Amplificadores e suas classes!

Willian Casagrande escreveu:

ct.colela escreveu:
O que adianta  ter as melhores armas,mas ir para a guerra com mamonas de munição???

Mamona mancha a roupa que é uma beleza, pelo menos
É tudo verdade. Um amp tosco mata o som dos pedais, do baixo, de tudo.

Pura verdade. Mas vamos lembrar que em boa parte das casas de show, vão meter uma DI Box antes mesmo do seu baixo entrar no ampli, então nesse caso ele não interfere em nada no som para o público.

Raul S. escreveu:equipamento digital Classe B ≠ amplificador de potência Classe B.

todos os produtos comercializados nos Estados Unidos e Canadá são obrigados a apresentar uma nota ou selo de conformidade da Comissão Federal de Comunicações (FCC, no caso dos EUA) ou órgão equivalente, que prevê duas categorias de operação: A - industrial, e B - residencial, referentes à compatibilidade eletromagnética (EMC) e a níveis de ruído e interferência (ITE, IC ou ICES).

Outro erro comum nosso é dizer que amplificador classe D é digital. O principio por trás de seu funcionamento é totalmente analógico, fosse digital haveria processamento de sinal e viriam explicitados valores de taxa de bit, frequência e tamanho de amostra. Coisas estas que não tem nada a ver com amplificação.

Essa é uma boa discussão

arturbmallmann escreveu:Outro erro comum nosso é dizer que amplificador classe D é digital. O principio por trás de seu funcionamento é totalmente analógico, fosse digital haveria processamento de sinal e viriam explicitados valores de taxa de bit, frequência e tamanho de amostra. Coisas estas que não tem nada a ver com amplificação.

Não deixo de concordar com vc, para ser digital teria que ter uma conversão AD, tudo isso que vc falou, DA novamente, que a gente sabe que não tem. Mas quando o sinal é modulado por largura de pulso ele deixa de ser um sinal totalmente analógico também...

Eu já sabia sobre o conceito de classe de equipamento vs módulo de potência.
Eu juro ter lido em algum lugar sobre o módulo de potência dele ser Classe B. Tanto é que eu tive o RH750 e o BH550 juntos e o BH fala até com mais autoridade. Ou sei lá, devo estar enganado então.

Thales_Sr escreveu:

Willian Casagrande escreveu:

ct.colela escreveu:
O que adianta  ter as melhores armas,mas ir para a guerra com mamonas de munição???

Mamona mancha a roupa que é uma beleza, pelo menos
É tudo verdade. Um amp tosco mata o som dos pedais, do baixo, de tudo.

Pura verdade. Mas vamos lembrar que em boa parte das casas de show, vão meter uma DI Box antes mesmo do seu baixo entrar no ampli, então nesse caso ele não interfere em nada no som para o público.

Sim, nesse caso vai chegar outro som para o público mesmo. Isso se aplicaria nos casos em que fazemos a casa só com o amp, o que tem se tornado rotina para mim e acredito que deve ser para muitos aqui. Londrina não é lá tão grande e não tem tantas casas de show que necessitem de DI no baixo, com espaço para 400/500 pessoas etc., então acabo fazendo tudo com os amps mesmo nos pubs em que toco.

Estou bastante certo que a "familia" BH/BG da TC Electronic é classe D, e diferencia em pouca coisa da "familia" RH.

Da TC Electronic eu só não tenho certeza do Blacksmith ser classe D, porque o bagulho é monstruoso.

Thales_Sr escreveu:

Pura verdade. Mas vamos lembrar que em boa parte das casas de show, vão meter uma DI Box antes mesmo do seu baixo entrar no ampli, então nesse caso ele não interfere em nada no som para o público.

Quanto ao D.I sim
Mas quando me refiro a usar um amplificador ,estamos falando de onde vc como músico vai se ouvir,seu set no palco é para vc fazer seu som no palco,a frente é outra coisa
tem casa que o baixo vai do palco nem vai para frente
se for para usar um ampli desse minis com uma caixinha 1x2 no palco eu nem uso,eu uso um fone de ouvido....
Eu carrego peso e caixas para ter meu som no palco do jeito que gosto,isso não quer dizer que meu som é alto,meu som é redondo

Sim,
o Blacksmith, pelas especificaçoes é 3000w sei al como, ou 1600w continuos.
É meio monstro... O Roger Glover(Deep Purple) usa um com 4 caixas 4x10.

Raul S. escreveu:^segundo as specs, é 3k de pico; oficialmente são os 1600W... o BH250, p.ex., está marcado como 250W, e 500W inst. peak. engraçado a marca desprezar a classe, mas dar "ênfase" na potência de pico; informação menos útil ainda (talvez pensem naquele negócio de dimensionamento de potência dobrada para as caixas).

O BH250 usa compressão, e indica isso no manual. É uma forma de "parecer mais alto", em situações de maior uso de potência. Bom, funciona.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Acho que os amps classe D ainda estão na "infância" de seu desenvolvimento...

Será, Bertola? Ela já foi muito bem desenvolvida e é bem sucedida em trocentos dispositivos, mas acho que não seja uma topologia adequada para amplificação de áudio profissional. Ao contrário, a pulga atrás da minha orelha tá dizendo que não demora muito para os amplificadores Class-D saírem do mercado neste nicho.

Cara, acho que cada um tem sua prioridade na hora de definir o set. Não tem certo e errado, tem o que funciona pra você. Eu não tenho nada contra os amps Classe D (Tenho um GK MB500 II e caixa Neo 212), dificilmente utilizo meu 1001 RB II com este set, não sinto falta de nada no som do MB500.

O lance entre os profissionais é que eles tem roadies pra carregar e montar tudo, por isso, não tem beneficio nenhum em utilizar amps classe D.. Já eu, mero mortal rs, tenho que carregar e montar meu proprio equipamento, portanto, portabilidade é importante pra mim...

^Também não sinto falta de nada no som do meu MB500, não tenho saudades dos amp grandão. Quem me dera eu conseguir também me livrar da caixa 4x10, essa ainda me castiga bastante. Estou pensando seriamente em alguma nacional 1x12.

Também estou na mesma. Uso meu classe D não somente pelo peso, mas porque realmente gosto do timbre dele, e a potência me atende perfeitamente. Tenho dois bons amps AB parados em casa desde 2012, porque não senti mais falta deles em nenhum ambiente.

O que é legal procurar num classe D é o recurso de tensão automática ou pelo menos uma chave 110/220, como é o caso do meu. Tirando os Ampegs, que parecem queimar por qualquer motivo, os relatos que ouço de quem teve problema com classe D foi por ligar na tensão incorreta.

Também parece haver certo consenso de que os classe D rendem menos que os AB. Eu não compraria nenhum modelo abaixo de 500W.

^
Tenho meu micro-stack/combo Genz Benz Shuttle 3.0-10T (Class-D) como amp de estudo há 7 anos, mas nunca tive coragem de tirá-lo de casa, apesar de nunca ter me deixado na mão e de seus 300W RMS em 4 ohms (com uma 2ª caixa), teoricamente, poderem suprir a maioria das gigs que costumo fazer. Não sofro da "compulsão" do amigo Colela e nunca contei com roadies, mesmo quando tocava profissionalmente, mas primo pela qualidade de som e pela confiabilidade do amp atrás de mim, de 1982 até hoje, a despeito dos atuais 52 verões nas costas. Primeiro, com um Giannini Thunder Sound (Class-A) + caixa 1/15'', de 1982 a 1989; depois, com um GK 400RB (Class-AB) + uma caixa 1/12'' + outra 1/18'', de 1990 a 1997; depois, com um GK 800RB (Class-AB) + uma caixa 1/12'' + outra 1/18'', de 1998 a 2008; depois, com um GK 800RB (Class-AB) + caixa 2/10'' + outra 4/10'', de 2009 a 2011; depois, com um Trace Elliot AH600-7 (Class-AB) + uma caixa 4x10'' mais outra 1/15'', de 2011 a 2016; e, de lá pra cá, com um Trace Elliot 1215 Combo (Class-AB c/ altofalante 15'' + horn), de quase 40 quilos, + caixa 4/10''.

^Ja ouvi falar muito bem do compressor nativo desse Trace Elliot.

^
Não tenho conhecimento de outro amplificador com compressor de tamanha qualidade embutido. Tudo começou com os amps Trace Ellitot SMX Series:



Um compressor tão bem sucedido, que acabou virando pedal:



Tanto que a notória FEA Labs fez um clone, cuja produção foi obrigada a interromper, por razões de direitos de patente:



Presente ainda nas últimas séries de heads/combos Trace Elliot:



E com relançamento prestes a chegar ao varejo, no formato de preamp/DI:

joabi escreveu:
Também estou na mesma. Uso meu classe D não somente pelo peso, mas porque realmente gosto do timbre dele, e a potência me atende  perfeitamente. Tenho dois bons amps AB parados em casa desde 2012, porque não senti mais falta deles em nenhum ambiente.

O que é legal procurar num classe D é o recurso de tensão automática ou pelo menos uma chave 110/220, como é o caso do meu. Tirando os Ampegs, que parecem queimar por qualquer motivo, os relatos que ouço de quem teve problema com classe D foi por ligar na tensão incorreta.

Também parece haver certo consenso de que os classe D rendem menos que os AB. Eu não compraria nenhum modelo abaixo de 500W.

Eu fico com uma pulga atrás da orelha nessa questão do rendimento (o quanto ele "fala" comparativamente com a potência divulgada). Será que os AB são "rated" com bastante folga? Os GK eu tenho uma impressão de que tem uma margem de segurança mais alta que os outros.

JAZZigo escreveu:Um compressor tão bem sucedido, que acabou virando pedal:

Fiquei de queixo caído. Ele comprime graves e agudos independentemente?

^
Exatamente, dual band compressor.

Thales_Sr escreveu:Fiquei de queixo caído. Ele comprime graves e agudos independentemente?

o FEA LaBs tem dual band compressor, tb.

gsfteodoro escreveu:... tive o RH750 e o BH550 juntos e o BH fala até com mais autoridade. Ou sei lá, devo estar enganado então.

Mas é que os RH tem um "paranauê" no trato da potencia que até tentaram explicar, mas ninguem entendeu, ahahha, ele não tem 750w "de verdade"...
ja os BH são mais  "direto ao ponto".


Eu tenho o RH450... eu nao sinto falta de potencia usando duas caixas (Duas 2x10 ou uma 2x10 e uma 1x15), mas ele não tem 450w "de verdade", disso eu tenho certeza

Isso com certeza.
O som é bem "emulado" aos nossos ouvidos.
O Eden WT800, ligado na forma mais fraca, fala muito mais que o BH550 quando se exige potência.