Ganhei um Anton Breton SB-2 4/4??

Salve Senhores,

Sou contrabaixista e toco básicamente Jump Blues, portanto sou apaixonado Baixo Acustico e sempre sonhei em ter um. Pois bem, a minha esposa me deu um Anton Breton SB-2 4/4, gostaria de saber a opinião dos senhores com referencia a este instrumento.. o vendedor disse a ela que o tampo era maciço, apesar de ter lido posts neste blog falando do assunto não ficou claro para mim se há alguma manha para identificar isto?

Eu gostei muito do timbre!

Muito o brigado!

Fotos?

Rodrigo, em primeiro lugar fico muito feliz em saber que existe outro músico de contrabaixo acústico em nossa minúscula cidade!

Em segundo lugar, seja bem vindo ao fórum!

Em terceiro lugar, achei pouca coisa dele.
Parece que é distribuído pela cremona, como se fosse uma linha A dessa marca.
Encontrei instrumentos de 4500 reais dessa marca.
Por esse preço, deve ser maciço sim.
Tente tirar uma foto próxima do tampo, que fica mais fácil identificar.

Ou se preferir pode trazer em minha casa ou me convidar para ir na sua!

OBS: já somos 3 integrantes de Mairinque E 2 de acústico!

Dpaulo, não sou Luthier e tenho plena certeza de quando um instrumento é de compensado e de Abeto.
A diferença é brutal, tanto no visual como na sonoridade.
Mesmo quando aplicado vernizes extremamente espessos , pelo corte dos F's tem como identificar.

Rodrigo Fleury escreveu:
Salve Senhores,
Sou contrabaixista e toco básicamente Jump Blues, portanto sou apaixonado Baixo Acustico

Fala Rodrigo, seja bem-vindo ao nosso Fórum.

Desculpe, mas... o que vem a ser "Jump Blues"? (estou com medo da resposta)... é que eu venho da década de 60, e até então pra mim só existia o Blues. E qual a ligação do Baixo Acústico com esse "Jump Blues"?

Quanto ao Instrumento citado, parece que os modelos mais "caros" tem apenas o tampo maciço.

edumalta escreveu:pelo corte dos F's tem como identificar.

Tb acho que dá. Em violões costuma-se olhar se o tampo é maciço pelo buraco do corpo. Se conseguir ver os veios da madeira até o fundo do tampo é maciço. O compensado interrompe logo o laminado, e dá pra ver claramente a "massinha".

Muito obrigado a todos pelas boas vindas e pelas respostas, realmente este é um forum bastante dinêmico e integrado, é bom ver isso no mundo da música, as vezes eu sinto falta disso!

Com relação a dúvida, acredito sim que a melhor saída é me encontrar com o conterrâneo Mairinquense!! Também fico muito feliz Edu, levando em consideração o tamanho de nossa cidade é uma grande coincidência!

Claudio, o Jump blues era bem popular na década de 40, a grosso modo era uma mistura de blues, swing, jazz e boogie. As gig´s rolavam sempre com nipe de metais e depois na década de 50 este estilo fez moldes para algumas linhas do Rock´n´roll, hoje o estlilo também é conhecido como west coast blues é bastante executado na Califórnia.

O jump blues só era tocado com o baixo acústico, portanto hoje ele é a garantia de um trampo com fidelidade, sem ele eu sou obrigado a utilizar técnicas desconfortáveis e não tão eficientes para simular o som do baixo acústico no elétrico (melhora mas não chega nem perto).

Miuto Obrigado,
Sds!