Giannini GCB08 - Vale a pena mesmo em reformar?

Tentei perguntar alguma coisa sobre este instrumento em particular em outro tópico, mas como se tratava de um modelo diferente tomei alguns "puxões de orelha" por não se tratar do assunto em questão; assim resolvi abrir este tópico!

A situação é a seguinte: O Giannini AE08B lançado na década de 70 foi (em alguns destes anos 73 por exemplo) um instrumento muito bom, competindo até com alguns importados. E para o Brasil naquela época era uma coisa e tanto. Mas, existe um tópico específico aqui chamado "Giannini Stratosonic AE08B: Mito ou Mentira?" e este não é o caso.

Esta é a pergunta: "Tem algum outro Giannini antigo que vale a pena fazer uma reforma com um UP para ter uma qualidade?"

Existe um Giannini que foi muito vendido na década de 90 chamado Giannini Stratossonic (com dois "ss" mesmo) que na realidade parece que ele não foi feito nesta época. Tudo leva a crer que este instrumento em particular foi criado na década de 80 com o nome de GCB08, mas acabou saindo do mercado devido a um problema de patentes (era uma réplica do Fender JazzBass 70). Ao que parece a Giannini manteve um estoque deles, que depois de uns 10 anos recolocou no mercado novamente (as vezes vendendo com braço e corpo desalinhado) como um instrumento de segunda linha (segunda linha deles óbvio porque o instrumento era muito ruim mesmo).

Algumas pessoas já devem ter visto ele sendo vendido no ML sem muitos detalhes (até porque quem vende não sabe nada dele). Ele é de cedro rosa inteiriço (tem que "rasgar" a tinta para confirmar), captação escrita Giannini sem os pólos, ponte standard JB, o braço em escala em pau-ferro com marcadores amarelos (mal) colados e tarrachas modelo borboleta com engrenagens abertas. Curiosamente o braço não tem tensor, mas uma rosca que geralmente as pessoas acham que está com defeito porque giram e nada acontece no braço... Na realidade o que existe é um "tirante"; que literalmente é um ferro que deve ser tirado, envergado e depois recolocado ao aparafusar o braço.

Estas são as fotos dele antes:






Enviei para fazer uma reforma e teve que ser desmontado e raspado:





O QUE FOI FEITO:

* Pedi ao Luthier colocar um tensor de dupla ação e pedi para fazer o rasgo de ajuste no corpo em sua trócula e não no headsock para não descaracterizá-lo demais.
*A escala de pau ferro estava desgastada e foi colocada um novo espelho em ipê com trastes Dunlop Jumbo. O nut era de plástico e estava desgastado, foi inserido um de osso bovino tratado.
*As tarrachas estavam enferrujadas e as troquei pelas da fender standard.
*A ponte também troquei por uma similar da Winkinson. Tive que refazer a parte elétrica (essa eu quem fiz), blindada em cobre.
*Os captadores funcionavam quando eu comprei, depois simplismente queimaram... Como eu tinha um par de captadores Fender Jazz Bass sobrando, mandei colocá-los; porém o tamanho do espaço do captador braço teve que ser ajustado porque na Fender atual é um pouco menor que o da ponte e os da Giannini eram do mesmo tamanho apesar de terem as bobinas diferentes dando 7.3K e 9.5k (não lembro bem).
*Os plates aproveitei e é óbvio que tive que colocar cordas decentes.
*Mandei pintar de branco perolizado e deixar sem o escudo.








CUSTOS:

INSTRUMENTO COMPRADO NO ML... R$ 400,00
CAPTAÇÃO FENDER NOISELESS ..... R$ 500,00
PONTE E TARRACHAS STANDARD ... R$ 200,00
CORDAS FENDER 0.45 .................. R$ 150,00
TRABALHO DA LUTHEARIA .............. R$ 800,00
_________
TOTAL DO INVESTIMENTO: R$ 2.150,00

Visitei um conhecido que me mostrou um Fender Standard e dois modelos Special, muito bons e quase comprei um por R$ R$ 3.250,00. Apesar de não ter o valor de "Fender", ficou com uma tocabilidade excepcional, e vendo para acreditar, melhor graças aos ajustes no braço do Luthier. Com certeza superior a um instrumento mexicano e incrivelmente comparável ao americano.

Só quero dizer aqui que não é porque é antigo é que é valioso, mas este ao menos deve me garantir uma entrada ao novo membro do clube Giannini deste Fórum !

OBS: Só quero dar um adendo que instrumentos Fenders são muito bons, assim como Gianninis que são melhorados!

Me convida pra sua festa de bodas de prata

Corda cara hein?

allexcosta escreveu:Corda cara hein?

2

allexcosta escreveu:Corda cara hein?

Aqui no Ceará tudo é caro devido a alfândega e a lei de tributos de ICMS local que é ilegal, mas é obrigatória. É uma droga.

Não sei se esse gasto todo compensou não.....

Sim, compensou.

Quando a alma não é pequena tudo vale a pena...

Parabéns Sgarbi...ficou lindão véio...

É só uma sugestão. Aqui no Ceará um Fender standard usado é o dobro deste valor. Fazer um instrumento decente com um Luthier não sai por menos de tres mil reais (principalmente devido as ferragens).
Porém, é possível gastar menos, com material mais em conta, mas aí...

Sgarbi, se realmente ficou com tocabailidade e som superiores aos Fender MIM (eu tenho 1), então valeu a pena.
.
Mas se vc estiver mentindo, véio....
rsrs

Cara, funciona assim; se seu sonho for ter um Fender então esta solução não serve porque este é um Giannini.

Quanto a tocabilidade como referiu, é com certeza a mesma do Fender. O modelo é o mesmo e o ajuste no braço é o mais crítico: Eu gosto de cordas bem baixas, então eu recebi o instrumento e após colocar nas alturas desejadas fui testar traste por traste e marcar os que estavam trastejanto (a próxima casa do testado). Aí, marquei com caneta de CD (aquelas que escrevem nos CDs) por recomendação do Luthier e fui para a oficina dele e ficou a tarde toda ajustando. A Fender já tem outro método para este processo; por máquina que nivela todos os trastes ao mesmo tempo e depois faz o boleado. Este foi na mão mesmo. Coisa artesanal.

Quanto ao som, muda um pouco... Eu tinha um baixo Ibanez Made in Korea e achava que melhorando a captação eu teria um instrumento melhor, o que não aconteceu mesmo comprando um par de captadores JB Noiseless da Fender. Estes captadores acabei em usar neste Giannini. Ao que me lembro, Fender MIM usa captadores standart MIM mesmo, conheço algumas possoas que compraram baixos MIM da Fender e trocaram a captação pela Custom Shop 60 como nos Fenders originais USA.

A questão é: não tem um "som de Fender"; é diferente. Primeiro porque captadores Noiseless não tem o "ron-ron" tradicional dos baixos Fenders, segundo que na minha percepção o ASH dá um som mais agudo, e este é de cedro rosa interiço. Quando a Giannini começou a fazer estes instrumentos não havia ainda uma consciência muito ecológica e pelo tamanho do corpo provavelmente era de uma árvore centenária, pois o cedro é mais duro e mais pesado que o encontrado dando um som gravão.

Ou seja, não é Fender, tem a tocabilidade de um, mas com som próprio, legal, mas diferente.

Aviso, só dá para fazer neste modelo aí em cima e com um Luthier dedicado, pois a escala foi toda refeita.

sgarbi escreveu:Sim, compensou.

Só pra eu entender...

Você abriu o tópico perguntando se vale a pena já sabendo que vale a pena pra você, correto?

Esse tipo de reforma sempre é uma boa pedida quando fica do seu jeito e você curte o resultado final. O único porém é valor de revenda, mas não acho que isso deva afetar tanto uma decisão, pois instrumento foi feito pra ser tocado...

Quanto aos preços no Ceará, hoje em dia se compra tudo pela net, não?

Ficou bem legal a restauração desse JB, pena que tirou a alma do VINTAGE...

Esse MIZÃO pq começa fino na ponte?

allexcosta escreveu:

sgarbi escreveu:Sim, compensou.

Só pra eu entender...

Você abriu o tópico perguntando se vale a pena já sabendo que vale a pena pra você, correto?

Esse tipo de reforma sempre é uma boa pedida quando fica do seu jeito e você curte o resultado final. O único porém é valor de revenda, mas não acho que isso deva afetar tanto uma decisão, pois instrumento foi feito pra ser tocado...

Quanto aos preços no Ceará, hoje em dia se compra tudo pela net, não?

Allexcosta, bom dia.
Talvez eu não tenha sido claro, mas TUDO aqui é taxado! Inclusive (inclusive) o que vem da Internet. Existe uma alfândega local, como sendo um outro país. Eles abrem qualquer embalagem que venha de outro estado (SP,RJ e ES são os favoritos). É a chamada "lei do Cid". Algumas lojas como Americanas.com, Submarino entre outras impõe restrições de envio para cá. A alegação do governo é que "teoricamente" existe produto local semelhante na loja daqui, então se voce está comprando fora eles cobram um ICMS para compensar a perda da venda local. Assim, descobrirá que um captador da Saymour-Duncam tipo EMG40HZ vai custar R$ 800,00 e você compra pela metade do preço no ML e 1/4 deste valor no eBay. Por favor, procure mais sobre isso na internet.

t.dubass escreveu:Ficou bem legal a restauração desse JB, pena que tirou a alma do VINTAGE...

Esse MIZÃO pq começa fino na ponte?

O Luthier fez e mesma pergunta, e ele achou inicialmente que seria para ser mais fácil de passar no carrilho, o que tem lógica ficando muito mais fácil de ajustar sua altura também.

Eu já acredito que seria isso, porém para os baixos com ponte tipo thru-body que se insere a corda por trás do corpo e atravessa a ponte. Se fosse um bordão destes 105 ficaria complicado e entalaria no caminho.

A corda eu comprei embalada, naquele preço absurdo de Ceará, e afina perfeitamente e não trasteja.

Bom, eu acho que é isso, vivendo e aprendendo... Se alguém tem explicação melhor pode se manifestar sem medo, pois também estou interessado em saber!

Ctz..
Mas por ser o Bordão mais grave e com pegada maior, poderia ficar mais vulneravel ela estourar justo ali no carrinho, mas se foi planejado assim, que assim seja.

Eu uso 0,45 da Elixir, melhor encordoamento que já usei, o preço é bem salgado aqui em Bauru-sp 4 cordas custa $200,00...

allexcosta escreveu:

sgarbi escreveu:Sim, compensou.

Só pra eu entender...

Você abriu o tópico perguntando se vale a pena já sabendo que vale a pena pra você, correto?

Esse tipo de reforma sempre é uma boa pedida quando fica do seu jeito e você curte o resultado final. O único porém é valor de revenda, mas não acho que isso deva afetar tanto uma decisão, pois instrumento foi feito pra ser tocado...

Quanto aos preços no Ceará, hoje em dia se compra tudo pela net, não?

Desculpe Allexcosta, não respondi sua outra pergunta... É que como pode ver essa "Lei do Cid" me deixa muito chateado parecendo a música do Legião Urbana "Que país é esse?" sabe.

Teve um membro daqui que falou da questão dos Fender Special e Standard dizendo que a sonoridade é a mesma e convidou o pessoal para ver de perto... É verdade, eu fui ver e a sonoridade é a mesma. Ele levantou a questão de que ter um Fender é que SEMPRE será valorizado. Giannini é apenas como paixão mesmo. Se seu lance é Fender então este não serve ainda mais se estiver pensando em vender como se fosse o valor de um Fender.

sgarbi escreveu:Talvez eu não tenha sido claro, mas TUDO aqui é taxado! Inclusive (inclusive) o que vem da Internet. Existe uma alfândega local, como sendo um outro país. Eles abrem qualquer embalagem que venha de outro estado (SP,RJ e ES são os favoritos). É a chamada "lei do Cid".

Sempre soube que o Cid mandava no Ceará, mas nunca imaginei que fosse tanto...

sgarbi escreveu:Se alguém tem explicação melhor pode se manifestar sem medo, pois também estou interessado em saber!

É um tipo de corda chamado "tapered wound", modelo bastante comum...

t.dubass escreveu:Ctz..
Mas por ser o Bordão mais grave e com pegada maior, poderia ficar mais vulneravel ela estourar justo ali no carrinho, mas se foi planejado assim, que assim seja.

Eu uso 0,45 da Elixir, melhor encordoamento que já usei, o preço é bem salgado aqui em Bauru-sp 4 cordas custa $200,00...

Aqui no Ceará esta Elixir pode chegar a R$ 250,00 dependendo se for para 5 ou 6 cordas!

CORREÇÃO: A de 6 cordas chega aqui a quase R$ 300,00.

allexcosta escreveu:

sgarbi escreveu:Talvez eu não tenha sido claro, mas TUDO aqui é taxado! Inclusive (inclusive) o que vem da Internet. Existe uma alfândega local, como sendo um outro país. Eles abrem qualquer embalagem que venha de outro estado (SP,RJ e ES são os favoritos). É a chamada "lei do Cid".

Sempre soube que o Cid mandava no Ceará, mas nunca imaginei que fosse tanto...

sgarbi escreveu:Se alguém tem explicação melhor pode se manifestar sem medo, pois também estou interessado em saber!

É um tipo de corda chamado "tapered wound", modelo bastante comum...

E a finalidade desta "tapered wound" é para isso mesmo que achei?

Desculpe pessoal, mas estava procurando na net e esta corda que o Allexcosta mencionou chamada de taperwound parece que a finalidade é dar um som mais claro aos bordões; principalmente a corda B que chegam a 0.125 e 0.130.

Se for isso, eu gostei muito porque o som deste MIzão é bem mais puro mesmo. E olha que tinha um pessoal por aqui dando a ideia de cortá-la e remendar porque achando que provavelmente veio com defeito de fábrica!

Ficou muito bonito o baixo! Os upgrades devem ter dado vida nova pra ele mesmo. Eu só teria colocado um sunburst no corpo

lcs. escreveu:Ficou muito bonito o baixo! Os upgrades devem ter dado vida nova pra ele mesmo. Eu só teria colocado um sunburst no corpo

Obrigado pelos comentários. O sunburst foi uma ideia, mas resolvi imitar o baixo do Bertola.

sgarbi escreveu:
E a finalidade desta "tapered wound" é para isso mesmo que achei?

Eu já tive um encordoamento que todas as cordas no apoio da ponte era só o "arame" do miolo da corda que encostava nos carrinhos, na embalagem vinha descrito que era para obter um maior sustain.

sgarbi escreveu:Cara, funciona assim; [...]

.
Eu sei, man, naõ duvidei de vc. Foi só uma brincadeira.
Como disse, se você curtiu o som e achou que valeu a pena, então ponto final.
A comparação com Fender foi vc mesmo quem fez, não eu.
.
Em tempo, ficou bonito o bass, mas eu colocaria um escudo preto - adoro essa combinação.

Olá Ixra, bom dia.

Entendi o que disse, mas só para deixar claro para os outros visitantes do tópico: A comparação com o Fender que deve estar se referindo foi com relação a compra que mencionei sobre o custo de ter um Standart USA ou mandar fazer algum baixo com um Luthier ou reformar um Giannini destes. Fenders são bons instrumentos. Por favor, não entendam que estou insinuando que é melhor ter um Giannini e reformá-lo que ter um Fender. Fender é Fender!

Quanto ao escudo é outro problema... Como disse anteriormente este tipo de Giannini é raro (mas não é valioso e principalmente antes desta reforma!), é uma réplica exata do Fender da década de 70; com madeiras brasileiras boas mas com ferragens e acabamentos ruins. Infelizmente os escudos que existem vendendo por aí não encaixam neste modelo, pois são baseados em Fenders atuais. Pode mandar fazer, mas não vi nenhum até hoje bem feito.

Aliás, o escudo que estava neste quando peguei já não era o original com várias imperfeições visíveis a distância de tão feio. Uma pena.

Quero deixar aqui um agradecimento aos visitantes deste tópico. Foram muito gentis com as perguntas e caso eu tenha de alguma forma ofendido com as respostas ou sendo ríspido, por favor esta não era a intenção!

Espero que tenham gostado da experiência que passei e que sirva para futuras perguntas à respeito ou mesmo pesquisas.

Em mais... Caso seja de interesse comentar sobre assuntos relacionados ao GCB08 e suas variações, este tópico será bem mais aceito que o do "Giannini Stratosonic AE08B: Mito ou Mentira?" que realmente não tem nada haver postar lá e o pessoal agradece.

Excelente trabalho do Luthier.
Pra mim a cereja do bolo foi o baixo relevo no logo. Ficou muito lindo.

Sou suspeito para falar, pois curto pegar e "abraçar uma causa aparentemente perdida".

O que você gastou, tranquilamente compraria um baixo novo e em tese muito superior, é ai que reside o problema...

Muitas vezes não temos interesse em comprar um novo, queremos é adotar um baixo e deixá-lo da melhor maneira possível, e você fez isto muito bem!

Seu Startossonic ficou um espetáculo!

Faltou um vídeo com o "não" ronco do baixão!!! A grande maioria aqui crê que não compensa reformar em face dos custos, eu vejo de forma diferente, se você tem o dinheiro e a vontade de fazer ou de fazer acontecer, qual o problema?

Quem pega um baixo antigo para reforma normalmente não pensa em revenda, pensa em ter um baixo diferenciado, muitas vezes único e para o todo sempre, amém!

Gostei muito da ideia da marca em baixo relevo, tanto que estou trabalhando em um Dolphin dos anos 80's e vou mandar fazer a mesma coisa!

Concordo com o Zubrycky, os modelos da Giannini SG, Diamond, Apollo, AE010B (Rickenbacker) e acrescentarei o Arrow e Arrows (formigão, há uma sutil diferença entre o corpo de ambos) GIB440TBL (stingray 4c o 5c é pesadão! Tenho ambos), GIB-WG (modelo Warwick, já tive um 4c) ele tem muito potencial para ups e boa reforma! E este Giannini que não encontrei referências sobre ele no site da Giannini, mas como eu o conhecia, levantei a foto do Giannini Alembic!
Este já esta com tudo em cima e mais um pouco! Até captação midi colocaram no alembic, digo, Giannini



Se há outros que valem a pena reformar? pode ser que sim, pode ser que não... Muitas vezes o vale ou não vale entra no campo da subjetividade e neste momento é o dono do brinquedo que deve avaliar os pró e contras.

Raramente eu chego a conclusão de que não vale a pena reformar... Assim como o Zubrycky, creio que instrumentos nasceram para serem tocados e não para ficarem em um canto colecionando pó ou esperando a morte lenta e dolorosa pela ferrugem, cupins, umidade e descaso e em caso extremos, uma pira mortuária de São João

Parabéns pela empreitada!!! Valeu o dinheiro gasto!

Antes que eu me esqueça, baixos Tonante não são reformáveis e reza a lenda que nem queimáveis aquelas coisas são...

Pelo que entendi da foto você instalou uma captação Roland com uma interface que fica na ponte. Como funciona isso?

Este baixo não é meu, quem derá fosse!!!

Mas para entender bem sobre a captação midi, converse com o forista JAZZigo, ele entende tudo sobre o assunto.

A foto eu coletei aqui mesmo, em:
https://www.contrabaixobr.com/t12748-giannini-stratosonic-quanto-vale-essa-crianca

13ª postagem.

sgarbi escreveu:

t.dubass escreveu:Ctz..
Mas por ser o Bordão mais grave e com pegada maior, poderia ficar mais vulneravel ela estourar justo ali no carrinho, mas se foi planejado assim, que assim seja.

Eu uso 0,45 da Elixir, melhor encordoamento que já usei, o preço é bem salgado aqui em Bauru-sp 4 cordas custa $200,00...

Aqui no Ceará esta Elixir pode chegar a R$ 250,00 dependendo se for para 5 ou 6 cordas!

CORREÇÃO: A de 6 cordas chega aqui a quase R$ 300,00.

na playloud, essas elixirs custavam beeeeeeem menos...

Diegão Zubrycky...

Pensei que era o único "retardado" em todo o forum que está gastando dinheiro e tempo na reforma de um Sonicão!

O seu também é aquele de um captador tipo J inclinado perto da ponte? Hehehehehe... O mesmo do meu!!!!!!!

Escala, tensor, trastes, pintura, captação, ponte, tarraxas, xenon, teto solar e pneu de perfil baixo!!!!

Opa! Ponte e tarraxas o Cantão cedeu para mim!

Vai ficar show!!! mas só depois de pronto, por de fato é o campeão da tosquera!

Voces tem as fotos de como está agora antes da reforma?

Tenho do antes e do agora, ainda não terminei. Vou postar mais tarde no clube 'luthieria amadora'

https://www.contrabaixobr.com/t4335-clube-da-luthieria-amadora

Quase... Mas empatam em termos de tosqueira!!! Se não me engano, o seu é mais velho que o meu!
O meu é este:



Vol e Tone e ponte com 4 saddles, um pouco mais moderna que a original do seu que era de 2 saddles. Vai trocar a ponte na reforma?

Na foto ele já está sem a escala e ainda sem raspar a tinta, hoje ele já esta sem tinta e com uma mão de seladora, mais tarde posto fotos no luthieria amadora!

O do Zubrycky eu conheço, já toquei nele antes. Este seu GeTorres eu não conheço. Acho que é depois da versão do Sonic.

É gianola e dos anos 90's! Olha a prova!!

http://www.giannini.com.br/novo/catalogos-antigos_detalhe.asp?id=532

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

realmente estas duas 'pérolas' da Giannini estão nivelados, por baixo!!!

(que trocadalho do carilho e muito infame!!!) KKKKKKKKKKK

Amigo tenho um desses mas está originalzão ainda, tem uma tocabilidade muito boa.
O seu deve ter ficado uma delicia para tocar e mto lindo.
Parabens pela restauração