Qual desses Métodos?

Olá Pessoal!

Estou iniciando meus estudos no Contrabaixo Acústico com Arco, e gostaria de saber de vocês, qual desses dois métodos a seguir , é o melhor...

"Billé Nuovo Método Vol. 1"? , ou o "Hellouin - Les Coups D'archet a La Contrebasse" ?

Fico no aguardo às respostas!

Abraço!

E por falar em método, ninguém tem o método do Ludwig Streicher perdido por aí?

Cara uso o Simandl e to curtindo!

Então Fernando, mas o problema que o método do Streicher é o usado no conservatório.
No Brasil encontrei no site da Lemur, mas liguei e disseram que não tem disponível...
Conforme comentei aqui, estou estudando a escola austríaca, portanto seria interessante eu olhar o método do Simandl...
Sempre é bom conhecer.

edumalta escreveu:
No Brasil encontrei no site da Lemur, mas liguei e disseram que não tem disponível...

Site da Lemur no Brasil? qual o endereço?

hehehehe...Cláudio...acho que estava dormindo quando postei !!!
É Leimar !

Ah é parecido !!!! hahahahah

Pessoal, peguei a cópia, da cópia, da cópia... do método do Ludwig Streicher
Estou com o Vol I e II
Perdi um tempinho no scanner, mas acabei o Vol I intitulado: My Way of Playing the Double Bass
ou em alemão
Ein Musizieren auf dem Kontrabaß - Heft 1

Infelizmente no Brasil, nenhuma loja possui esse método.
Também não tínhamos uma versão "digital" e olha que fiquei horas pesquisando.

Vou acabar comprando o método na LEMUR ( agora é essa loja mesmo, Cláudio). Sou meio chato para livros, não gosto de "gambiarra". Custa 29 dólares.

Mas quem quiser o método, envie e-mail para edumalta@gmail.com
Aqui não posso postar, a não ser que o Cláudio permita.

Quando acabar o Vol II aviso vocês.

Pessoal já acabei de digitalizar o My Way of Playing the Double Bass VII do Streicher...

Fala Edu... a loja é exatamente essa, Lemur Music!

Quanto ao método, se for protegido por leis de Copyright, então certamente não poderá postar aqui no Fórum!

O Forumeiros tem um esquema forte de combate a distribuição e divulgação de material "pirata"... inclusive com coisas do tipo: "quem quiser eu tenho"... é coisa pra bom entendedor!

Na época que o usuário BaixoJardim propagou 231 posts com material protegido, recebi um comunicado da Central com sérias ameaças de fechamento do Fórum, e o texto encerrava dizendo que se houvesse uma próxima ocorrência, não seria emitido nenhum aviso, o Fórum seria simplesmente fechado!

Dessa forma, Edu e demais companheiros, é necessário ter cuidado na divulgação de material protegido... isso também é uma forma de zelar pelo nosso espaço!

Eu comecei estudando pelo Bille, me lembro dele ser meio enjoado, eram exercícios muito complicados de fazer música deles, mas bom isso foi a minha impressão.
Onde eu estudo usam o Simandl ou o método do Bottesini, gosto bastante dos dois.
Não sei se existe uma escola austriaca para digitações, sei que existe uma maneira de segurar o arco alemão que o streicher usa, que é a mesma que a minha, repousando o polegar sem deixar a ponta do dedo na batuta do arco.

Sinceramente, passei dois anos estudando o Billè e não me identifiquei. Após meus estudos que envolveram justamente novas pedagogias para o instrumento, fiquei pasmo ao saber a idade do método de Billè (1919!!!!!!) se não me engano o do SImandl é de 1896!!!! Como comecei no acústico um pouco tarde fiquei desesperado, mas encontrei a solução. O recém falecido George Vance, escreveu um método chamado Progressive Repertoire para Double Bass. Resolvi comprar o primeiro volume e fiquei abismado com sua nova pedagogia. O livro vem acompanhado com um CD gravado nada mais por François Rabbath (o melhor baixista e professor na minha humilde opinião) com músicas folclóricas e próprias composições do Vance. Outro ponto a favor é que o livro é comprado diretamente da BAss Works da Austrália a preço de dollar australiano, já comprei o segundo volume e estou esperando chegar super animado para ir para o nível intermediário. NA minha opinião vale a pena tentar. Você pode também sair do tédio estudando os livros do Gary Karr, Henry Portnoy e o Vade Mecum for Double Bass, do também VAnce. Agora se quiser mesmo ser um bom baixista compre o Nuovvo Metthode per Contrabasse do Rabbath é muito bom. Abraço!!!!!

Oi Adall
Vc conhece algum professor do acustico aqui na região dos Lagos ?
É que eu sou de São Pedro da aldeia.

Realmente o simaldl e o bille são métodos centenários, e todos (realmente todos) os baixistas que já conheci estudam/estudaram por um dos dois.

Aqui em Belo Horizonte todos os contrabaixistas bons estudaram no Bille com o Hector Espinoza...

Eu tenho um Billè (numero 1) que ganhei de um amigo baixsta é legal pacas mas metodo que uso é o simandl p/ capotasto e livro de escalas do Henrique autran Dourado ESSE EU ADORO EEEEEEEE LIVRINHO BOM DE PORRETA kkkkkkkkkk ahhhh e comprei um mais avançado de escalas do Levinson mas esse só quando rolar de ter umas aulas com o Gadelha hahhaha

O ruim desses métodos, é que são estudos infindáeis, e quando se depara com a realiadade como por exemplo: ei você pode tocar alguma música para mim? Você diz bem só sei tocar os estudos do Billè ou Simandl. Não esquecendo que são estudos mas não música. Algo que achei interessante na metodologia do Vance é que ele já introduz desde cedo a região aguda e super aguda do instrumento. Rabath divide o espelho do instrumento em 6 posições apenas ao contrário do Billè e Simandl, você já toca no primeiro volume músicas com harmônicos na 6ª posição (além do fim do espelho). Ou seja, já te deixa confiante para tocar em regiões que você só irá tocar nos métodos mais tradicionais aos 70 anos de idade (no meu caso!!! rsrsrs). A escala predominante é ré maior e sol maior. Com a utilização de pontos nodais das cordas você fixa mentalmente, a localização da posição da mão esquerda. Outra questão legal é a referência sonora. Você coloca o CD e toca junto, dei um grande salto musicalmente com esse método.

Consgui uma cópia do Petrachi (acho que é isso) somente com estudos de capotasto, se alguém se interessar pode falar!!!

Bom o Petrachi é um livro super avançado, nem uso ele ainda.
O que eu acho é que não existe um caminho mais curto para aprender a tocar um instrumento, o bille e o simandl não estão interessados em ensinar música e sim um domínio pleno do instrumento, que daí então você vai ter capacidade para tocar com execução adequada qualquer música do repertório para contrabaixo. Eu falo pela minha experiência, como comecei a tocar tarde atropelei todos os fundamentos e fui direto para a música, me deparei com a seguinte situação, eu tocava desafinado, com sonoridade ruim e com técnica ruim. Hoje em dia fico maior tempo do meus estudos tocando escalas, e estudo muito mais exercício que o Alegro Alla Mendelhson do Bottesini que é a música que estou estudando agora. Sinto muito mais evolução, e toco tudo com mais facilidade depois que fui corrigir coisas básicas que ficaram pra trás.
Por isso tudo que acho que a escola do Simanld e do Bille que te ensinam primeira sentar, depois engatinhar, andar e daí correr, vai no fim das contas te deixar dentro do esperado de um contrabaixista profissional.

Luiz, bacana você escrever isso, sobre a importância dos estudos.

Como disse há 2 meses atrás, a escola austríaca é somente o GRIP.
O que quis dizer na época, é que o método que estou utilizando é de um baixista austríaco ( Streicher), assim como Simandl...

Você já estudou o método do Streicher? O que acha dele?
Eu acho um tanto quanto complexo!
É importante saber que estou estudando com professor desde início de março.

Passo muito tempo, estudando a postura ( na frente do espelho) e afinando as notas. Ainda estou estudando escalas maiores com duas oitavas, além dos 2 métodos mencionados.

Não passei nem perto de alguma obra (música). Talvez se eu fosse criança, meus pais estariam decepcionados... hehehe
Afinal de contas, não sai nada além de escalas e exercícios dos métodos...

E para ser sincero, ainda não me sinto confortável em estudar uma música.

Preciso melhorar muito !!! Pena não ter tanto tempo para o estudo.

Edu, vou te dizer que você está no caminho certo. Nós dois sabemos o quão xato é ficar repetido escalas e exercícios por tanto tempo, mas você vai ver que quando começar a estudar repertório tudo vai parecer muito mais claro, e você vai ter técnica suficiente para aplicar suas idéias musicais com muito mais facilidade.

Me perdoe Edu, pensei que você estivesse falando de uma digitação Austríaca, e na realidade tal coisa não existe, mas bem eu também uso o grip do Streicher, e adoraria conhecer o método dele, pois seu que ele é uma referência no ensino do instrumento, e ele é sem dúvidas um dos poucos músicos do mundo com uma técnica impecável. Só tive contato com o livro dois, e ele é bem avançado. Gostaria de comprar o livro 1, mas aqui em na livraria da Julliard só tem sob encomenda e não sei se vale a pena comprar antes de ver como ele aborda o instrumento. Em suma se tu tiver ele no seu pc, gostaria de ve-lo (ribeiro.lz@gmail.com).

Lembrando que sou um estudante também, não sei mais que ninguem aqui no forum! Mas fico muito feliz em poder compartilhar todas essas coisas que tem me ajudado no meus estudos!

Eu to estudando o Bille, mas eu acho que o que faz diferença mesmo é o professor.

Eu acho que quem faz diferença é SEMPRE o aluno.

a é, isso com certeza né luiz!?
aliás, é bem simples: Precisa estudar!

Eu disse sobre o professor ser mais importante, porque o que eu já vi de métodos são bem parecidos. A metodologia que o professor utiliza q vai tornar o "método" melhor.

luizribeiro escreveu:Eu acho que quem faz diferença é SEMPRE o aluno.

Só não usaria o sempre mas to mais pra isso ai!
Acho o Simandl bem didático e uso, na verdade usei ainda pretendo voltar a mexer mais, para entender a lógica do instrumento e as digitações mas não saberia opinar no caso de quem começa a estudar música por ele. Pra mim que foi mais uma guia para começar a entender o instrumento mas já tocava guitarra e elétrico e ele foi muito útil.

Não sei comparar o primeiro livro do bille com o primeiro livro do simandl, pois eu estudei só com o bille no início, achei muito legal. Mas posso dizer pelo segundo livro dos dois, e acho o Simandl mais razoável, o Bille te força a aprender capotasto na corda mi, o que é ridículo, pois é impossível tirar uma sonoridade bonita, e não tem a menor utilidade. O Simandl fica mais fazendo padrões de escalar que vão até o posição do capotasto, no começo você só fica um pouco na posição, depois de um tempo você vai ficando mais. Estou com um mapa dessa posição bem melhor agora.

Acabei de receber do Edu o método do Stricher, nota 10.

Valeu Edu!

Quando comecei a estudar Baixo, já tocava elétrico há 15 anos, tocava coisas cabulosas como temas do Patittucci,JAco e Nico Assumpção. Resolvi experimentar o acústico. Que bom que encontrei um bom professor, ele me disse que se começasse a estudar o Billè que começa enfatizando as primeiras posições, que para um iniciante é bastante penoso pois requer muito esforço da mão esquerda levando muitos a adquirirem uma LER, fui direto para a terceira posição. Como já tinha um bom pizzicato e agilidade na mão esquerda (principalmente tocando samba!!!), meu professor disse que poderia continuar a praticar exercícios mais avançados. Como tinha estudado o famoso The Envolving Bassist do Rufus, isso também ajudou. A boa sacada dele foi que ele não me brecou, depois da adaptação da mão comecei a estudar o Billè nas primeiras posições. Uma outra boa dica foi a que ele me deu, tudo que você estudar no grave estude na posição do capotasto, assim não terá medo de tocar notas agudas quando precisar. Foi uma dica formidável, até hoje a utilizo tanto no erudito quanto no popular.

Ai que está Edu, legal você pegar um professor que saiba extrair das músicas os conteúdos didáticos. Exemplo, se for estudar uma sonata você pode dividi- la da seguinte maneira quanto ao estudo o arco:
1 - numere os golpes de arco,
2 - stude os planos de arcos praticando em cordas soltas, (corda sol todo o arco, corda ré 3/4 de arco corda lá 2/4 de arco e corda mi 1/4 nos andamentos lento,médio e rápido (cuidado como ponto de contato, dinâmica etc.. isso aprendi no livro do Karr);
3- enfatize o estudo nas arcadas mais difíceis até que você as incorpore bem o ritmo;
4 - não esqueça de estudar mentalmente (você não precisa estudar somente com o instrumento pode fazer uma "prática mental".

Depois vem outros quisitos, dei o exemplo do arco porquê talvez ele seja 80% do instrumento. E porai vai...

Alexandre, muito obrigado pelas dicas.
Será muito útil !!!

Abraços

Saudações pessoal.

Meu professor esta iniciando os estudos com esse metodo aqui

http://www.sheetmusicplus.com/title/Essential-Technique-2000-for-Strings-Book-3-Double-Bass/5391728?id=69435

sei que é baratinho, mas alguem tem ele em pdf para me passar?

abraços

Oi, pessoal...

Bom... quando comecei a estudar o acústico, meu prof. me passou o método do Bille. É um bom método, tem uns exercícios de arco excelentes, porém só conseguir progredir melhor no instrumento qdo mudei de prof. e comecei a usar o método do Streicher. Tenho os 5 livros, mas não tenho como escanear...

Um livro que eu recomendo é o Solos for the Double-Bass Player, do F. Zimmerman. Eu tinha a cópia desse livro, mas perdi (na época era muito mão de vaca e não quis encaderná-lo). Acho que vou comprá-lo, mas pelo site http://www.sheetmusicplus.com/title/Solos-for-the-Double-Bass-Player/3164847 o frete sai mais caro que o livro, então vou aguardar um tempo até meu cartão de crédito respirar.
Nesse livro, o Zimmerman separa algumas peças fáceis e de nível médio-avançado, em arranjos pra piano e contrabaixo. Quem não tem um amigo que toque piano, pode escrever as peças no Finale e tocar junto. Eu tocava essa peça do Beethoven bem fácil, antes de perder o livro... Segue o link:

https://www.youtube.com/watch?v=q_G2ztgriZM

Abrax

Alguém aqui usa digitação de elétrico no baixo acústico (usando o dedo 3 da mão esquerda - para os destros)?
Valeu

Zarra escreveu:

https://www.youtube.com/watch?v=q_G2ztgriZM

Esse aí é um amigo meu, o Bruno, hauhuaha! Tocando na Fundação de Educação Artística, onde eu estudo, em BH.

Eu atualmente uso Gradus ad parnassum e o Skola hry na contrabass do Frantsek Hertl que ensina a técnica Tcheca (aquela que o Bozo Paradsky e o Gary karr usa) bem acabei de adquirir no festival de Curitiba o método do Jeff Baradtich bem legal tbm e bem curtinho mas prático