é a mesma. O tutorial ensina a fazer uma tinta caseira... A Squier deve usar algo mais elaborado.
Depois você tira umas fotos da blindagem do VM pra eu ver?

O grafite suja muito e não adere corretamente em superfícies como plástico ou já envernizadas. Além disso, perde a funcionalidade em pouco tempo.

Bem, veja a diferença:





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Ah, só pra efeitos de curiosidade...

Não entendi Thales. Não vi metal na composição (Grafite em pó, Thinner e Verniz automotivo).

Grafite = Carbono = Metal

Se não tivesse nenhum metal, como é que ia conduzir corrente?

Thales, carbono é um não-metal, mas como é um elemento de diversas formas alotrópicas, é encontrado na forma de diamante, que não conduz eletricidade, e grafite possui eletrons livre, fazendo com que seja um bom condutor, entre outras formas.

Nem só metal conduz eletricidade. Até gases conduzem, desde que sejam ionizados

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono

Guerra, não teria sido esse serviço, que vc mostrou, mal feito? A parte que pega na pintura realmente fica uma seboseira, mas a parte interna (captadores e pots) parece que a tinta pega bem.

Quanto ficaria pra fabricar essa tinta..$$$ ????

Cantão, menos de R$ 30.

Heitor, o problema é que o grafite vai soltando com o tempo e vai caindo nos demais componentes. Além disso, toda a vez que você vai fazer uma manutenção na elétrica, vira uma lama só... os componentes duram menos.

guerra_luthier escreveu:Cantão, menos de R$ 30.

O preço é + ou - o que eu achava que ficaria , valeu Guerra...

Não acho viavel...a fita de cobre sai por R$ 20,00 com frete incluso...e cá entre nós , não é dificil blindar com a fita...até eu consegui...

Mr. Cantão, aproveitando queria saber com qual vendedor do ML que tu comprou o cobre e os potenciometros gotoh.

Abçs

Thales, carbono é um não-metal, mas como é um elemento de diversas formas alotrópicas, é encontrado na forma de diamante, que não conduz eletricidade, e grafite possui eletrons livre, fazendo com que seja um bom condutor, entre outras formas.

verdade. me equivoquei.

Antonio_Ramone escreveu:Mr. Cantão, aproveitando queria saber com qual vendedor do ML que tu comprou o cobre e os potenciometros gotoh.

Abçs

O link do vendedor da folha de cobre...
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-123773705-folha-de-cobre-adesiva-blindagem-de-instrumentos-guitarra-_JM
Os pots comprei por esse site aqui... www.musicforall.com.br

Abraço Antonio.

Boa noite a todos,
bom gostaria de saber se é realmente necessário deixar uma sobra em cima do corpo conectando a blindagem colada no escudo, pois no meu tinha uma sobra dessa e no escudo tambem, eu arranquei pois queria usar sem o escudo, não senti nenhuma diferença.
obrigado

abraços

Sim, é necessário.

Sem a tampa você deixa aberta a Gaiola de Faraday que é o princípio funcional de tudo isso.

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Valeu Guerra, obrigado

guerra_luthier escreveu:Gente, eu não recomendo esta tinta, vira uma caca só e depois para remover é bem ruim também.

Não percam tempo, vão no cobre direto.

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Concordo totalmente!

e se blindar com papel laminado?