Proibindo de se testar um instrumento

Aconteceu comigo a seguinte situação: estava eu muito feliz pelo fato de poder ir a brasília, e ocasionalmente, na loja de instrumentos Made in Brazil, cheguei lá já ansioso, entreirodei pela loja inteira, e pedi pra um cara deixar eu testar um fender fretless que tinha, daí ele me deu uma desculpa esfarrapada dizendo que estavam com falta de pessoal pra deixar a galera testar instrumentos, mas eu olhei e tinham adultos testando instrumentos, olhei para ele e virei as costar e continuei rodando pela loja, meu amigo que é bem mais alto que eu, pediu pra testar uma Les Paul da Epiphone, e o cara deixou! Na marra! E o funcinário louco pra pegar o baixo denovo!
Depois cheguei pra outro funcionário e pedi pra ele ligar uma hartke a100, pra sentir o "poder"... e mais uma vez com desprezo ligou bem rapido tocou e desligou... fiquei realmente indignado, e fui comprar meu straplock, mas o atendente era gente boa, e estava lá já a muito tempo, me mostrou a trava, me mostrou alguns pedais etc.. agradeci e fui embora, Realmente frustrado!!

O que é isso? medo de eu destruir o instrumento e exterminar os funcionários? Sem mencionar que tinhacrianças torando as cordas das guitarras...

pena que na hora não tive a brilhante ideia de chamar meu amigo e dizer: "vamos lá em outra loja, daí pode ser que eu possa testar o instrumento que eu to afim"

Acho que aqui no brasil todos nós já passamos por uma experiencia dessas, rola muito preconceito em lojas, e acredite, já foi bem pior na epoca que instrumentos importados eram mais escassos.

Aconteceu comigo, sempre tive cara de bem mais novo, eu tinha 23 anos mas tinha cara de 18, estava voltando de uma tour de 7 shows pela Europa e íamos tocar no rio no metropolitan, e fomos no barra shopping, tinha uma loja chamada Cenário Musical, tambem conhecida pelo apelido de Mercenário.

Então eu estava passeando, olhando coisa aqui coisa ali, e resolvi subir as escadas, quando um cara me barrou e falou, "amigo, ali eh só equipamento profissional"...

E mole?

Tambem já aconteceu algumas vezes de eu ouvir a clássica frase "só pode testar se for levar"

Quando jovem (sim, um dia eu fui) também passei por algumas dessas...

Bem vindo ao Brasil.

Já me miguelaram tanta coisa... Hoje raramente tenho problemas com isso... É, tenho cara de véio! hahaha

Essa loja em Brasília é horrivel, fui ali com grana pra comprar umas coisas, pedaleira, e um Sx Fretless e pedi pra testar os caras deram desculpa porque eu tava meio de havaianas sabe....
o cara ficou inventando descupa, daí quendo eu mostri a carteira disse que ía comprar ele logo se prontificou a falar: Ah cara nem imaginei que você iria comprar, é porquea gente não pode ficar ligando direto etc, etc. Daí na mesma hora eu falei: na boa não compro mais nada nunca nesta loja, aqui em Brasília agente é refém se tiver afim de coisa boa so na Net mesmo.

Acontece isso mesmo quando você é jovem.

Infelizmente no Brasil o preconceito com os jovens querendo comprar equipamentos é tanto que pode chegar ao ponto de nós levantarmos o braço mostrando o cartão de crédito ou a grana toda só pra chamar atenção e ser atendido, porque senão ninguém dá bola pra gente.

Infelizmente isso acontece, se você chega em uma loja de caução, camiseta, e chinelo, já te olham de outra forma.

Não sei quantos anos tem, mas se for bem novo, da próxima, ao inves de pedir pra ver o poder de qq coisa, chega pra um vendedor e fala" meu pai vai me dsar de presente um baixo e um aplificador e me mandou escolher...".
Muito provavelmente vc vai poder tocar em tudo que tiver na loja...

Vi numa guitar center ou samash um cara que parecia mendigo "tocanto" um baixo por quase duas horas e ninguem pra chatea-lo.

Exatamente, quando eu fui de camisa do Botafogo, uma bermuda velha e um chinelo, me deixaram no anonimato lá, eu perguntava algo pra ele ele demorava a responder e quando podia não sabia a resposta.

Aí quando eu fui com uma camisa branca, uma bermuda mais engomada e mais cara, com um Reef, parece que eu era outra pessoa.

Kelvin Queiroz escreveu:Exatamente, quando eu fui de camisa do Botafogo, uma bermuda velha e um chinelo, me deixaram no anonimato lá, eu perguntava algo pra ele ele demorava a responder e quando podia não sabia a resposta.

Aí quando eu fui com uma camisa branca, uma bermuda mais engomada e mais cara, com um Reef, parece que eu era outra pessoa.

Acho que o problema estava na camisa hein....rsssss

Você não é o primeiro nem o último a passar por isso... raras são as lojas no Brasil que atendem bem o cliente.

fabiormotta escreveu:

Kelvin Queiroz escreveu:Exatamente, quando eu fui de camisa do Botafogo, uma bermuda velha e um chinelo, me deixaram no anonimato lá, eu perguntava algo pra ele ele demorava a responder e quando podia não sabia a resposta.

Aí quando eu fui com uma camisa branca, uma bermuda mais engomada e mais cara, com um Reef, parece que eu era outra pessoa.

Acho que o problema estava na camisa hein....rsssss

Pois é, flamenguistas safados! kkkkkk

Luizão escreveu: ...meu amigo que é bem mais alto que eu, pediu pra testar uma Les Paul da Epiphone, e o cara deixou! Na marra!

Ninguém mandou ser baixinho!

Kelvin Queiroz escreveu:Exatamente, quando eu fui de camisa do Botafogo, uma bermuda velha e um chinelo, me deixaram no anonimato lá, eu perguntava algo pra ele ele demorava a responder e quando podia não sabia a resposta.

Aí quando eu fui com uma camisa branca, uma bermuda mais engomada e mais cara, com um Reef, parece que eu era outra pessoa.

Vcs ja notáram que sempre que um bando é preso, pelo menos a metade está de camisa de futebol, bermuda e chinelo???
Isso fica no inconciente coletivo como o uniforme do malaco.

Paulo Penna escreveu:

Kelvin Queiroz escreveu:Exatamente, quando eu fui de camisa do Botafogo, uma bermuda velha e um chinelo, me deixaram no anonimato lá, eu perguntava algo pra ele ele demorava a responder e quando podia não sabia a resposta.

Aí quando eu fui com uma camisa branca, uma bermuda mais engomada e mais cara, com um Reef, parece que eu era outra pessoa.

Vcs ja notáram que sempre que um bando é preso, pelo menos a metade está de camisa de futebol, bermuda e chinelo???
Isso fica no inconciente coletivo como o uniforme do malaco.

Pô, mas eu uso óculos, sou mais branco que leite de coco, tenho cara de inofensivo e não uso a camisa do Corinthians nem do Flamengo.

#polemizei

Luizão escreveu: Aconteceu comigo a seguinte situação: estava eu muito feliz pelo fato de poder ir a brasília, e ocasionalmente, na loja de instrumentos Made in Brazil, cheguei lá já ansioso, entreirodei pela loja inteira, e pedi pra um cara deixar eu testar um fender fretless que tinha, daí ele me deu uma desculpa esfarrapada dizendo que estavam com falta de pessoal pra deixar a galera testar instrumentos, mas eu olhei e tinham adultos testando instrumentos, olhei para ele e virei as costar e continuei rodando pela loja, meu amigo que é bem mais alto que eu, pediu pra testar uma Les Paul da Epiphone, e o cara deixou! Na marra! E o funcinário louco pra pegar o baixo denovo!
Depois cheguei pra outro funcionário e pedi pra ele ligar uma hartke a100, pra sentir o "poder"... e mais uma vez com desprezo ligou bem rapido tocou e desligou... fiquei realmente indignado, e fui comprar meu straplock, mas o atendente era gente boa, e estava lá já a muito tempo, me mostrou a trava, me mostrou alguns pedais etc.. agradeci e fui embora, Realmente frustrado!!

O que é isso? medo de eu destruir o instrumento e exterminar os funcionários? Sem mencionar que tinhacrianças torando as cordas das guitarras...

pena que na hora não tive a brilhante ideia de chamar meu amigo e dizer: "vamos lá em outra loja, daí pode ser que eu possa testar o instrumento que eu to afim"

esquenta nao meu velho é bom q quando vc for comprar um equipo pancada ja sabe onde nao ir vlw...

^nossa...eu nunca fui tratado assim na made in brazil aqui de bsb...Ok, sei que tenho cara de assassino e conheço dois caras lá, mas antes disso tudo, já não era assim...

Agora pensando pelo lado deles (não estou defendo a atitude do cidadão, estou fazendo mais uma coisa antropológica)

Lá é um shopping, e o que já ví e escutei de molecada (nada contra crianças) indo lá pra ficar olhando tudo e sentar o cacete nos instrumentos e fodz, e ainda tem pai que leva a criança deixa o projeto de gente fazer de um tudo e ainda diz: Eu não vou comprar nada pra você mesmo , então é só pra brincar (não isso não é piada é um fato e eu estava lá)...

E ainda considerando que baixo é um bixo grande, mais pesado e mais caro e que também muito mais chances de cair da mão da molecada...

Mas claro que poderiam ser tomadas outras atitudes...
Onde não deixam você tocar mesmo aqui em bsb é na loja do patio brasil, acho que lá tem treta, nunca ví ninguém comprar nada lá, é caro e a galera te trata mal, e aquilo ta lá há uns 10(?) anos...

Tudo bem que é irritante aturar criançada e adolescente em loja em que tudo é novidade. Mas penso que para quem trabalha em um ramo desses, é um mal necessário, haja visto que com o fascínio deles pelos "novos brinquedos", sempre haverá um pai, um avô, um padrinho para dar de presente e aposto que se vende muito mais instrumentos para quem é iniciante, em busca do seu primeiro violão/guitarra/baixo/teclado/bateria e afins do que pra galera que é músico, que já toca...
Comércio é isso mesmo, não tem jeito, deixa a marra de lado, coloque o seu melhor sorriso no rosto e atenda sem distinção os clientes...

Quando eu li o post não tinha nenhuma resposta, até ia escrever, mas resolvi esperar para ver se minha opinião não era muito radical.

Mas eu só vou em loja com a grana pra comprar, pq se for pra me tratarem mal na hora de escolher testar, eu realmente vou ter um trunfo na mão. Aqui no Brasil, e olha que já morei em várias cidades, parece que os lojistas não gostam de cliente, tratam mal, te ignoram, tiram da tua cara, fazem cara feia e acham que sabem mais que você. Você tem que fingir que tem grana para caramba pra poder ser atendido decentemente.

Nunca foi para os EUA, mas na Australia e na China eu podia ficar horas testando, perguntando ou só olhando, sem ninguém me incomodar.

Acho que quando alguém chega numa loja com um pouco de conhecimento, já demonstra ser o potencial comprador. Entendo que tem uma mulecada, gente sem noção que atrapalham as vendas, mas veja, esta não é a maioria, este tipo some rápido, cliente mesmo as vezes até suporta um pouco dos mau tratos, mas depois lógico que vai embora e não volta nunca mais.

Acho que se existir algum lojista entre nós, tome isto como dica, peça para os vendedores serem cordiasi, alguém que aparece 4 ou 5 vezes para testar, na sexta vez pode vir para comprar a vista. Existem músicos de vários estilos, não tenha o pré conceito que chinelo, regata e bone é roupa de quem não tem grana.

Situação muito comum...constrangedora...as vezes traumática...mas infelizmente comum...

Um dia desses aconteceu uma situação comigo bem engraçada. Eu entrei em uma loja na rua da Carioca no centro do RJ, e tinha um Thunderbird preto, do jeito que pretendo comprar em breve, dentro da vitrine. Fiquei doido para testar o instrumento, mas não estava podendo comprá-lo no momento, mas como não é um baixo que sempre se está disponível nas lojas da região, não gostaria de perder a oportunidade de experimentar a minha próxima aquisição.
Como eu sabia que se somente eu pedisse para testá-lo, pelo trabalho que daria para o cara tirá-lo da vitrine, pois havia vários instrumentos na frente, o cara ia ficar fulo da vida, tive uma brilhante idéia...rsss
Cheguei para ele e disse:
-Ei amigo, se lembra de mim? Comprei com você aqui há algum tempinho um baixo e um ampli...
E ele na maior cara de pau: -Claro que lembro amigão ! E aí, vai querer ver o que hoje?
Ele tanto deixou eu testar o baixo, como me ofereceu até cafezinho e teve toda a paciência do mundo...
Eu nunca havia comprado nada naquela loja.

Pô Fábio...os caras da Rua da Carioca são mó caras-de-pau. Vou lá quase todo mês pra ver as novidades kkkkkkkkkkk

Essa é a diferença entre bons vendedores e maus vendedores... e não é só com instrumentos que acontece.

Não querendo defender a atitude do vendedor, massss....

Existem mil fatores que podem ter levado a isso, se coloquem na situação do cara... vamos supor que, o cara poderia estar num dia ruim, poderia estar passando mal, ou com algum problema pessoal, e ter que ir trabalhar 7horas de pé de domingo a domingo, atendendo umas 20 pessoas por hora, ainda mais se for no FDS, qnd tem MTO movimento.

Querendo ou não, ele precisa zelar pelos produtos, e trabalhar com pessoas é estressante, direto aparecem pessoas sem noção pegando em tudo sem pedir antes, batendo instrumento nos cantos... se vc realmente não tiver disposto é f***... Quem já trabalhou no comercio sabe bem do que estou falando...

Enfim... É igual atendente de telefonia celular, todo mundo liga lá pq está mto puto, ngm liga qnd tá feliz ou quer elogiar... e ai quer que o atendente, que não serve pra nada, só tirar dúvidas que resolva todos os problemas da vida dele.

Em Buenos Aires, tava andando por aquea rtua bem no centro que tem um monte de lojas de instrumentos, e que, lógico, não me lembro o nome. em uma das lojas, um Gibson thunderbird por um preço bem interessante. Entrei pra comprar. pedi pra ver o instrumento e o cara simplesmente disse que não, só para venda. Manifestei minha firme intenção de comprar o instrumento, e o cara foi inflexível, paga e leva, não pode testar. Não tenho cara de menino (barba e grisalha e tal), não estava mal vestido, mostrei meus cartões platinum pro cara e nada. E NÃO FOI NO BRASIL.
Na Guitar Shop de San Diego, california, também tive a maior dificuldade ra testar um Thunderbird. Depois de muito custo o vendedor, que devia ter metade da minha idade, ligou o baixo pra mim, mas ficou do meu lado me olhando com cara feia. E NÃO FOI NO BRASIL.

Uma certa feita eu fui com um primo meu comprar encordoamento na FOX TROT em Salvador, chegando lá me apaixonei por um baixo Dean, achei lindo, a madeira com desenhos incrivéis e com aquele tipo de pintura que dá pra ver a madeira no tom de azul. Só que para o meu azar , esse primo meu tinha uma moto Yamaha RD 350 ( viúva negra) e ela no caminho da loja deu um defeito que tivemos que colocar a mão na massa(moto) para não ficarmos no prego e ficamos com as mãos cheias de graxa da corrente. Bom, voltando ao momento da loja. Pedi para ser atendido por um amigo que trabalhava lá, só que ele estava com outro cliente e não pode dar atenção a mim, então veio um outro vendedor que já começou a olhar a gente com cara feia. Pedi o encordoamento e ele trouxe com a mesma cara feia, depois pedi para tocar no baixo e ele não deixou( vale ressaltar que nesse momento as minhas mãos já estavam lavadas , limpissímas mas a roupa estava um pouco suja e estavamos de chinelo). Não teve jeito. Depois desse episódio eu conversei com o meu amigo que trabalhava lá e ele pediu para que eu voltasse. Voltei, só que dessa vez todo mauricinho(kkk), fui atendido pelo meu amigo. Testei o baixo Dean e um ampli. Comprei os dois e ainda comprei mais alguns acessórios. No momento de pagar todos ficaram olhando pois paguei no dindim e o cara que me atendeu no dia anterior ficou olhando com muita raiva. O pior foi que uma semana depois eu retornei a loja, todo arrumadinho, só que dessa vez de sacanagem( combinei com meu amigo para não me atender) e o mesmo cara que me atendeu mal veio direto a mim e eu de sacanagem pedi para testar vários instrumentos, amplis e ele tinha que ficar indo de um lado para o outro.Advinhem o que fiz no final dessa empreitada???? Nada, não levei nada e ainda pedi para ele se lembrar do dia em que ele não me atendeu direito. KKKKKKK

Antes de comprar meu Rockbass eu tava passando numas lojas para testar os modelos.
Entrei na Eclipse, na Teodoro Sampaio aqui em São Paulo, o atendente já veio com uma cara virada. Falei que tava interessado nos Rockbass, perguntei os preços, o cara me falou, e falei que gostaria de testar:
eu: Tem como testar o baixo?
vendedor: TESTAR?!?!?
eu: É, testar. Plugar num amp pra dar uma tocadinha pra ver se é confortável, a pegada, o som.
vendedor na maior má vontade: Peraí...
eu: Ah... se der, me pluga naquele hartkezinho ali, que eu já tive um daqueles, então já conheço como é, fica mais fácil pra testar...

O vendedor volta com o baixo e começa a plugar num amp qualquer lá...

eu: cara, não rola plugar naquele hartke, eu já conheço ele, fica mais fácil de eu testar o baixo
vendedor: você não vai testar o baixo? é tudo igual! tanto faz o amplificador

devolvi o o baixo na mão do cara, e falei "então, muito obrigado, vou em outro lugar" e saí.

Encontrei o baixo na Universe Music e um vendedor muito atencioso e gente boa me atendeu, o Éverton. Ele me deixou testar o baixo o tempo que precisasse, me atendeu muito bem e me prometeu segurar o baixo, que eu ia voltar na mesma semana com o meu pra ver se dava troca. Aí voltei na mesma semana, fizemos um rolo com o meu baixo, ele me deu um desconto bacana, fizemos um rolo e ainda ficamos conversando um tempo. Elogiei ele pro gerente da loja e sempre que voltar lá, vou dar um alô pro cara, mesmo que ele não lembre de mim.

Eu já trabalhei num muquifo que chamavam de loja aqui em pvh, o próprio dono da loja fazia questão de que os vendedores dificultassem os testes de instrumentos, as vezes a culpa nem é do vendedor, mas, quem trabalha ou já trabalhou em loja sabe, existe uma pressão em cima dos vendedores sempre, é muito dificil uma loja em que isso nao exista. No meu caso, eu era o único responsavel por minhas vendas então, eu nem ligava pro que o dono dizia, deixava testar tudo, e só ouvia ele reclamar depois, mas nunca ouvi uma reclamação sequer de algum cliente.

drews escreveu:Em Buenos Aires, tava andando por aquea rtua bem no centro que tem um monte de lojas de instrumentos, e que, lógico, não me lembro o nome. em uma das lojas, um Gibson thunderbird por um preço bem interessante. Entrei pra comprar. pedi pra ver o instrumento e o cara simplesmente disse que não, só para venda. Manifestei minha firme intenção de comprar o instrumento, e o cara foi inflexível, paga e leva, não pode testar. Não tenho cara de menino (barba e grisalha e tal), não estava mal vestido, mostrei meus cartões platinum pro cara e nada. E NÃO FOI NO BRASIL.
Na Guitar Shop de San Diego, california, também tive a maior dificuldade ra testar um Thunderbird. Depois de muito custo o vendedor, que devia ter metade da minha idade, ligou o baixo pra mim, mas ficou do meu lado me olhando com cara feia. E NÃO FOI NO BRASIL.

Eu vi muita coisa bizarra nos EUA, como vendedor que nunca tinha ouvido falar em baixo de 5 cordas e outro que não conhecia a marca Fodera, mas não deixar tocar nunca aconteceu. Na Sam Ash e Guitar Center você pode ficar 4 horas lá dentro testando tudo que ninguém te diz nada...

Eu passo frequentemente pela Teodoro Sampaio (q é a rua com as principais lojas aqui em Sampa) e quase nunca entro numa loja exatamente por isso... só entro qdo preciso comprar algum acessório urgentemente (pq se ñ for urgente, compro na net q é + barato).

Infelizmente a qualidade dos gerentes e vendedores de lojas do ramo no quesito atendimento a clientes é deprimente. Os caras acham q colocar alguém lá que manje mt de uma determinada categoria de instrumentos seja td o q precisam pra vender com qualidade...

Aqui se vc ñ for um músico conhecido ou ñ tiver uma pinta de patrão q vai comprar um fender americano a vista pro seu filho aprender a tocar, vai ser tratado (na maior parte das vezes) como um zé ninguém.

Eu fiz algumas "amizades" com uns vendedores na Teodoro, sempre que passo lá, dou um alô, troco uma idéia (quem não é visto, não é lembrado), e isso garante que eu seja bem tratado em pelo menos duas ou três lojas.
Às vezes pago até um pouco a mais, mas sei que o atendimento vai ser diferenciado, de qualidade, e isso faz a diferença.

daniloviana7 escreveu:Eu fiz algumas "amizades" com uns vendedores na Teodoro, sempre que passo lá, dou um alô, troco uma idéia (quem não é visto, não é lembrado), e isso garante que eu seja bem tratado em pelo menos duas ou três lojas.

Isso é o essencial... Na realidade, eu acredito que vc recebe o que vc dá, isso em qualquer área da vida (já virou filosofica a questão, rsrs)... Se vc entra na loja com "o nariz empinado", ou pouco educado, soberbo, é claro que vc vai receber toda a má vontade do vendedor. Agora experimenta fazer como o daniloviana, nunca mais vai ser mal atendido, rsrsrs.

Mauro escreveu:Não querendo defender a atitude do vendedor, massss....

Existem mil fatores que podem ter levado a isso, se coloquem na situação do cara... vamos supor que, o cara poderia estar num dia ruim, poderia estar passando mal, ou com algum problema pessoal, e ter que ir trabalhar 7horas de pé de domingo a domingo, atendendo umas 20 pessoas por hora, ainda mais se for no FDS, qnd tem MTO movimento.

Querendo ou não, ele precisa zelar pelos produtos, e trabalhar com pessoas é estressante, direto aparecem pessoas sem noção pegando em tudo sem pedir antes, batendo instrumento nos cantos... se vc realmente não tiver disposto é f***... Quem já trabalhou no comercio sabe bem do que estou falando...

Arruma outro emprego. Se não presta pra antender, não devia estar ali.

Eu fico muito irritado quando preciso ir em alguma loja. Vivo cheio de coisas pra fazer, e quando consigo arrumar uma brecha na "agenda" pra ir em alguma loja, fazer qualquer coisa, comprar ou testar algo que me interessou, ainda sou mal atendido? Por favor...

daniloviana7 escreveu: Às vezes pago até um pouco a mais, mas sei que o atendimento vai ser diferenciado, de qualidade, e isso faz a diferença.

O problema é q na vdd ñ se paga a mais pra ter um atendimento diferenciado, mas sim um tratamento digno, diria até q básico... tratamento diferenciado msm eu acho q ainda é inédito qdo se fala de loja de instrumentos musicais aq em SP.

allexcosta escreveu:Eu vi muita coisa bizarra nos EUA, como vendedor que nunca tinha ouvido falar em baixo de 5 cordas e outro que não conhecia a marca Fodera, mas não deixar tocar nunca aconteceu. Na Sam Ash e Guitar Center você pode ficar 4 horas lá dentro testando tudo que ninguém te diz nada...

Vai ver o problema é comigo (hehehe)

Também já fui mal tratado na Made in Brazil e não volto lá pra mais nada. Além de ser tudo muito caro, a cena foi ridícula... Pedi pra testar o bem falado Ibanez BTB676(6 cordas), ai o cara falou:
- É um belo baixo né!
- Pois é, mas eu queria testar, já me falaram bem desse baixo. Alías quanto custa?
- XXXX,XX reais.
- Ok... Mas então, posso testar?
- Tem certeza?
- Tenho, como posso comprar sem testar antes?
- Mas é um 6 cordas, você tem certeza que consegue tocar nele? (Esse foi o fim da picada)
- Ok, muito obrigado.

E nunca mais voltei.

Vlad escreveu:O problema é q na vdd ñ se paga a mais pra ter um atendimento diferenciado, mas sim um tratamento digno, diria até q básico...

A minha questão é: será que essas pessoas que exigem um tratamento digno, dão um tratamento digno também?

O vendedor é obrigado a ter paciencia mesmo que o cliente falte com respeito? Do mesmo jeito que o cliente tem que ser bem tratado, o vendedor tmb tem, ele é um humano assim como todos nós.

Experimente dar um bom dia com um sorriso na cara e falar "e ai tudo bem cara?" antes de pedir um instrumento, aposto que o cara vai atender bem mais disposto. Se isso realmente não acontecer, então ele não serve pra trabalhar no comércio, e aposto que não dura mto mais que o tempo de contrato de experiencia na loja. Ou ele enche o saco e pede pra sair, ou o próprio gerente manda ele embora.

LuCaSbass escreveu:

- Mas é um 6 cordas, você tem certeza que consegue tocar nele? (Esse foi o fim da picada)
- Ok, muito obrigado.

kkkkkkkkk, mt boa... a gente podería abrir um tópico de pérolas de vendedores neh... tem q rir pra ñ chorar

gobatto escreveu:Arruma outro emprego. Se não presta pra antender, não devia estar ali.

Esse exemplo que eu dei foi coisa que poderia ter acontecido no dia, o cara pode ter um ótimo funcionário, atender todos bem, mas naquele momento deu uma m****... po, ngm é de ferro, duvido que vc ri pra todo mundo a semana inteira... rsrsrs

tudo e uma questão de postura e momento,
as vezes o mesmo vendedor que te atendeu bem, vai te atender mais ou menos, no dia seguinte.
quando estou a trabalho arrumado e tal, tirando hora de almoço, chego na loja e falo assim, na boa:
cara nem estou pensando em trocar de baixo, mas queria testar aquele Fender americano ali, aquele ibanez japonês, esse condor etc.., para quando for trocar já ter uma noção.

o vendedor sempre me trata na maior boa vontade , me deixa só na sala de testes e tal, pega correia, pedal tudo que eu peço.

Quando saio fim de semana mais a vontade bermudão camisa preta de rock ou camisa indiana.
sinto um preconceito sim, já fiquei um bom tempo numa loja esperando para comprar acessório e simplesmente tive que sair e comprar em outra.

essa técnica do lembra de mim e muito boa, eu comprei um baixo com um vendedor e sempre que vou na loja volto nele, e mesmo ele dizendo que lembra de mim, tenho certeza que ele nem sabe do que se trata, mas não quer perder a venda e se faz de amigão.

uaaahuaaa!!!

Eu acho que tenho até bastante sorte, por que nas várias lojas que eu já fui aqui na região de Brasilia nenhum vendedor se negou a deixar que eu testasse um baixo, e olha que eu sou negão e minha familia costuma dizer que eu ando igual um mendigo (eu ando no tradicional estilo largado: não faço a barba, cabelo black power, calça velha e uma blusa de banda de rock), talvez eu cause alguma intimidação (kkkk), mas também não costumo ir a alguma loja sem comprar pelo menos um encordamento, e como eu sou meio esquecido eu primeiro compro, depois peço pra testar, senão acabo saindo da loja sem ver o que eu estava precisando.

O legal destes testemunhos é ver que todos já passaram por isso. Tudo em função da cultura de vendas, onde o cara ganha comissão e há o rodízio de clientes por vendedores. Perder tempo com um cliente que ficar na loja testando é sim prejuízo pro vendedor, que fica preso ao consumidor, só podendo atender outro quando este for embora.
O "vendedor babaca" é consequencia do formato de negócio que temos no BRasil.

Agora, cá entre nós, eu não pisaria mais numa loja que me trata assim. Lembro muito bem da Cenário Musical, no Barra SHopping, comentado pelo Claudio Jardim. Là era uma marra só. Pra tocar em qq coisa era um martírio. Ia lá quando era adolecente. Hoje, podendo chegar e comprar, não piso mais lá. (nem sei se existe ainda).

Nós consumidores temos que repudiar esse tipo de atitude. Isso tem que ficar claro para o gerente da loja.

PauloBassPVH
Qual a loja que você trabalhou?

Infelizmente essa é uma situação corriqueira mesmo, mas também não podemos generalizar, em Manaus tem muito guri que entra na loja apenas por curiosidade, se for liberar tudo vai virar bandalheira.
O problema central é a comunicação, eu por exemplo quando entro em qualquer loja, deixo claro os meus motivos (se é testar, comprar, só olhar as novidades, etc), então o vendedor já fica ciente da situação, agora tem cliente folgado que já entra mexendo em tudo sem autorização toca uma zorra e no final não leva nada, isso é chato para quem vende.

Enfim, acredito que cada caso é um caso!

A minha curiosidade fica a respeito de Fortaleza, Recife, enfim, cidades por qual já passei e nunca, eu disse nunca fui mal atendido (será que foi sorte?) em loja de setor nenhum. O detalhe é que não fui em lojas de instrumentos musicais, por isso a curiosidade.

Mauro escreveu:

gobatto escreveu:Arruma outro emprego. Se não presta pra antender, não devia estar ali.

Esse exemplo que eu dei foi coisa que poderia ter acontecido no dia, o cara pode ter um ótimo funcionário, atender todos bem, mas naquele momento deu uma m****... po, ngm é de ferro, duvido que vc ri pra todo mundo a semana inteira... rsrsrs

É...mas se o cara for bom mesmo, ele pode não atender como o faz normalmente, mas não vai destratar ninguém.

O que eu quis dizer é que, no meu caso, difícil eu ir. Só vou quando preciso de algo mesmo. Ai chegou lá e ainda sou maltratado?

E o meu lado, quem vai ver? rs

Isso não acontece somente em loja de instrumentos, há dois meses atrás troquei o meu carro. Era um domingo, passei em várias concessionárias, teve umas que os vendedores nem levantaram da cadeira para me atender, fiquei olhando os carros por mais de 15 minutos e nenhum deles se manifestou. Comprei na loja onde o cara entendeu o que eu queria e não fez empurroterapia.

Eu sempre procuro ir durante a semana quando dá, já que é mais tranquilo. Final de semana é caótico aqui. E tento ir com algum tempo sobrando, que se vou levar um tempo a mais testando eu falo "cara, pode atender o outro rapaz ali que tô sem pressa. Quando rolar lá a gente conversa".

Tento ajudar o cara, e ver se o cara me ajuda. Todos saem felizes!

Mauro escreveu:

Vlad escreveu:O problema é q na vdd ñ se paga a mais pra ter um atendimento diferenciado, mas sim um tratamento digno, diria até q básico...

Experimente dar um bom dia com um sorriso na cara e falar "e ai tudo bem cara?" antes de pedir um instrumento, aposto que o cara vai atender bem mais disposto.

É isso q faço e quase sempre o tratamento que me oferecem é igual... e por mais q eu ñ fosse mt simpático (como costumo ser) eu seria o cliente e merecia ao menos uma demonstração de atenção e preocupação pela minha necessidade... isso é o básico.

O problema é que depois de atender um cliente babaca, todos os outros são penalizados.

Eu trabalho com atendimento e tenho clientes babacas e clientes educados, meu tratamento para com eles é igual, cordial e atencioso, mesmo que depois eu xingue eles um monte por trás! mas não posso penalizar o educado e nem destratar o mal educado.

Vendedor é ser humano, é com certeza, mas não pode tratar todos os clientes como se fossem aproveitadores e muleques.

O fato de já estar trabalhando com vendas já implica em questões de "como atender o cliente".

Vlad escreveu:

Luizão escreveu: ...meu amigo que é bem mais alto que eu, pediu pra testar uma Les Paul da Epiphone, e o cara deixou! Na marra!

Ninguém mandou ser baixinho!

cARA EU TENHO 1,73....

É FROIDS MESMO

sei lá, vamos exterminar todos... haha