Potenciometro eletronico para efeitos
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Potenciometro eletronico para efeitos
Po, essa vai quase que especialmente pro thales, mas tá pra quem souber ai.
Lá no topico DIY por R$100, eu comecei a pensar em fazer um sistema que possa gravar os valores dos knobs, permitindo que se use o efeito de forma programável.
TAva pensando em usar a familia pic, mas teria que fazer a saida em PWM, para não precisar usar ADC´s e baratear o projeto.
Então vem as questões:
A idéia é pegar o valor de saída do pot original do projeto e jogar pro PIC por ADC. Então o pic mandaria por PWM pro circuito, como se fosse o pot sozinho.
1- é possível fazer só com o pic ou teria que colocar um comparador para gerar as ondas triangulares?
2- Utilizando uma frequencia de 2 ou 4 MHz (a dos pics mas baratos), daria bons resultados?
3- Esse sistema diminuiria a vida útil de algum dos componentes do sistema?
A idéa seria usar o projeto do Bass Driver que tem no tópico lá.
Lá no topico DIY por R$100, eu comecei a pensar em fazer um sistema que possa gravar os valores dos knobs, permitindo que se use o efeito de forma programável.
TAva pensando em usar a familia pic, mas teria que fazer a saida em PWM, para não precisar usar ADC´s e baratear o projeto.
Então vem as questões:
A idéia é pegar o valor de saída do pot original do projeto e jogar pro PIC por ADC. Então o pic mandaria por PWM pro circuito, como se fosse o pot sozinho.
1- é possível fazer só com o pic ou teria que colocar um comparador para gerar as ondas triangulares?
2- Utilizando uma frequencia de 2 ou 4 MHz (a dos pics mas baratos), daria bons resultados?
3- Esse sistema diminuiria a vida útil de algum dos componentes do sistema?
A idéa seria usar o projeto do Bass Driver que tem no tópico lá.
andremega- Membro
- Mensagens : 2878
Localização : Paraíba - Patos/João Pessoa
Re: Potenciometro eletronico para efeitos
1- é possível fazer só com o pic ou teria que colocar um comparador para gerar as ondas triangulares?
Só não entendi ainda como iria ser esse controle por PWM... Mas sim, alguns PIC fazem PWM sim.
2- Utilizando uma frequencia de 2 ou 4 MHz (a dos pics mas baratos), daria bons resultados?
Os PIC mais baratos não tem essa função implementada não... E a frequência do PWM é bem menor que esses MHz...
3- Esse sistema diminuiria a vida útil de algum dos componentes do sistema?
Não... Mas não entendi ainda como funcionaria esse controle.
Uma dica: Existem pots eletrônicos, acho que ficaria mais prático pra fazer.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Potenciometro eletronico para efeitos
Tales, q questão é a seguinte:
os pic 16 em geral fazem pwm. Porém, em vários lugares li que para dispositivos não-mecanicos o idela seria colocar um comparador para transformar a onda quadra em triangular, estabilizando a tensão média. A dúvida é essa, se bastaria o pic ou se tem q mudar a forma da onda com esses comparadores, o que aumenta a complexidade do circuito.
A questão da frequencia passa pelo mesmo ponto, pois se a oscilação for rápida demais pros componentes perceberem, em tese não precisaria retificar a onda e nem se preocupar com a vida util dos equipamentos (a duvida surgiu justamente por conta da frequencia).
Funcionamento: retira-se o pot original do equipamento. Em seu lugar, solda-se 3 fios: 1 alimenta o pot (que agora tá em outro lugar fisicamente), o outro é o terra do pot e o 3o, que sai da porta do pic (gerando pwm). A saida do pot irá para a entrada A/D do pic, que lerá a tensão, converterá e enviará para a porta de saida em tempo real, ou, se for o caso, enviará a tensão no programa carregado até que algum pot seja movimentando. Como o psa-1 da sansamp.
O pot pode ser enconder, para facilitar a sincronizaçao. Como sincronizar a posição do pot é uma 2a etapa. Primeiro quero saber como ler uma tensão na entrada e fazer o efeito mudar de acordo.
A não utilizaçao de pots eletronicos seria pelo seguinte:
1-custo: 1 pic 16f628 pelo visto sai mais barato que esses pots (ao menos os que vi, e não me pergunte o modelo!)
2-capacidade de armazenamento: os pots eletronicos armazenam a última posição, enquanto um pic pode armazenar vários programas, além de controlar lcd ou leds, se for o caso. E implementar até midi.
3-o pot eletronico obrigatoriamente teria de usar enconder ou botao; o pic poderia usar pot de verdade, mantendo a sensação do analogico. Acredito que 10 bits sejam suficientes para controlar com muita precisao os 5v de um bass driver di, por exemplo. O psa-1 usa 8 bits e funciona muito bem!
SErá que agora consegui me explicar?
os pic 16 em geral fazem pwm. Porém, em vários lugares li que para dispositivos não-mecanicos o idela seria colocar um comparador para transformar a onda quadra em triangular, estabilizando a tensão média. A dúvida é essa, se bastaria o pic ou se tem q mudar a forma da onda com esses comparadores, o que aumenta a complexidade do circuito.
A questão da frequencia passa pelo mesmo ponto, pois se a oscilação for rápida demais pros componentes perceberem, em tese não precisaria retificar a onda e nem se preocupar com a vida util dos equipamentos (a duvida surgiu justamente por conta da frequencia).
Funcionamento: retira-se o pot original do equipamento. Em seu lugar, solda-se 3 fios: 1 alimenta o pot (que agora tá em outro lugar fisicamente), o outro é o terra do pot e o 3o, que sai da porta do pic (gerando pwm). A saida do pot irá para a entrada A/D do pic, que lerá a tensão, converterá e enviará para a porta de saida em tempo real, ou, se for o caso, enviará a tensão no programa carregado até que algum pot seja movimentando. Como o psa-1 da sansamp.
O pot pode ser enconder, para facilitar a sincronizaçao. Como sincronizar a posição do pot é uma 2a etapa. Primeiro quero saber como ler uma tensão na entrada e fazer o efeito mudar de acordo.
A não utilizaçao de pots eletronicos seria pelo seguinte:
1-custo: 1 pic 16f628 pelo visto sai mais barato que esses pots (ao menos os que vi, e não me pergunte o modelo!)
2-capacidade de armazenamento: os pots eletronicos armazenam a última posição, enquanto um pic pode armazenar vários programas, além de controlar lcd ou leds, se for o caso. E implementar até midi.
3-o pot eletronico obrigatoriamente teria de usar enconder ou botao; o pic poderia usar pot de verdade, mantendo a sensação do analogico. Acredito que 10 bits sejam suficientes para controlar com muita precisao os 5v de um bass driver di, por exemplo. O psa-1 usa 8 bits e funciona muito bem!
SErá que agora consegui me explicar?
andremega- Membro
- Mensagens : 2878
Localização : Paraíba - Patos/João Pessoa
Re: Potenciometro eletronico para efeitos
Fred escreveu:um eq grafico com isso ia ficar perfeito!
A bem dizer o DEQ2496 da Behringer já o faz, mas é daquele jeito...
A idéia seria pegar esses circuitos DIY e fazer, por exemplo, um rack ou pedaleira com som de BassDriver DI, Gk 700RBI, Ampeg... com um controle eletronico temos como escolher até por que circuito nosso sinal passará.. é só botar todas as placas na caixa e puxar os fios!
andremega- Membro
- Mensagens : 2878
Localização : Paraíba - Patos/João Pessoa
Re: Potenciometro eletronico para efeitos
Porém, em vários lugares li que para dispositivos não-mecanicos o idela seria colocar um comparador para transformar a onda quadra em triangular, estabilizando a tensão média.
Cada caso é um caso, não dá pra generalizar.
A questão da frequencia passa pelo mesmo ponto, pois se a oscilação for rápida demais pros componentes perceberem, em tese não precisaria retificar a onda e nem se preocupar com a vida util dos equipamentos (a duvida surgiu justamente por conta da frequencia).
Para a aplicação que você quer, a vida útil não vai ser influenciada pela frequência de oscilação.
Bom, ainda não entendi 100% como você vai fazer, mas as questões técnicas eu deixei respondidas aí acima.
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Thales_Sr- Moderador
- Mensagens : 7435
Localização : Aracaju/SE
Re: Potenciometro eletronico para efeitos
tava pensando melhor em como exemplificar isso...
imagine o pot com 3 fios:
o da esquerda (por exemplo) fica lidago À alimentação 5v; o da direita ao terra;
o fio central, ele sairia do terminal central do pot para uma porta A/D do pic e uma outra porta do pic (PWM) se conectaria ao terminal central da placa, onde estaria o pino central do pot. O pic intermediaria a relação entre o pot e o circuito. AO invés de ser fornecida a tensão de saida do pot direto para o circuito, ela seria convertida para o pic e depois devolvida para o circuito.
O pic lê a tensão de saída do pot, converte para a/d e envia este valor via pwm para o circuito.
original:
pot -> circuito
digital:
pot -> pic ->circuito
imagine o pot com 3 fios:
o da esquerda (por exemplo) fica lidago À alimentação 5v; o da direita ao terra;
o fio central, ele sairia do terminal central do pot para uma porta A/D do pic e uma outra porta do pic (PWM) se conectaria ao terminal central da placa, onde estaria o pino central do pot. O pic intermediaria a relação entre o pot e o circuito. AO invés de ser fornecida a tensão de saida do pot direto para o circuito, ela seria convertida para o pic e depois devolvida para o circuito.
O pic lê a tensão de saída do pot, converte para a/d e envia este valor via pwm para o circuito.
original:
pot -> circuito
digital:
pot -> pic ->circuito
andremega- Membro
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