como aplicar uma escala em uma musica ?

ola gostaria de saber como posso aplicar uma escala maior ou dominante em uma musica? sei fazelas mais ainda tenho duvida nessa parte ...

VIxe! Sua pergunta é tão ampla que fica difícil responder.
Quer aplicar a escala maior toque a melodia de parabéns pra você, atirei o pau no gato e etc... pra dominante toque a Asa Branca com a parte final que é dominante ou então a música Baião do também Luiz Gonzaga.
Agora se quer usar para solar e improvisar tem que começar a tocar ela com combinações melódicas e praticar com ritmo e de preferência sobre acordes estáticos ou uma harmonia bem tonal e simples.

gostei da sua dica tipo a minha a duvida e quando entro com as improvisações da mesmas ai vai, mais acho que e so mais um pouco de pratica rsrs

O lance de tocar elas em fragmentos melódicos como do re mi, re mi fa, mi fa sol ou do re mi fa, re mi fa sol, mi fa sol la e em intervalos ajuda a conhecer ela melhor.
O Aebersold tem um volume chamado major and minor bem bacana pra estudar escalas e acho que tem até patterns no livro.

^acrescentando ao q o Zadá disse toque estes fragmentos ascendentemente e descendentemente sempre acompanhado do Metrônomo.

Abraços...

tem alguns materiais disponíveis por aí sobre escalas e sua utilização, eu costumo usar os modos gregos improvisando sobre cada acorde.

Fernando Zadá escreveu:VIxe! Sua pergunta é tão ampla que fica difícil responder.
Quer aplicar a escala maior toque a melodia de parabéns pra você, atirei o pau no gato e etc... pra dominante toque a Asa Branca com a parte final que é dominante ou então a música Baião do também Luiz Gonzaga.
Agora se quer usar para solar e improvisar tem que começar a tocar ela com combinações melódicas e praticar com ritmo e de preferência sobre acordes estáticos ou uma harmonia bem tonal e simples.

mt boa resposta vou pegar pra mim ..
é importante lembrar que a dedicação faz a diferença no treino

De uma estudada na progressão de acordes II V I (muito usado no jazz) que vai te dar uma noção sobre a relação entre as escalas Maior, Menor e Dominante.

Papo sério?
Toca qualquer nota de uma música no tom certo que vão creditar a execução ao seu poder de improviso ou imaginação.

Uma música está em Am, por exemplo, faz o shape de Am e identifique as notas que poderão ser usadas. A partir daí e colocá-las na música ao seu gosto (dentro de princípiuos lógicos de bom senso, rs).

Abraço!

moises simoes, eu faco isso e da muito certo, aqui na igreja acontece muito disso de tirar musica em cima da hora, sabe aquela uma mais?

Um recurso que utilizo bastante é usar as escalas para viradas de notas, muito usado em hardrock e heavy metal.

O meu problema nos improvisos, solos - além do conhecimento limitado - está no seguinte (vejam se conseguem entender):

Ao improvisar eu penso acorde por acorde e sigo o raciocínio dos colegas acima, "aplico" a escala referente a cada nota, mas separadamente, e pior geralmente começando na dominante e isso me deixa muito preso.
Assim:
A musica é em 4x4, acordes D-G-A, começo com a fundamental D, jogo notas intermediárias e, quando dá o 4º tempo, já penso em como passar para a nota G (fundamental do próximo acorde), jogo outras notas da escala de G e novamente, no 4º tempo, já penso em como passar para a nota A (fundamental do próximo acorde). Resumindo: toco sempre a fundamental do acorde em questão na cabeça do compasso.

Me sinto preso por isso, acho pobre, além de não sentir que os solos ou frases soem mais melódicas, vamos assim dizer.
Como vcs fazem quanto a isso? como é seu raciocínio nestas horas?

Ixra escreveu:Ao improvisar eu penso acorde por acorde

Improvisar e pensar não devem andar juntos.

Deixe os acordes rolando e vá criando frases conforme sua criatividade manda.
Não fique preso a dogmas e escalas. Com o tempo, se fará uma conexão entre seu ouvido interno e seus dedos e a música fluirá de maneira mais livre na sua maneira de tocar.

Ixra, eu tô exatamente assim. A sensação de limitação é evidente, mas ainda não consegui compreender como melhorar nesse aspecto. Sozinho sempre é meio complicado

Bem, qualquer nota da escala do acorde em questão pode ser usada, por exemplo: nesse seu caso D-G-A, improvisando em D, para passar para o G, pode usar qualquer nota existente na escala de G, inclusive o próprio D, que é a 5ª de G.

Um macete legal pra ir se desprendento da tônica ao iniciar um compasso é usar a 8ª. Por exemplo, vai mudar de D para G, começa com o G uma 8ª acima e faz uma escala descendente, você começou pela tônica também, porém com uma dinâmica diferente.

Abraços!

Valeu, gente!
Vou praticar mais e tentar me desprender nesse aspecto.
Pensar no tom da música (o Tom é G, então vou fazer "tudo" em cima de G) procede?

^ Esqueça "em cima de G".

Deixe os acordes soando e cante frases. Quando chegar a algo que gosta, tire a frase no baixo. Depois, se quiser, analise "em cima de onde" a frase está.

Ixra escreveu:Valeu, gente!
Vou praticar mais e tentar me desprender nesse aspecto.
Pensar no tom da música (o Tom é G, então vou fazer "tudo" em cima de G) procede?

Procede, mas te deixa limitado.

Pensa também nas relativas, por exemplo, a relativa menor de G é Em, logo, em um tom G você pode usar Em como mais um recurso.

/\

Pô, valeu pelas dicas, meu velho! Já me clareou bastante coisa

Improviso vai além de notas x acordes.
Ritmo e estilo influênciam muito na escolha de quais notas soaram melhor. As vezes num pop rock uma simples pentatônica já dá conta do recado com folga.
Esse estudo pensando é bacana mas na hora de tocar tem que estar já tudo muito testado, experimentado pra você poder só tocar.
Existem alguns estudos que ajudam a criar um caminho e te tiram desse estágio de pensar muito. Recomendo espiar o livro sobre Improvisação do Turi Collura ou Patterns for jazz do Jerry Coker que tem uns estudos muito bosn pra ganhar fluência melódica e praticar escalas e arpejos de uma forma mais musical.

^zada, qnd der, volte a postar na sua coluna.

Esse tópico começou despretensioso,mas gerou muita informação legal a respeito de improvisação!