"O zagueiro artilheiro."
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"O zagueiro artilheiro."
Olá a todos.
Não sei se já postaram alguma discussão semelhante, mas gostaria de compartilhar e discutir um texto que costumo utilizar.
"Imaginem um time onde o zagueiro não quer jogar na defesa, insistindo em subir ao ataque junto com o centro-avante. O provável resultado da rebeldia seria a permanência do seu time na lanterna do campeonato e até mesmo o rebaixamento desse time, em virtude das seguidas goleadas sofridas. Essa parece uma boa analogia com uma banda onde o baixista quer improvisar ou aplicar "aquelas frases" a cada compasso.
Parece difícil para alguns baixistas se considerarem baixistas. Há músicos que não conseguem perceber a importância de suas levadas para a execução dos arranjos, seja qual for o estilo.
O Baixo tem uma missão de fundamental importância numa banda: fazer a ponte entre o ritmo e a harmonia. Poderíamos dizer que é o instrumento que harmoniza ritmicamente ou “swinga” harmonicamente. Miles Davis descrevia o baixo como “...a usina de força de uma banda.”. É o baixista quem provoca a incontrolável vontade de dançar. Um groove bem construído torna-se uma música dentro de outra, um perfeito contracanto.
O legado de Jaco Pastorius e Stanley Clarke na década de 70 foi o de dar um caráter solista ao nosso instrumento. Ao mesmo tempo, vários baixistas, influenciados pelas músicas desses gênios, esqueceram a sua função primordial num grupo: trabalhar em equipe, jogar pro time. Exercer a função de zagueiro não impede uma oportuna subida ao ataque.
Agora imaginem um time onde o zagueiro exerce a sua função de defesa, mas por ter muita habilidade e talento, é capaz de subir nos contra-ataques, fazer gols e ainda voltar para sua posição. O time não ficará exposto e terá, eventualmente, mais um atacante. É assim a atuação ideal do baixista moderno. Tocar junto com o baterista, jogando com o time e aproveitando, eventualmente, os espaços para uma incursão. É necessário para muitos baixistas descobrir que executar suas levadas junto com o baterista pode proporcionar tanto prazer e projeção quanto um solo."
Não sei se já postaram alguma discussão semelhante, mas gostaria de compartilhar e discutir um texto que costumo utilizar.
"Imaginem um time onde o zagueiro não quer jogar na defesa, insistindo em subir ao ataque junto com o centro-avante. O provável resultado da rebeldia seria a permanência do seu time na lanterna do campeonato e até mesmo o rebaixamento desse time, em virtude das seguidas goleadas sofridas. Essa parece uma boa analogia com uma banda onde o baixista quer improvisar ou aplicar "aquelas frases" a cada compasso.
Parece difícil para alguns baixistas se considerarem baixistas. Há músicos que não conseguem perceber a importância de suas levadas para a execução dos arranjos, seja qual for o estilo.
O Baixo tem uma missão de fundamental importância numa banda: fazer a ponte entre o ritmo e a harmonia. Poderíamos dizer que é o instrumento que harmoniza ritmicamente ou “swinga” harmonicamente. Miles Davis descrevia o baixo como “...a usina de força de uma banda.”. É o baixista quem provoca a incontrolável vontade de dançar. Um groove bem construído torna-se uma música dentro de outra, um perfeito contracanto.
O legado de Jaco Pastorius e Stanley Clarke na década de 70 foi o de dar um caráter solista ao nosso instrumento. Ao mesmo tempo, vários baixistas, influenciados pelas músicas desses gênios, esqueceram a sua função primordial num grupo: trabalhar em equipe, jogar pro time. Exercer a função de zagueiro não impede uma oportuna subida ao ataque.
Agora imaginem um time onde o zagueiro exerce a sua função de defesa, mas por ter muita habilidade e talento, é capaz de subir nos contra-ataques, fazer gols e ainda voltar para sua posição. O time não ficará exposto e terá, eventualmente, mais um atacante. É assim a atuação ideal do baixista moderno. Tocar junto com o baterista, jogando com o time e aproveitando, eventualmente, os espaços para uma incursão. É necessário para muitos baixistas descobrir que executar suas levadas junto com o baterista pode proporcionar tanto prazer e projeção quanto um solo."
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"Não há nada que um bom dia de surf e/ou música não resolvam!"
Jr. Primata- Membro
- Mensagens : 117
Localização : Natal/RN
Re: "O zagueiro artilheiro."
Excelente texto... tem vezes que converso com músicos mais jovens e digo algo semelhante a isso, e invariavelmente sou mal interpretado.
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
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Re: "O zagueiro artilheiro."
Na maioria das minhas gigs , deixo a cargo do felling oque vou fazer.
Mas como sou tecnico acabo fazendo tudo com base nos ensaios.
Sigo a bateria , uma hora ou outra em que tenho o espaço adequado faço um improviso ou pequeno riff, nada que descaracterize a música , apenas algo que vai deixa-la mais interessante.
O "dever" (ênfase nas aspas) do baixista , creio eu é fazer isto que você disse, agora vai da consciência de cada um fazê-lo.
Mas como sou tecnico acabo fazendo tudo com base nos ensaios.
Sigo a bateria , uma hora ou outra em que tenho o espaço adequado faço um improviso ou pequeno riff, nada que descaracterize a música , apenas algo que vai deixa-la mais interessante.
O "dever" (ênfase nas aspas) do baixista , creio eu é fazer isto que você disse, agora vai da consciência de cada um fazê-lo.
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Felling de um troll precisão de um canhão!
LucasSapoh- Membro
- Mensagens : 50
Localização : Fortaleza HellCite
Re: "O zagueiro artilheiro."
:OOOOOO
MEU DEUS , ERA O JUNIOR PRIMATA!
agora que vi.
T _T
MEU DEUS , ERA O JUNIOR PRIMATA!
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Felling de um troll precisão de um canhão!
LucasSapoh- Membro
- Mensagens : 50
Localização : Fortaleza HellCite
Re: "O zagueiro artilheiro."
Tem uma galera que não consegue entender isso , com essa colocação do primata fica mais fácil a assimilação...valeu o post brother...
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Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
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thgbass- Membro
- Mensagens : 3639
Localização : Brasília
Re: "O zagueiro artilheiro."
quando eu virar professor, vou usar essa analogia ae, muito boa
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http://www.nikolasgomes.com.br
Re: "O zagueiro artilheiro."
É por estas e outras que quando vejo um cara arregaçando numa musica escrita para solo, prefiro esperar pra ver como o cara se comporta num ambiente de banda.
Os baixistas que mais gosto não são os "caras". Mais são musicos competentes que sabem encaixar as linhas de baixo sem ferir a musica.
Luto a anos pra perder a mania de colocar mais notas onde não se deve. O baixista tem que saber preencher os espaços e saber deixar os espaços tb.
Para a maioria das musicas, menos é mais.
Os baixistas que mais gosto não são os "caras". Mais são musicos competentes que sabem encaixar as linhas de baixo sem ferir a musica.
Luto a anos pra perder a mania de colocar mais notas onde não se deve. O baixista tem que saber preencher os espaços e saber deixar os espaços tb.
Para a maioria das musicas, menos é mais.
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BGM
Binão- Membro
- Mensagens : 3302
Localização : São Paulo
Re: "O zagueiro artilheiro."
E é díficil se tocar disso né, eu só me toco quando eu me ouço tocando, dae eu vejo, "hmm fico ruim muita coisa ali"
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Re: "O zagueiro artilheiro."
Excelente analogia, tem gente que se preocupa em treinar técnicas e tirar solos e improvisos do Victor Wooten, Billy Sheehan. E quando vão conduzir um simples compasso 4/4 com 2 acordes se complicam. Isto se vê mais na garotada iniciante. Porque querem botar uma porção de notas aonde não há como e se perdem no tempo da música, saem fora do ritmo e não sabem em que acorde está o andamento da música.
Abraços...
Abraços...
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: "O zagueiro artilheiro."
o problema é que na maioria das vezes a gente demora pra entender isso, o primeiro dever do baixista é conduzir o resto vem depois...pra isso existem varios grandes baixistas que não "fritam" mas resolvem
tem até um tópico sobre isso
tem até um tópico sobre isso
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SINGLE É SINGLE !!
Rauser- Membro
- Mensagens : 618
Localização : Lins/SP
Re: "O zagueiro artilheiro."
ClaudioBass escreveu:Excelente texto... tem vezes que converso com músicos mais jovens e digo algo semelhante a isso, e invariavelmente sou mal interpretado.
Claro , eles não devem entender patavina do que vc está falando... Como diria Nélson Rodrigues o que eles precisam é envelhecer...
Amagomes- Membro
- Mensagens : 5194
Localização : Rio de Janeiro
Re: "O zagueiro artilheiro."
^discordo, pois sou jovem e já compreendi essa parte, o difícil é aplicar isso na prática
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Re: "O zagueiro artilheiro."
Excelente texto, acho que tudo está ligado ao exagero, tem baixistas que esquecem da essência do baixo, e acabam banalizando na fritação.
GilliamGatto- Membro
- Mensagens : 1560
Localização : PR
Re: "O zagueiro artilheiro."
Gostei do texto, super interessante. Analogia perfeita.
Fabio Motta- Membro
- Mensagens : 2007
Localização : RJ
Re: "O zagueiro artilheiro."
Rapaz... Esse Primata viu... Como ele mesmo fala tem cara que se preoculpa mais com o "Circo"...
Ai não dão valor a caras que fazem o trivial bem feito...
Pino Palladino, Lee Sklar, por aqui o Bí Ríbeiro e mais uma ruma de negin que é um chão só...
Ex: Vai ver o Darryl Jones com os Stones... Cada nota no seu devido lugar...
Ai não dão valor a caras que fazem o trivial bem feito...
Pino Palladino, Lee Sklar, por aqui o Bí Ríbeiro e mais uma ruma de negin que é um chão só...
Ex: Vai ver o Darryl Jones com os Stones... Cada nota no seu devido lugar...
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Cabeça de dedo não pensa!!!Clube Fender #064Clube Giannini #033Clube do Blues #019Clube do Funk #003Clube dos amantes só das 4 cordas #001
hamilton du baixo- Membro
- Mensagens : 2063
Localização : Fortaleza
Re: "O zagueiro artilheiro."
Coloco aqui um texto que postei no meu blog em 2009, tratando do mesmo assunto e fazendo uma analogia semelhante:
Luizão Maia ou Luís Pereira?
Hoje gostaria de divagar a respeito de um assunto que tem me ocorrido com certa frequência… Vejo cada vez menos importância e atenção dedicadas aos contrabaixistas que são ou foram grandes acompanhadores, em comparação ao destaque e à veneração que recebem os instrumentistas que abordam o baixo como instrumento solista, em especial aqueles que fazem uso de técnicas mais “modernas” e inusitadas.
Nõ vou ficar aqui discutindo as razões por que isso acontece, e não tenho nenhuma intenção de criticar negativamente os trabalhos destes músicos (uma vez que estaria generalizando, e cada um tem sua própria personalidade). Acredito que nosso instrumento evoluiu e se desenvolveu muito ao longo dos anos, e ainda há muito a ser feito com ele em todos os sentidos. Adoro a música de vários instrumentistas que buscam uma nova visão do contrabaixo e conseguem conciliar isso com uma música expressiva e artisticamente relevante. O que discuto é a falta de importância atribuída aos grandes acompanhadores.
Acredito que “os baixos” são uma função que precisa ser ocupada dentro de qualquer música. Seja pelo pianista, por um instrumento eletrônico, pelo Violão de 7 cordas, pela Tuba, a mão esquerda do Acordeon ou qualquer outro instrumento grave, existe uma faixa de frequências sonoras que precisa ser ocupada por alguém. E acontece que na maioria das vezes essa função é delegada a nós, baixistas. Acho que essa forma de arte tem, no Brasil e mais especificamente no baixo elétrico, sua figura central em Luizão Maia. Mas o número de grandes músicos que acompanharam artistas brasileiros em todas as épocas de nossa música popular e dedicaram suas vidas a cumprir essa função dentro da música é imensa, e pouco se fala a respeito dessa grande tradição de criadores de linhas de baixo existente no Brasil. Pretendo falar mais sobre esses grandes mestres em posts futuros.
Eu, particularmente, adoro acompanhar. E acho que existem várias formas de se fazer isso, com variáveis graus de desenvoltura. Baixistas são como zagueiros. Existem aqueles que, além de grandes marcadores, tem grande habilidade e técnica. Sabem sair jogando, dominam a bola com facilidade, fazem passes redondos e desarmam os oponentes com precisão e classe. Mas nem por isso esses jogadores saem pro ataque o tempo todo como se não fossem defensores. A esses grandes jogadores, frequentemente se atribui a dádiva da classe e da elegância. É essa elegância e que devemos buscar em nossas linhas de baixo. Nos espelhemos em Luizão Maia e Luís Pereira!!
Por enquanto gostaria só de abordar superficialmente esse assunto e vou ficando por aqui, lembrando que todos os grandes solistas (os verdadeiramente grandes) são ótimos acompanhadores. Termino com uma máxima de Hermeto Pascoal:
“Quem não acompanha bem não sola bem. Não tem jeito. Como o sujeito vai solar bem se ele não consegue ouvir e acompanhar direito os músicos com quem ele está tocando?”
Luizão Maia ou Luís Pereira?
Hoje gostaria de divagar a respeito de um assunto que tem me ocorrido com certa frequência… Vejo cada vez menos importância e atenção dedicadas aos contrabaixistas que são ou foram grandes acompanhadores, em comparação ao destaque e à veneração que recebem os instrumentistas que abordam o baixo como instrumento solista, em especial aqueles que fazem uso de técnicas mais “modernas” e inusitadas.
Nõ vou ficar aqui discutindo as razões por que isso acontece, e não tenho nenhuma intenção de criticar negativamente os trabalhos destes músicos (uma vez que estaria generalizando, e cada um tem sua própria personalidade). Acredito que nosso instrumento evoluiu e se desenvolveu muito ao longo dos anos, e ainda há muito a ser feito com ele em todos os sentidos. Adoro a música de vários instrumentistas que buscam uma nova visão do contrabaixo e conseguem conciliar isso com uma música expressiva e artisticamente relevante. O que discuto é a falta de importância atribuída aos grandes acompanhadores.
Acredito que “os baixos” são uma função que precisa ser ocupada dentro de qualquer música. Seja pelo pianista, por um instrumento eletrônico, pelo Violão de 7 cordas, pela Tuba, a mão esquerda do Acordeon ou qualquer outro instrumento grave, existe uma faixa de frequências sonoras que precisa ser ocupada por alguém. E acontece que na maioria das vezes essa função é delegada a nós, baixistas. Acho que essa forma de arte tem, no Brasil e mais especificamente no baixo elétrico, sua figura central em Luizão Maia. Mas o número de grandes músicos que acompanharam artistas brasileiros em todas as épocas de nossa música popular e dedicaram suas vidas a cumprir essa função dentro da música é imensa, e pouco se fala a respeito dessa grande tradição de criadores de linhas de baixo existente no Brasil. Pretendo falar mais sobre esses grandes mestres em posts futuros.
Eu, particularmente, adoro acompanhar. E acho que existem várias formas de se fazer isso, com variáveis graus de desenvoltura. Baixistas são como zagueiros. Existem aqueles que, além de grandes marcadores, tem grande habilidade e técnica. Sabem sair jogando, dominam a bola com facilidade, fazem passes redondos e desarmam os oponentes com precisão e classe. Mas nem por isso esses jogadores saem pro ataque o tempo todo como se não fossem defensores. A esses grandes jogadores, frequentemente se atribui a dádiva da classe e da elegância. É essa elegância e que devemos buscar em nossas linhas de baixo. Nos espelhemos em Luizão Maia e Luís Pereira!!
Por enquanto gostaria só de abordar superficialmente esse assunto e vou ficando por aqui, lembrando que todos os grandes solistas (os verdadeiramente grandes) são ótimos acompanhadores. Termino com uma máxima de Hermeto Pascoal:
“Quem não acompanha bem não sola bem. Não tem jeito. Como o sujeito vai solar bem se ele não consegue ouvir e acompanhar direito os músicos com quem ele está tocando?”
Convidado- Convidado
Re: "O zagueiro artilheiro."
O grande lance é...Seja baixista ,guitarrista ou baterista,o camarada precisa gostar de música,e não somente do instrumento.
O cara q ouviu muita música,q dança ,q canta e se divertiu com isso vai entender.. e vai tocar fácil.
Fica minha pergunta:
Quem seria o "camisa 10" de uma banda?rsrs
O cara q ouviu muita música,q dança ,q canta e se divertiu com isso vai entender.. e vai tocar fácil.
Fica minha pergunta:
Quem seria o "camisa 10" de uma banda?rsrs
Romano- Membro
- Mensagens : 638
Localização : Rio de Janeiro
Re: "O zagueiro artilheiro."
romanobass escreveu:O grande lance é...Seja baixista ,guitarrista ou baterista,o camarada precisa gostar de música,e não somente do instrumento.
O cara q ouviu muita música,q dança ,q canta e se divertiu com isso vai entender.. e vai tocar fácil.
Fica minha pergunta:
Quem seria o "camisa 10" de uma banda?rsrs
Boa!!!!!
Quem seria o camisa 10?? Acredito que a resposta varie de acordo com o que representa ser um camisa 10!!!
- o "cara"!!!, hum... se o baixista for o "dono do cunjunto", e realmente tiver o que dizer, esse é o camisa 10;
- o "garçon", aquele que swinga, arruma a "zaga", meio de campo e ainda deixa o canário, centro avante, solista na cara do gol, sem espalhafato, sem malabares, esse é também um camisa 10.
Enfim, nossa função é nobre. Tornou-se e continua se tornando ainda mais nobre com os grande solistas, de todos os lugares, em todos os estilos. Mas o essencial é o "groove", o swingue, o silêncio, a pausa, o bate bola com as sessões rítmica e harmônica.
Vamos improvisar, podemos sim ousar, mas sem esquecer da "zaga"!
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"Não há nada que um bom dia de surf e/ou música não resolvam!"
Jr. Primata- Membro
- Mensagens : 117
Localização : Natal/RN
Re: "O zagueiro artilheiro."
O grande lance é saber "economizar" nas horas certas e entender que horas cabe ou não uma frasezinha mais elaborada, um mini solo... Não sou muito bom de improviso, então prefiro só segurar a linha mesmo e mandar um ou outro fraseado quando tem espaço. Essa metáfora de jogar para o time é realmente perfeita!
Re: "O zagueiro artilheiro."
Eu vejo uma coisa engraçada.
Muitos argumentos contra a fritação têm as essência de que "baixo tem que fazer a linha e só de vez em quando fazer um solinho".
Muita gente esquece que a beleza de ser músico é poder tocar o que gosta, quando gosta. (com exceção de quem tem isso como emprego, claro)
Quer só fazer o básico? Faça, bem legal. Se preocupa com a música.
Quer fritar? Frite, faz parte do teu estilo.
Claro que se quer ser um fritador é bom arrumar uma banda própria para tal. Ninguém quer ver um Sheehan numa banda de cover dos anos 60.
Essa questão dos jovens quererem fritar nada mais é do que uma fase natural do aprendizado. Querem fazer como os ídolos. Alguns pegam gosto pela coisa, outros não.
O importante é não achar que quem só frita está errado. Ele apenas tem um estilo diferente do seu. Tá cheio de baixista ótimo por aí que não faz slap, por exemplo.
Isso me parece aquela velha "briga" do rock versus outros estilos. Não tem certo ou errado.
Ser músico é ser bom naquilo que nos propomos a fazer, não importa o que.
Muitos argumentos contra a fritação têm as essência de que "baixo tem que fazer a linha e só de vez em quando fazer um solinho".
Muita gente esquece que a beleza de ser músico é poder tocar o que gosta, quando gosta. (com exceção de quem tem isso como emprego, claro)
Quer só fazer o básico? Faça, bem legal. Se preocupa com a música.
Quer fritar? Frite, faz parte do teu estilo.
Claro que se quer ser um fritador é bom arrumar uma banda própria para tal. Ninguém quer ver um Sheehan numa banda de cover dos anos 60.
Essa questão dos jovens quererem fritar nada mais é do que uma fase natural do aprendizado. Querem fazer como os ídolos. Alguns pegam gosto pela coisa, outros não.
O importante é não achar que quem só frita está errado. Ele apenas tem um estilo diferente do seu. Tá cheio de baixista ótimo por aí que não faz slap, por exemplo.
Isso me parece aquela velha "briga" do rock versus outros estilos. Não tem certo ou errado.
Ser músico é ser bom naquilo que nos propomos a fazer, não importa o que.
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"...e só os prés com timbre fiel entrarão no reino do groove. - (st.colela 33:3)"
Re: "O zagueiro artilheiro."
Yngway escreveu:Eu vejo uma coisa engraçada.
Muitos argumentos contra a fritação têm as essência de que "baixo tem que fazer a linha e só de vez em quando fazer um solinho".
Muita gente esquece que a beleza de ser músico é poder tocar o que gosta, quando gosta. (com exceção de quem tem isso como emprego, claro)
Quer só fazer o básico? Faça, bem legal. Se preocupa com a música.
Quer fritar? Frite, faz parte do teu estilo.
Claro que se quer ser um fritador é bom arrumar uma banda própria para tal. Ninguém quer ver um Sheehan numa banda de cover dos anos 60.
Essa questão dos jovens quererem fritar nada mais é do que uma fase natural do aprendizado. Querem fazer como os ídolos. Alguns pegam gosto pela coisa, outros não.
O importante é não achar que quem só frita está errado. Ele apenas tem um estilo diferente do seu. Tá cheio de baixista ótimo por aí que não faz slap, por exemplo.
Isso me parece aquela velha "briga" do rock versus outros estilos. Não tem certo ou errado.
Ser músico é ser bom naquilo que nos propomos a fazer, não importa o que.
Não foi isto que eu quis dizer!
Concordo com a parte em que se refere à juventude. Sem dúvida a testosterona influi e muito na pegada, no estilo, na técnica, nas referências etc.
Mas a parte da briga com o rock eu discordo. Tem muita coisa ruim em qualquer estilo, assim como coisas boas.
Nunca tive preconceito com essa ou aquela música e prego isso. Em minhas audições com os alunos, eles conhecem Ron Carter com Rosa Passos, Pastorius com Pat, Miller com Miles, Itiberê com Hermeto, Trujilo com Infectious Groove, Flea, Luizão Maia, Caron, Haden, Arthur Maia, Nico Assumpção, Rocco Prestia, Pixinga, Bororó, Bona, samba, bossa, pop etc etc etc.
Se tem fritação e está coerente, pra mim tá tudo certo. Se tem pausas e notas longas pertinentes, beleza mano!!! Se tem swingue ou não, mas tá funcionando, tá massa meu rei!!!
O importante, com muita ou pouca nota, é tocar junto.
Quis chamar a atenção para a apologia da técnica pela técnica. Isso costuma seduzir muito a molecada, muitas vezes gerando vícios e atrasando o desenvolvimento de uma consciência do todo, do conjunto, seja qual for o estilo. Donna Lee não deve ser o tema obrigatório, assim como The Chicken não tem a levada Mor, muito menos slap tem que ser a técnica fundamental do grooveiro.
Se você devorar tudo do Patitucci, Steve Harris ou quem quer que seja, corre o rico de virar um clone.
Se ficar estudando 16 horas por dia e não tocar junto com qualquer banda, dueto, em qualquer estilo, vai virar o rei da embaixadinha, mas não vai conseguir realizar uma jogada nem um gol. Tem que tocar junto, IMPROVISANDO OU NÃO!!!!
Música é música, seja qual for o estilo. Baixista tem que ser baixista acompanhando Bruno e Marrone ou Ozzy Osbourne.
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"Não há nada que um bom dia de surf e/ou música não resolvam!"
Jr. Primata- Membro
- Mensagens : 117
Localização : Natal/RN
Re: "O zagueiro artilheiro."
O zagueiro também sobe para o ataque, em cobranças de falta, escanteios. .
Ele vira um atacante em certos momentos!
Ele só tem que saber a hora certa de fazer isso!
Tudo tem sua hora certa, saber esperar e fazer na hora certa é um grande avanço!
Ele vira um atacante em certos momentos!
Ele só tem que saber a hora certa de fazer isso!
Tudo tem sua hora certa, saber esperar e fazer na hora certa é um grande avanço!
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Just Be Yourself!
thgbass- Membro
- Mensagens : 3639
Localização : Brasília
Re: "O zagueiro artilheiro."
Jr. Primata escreveu:
Não foi isto que eu quis dizer!
Concordo com a parte em que se refere à juventude. Sem dúvida a testosterona influi e muito na pegada, no estilo, na técnica, nas referências etc.
Mas a parte da briga com o rock eu discordo. Tem muita coisa ruim em qualquer estilo, assim como coisas boas.
Nunca tive preconceito com essa ou aquela música e prego isso. Em minhas audições com os alunos, eles conhecem Ron Carter com Rosa Passos, Pastorius com Pat, Miller com Miles, Itiberê com Hermeto, Trujilo com Infectious Groove, Flea, Luizão Maia, Caron, Haden, Arthur Maia, Nico Assumpção, Rocco Prestia, Pixinga, Bororó, Bona, samba, bossa, pop etc etc etc.
Se tem fritação e está coerente, pra mim tá tudo certo. Se tem pausas e notas longas pertinentes, beleza mano!!! Se tem swingue ou não, mas tá funcionando, tá massa meu rei!!!
O importante, com muita ou pouca nota, é tocar junto.
Quis chamar a atenção para a apologia da técnica pela técnica. Isso costuma seduzir muito a molecada, muitas vezes gerando vícios e atrasando o desenvolvimento de uma consciência do todo, do conjunto, seja qual for o estilo. Donna Lee não deve ser o tema obrigatório, assim como The Chicken não tem a levada Mor, muito menos slap tem que ser a técnica fundamental do grooveiro.
Se você devorar tudo do Patitucci, Steve Harris ou quem quer que seja, corre o rico de virar um clone.
Se ficar estudando 16 horas por dia e não tocar junto com qualquer banda, dueto, em qualquer estilo, vai virar o rei da embaixadinha, mas não vai conseguir realizar uma jogada nem um gol. Tem que tocar junto, IMPROVISANDO OU NÃO!!!!
Música é música, seja qual for o estilo. Baixista tem que ser baixista acompanhando Bruno e Marrone ou Ozzy Osbourne.
Opa, acho que me expressei mal aqui. Não falei em relação ao seu comentário em específico, mas em comentários que eu vejo regularmente no fórum. Talvez não seja nem essa intenção de quem posta, mas é o que costuma parecer.
A parte da briga rock/outros foi apenas pra ilustrar uma discussão sem sentido análoga que costuma ocorrer no dia a dia (nesse caso, fora do fórum).
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"...e só os prés com timbre fiel entrarão no reino do groove. - (st.colela 33:3)"
Re: "O zagueiro artilheiro."
O que mais me indigna é o pessoal "de fora da música" que olha pro cara tocando aquela música cheia de feeling e acha o cara ruim, dae olha o Mr MilNotas e diz "esse cara é muito f***!!"
Dae eu ainda tento explicar
"Mas o Mr Feeling ali tá usando as notas cetinhas, fazendo o que a música pede, bem no tempo certinho, com a pegada certa, e o Mr MilNotas ta usando quaisquers notas fora do tempo só pra se exibir."
e geralmente me respondem:
"Mas ele é tão bom que têm que se exibir!"
então, como faço pra explicar isso pra um leigo rapidinho sem enrola?
Dae eu ainda tento explicar
"Mas o Mr Feeling ali tá usando as notas cetinhas, fazendo o que a música pede, bem no tempo certinho, com a pegada certa, e o Mr MilNotas ta usando quaisquers notas fora do tempo só pra se exibir."
e geralmente me respondem:
"Mas ele é tão bom que têm que se exibir!"
então, como faço pra explicar isso pra um leigo rapidinho sem enrola?
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Re: "O zagueiro artilheiro."
malka_aff escreveu:O que mais me indigna é o pessoal "de fora da música" que olha pro cara tocando aquela música cheia de feeling e acha o cara ruim, dae olha o Mr MilNotas e diz "esse cara é muito f***!!"
Dae eu ainda tento explicar
"Mas o Mr Feeling ali tá usando as notas cetinhas, fazendo o que a música pede, bem no tempo certinho, com a pegada certa, e o Mr MilNotas ta usando quaisquers notas fora do tempo só pra se exibir."
e geralmente me respondem:
"Mas ele é tão bom que têm que se exibir!"
então, como faço pra explicar isso pra um leigo rapidinho sem enrola?
Vai do gosto do ouvinte também...
Mas se for ver alguma gig tipo barzinho, restaurante ou similares, o feeling faz toda a diferença para o povo leigo. Eles querem escutar a música do jeito que eles a conhecem, sem firulas, sem nada, mas com o feeling que faça valer eles estarem ali ao invés de em casa escutando um CD.
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: "O zagueiro artilheiro."
Uma questão interessante sobre isso é que muitas vezes o cara muda o jeito de tocar quando está ao vivo.
Explico:
Ao gravar ou tocar no ensaio, o som fica redondo, limpo, sem invenção de moda.
Mas ao tocar ao vivo, parece que o cara quer aparecer, inventar demais, acabando por atrapalhar o conjunto.
Eu penso que o som de um CD gravado é mais polido, mais refinado mesmo, e ao vivo tem uma diferença, mas tem gente que deixa pra bagunçar demais ao vivo, principalmente guitarristas e tecladistas, mas acontece muito com baixistas tb, abusando de slaps, riffs, etc.
Explico:
Ao gravar ou tocar no ensaio, o som fica redondo, limpo, sem invenção de moda.
Mas ao tocar ao vivo, parece que o cara quer aparecer, inventar demais, acabando por atrapalhar o conjunto.
Eu penso que o som de um CD gravado é mais polido, mais refinado mesmo, e ao vivo tem uma diferença, mas tem gente que deixa pra bagunçar demais ao vivo, principalmente guitarristas e tecladistas, mas acontece muito com baixistas tb, abusando de slaps, riffs, etc.
Daniel- Membro
- Mensagens : 5329
Localização : BR
Re: "O zagueiro artilheiro."
Realmente , há um pouco disso aqui no fórum, Rock x Outros estilos.
não sei se sinto isto por ser metaleiro , mas enfim, este tópico não está direcionado a isto.
A analogia feita pelo primata foi muito bem empregada. Ja fui um Mr. MilNotas , nos meus primeiros shows (quando aprendi a tocar com 3 dedos e quando comecei a aprender/estudar escalas e modo) eu passava todo o tempo fritando.
Muitas vezes me perdia , não sabia mais em que parte eu estava, o batera se perdia, algumas vezes.
Depois de um tempo, percebi , que se eu fizesse o que tinha ná musica, colocando meu toque nela , e uma hora ou outra metendo um fraseado ( quando coubesse) a música ficaria mais doce aos ouvidos.
não sei se sinto isto por ser metaleiro , mas enfim, este tópico não está direcionado a isto.
A analogia feita pelo primata foi muito bem empregada. Ja fui um Mr. MilNotas , nos meus primeiros shows (quando aprendi a tocar com 3 dedos e quando comecei a aprender/estudar escalas e modo) eu passava todo o tempo fritando.
Muitas vezes me perdia , não sabia mais em que parte eu estava, o batera se perdia, algumas vezes.
Depois de um tempo, percebi , que se eu fizesse o que tinha ná musica, colocando meu toque nela , e uma hora ou outra metendo um fraseado ( quando coubesse) a música ficaria mais doce aos ouvidos.
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Felling de um troll precisão de um canhão!
LucasSapoh- Membro
- Mensagens : 50
Localização : Fortaleza HellCite
Re: "O zagueiro artilheiro."
Daniel escreveu:Uma questão interessante sobre isso é que muitas vezes o cara muda o jeito de tocar quando está ao vivo.
Explico:
Ao gravar ou tocar no ensaio, o som fica redondo, limpo, sem invenção de moda.
Mas ao tocar ao vivo, parece que o cara quer aparecer, inventar demais, acabando por atrapalhar o conjunto.
Eu penso que o som de um CD gravado é mais polido, mais refinado mesmo, e ao vivo tem uma diferença, mas tem gente que deixa pra bagunçar demais ao vivo, principalmente guitarristas e tecladistas, mas acontece muito com baixistas tb, abusando de slaps, riffs, etc.
Não só isso....na gravação muitas vezes cada um grava sua parte isoladamente. Agora, tocando ao vivo, rola aquela sinergia entre os integrantese a plateia. Isso CD não reproduz (chega perto com gravações ao vivo).
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: "O zagueiro artilheiro."
Estou acompanhando o papo de longe, mas vejo que tá rolando um "mais do mesmo" ai...
Tem muita gente que se preocupa mais com o que vão pensar... Tipo...
Eu tocava a uns 10 anos atrás numa banda de HardRock gospel... e tinha um momento do show que eu ficava sozinho no palco e fazia um "circozinho" e a molecada ia a loucura...
Saí do meio gospel por um tempo pois a tal banda de Hardrock tinha acabado, e fiquei tocando no meio secular em algumas bandas de diversos estilos como MPB, samba rock, Blues, pop rock e etc... E ví que a onda de sideman era completamente diferente...
Um dia fui chamado pra gravar um DVD de um cantor gospel, como o pessoal do meio gospel me conhecia da outra banda, ficou na frente do palco fazendo gestos e pedindo pra eu fazer um solo como eu fazia na banda de hardrock...
Porem o estilo do dvd não tinha nada que proporcionasse isso... No final do show alguns "amigos" e ex-alunos vieram me questionar porque o cara(cantor do tal dvd) não tinha deixado eu "fazer nada"... Como assim não fiz nada?!
O fato é que no dia da gravação do dvd era outra onda, não cabia essa de twohands, slaps e frases a mil por hora...
Porem não estou dizendo que o que eu fazia antes era errado, acho que era no lugar certo...
Vale lembrar que na banda de hardrock, na hora da voz ou do solo de guita eu era o chão da banda pois era um power trio... Eu tinha consciência disso... ai era tumdumdum atéééééé´...
Espero ter me espressado bem...
Tem muita gente que se preocupa mais com o que vão pensar... Tipo...
Eu tocava a uns 10 anos atrás numa banda de HardRock gospel... e tinha um momento do show que eu ficava sozinho no palco e fazia um "circozinho" e a molecada ia a loucura...
Saí do meio gospel por um tempo pois a tal banda de Hardrock tinha acabado, e fiquei tocando no meio secular em algumas bandas de diversos estilos como MPB, samba rock, Blues, pop rock e etc... E ví que a onda de sideman era completamente diferente...
Um dia fui chamado pra gravar um DVD de um cantor gospel, como o pessoal do meio gospel me conhecia da outra banda, ficou na frente do palco fazendo gestos e pedindo pra eu fazer um solo como eu fazia na banda de hardrock...
Porem o estilo do dvd não tinha nada que proporcionasse isso... No final do show alguns "amigos" e ex-alunos vieram me questionar porque o cara(cantor do tal dvd) não tinha deixado eu "fazer nada"... Como assim não fiz nada?!
O fato é que no dia da gravação do dvd era outra onda, não cabia essa de twohands, slaps e frases a mil por hora...
Porem não estou dizendo que o que eu fazia antes era errado, acho que era no lugar certo...
Vale lembrar que na banda de hardrock, na hora da voz ou do solo de guita eu era o chão da banda pois era um power trio... Eu tinha consciência disso... ai era tumdumdum atéééééé´...
Espero ter me espressado bem...
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Cabeça de dedo não pensa!!!Clube Fender #064Clube Giannini #033Clube do Blues #019Clube do Funk #003Clube dos amantes só das 4 cordas #001
hamilton du baixo- Membro
- Mensagens : 2063
Localização : Fortaleza
Re: "O zagueiro artilheiro."
^ +1. Tem hora pra tudo.
gobatto- Eterno Colaborador
- Mensagens : 2614
Localização : Santo André - SP
Re: "O zagueiro artilheiro."
concordo com tudo, é a clássica, tem hora pra brinca e hora pra fala sério!
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http://www.nikolasgomes.com.br
Re: "O zagueiro artilheiro."
A música tem que ser agradável aos ouvidos e não virtuosa aos olhos !
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You only live once!
Fabio Motta- Membro
- Mensagens : 2007
Localização : RJ
Re: "O zagueiro artilheiro."
fabiormotta escreveu:A música tem que ser agradável aos ouvidos e não virtuosa aos olhos !
Concordo em partes, falando de musica concordo 100%, falando em show concordo 50%...
Um "Show" do Steve Vai por exemplo...
Outro exemplo um show do Pink Floyd tem um lance de imagens que quem vai quer ver...
Um show do Mr.Big tem gente que vai pra ver o "duelo" do billy Sheehan Paul Gilbert, então esse virtuosismo em Shows vale sim... Eu não tenho mais saco pra isso é bem verdade, mas tem hora pra tudo...
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hamilton du baixo- Membro
- Mensagens : 2063
Localização : Fortaleza
Re: "O zagueiro artilheiro."
Só mais uma coisa, isso em certos estilos... Num rola isso num show do Amado Batista por exemplo...Hehehehe...
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hamilton du baixo- Membro
- Mensagens : 2063
Localização : Fortaleza
Re: "O zagueiro artilheiro."
muita gente toca se amostrando,metidos,quem tem equipo melhor,quem estudou com fulano e por ai vai........
LENTO- Membro
- Mensagens : 521
Localização : Taguatinga-DF
Re: "O zagueiro artilheiro."
Eu acho que os dois lados estão certos...
O músico em questão tem que ter sensibilidade e isso é básico...
E usando a analogia de futebol tem hora que ele tem que ir pros escanteios ou então forçar entrada ( sem trocadilhos por favor)...
A gente ve isso em muitos estilos...
Baixistas como centro...
O músico em questão tem que ter sensibilidade e isso é básico...
E usando a analogia de futebol tem hora que ele tem que ir pros escanteios ou então forçar entrada ( sem trocadilhos por favor)...
A gente ve isso em muitos estilos...
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: "O zagueiro artilheiro."
Baixista tem que ser cancheiro! Isso se aprende com o tempo...e cada um tem o seu tempo certo!
Ótimo texto Primata!
Ótimo texto Primata!
TúlioJB- Membro
- Mensagens : 378
Localização : Caxias do Sul -RS
Re: "O zagueiro artilheiro."
Esse Primata é pedra 90 mesmo...
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hamilton du baixo- Membro
- Mensagens : 2063
Localização : Fortaleza
Re: "O zagueiro artilheiro."
Muito bacana a discussão.
Mas músico é 8 ou 80 mesmo. Semana retrasada tocando em trio dei um toque:
Não precisa abrir chorus pra que eu improvise em todas as músicas que não faço questão e acho que enche o saco solo de baixo direto.
Ai em nenhuma música mais dessa entrada os caras abriram chorus!!Rsss
Só doido!!
Acho que o essencial é se olhar e se comunicar enquanto toca. Quando não rola isso fico meio bicudo que parece uma coisa muito burocrática!
No geral prefiro conduzir mas as vezes a música tem espaço e pede algo mais ai é bom estar preparado pra esse algo mais.
Mas músico é 8 ou 80 mesmo. Semana retrasada tocando em trio dei um toque:
Não precisa abrir chorus pra que eu improvise em todas as músicas que não faço questão e acho que enche o saco solo de baixo direto.
Ai em nenhuma música mais dessa entrada os caras abriram chorus!!Rsss
Só doido!!
Acho que o essencial é se olhar e se comunicar enquanto toca. Quando não rola isso fico meio bicudo que parece uma coisa muito burocrática!
No geral prefiro conduzir mas as vezes a música tem espaço e pede algo mais ai é bom estar preparado pra esse algo mais.
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Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: "O zagueiro artilheiro."
Perfeito o texto!!!
JvMachado- Membro
- Mensagens : 30
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: "O zagueiro artilheiro."
O Primata depois que calcou chuteira 35" só tá fazendo golaço hehehe.
Belo texto meu amigo.
Abração e no final do mês tô por aí...
Belo texto meu amigo.
Abração e no final do mês tô por aí...
Cid- Moderador
- Mensagens : 9368
Localização : Pense numa terra boa
Re: "O zagueiro artilheiro."
malka_aff escreveu:^discordo, pois sou jovem e já compreendi essa parte, o difícil é aplicar isso na prática
Por isto o Nelson está certo...
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Finou? Tá bão. O resto é dedo - CT. Colela.
Se traste fosse bom não tinha este nome - Cláudio Cuoco.
Tocar fretless é uma arte. Desafinar faz parte - Márcio Azzarini.
"Toma, que esta p**** não afina" (Sobre o baixo fretless) - Luizão Maia para o Arthur Maia.
Tarcísio Caetano- Membro
- Mensagens : 6556
Localização : Brasil
Re: "O zagueiro artilheiro."
Esse texto deveria vir no diploma de qq baixista.
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Re: "O zagueiro artilheiro."
Bom texto!
Última edição por _leorocha em Qua Nov 02, 2011 3:20 pm, editado 1 vez(es)
Re: "O zagueiro artilheiro."
hamilton du baixo escreveu: (...) Vale lembrar que na banda de hardrock, na hora da voz ou do solo de guita eu era o chão da banda pois era um power trio... Eu tinha consciência disso... ai era tumdumdum atéééééé´...
Olha o meu dia-a-dia ai!
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"(...), e que eu sempre ame as pessoas e use o dinheiro, e nunca ame o dinheiro ou use as pessoas! Amém" - Rev. Milton Ribeiro
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GusVCD- Moderador
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Localização : Sede FCBR em Santos-SP.
Re: "O zagueiro artilheiro."
Belo texto.
É que quando o cara é novo e tem técnica sobrando, tudo isso vai para o ralo na hora. Muitas vezes falta maturidade musical de saber a hora certa de fazer certas coisas.
Uma coisa é certa, se for show do baixista ele faz o que bem entender, pode ficar horrível, mas quem paga por isso é ele (e o publico hahaha). Agora se for um trabalho, a vontade do baixista não tem relevância, tem que fazer o que o patrão mandar. O ideal é que o cara goste de fazer levadas, senão vai trabalhar com música e ser sempre insatisfeito.
Fico meio chateado em ver alguns baixistas que sabem fazer slap tapping etc.. mas não sabem fazer uma boa condução. Mas também acho importante o baixista moderno saber improvisar, fazer uns slaps, ou até mesmo alguns tappings.
Acho que essas técnicas servem para somar, e não para substituir uma boa linha de baixo.
É que quando o cara é novo e tem técnica sobrando, tudo isso vai para o ralo na hora. Muitas vezes falta maturidade musical de saber a hora certa de fazer certas coisas.
Uma coisa é certa, se for show do baixista ele faz o que bem entender, pode ficar horrível, mas quem paga por isso é ele (e o publico hahaha). Agora se for um trabalho, a vontade do baixista não tem relevância, tem que fazer o que o patrão mandar. O ideal é que o cara goste de fazer levadas, senão vai trabalhar com música e ser sempre insatisfeito.
Fico meio chateado em ver alguns baixistas que sabem fazer slap tapping etc.. mas não sabem fazer uma boa condução. Mas também acho importante o baixista moderno saber improvisar, fazer uns slaps, ou até mesmo alguns tappings.
Acho que essas técnicas servem para somar, e não para substituir uma boa linha de baixo.
Re: "O zagueiro artilheiro."
...acho que... sei-lá... alguns músicos tem o ego muito grande para ficar na banda só fazendo o chão para os outros colegas se destacar... é dificil aceitar papel de coadijuvante.
Dificil pra quem está iniciando (eu por exemplo), entender que não há nada mais sofisticado do que o simples... e as vezes o simples é chato de mais.
Dificil pra quem está iniciando (eu por exemplo), entender que não há nada mais sofisticado do que o simples... e as vezes o simples é chato de mais.
Buticão- Membro
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