Comprando um Acústico: Tópico de dúvidas

Oi Rafael e Claudio obrigado pelas respostas.
1 opcao descartada.
nao vou me preocupar com o arco por enquanto.

O Elliel Marcos que produz os Nhureson? Pois procurando na net tem o site do Eliiiel e o site do Nhureson.

A respeito dos modelos que achei a venda na internet.
São dois baixos Nhureson diferentes.
Um que é o do video e o outro do anucio na OLX.
Uma diferenca consideravel de custo entre os dois e caracteristicas. Um custa 6000 e tem as cordas Tomasick e reguado por luthier conhecido. O outro custa 4900 , foi trocado o verniz, braco, cordas inferiores e sei que rola um choro no preco.

No mundo ideal eu iria tranquilo testar os dois com calma, mas nao é o caso. Corona times.

Gostaria de saber se os dois são o mesmo modelo ou de qualidade equivalente.

A diferença inicial é R$1.100,00. É mais barato do que um jogo de cordas novo da Tomastik.

Se as cordas estiverem boas, vale muito mais à pena o primeiro.

Não sei te precisar qual baixo em si é o melhor, mas sendo do Eliel eu acredito que ambos te atendam perfeitamente.

caiovotta escreveu:
O Elliel Marcos que produz os Nhureson? Pois procurando na net tem o site do Eliiiel e o site do Nhureson.

Apesar das casas serem coladas uma na outra, as empresas são distintas. O Eliel produz (não sei se continua) grande parte do material dos instrumentos da Nhureson.

O Eliel trabalhou de 1982 ate 2011 somente na Nhureson, com o irmão dele, Luiz Sebastião. Só a partir de 2011 é que ele montou a própria Luthieria, porém continuou a produzir peças para a Nhureson.

Quanto aos contrabaixos, eu iria nesse:
https://sp.olx.com.br/regiao-de-bauru-e-marilia/instrumentos-musicais/contra-baixo-acustico-nhureson-3-4-rabecao-725990714

Só as cordas é que não são Thomastik, pelas cores dos terminadores tem grandes chances de ser Calixto.

Senhores, perdoem-me ressuscitar o tópico mas é só pra anunciar que o Nhureson do vídeo com cordas Thomastik agora é meu acabei de buscar o contrabaixo e está aqui comigo prometendo muitas gigs em breve

Como diriam Bill & Ted: "EXCELLENT!!"

Parabéns.

Parabéns pela aquisição Elton...bora fazer o gigante falar...

E ai pessoal... Estou querendo começar os estudos no acústico e achei esse Dominante numa pesquisa aqui em Brasília. Vocês conhecem esse baixo? Não consigo achar muitas informações a respeito:

https://df.olx.com.br/distrito-federal-e-regiao/instrumentos-musicais/contrabaixo-acustico-801352927

Osmar Oliveira escreveu:(...)Dominante(...)Não consigo achar muitas informações a respeito:

É apenas uma dedução: Até hoje todas as marcas que eu vi fazendo referencia a compositores italianos ou termos musicais eram de origem chinesa.
Isso, por si só, não é motivo pra demérito.

Pela descrição dá a entender que o tampo é sólido. Teria que avaliar.
O ideal é levar alguém com conhecimento pra avaliar o baixo, pois imagine o seguinte:
Se esse baixo for chinês e não tiver sido regulado e ainda usar as cordas originais, seus estudos já começão bem prejudiacos.

Osmar Oliveira escreveu:E ai pessoal... Estou querendo começar os estudos no acústico e achei esse Dominante numa pesquisa aqui em Brasília. Vocês conhecem esse baixo? Não consigo achar muitas informações a respeito:

https://df.olx.com.br/distrito-federal-e-regiao/instrumentos-musicais/contrabaixo-acustico-801352927

Run Forrest, run...

Excelente exemplo, esse é o famoso baixo chinês que falei no outro tópico, aquele que o cara comprou por 5K e vai conseguir vender por no máximo 3K.

Esse baixo é todo laminado, e tem um verniz bem pesado. Eu não compraria!

O nome correto da madeira do tampo é Spruce (e não spuce). Neste caso seria Laminated Spruce, amplamente utilizada para construção de tampo de violão.

Claudio escreveu:(...)Neste caso seria Laminated Spruce(...)

Isso é uma coisa chata, o pessoal sempre tenta colocar informações dúbias que, pra um desavisado, dão a entender que o tampo é sólido.

Claudio escreveu:Eu não compraria!

Com a minha cabeça de hoje eu não compraria também. Mal-e-mal aceitaria de presente, mas é aquela coisa: No começo é difícil abrir a mente e investir a grana mais acertadamente em um instrumento de luthier, mesmo que seja só pra começar os estudos.

Pois é. Pelo valor, eu já imaginava ser chinês. O anúncio foi feito pela mãe da dona, que é iniciante e largou os estudos. Apesar de mal descrito, acredito que tenha sido por simples desconhecimento mesmo.

É difícil pra todo iniciante aceitar um desembolso exorbitante pra um instrumento, mesmo no mundo dos elétricos. A diferença é que no elétrico já chegamos no nível em que existem bons instrumentos num preço acessível... No acústico parece que não.

Toco elétrico há muitos anos, mas sempre tive vontade de aprender o acústico e tenho me organizado pra isso. Já tinha dado uma lida no tópico e entrei em contato com o Eliel. O modelo de estudante dele está saindo 7500 com capa...

Osmar Oliveira escreveu:(...)é iniciante e largou os estudos.(...)

O triste disso é que o instrumento pode ter desempenhado um papel até grande nessa desistencia.

Osmar Oliveira escreveu:(...)Eliel. O modelo de estudante dele está saindo 7500 com capa...

Se estivesse incluso um bom encordoamento eu diria que vale bem à pena.

Esses dias recebi o catálogo do Paulo Gomes. Tinha uns chineses, olhando aqui no e-mail tem uns que podem ser interessantes que estão de 7 à 9K. Geralmetne vem com capa e cordas (normalmente) boas também. Eu vi Nhureson, Blaver e Mavis. Tinha até um a 4.5K.

Em matéria de construção eu iria no Eliel, mas se for pra pegar um chinês, creio que valeria dar uma ligada para o Paulo Gomes.

Aparentemente foi o mestrado dela que pesou. Mas o baixo pode ter ajudado...

Cara, 7-9k num chinês, mesmo que melhorado, realmente compensa? A construção do Eliel não se sobressairia nessa faixa?

Muito difícil escolher um acústico. Mesmo com os mais experientes que eu converso, as opiniões são bem diferentes...

Osmar Oliveira escreveu:
Cara, 7-9k num chinês, mesmo que melhorado, realmente compensa? A construção do Eliel não se sobressairia nessa faixa?

Oi Osmar... pelo o que já vi e experimentei, tenho certeza que qualquer modelo estudante do Eliel com tampo em Marupá será melhor instrumento do que esses chineses que o PG reforma e vende. Eu tenho recebido com frequência os e-mails do atelier do PG com os instrumentos que estão à venda, mas sinceramente, ainda não vi nenhum (na faixa de preços até 10K) que valha a pena!

Se você tem 7.5K para investir num baixo do Eliel, então vai nessa, com certeza você terá um instrumento com boas madeiras e uma construção correta. Cordas (é um item importante sim) você vai vendo com o tempo, vai usando as que vêm nele mesmo, até pelo menos aquele período inicial de maturação da madeira em que o som vai se transformando quase que diariamente. Depois, quando você estiver mais folgado de dinheiro, aí pense em substituir as cordas.

Lembre-se que você irá iniciar seus estudos em acústico, não tem nenhum grande trabalho com gig que justifique investir em cordas nesse momento.

Osmar Oliveira escreveu:Cara, 7-9k num chinês, mesmo que melhorado, realmente compensa?

Eu acho que não, só to tentando não ser muito tendencioso... hehehe

Claudio escreveu:Cordas (é um item importante sim) você vai vendo com o tempo, vai usando as que vêm nele mesmo, (...) Depois, quando você estiver mais folgado de dinheiro, aí pense em substituir as cordas.

Então... a minha experiência com as cordas que vieram não foi muito boa.
Pra tocar pizzicato é ok.
Arco nem pensar. Não sei se a tensão era baixa demais ou outra coisa, mas não deu.

Pra começo de estudos, tocando pizzicato, pode ser viável.

Obrigado pela ajuda pessoal! A vantagem é que não estou com pressa. Meu objetivo era começar no meio do ano que vem, então aproveitei e comecei a pesquisar mais cedo, justamente pq o mercado de acústico é mais complicado.

De repente surge um bom usado aqui por perto de Brasília ou encomendo um com o Eliel mais pra frente. Vamos vendo...

Olá pessoal.
Eu trabalho em navio de Cruzeiro.
Estou fazendo um trabalho com baixo acústico. Eu sou do elétrico.

O baixo que está aqui está todo errado. Os sulcos do cavalete foram feitos pelo baixista anterior que era baixista de elétrico também. Está tudo torto e errado.

Amanhã chegamos em Bahamas e vai vir um luthier aqui. Não tenho ideia se o cara é bom ou se é alguém atrás de uma grana fácil ( foi a empresa que arranjou).
Basicamente quero que arrume o cavalete e troque as cordas.
Eu gostaria de algumas dicas para saber o que falar e o que prestar atenção. Não quero ter aquela sensação de quem não entende nada de carro indo no mecânico.

caiovotta escreveu:Olá pessoal.
Eu trabalho em navio de Cruzeiro.
Estou fazendo um trabalho com baixo acústico. Eu sou do elétrico.

O baixo que está aqui está todo errado. Os sulcos do cavalete foram feitos pelo baixista anterior que era baixista de elétrico também. Está tudo torto e errado.

Amanhã chegamos em Bahamas e vai vir um luthier aqui. Não tenho ideia se o cara é bom ou se é alguém atrás de uma grana fácil ( foi a empresa que arranjou).
Basicamente quero que arrume o cavalete e troque as cordas.
Eu gostaria de algumas dicas para saber o que falar e o que prestar atenção. Não quero ter aquela sensação de quem não entende nada de carro indo no mecânico.

Antes dele começar a mexer no instrumento, faz isso:

1 - Pergunta qual a medida do diapasão do seu baixo;
2 - Pergunta se o posicionamento da Alma está correto.

Se ele não souber o significado de diapasão num baixo acústico, e se pra ele Alma é aquele sopro de vida que vai pro céu quando alguém morre, aí você agradece e dispensa o cara, não deixa ele relar um dedo no instrumento!

Outra coisa importante: Luthier "curioso" de acústico quando vai trocar cordas, costuma tirar a pressão do tampo e não utiliza grampo, sacam as cordas de uma só vez, e isso faz com que a Alma caia, e em geral, o curioso não sabe o que fazer para "pescar" a Alma e reposicioná-la. Muito cuidado nesse momento de troca das cordas!


edit: Vixe, mereço um pá-de-ouro né? post de 2023 mas pelo menos ficam as dicas para casos futuros!

Estimados, li não somente este tópico, mas outros aqui do fórum. Tenho tentado me informar ao máximo sobre os contrabaixos acústicos. Estou entre aqueles que ficam fascinados com instrumento tão maravilhoso, mas que por diferentes fatores (geográfico, financeiro, etc) tem dificuldades em ter a experiência física de manipular um com as próprias mãos.
Tenho enorme curiosidade quanto a algo que li aqui no fórum e que me levou à seguinte dúvida:
A diferença entre tocar um contrabaixo acústico 1/2 ou 3/4 é realmente tão gritante a ponto de depois a migração do 1/2 para o 3/4 ou 4/4 ser algo desafiadora ou impraticável?
Pergunto isso pois há contrabaixos de várias medidas no mercado, e o comentário que li sobre o 1/2 me pareceu bastante enfático neste sentido.
Desde já agradeço pelas opiniões que possam vir.

Bom dia e seja bem-vindo Franz.

Nunca toquei em um baixo 1/2, mas já toquei num 5/8 (que é maior do que 1/2 e menor do que 3/4).
Mesmo com a diferença de tamanho menor, é perceptível a diferença e é necessário um tempo de adaptação.

Não usaria o termo "desafiador" ou "impraticável", mas vai sim ser necessário um tempo de adaptação que vai ser maior ou menor dependendo do tempo que você vai dedicar ao novo instrumento.
E da sua experiência como baixista, claro.

Lembrando que sempre é possível mandar fazer um baixo de corpo 1/2, mas com o diapasão de um 3/4.

Franz escreveu:
A diferença entre tocar um contrabaixo acústico 1/2 ou 3/4 é realmente tão gritante a ponto de depois a migração do 1/2 para o 3/4 ou 4/4 ser algo desafiadora ou impraticável?
Pergunto isso pois há contrabaixos de várias medidas no mercado, e o comentário que li sobre o 1/2 me pareceu bastante enfático neste sentido.
Desde já agradeço pelas opiniões que possam vir.

Oi Franz.

Sim, são baixos "diferentes", e você vai ler opiniões diferentes.

Eu já toquei com os 3 modelos que você citou, e minha opinião é:

1/2 --> Instrumento com escala muito aproximada do baixo elétrico. Pra quem vem do elétrico, o baixo 1/2 oferece uma curva de aprendizado rápida, mas não é um instrumento muito usual em gigs.

3/4 --> É o instrumento mais utilizado entre todos os padrões, tanto para Jazz, Bossa e linhas gerais de música instrumental, quanto para popular.

4/4 --> Instrumento muito fora dos padrões para a mesma utilização dos 3/4. Raramente você verá um 4/4 sendo utilizado numa gig, é um instrumento mais comum entre o pessoal do Erudito.

Na minha opinião, pra quem tem mão pequena como a minha, o 4/4 apresenta uma escala bem desconfortável, fiquei com a sensação da necessidade de reaprender a tocar esse instrumento.

Caso você esteja pensando em adquirir um acústico para investir no aprendizado, recomendo um 3/4, com diapasão de 105cm e braço em Eb.

Puxa, Rafael e Claudio,

Respostas cirúrgicas. Foram objetivas e esclarecedoras.
Estou no extremo sul do RS. Tão logo tenha chances, irei a Porto Alegre (estradas interrompidas por hora). Talvez lá consiga verificar um instrumento ou outro para amadurecer minhas percepções sobre o assunto.
Suas dicas, de certa forma, tiraram algumas dúvidas adicionais que carregava comigo.
No momento, o maior desafio é segurar a ansiedade (já vi aqui no fórum que esse é um problema recorrente).

Caso alguém aqui no grupo tenha sugestões de pessoas ou espaços em Porto Alegre onde eu conhecer pessoalmente e, quem sabe, manusear o instrumento, ficarei grato pela indicação.

Grande abraço a todos!!

Estimados,

Coloco aqui o link de um anúncio que vi no Faceboook (marketplace).
Inclusive, pode ser de algum colega aqui do fórum.
Como sei que nesse tópico há pessoas querendo ingressar no mundo dos contrabaixos acústicos, me ocorreu que este instrumento possa interessar alguns membros do grupo (principalmente, aqueles de SP):
https://www.facebook.com/marketplace/item/967327401459648/
É um Contrabaixo acústico 4/4 Michael com bag novo e captador, que está por R$3000,00.

Espero ter ajudado!!

abrçs.,