A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
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A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Vi pela net e postei aqui:
http://www.arcodavelha.eu/insolito/musica-atual-e-igual-a-de-ha-50-anos-atras-apenas-mais-alta/
Tem o link pro estudo original em inglês...
http://www.arcodavelha.eu/insolito/musica-atual-e-igual-a-de-ha-50-anos-atras-apenas-mais-alta/
Tem o link pro estudo original em inglês...
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Ihh, achei esse estudo aí uma furada...
joabi- Eterno Colaborador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^ Confesso que estava esperando seu "parecer" sobre o estudo... HAHA
Mas porque, Joabi? Explica pra gente...
Mas porque, Joabi? Explica pra gente...
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
haha não é parecer, nada disso... só minha opinião mesmo. Li o estudo, mas analisar 500.000 músicas, num período de 60 anos e dizer que é tudo igual, para mim é ser, no mínimo, superficial demais.
Se dissesem que o estudo buscou elementos comuns à música desse período, eu até entenderia... na verdade, se a gente procurar bem vamos achar muitos elementos em comum até entre a música moderna e aquela feita pelo homem-das-cavernas batendo numa casca de árvore.
Na minha opinião tem bem mais coisas furadas nesse texto, mas deixa a galera comentar também.
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Bem desconfiei que Mozart e Timbalada eram idênticos.
Obrigado ao site acima por confirmar minhas suspeitas.
Obrigado ao site acima por confirmar minhas suspeitas.
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Por isso que eu sempre confundo Elvis e Justin Bieber.
Rick Charles- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Ai, vocês são tão crianças...
Eu to tentando ler o estudo aos pouquinhos. Ontem estava muito cansado e não consegui. Mas pelo que vi o estudotrás várias coisas que todo mundo sabe. Sobre os mesmos acordes, sobre o padrão nas letras, sobre ritmos mas tem coisas bem interessantes também. Até porque o AIRI é reconhecidíssimo lá fora...
O que me intriga de verdade é que até mais ou menos aquela década, a música é meio que marcada por mudanças bem significativas entre os períodos. Depois, de lá pra cá quase não teve mudança. Isso meio que explicaria a sede dos instrumentistas em relação aos equipamentos antigos e meio que uma aversão/fraqueza em "gerir" novas estruturas, novos formatos, uma música nova, até quando falamos em estilos, os estilos criados ultimamente tem sido ramificações pífias dos já existentes.. Não sei, mas era algo que já tinha percebido. Por isso, achei interessante o estudo.
Eu to tentando ler o estudo aos pouquinhos. Ontem estava muito cansado e não consegui. Mas pelo que vi o estudotrás várias coisas que todo mundo sabe. Sobre os mesmos acordes, sobre o padrão nas letras, sobre ritmos mas tem coisas bem interessantes também. Até porque o AIRI é reconhecidíssimo lá fora...
O que me intriga de verdade é que até mais ou menos aquela década, a música é meio que marcada por mudanças bem significativas entre os períodos. Depois, de lá pra cá quase não teve mudança. Isso meio que explicaria a sede dos instrumentistas em relação aos equipamentos antigos e meio que uma aversão/fraqueza em "gerir" novas estruturas, novos formatos, uma música nova, até quando falamos em estilos, os estilos criados ultimamente tem sido ramificações pífias dos já existentes.. Não sei, mas era algo que já tinha percebido. Por isso, achei interessante o estudo.
Última edição por Cayo Castro em Qui Ago 09, 2012 8:52 am, editado 1 vez(es)
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Cayo Castro escreveu:Até porque o AIRI é reconhecidíssimo lá fora...
Aqui deu "AIRI - ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO DE ITAQUERA". É isso?
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^ Pow, tio... Deixa eu editar primeiro...
É o instituto de pesquisa sobre Inteligência Artifcial da Espanha. Já tinha visto outros estudos deles. O nome lá deve ser outro, esse é o inglês.
http://www.iiia.csic.es/
É o instituto de pesquisa sobre Inteligência Artifcial da Espanha. Já tinha visto outros estudos deles. O nome lá deve ser outro, esse é o inglês.
http://www.iiia.csic.es/
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Esse site "Arco da Velha" é Portuga, não é?
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^ Daí, não sei...
Vi a notícia em um indexador de links. E já ouvi falar sobre o Instituto por um amigo da família que cursou medicina na Espanha e trabalhou alguns anos como pesquisador do Instituto.
Vi a notícia em um indexador de links. E já ouvi falar sobre o Instituto por um amigo da família que cursou medicina na Espanha e trabalhou alguns anos como pesquisador do Instituto.
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
allexcosta escreveu:Bem desconfiei que Mozart e Timbalada eram idênticos.
Obrigado ao site acima por confirmar minhas suspeitas.
Não, não... Existe uma diferença: Timbalada é 9dBs mais forte... kkk
joabi- Eterno Colaborador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Comparar BB King com Justin Biba é no mínimo insanidade!
A música de 50 anos atrás é igual a de hoje? uma P%$#@(*&*@@ que é!
A música de 50 anos atrás é igual a de hoje? uma P%$#@(*&*@@ que é!
Última edição por Masteles em Sáb Ago 11, 2012 8:53 pm, editado 1 vez(es)
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Essa galera do fórum anda muito estressada...
Eu hein...
Eu hein...
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Na minha opinião, o estudo é plausível para algumas áreas.
Por exemplo, Tem certas músicas dos beatles que eu escuto que poderiam muito bem terem sido feitas no mundo de hoje. Não apresentariam grandes mudanças.
Pense em Rush, Yes, etc. São músicas tão 'avant-garde' que até hoje soam como modernas...
Agora vocês tem que comparar maças com maças e laranjas com laranjas para conseguir entender o que o estudo quis dizer.
Por exemplo, Tem certas músicas dos beatles que eu escuto que poderiam muito bem terem sido feitas no mundo de hoje. Não apresentariam grandes mudanças.
Pense em Rush, Yes, etc. São músicas tão 'avant-garde' que até hoje soam como modernas...
Agora vocês tem que comparar maças com maças e laranjas com laranjas para conseguir entender o que o estudo quis dizer.
CaQuinhO- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Masteles escreveu:Comparar BB King com Justin Biba é no mínimo insanidade!
A música de 50 anos atrpas é igual a de hoje? uma P%$#@(*&*@@ que é!
Talvez o estudo refere-se às estruturas musicais, como, por exemplo os encadeamentos de acordes.
Tem uma série inglesa de documentários chamada "How Music Works" que, em alguns episódios, indica paralelos da música da antiguidade com a música pop contemporânea, o que, afinal de contas, não é de se estranhar, pois vivemos no mesmo planeta e herdamos a mesma cultura de geração em geração.
Considerando que o estudo em questão parte da década de 50, podemos considerar que, sob o ponto de vista macro da trajetória da nossa cultura e linguagem, realmente pouca coisa mudou nas estruturas das composições.
Ah! É um estudo cientifico! ...não tem nada a ver com música!
Abs!
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Vejamos...
Um dos maiores sucessos de 1962:
Um dos maiores sucessos de 2012:
É... Faz sentido...
Um dos maiores sucessos de 1962:
Um dos maiores sucessos de 2012:
É... Faz sentido...
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allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
joabi escreveu:allexcosta escreveu:Bem desconfiei que Mozart e Timbalada eram idênticos.
Obrigado ao site acima por confirmar minhas suspeitas.
Não, não... Existe uma diferença: Timbalada é 9dBs mais forte... kkk
Aí que está, Mozart trabalha com uma faixa dinâmica muito maior...
Só passei o olho, mas pelo que entendi, a conclusão é que o povo está usando compressor pra caramba, a dinâmica foi para o saco... É mais ou menos o que o pessoal chama de Loudness War...
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Flávio FM
Oitava Abaixo (um dia fica pronto!)
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
O problema é que ao se propôr avaliar a "Música Ocidental de vários gêneros" qual é o critério de escolha do repertório? Ocidental quer dizer Americana? Vários gêneros dentro do Popular ou envolvendo tudo?
Fazer um link entre Elvis e Justin Bieber nem é tão difícil, mas tenta incluir nesse estudo o piano temperado do John Cage, os Atonais ou Modais contemporâneos... tudo isso é também música ocidental de diferentes estilos, mas alguns nem sequer usam acordes, quanto mais os tais 10 acordes mais comuns citados na reportagem... kkk
Sobre os aspectos técnicos, mais científicos, quais foram os critérios pra avaliar volumes, timbres, etc? Quais foram as normas técnicas dentre as várias possíveis? As análises foram sobre as matrizes originais ou sobre áudio digitalizado para o acervo em questão, e, portanto, (obrigatoriamente) (re)-masterizado?
Percebem quantos pontos? Por isso achei o estudo bem superficial. No final, a impressão que ficou pra mim foi a de que usaram mais o computador do que os ouvidos...
joabi- Eterno Colaborador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
flauius escreveu:joabi escreveu:allexcosta escreveu:Bem desconfiei que Mozart e Timbalada eram idênticos.
Obrigado ao site acima por confirmar minhas suspeitas.
Não, não... Existe uma diferença: Timbalada é 9dBs mais forte... kkk
Aí que está, Mozart trabalha com uma faixa dinâmica muito maior...
Só passei o olho, mas pelo que entendi, a conclusão é que o povo está usando compressor pra caramba, a dinâmica foi para o saco... É mais ou menos o que o pessoal chama de Loudness War...
Flauius, estava pensando nessa guerra de volumes quando escrevi a mensagem. Certamente usaram uma medição que desconsiderou totalmente a dinâmica (ou o volume interno) das músicas. Nesses 50 e tantos anos a diferença de volume não é só de 9dBs... acho que consideraram só o volume de pico, que, aliás, quer dizer bem pouco na prática, e mesmo assim tenho minhas dúvidas se se a diferença seria somente essa...
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
Localização : Campinas - SP
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
É ....flauius escreveu: a conclusão é que o povo está usando compressor pra caramba, a dinâmica foi para o saco...
Boss2K- Membro
- Mensagens : 7918
Localização : Brasília, DF
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Cara, a evolucao musical parou aí na década de 50, 60, quando a musica eletronica surgiu. Obvio que nao era essa que temos hoje nas pistas de dança, mas é a origem do conceitos: circuitos eletrônicos e não mais a ação mecânica do homem que gera o som.
A questão dos dB´s a mais e no Rock as afinações "drop" acompanham a tecnologia: o CD tem faixa dinâmica vezes maior que o LP e aí todo mundo descobriu que era mais divertido apertar compressor e limiter pra fazer mais barulho. Os drops surgem quando os vocalistas do rock só cantariam mais alto se fossem castrati, mas a chegada dos subwoofers possibilitou puxar para baixo a afinação e assim dar essa nova sensação de limite. A musica tem ficado enquanto se inova na tecnologia de sua execução.
Sinceramente, não li ainda o estudo, mas acho que realmente teve pouca novidade na estrutura musical nos últimos 10 anos, eu diria. Mudou muito a tecnologia e a técnica de alguns instrumentos, mas musica mesmo...
Para se ter um exemplo de que pode-se evoluir em sonoridade e nada em musica, eu sempre relembro isso: Gera-Samba era um grupo de Lundu, considerado um dos primeiros generos musicais genuinamente brasileiros. As letras, o rítmo, a dança, tudo é lundu. A diferença? Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
Penso assim.
A questão dos dB´s a mais e no Rock as afinações "drop" acompanham a tecnologia: o CD tem faixa dinâmica vezes maior que o LP e aí todo mundo descobriu que era mais divertido apertar compressor e limiter pra fazer mais barulho. Os drops surgem quando os vocalistas do rock só cantariam mais alto se fossem castrati, mas a chegada dos subwoofers possibilitou puxar para baixo a afinação e assim dar essa nova sensação de limite. A musica tem ficado enquanto se inova na tecnologia de sua execução.
Sinceramente, não li ainda o estudo, mas acho que realmente teve pouca novidade na estrutura musical nos últimos 10 anos, eu diria. Mudou muito a tecnologia e a técnica de alguns instrumentos, mas musica mesmo...
Para se ter um exemplo de que pode-se evoluir em sonoridade e nada em musica, eu sempre relembro isso: Gera-Samba era um grupo de Lundu, considerado um dos primeiros generos musicais genuinamente brasileiros. As letras, o rítmo, a dança, tudo é lundu. A diferença? Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
Penso assim.
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Qero ve os pessoau vim mi arremendá: tô nas regra do MEC. E se mi inplicar, vou proceçar por precomsseito lin... linguiç... é... de língoa!
andremega- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Flauius, estava pensando nessa guerra de volumes quando escrevi a mensagem. Certamente usaram uma medição que desconsiderou totalmente a dinâmica (ou o volume interno) das músicas. Nesses 50 e tantos anos a diferença de volume não é só de 9dBs... acho que consideraram só o volume de pico, que, aliás, quer dizer bem pouco na prática, e mesmo assim tenho minhas dúvidas se se a diferença seria somente essa...
É... tem duas coisas...
A primeira, meio paralela, é que embora hoje a coisa esteja mais alta... não quer dizer que esteja mais intensa... O ouvido da gente é relacional (ou outro termo que eu não sei definir). A gente acha um som mais alto ou mais grave em relação ao anterior. Já cansei de fazer isso. Pedem para aumentar, você abaixa, finge de égua, e aumenta de novo para o mesmo lugar. Pessoal aceita numa boa... Então, de ouvido, a gente pode enganar quanto à estas coisas.
A segunda é que não tenho certeza se foram só os picos...
Eu só fui pelos gráficos. Não li o artigo, mas eles mostram dados em dbFS com uma curva de 2005 muito mais próxima do 0db, ou seja, do clipping... Isso para mim é a loudness war...
No fim das contas, Mozart pode ter tanta pressão sonora - senão mais - quanto Iron Maiden... A diferença é que saem de 10db à 120db... Quando vai ver, o RMS de metal é bem maior por manter mais tempo potência alta...
Acho que isso poderia justificar os "apenas 9db"... 9db dariam 8 vezes mais potencia... isso é coisa pra c****...
Moral da história... ouvir Mozart economiza energia...
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Flávio FM
Oitava Abaixo (um dia fica pronto!)
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
flauius escreveu:
Moral da história... ouvir Mozart economiza energia...
hahaha... ótima!
Existe uma frase que diz que quando tudo está alto, nada está alto. É bem por aí mesmo.
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Drop tem a ver com volume não... orquestra usa isso também...andremega escreveu:A questão dos dB´s a mais e no Rock as afinações "drop" acompanham a tecnologia:
Um contratenor pode cantar mais alto (volume) que um soprano... acho que confundiu em parte da mensagem db e hz...
andremega escreveu:o CD tem faixa dinâmica vezes maior que o LP e aí todo mundo descobriu que era mais divertido apertar compressor e limiter pra fazer mais barulho.
Engraçado é que, mesmo com uma faixa dinâmica bem maior, existem ainda pessoas puristas em música erudita que não concordam de jeito algum, porque se pensar aí uma boa faixa dinâmica de 96db, ainda acham que não é suficiente para o que precisam na expressão da música erudita, quando chegam a ter 120db...
E outra, compressor faz sentido para ter faixa dinâmicas menores... não maior... certo?
andremega escreveu:Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
Aí que está... mas os tambores poderiam ser altos pra caramba... E se você adicionar um naipe inteiro, você vai acrescentando volume, pouco, 3db, mas acrescenta. Uma caixa de bateria chega fácil a 100db spl, escravos e luthiers do século XVII tinham tecnologia para isso... Então você tem picos iguais, mas médias menores, porque aí, concordo, sem sistemas de amplificação, era difícil ter grupos pequenos com tanta pressão sonora...
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Flávio FM
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
andremega escreveu:Cara, a evolucao musical parou aí na década de 50, 60, quando a musica eletronica surgiu.
Off The Wall foi lançado em 1979, Thriller em 1982...
andremega escreveu:Para se ter um exemplo de que pode-se evoluir em sonoridade e nada em musica, eu sempre relembro isso: Gera-Samba era um grupo de Lundu, considerado um dos primeiros generos musicais genuinamente brasileiros. As letras, o rítmo, a dança, tudo é lundu. A diferença? Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
E isso não é evoluir? Lundu é o ritmo original de origem Africana que terminou se desdobrando em samba-de-roda, samba-de-praia, samba Santamarense e outros estilos do Recôncavo... As músicas do Gera-samba utilizam essas variações com adição de outros elementos e de um instrumento tipicamente baiano, o timbau... Hoje em dia estão misturando a isso elementos caribenhos, como Guajira, Son e Merengue, com instrumentos de lá como o guiro de madeira, torpedo, etc... Se isso não é evoluir eu não sei o que é...
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
bodhan escreveu:Masteles escreveu:Comparar BB King com Justin Biba é no mínimo insanidade!
A música de 50 anos atrpas é igual a de hoje? uma P%$#@(*&*@@ que é!
Talvez o estudo refere-se às estruturas musicais, como, por exemplo os encadeamentos de acordes.
Tem uma série inglesa de documentários chamada "How Music Works" que, em alguns episódios, indica paralelos da música da antiguidade com a música pop contemporânea, o que, afinal de contas, não é de se estranhar, pois vivemos no mesmo planeta e herdamos a mesma cultura de geração em geração.
Já assisti essa "How Music Works". Achei fantástica. Pena que não achei legenda, o que faz a gente se perder um pouco. Até pra quem manja de inglês.
bodhan escreveu:Considerando que o estudo em questão parte da década de 50, podemos considerar que, sob o ponto de vista macro da trajetória da nossa cultura e linguagem, realmente pouca coisa mudou nas estruturas das composições.
Ah! É um estudo cientifico! ...não tem nada a ver com música!
Abs!
Eu concordo. Como já disse. Não consigo enxergar muita evolução entre a música na década de 50 pra música atual no que diz respeito a estrutura. E talvez, pelo peso cultural e histórico que a música teve na década de 50 e 60, o padrão foi inconscientemente "copiado". Não sei... divagando apenas...
São indagações infantis mas sempre me pergunto: Como a música global vai estar daqui a 500 anos? A fonte de criatividade vai secar? No ano de 2512 como vou produzir uma música que já não foi produzida?
Como disse... divagando apenas...
Ainda não consegui ler o estudo todo. Meu inglês está muito enferrujado e logo me cansa. Mas eu achei muita coisa que faz bastante sentido.
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Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Buddy Holy,Kraftwerk,Michael Jackson e Bathory tudo a ver.Quero ser empregado nessa faculdade.
luiztebet- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Bom, eis um vídeo pertinente à discussão...
Sobre os tais 9 dB a mais, eis a explicação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loudness_war
Sobre os tais 9 dB a mais, eis a explicação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Loudness_war
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Clube Danelectro (Alvíssaras! Não estou mais só neste Clube!), também membro de outros clubes (Vide perfil) e dono da mão de marreta... Links --->Contrapontos,Vídeos e Soundcloud
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Uma imagem, ou duas, valem mais que 1000 palavras:
2012:
joabi- Eterno Colaborador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
flauius escreveu:Drop tem a ver com volume não... orquestra usa isso também...andremega escreveu:A questão dos dB´s a mais e no Rock as afinações "drop" acompanham a tecnologia:
Um contratenor pode cantar mais alto (volume) que um soprano... acho que confundiu em parte da mensagem db e hz...
Posso não ter sido claro, mas não houve confusão. O Drop no rock foi um artifício para se continuar em algum limite, já que afinação pra cima não dava mais (e muitas gravações eram feitas em A 442 Hz) e em termos de dB já estava limitado. Neste caso, o limite a ser quebrado não era mais o de pressão sonora mas sim o das frequências graves, fruto das novas caixas sub e os botões "mega ultra funk power bass". Poucas bandas de meados dos anos 90 pra frente usam vocalistas berrante como as dos anos 70 até o Guns, mais ou menos. A questão aqui não está em unidades mas sim no conceito de "estar no limite", fosse em pressão sonora ou frequência. Coisas do rock...
flauius escreveu:andremega escreveu:o CD tem faixa dinâmica vezes maior que o LP e aí todo mundo descobriu que era mais divertido apertar compressor e limiter pra fazer mais barulho.
Engraçado é que, mesmo com uma faixa dinâmica bem maior, existem ainda pessoas puristas em música erudita que não concordam de jeito algum, porque se pensar aí uma boa faixa dinâmica de 96db, ainda acham que não é suficiente para o que precisam na expressão da música erudita, quando chegam a ter 120db...
E outra, compressor faz sentido para ter faixa dinâmicas menores... não maior... certo?
Justamente. Por isso se usa compressores com altas taxas para se manter a pressão sonora próxima ao limite da mídia de forma constante na música, que pode ter 1000dB´s de heardroom, pois apenas se usará os últimos 6 ou 9 dBs com a técnica atual das músicas comerciais. Na época do LP não se apertava tanto o compressor como hoje (bem, as vezes era limiter ou nada!), e a diferença está na casa dos 16 dB´s de faixa dinâmica. Isso que o artigo demonstra todos os que trabalham com mixagem/masterização já identificaram - ao menso de forma empírica - nessas 2 décadas de popularização da mídia digital.
Sobre a música erudita, a questão é que as peças são escritas para os limites da audição humana, então qualquer mídia que for menor que ela receberá críticas do pessoal da área. Talvez com as mídias de 24 bits o povo sossegue.
flauius escreveu:andremega escreveu:Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
Aí que está... mas os tambores poderiam ser altos pra caramba... E se você adicionar um naipe inteiro, você vai acrescentando volume, pouco, 3db, mas acrescenta. Uma caixa de bateria chega fácil a 100db spl, escravos e luthiers do século XVII tinham tecnologia para isso... Então você tem picos iguais, mas médias menores, porque aí, concordo, sem sistemas de amplificação, era difícil ter grupos pequenos com tanta pressão sonora...
Com apenas 1 tambor qualquer P.A. meia boca faz o serviço de dezenas daqueles. Um trio elétrico precisaria de uns 5 batalhoes de percussionistas para equiparar a pressão sonora. E o artigo não fala em pico, fala em dinâmica. Se ele diz que a a faixa está em 9 db em média, significa que o toque mais baixo da caixa de pico 100 dB estará na casa dos 91, o que sabemos está longe do toque mais baixo de uma caixa real. Só com muito compressor pra fazer isso.
Mas o cerne não era o SPL e sim o que de diferente havia, que refere-se a questões técnológicas - leia-se timbre e textura - e não exatamente musicais, sejam estruturais, harmônicas rítmicas ou melódicas.
allexcosta escreveu:andremega escreveu:Cara, a evolucao musical parou aí na década de 50, 60, quando a musica eletronica surgiu.
Off The Wall foi lançado em 1979, Thriller em 1982...
O padrão de grandes shows coreografados, com luzes e etc, eventos "multimidia", se desenvolveram realmente do final de 60 até a década de 80, bem verdade. MAS as músicas citadas não apresentam novos conceitos, nem musicais (cadência de acordes, inovações melódicas) nem de efeitos, pois estrutura e harmonia já era o que se fazia alguns séculos antes e os efeitos derivados justamente das pesquisas dos compositores eletrônicos. Algo exemplarmente bem feito não significa algo inédito. Por isso um bando de músicas por aí se tornaram ou se tornarão clássicos mesmo usando o mais do mesmo.
allexcosta escreveu:andremega escreveu:Para se ter um exemplo de que pode-se evoluir em sonoridade e nada em musica, eu sempre relembro isso: Gera-Samba era um grupo de Lundu, considerado um dos primeiros generos musicais genuinamente brasileiros. As letras, o rítmo, a dança, tudo é lundu. A diferença? Escravos em meados do Séc. XIX não tinham baixos, baterias, guitarras, naipes, teclados, efeitos digitais, compressores, amplificadores e microfones, e tocavam MUITOS dB´s abaixo.
E isso não é evoluir? Lundu é o ritmo original de origem Africana que terminou se desdobrando em samba-de-roda, samba-de-praia, samba Santamarense e outros estilos do Recôncavo... As músicas do Gera-samba utilizam essas variações com adição de outros elementos e de um instrumento tipicamente baiano, o timbau... Hoje em dia estão misturando a isso elementos caribenhos, como Guajira, Son e Merengue, com instrumentos de lá como o guiro de madeira, torpedo, etc... Se isso não é evoluir eu não sei o que é...
Depende. O artigo refere-se a alguns elementos, como Letra, Harmonia, Timbres, Estrutura e Dinâmica, e nesse ponto o lundu aparentemente evoluiu mais dos anos 1750 a 1780 do que nos últimos 100. Se já for possível identificar alterações rítimicas ou estruturais por conta das fusões, aí sem dúvida evoluiu nesses itens, mas se for na base de trechos com citação, não. Quanto a sonoridade, texturas, timbragem e a escrita usada nas composições, aí certamente sim.
Relembrando que o lundu deu origem a TODOS os gêneros baseados em ritmo percussivo no Brasil, tamanha sua influência e difusão. Por isso, ao lado da modinha, de origem portuguesa, são tidos como os primeiros gêneros musicais brasileiros. E atualmente tem-se a tese da dança ser de origem IBÉRICA sem negar a influência angolana, o que mostra não ter bem certeza a Academia sobre as origens do gênero, mas somente que ele desenvolveu-se aqui e junto com a modinha fundaram as bases de nossa música. Alguns trabalhos mais atuais dão conta disso.
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Qero ve os pessoau vim mi arremendá: tô nas regra do MEC. E se mi inplicar, vou proceçar por precomsseito lin... linguiç... é... de língoa!
andremega- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
andremega escreveu:O padrão de grandes shows coreografados, com luzes e etc, eventos "multimidia", se desenvolveram realmente do final de 60 até a década de 80, bem verdade. MAS as músicas citadas não apresentam novos conceitos, nem musicais (cadência de acordes, inovações melódicas) nem de efeitos, pois estrutura e harmonia já era o que se fazia alguns séculos antes e os efeitos derivados justamente das pesquisas dos compositores eletrônicos. Algo exemplarmente bem feito não significa algo inédito. Por isso um bando de músicas por aí se tornaram ou se tornarão clássicos mesmo usando o mais do mesmo.
Não sei nem por onde começar...
Aposto que esse estudo foi assim: Música tal nos anos 50 usou Dó Maior, Mi Menor e Sol Maior, mesmos acordes de música tal feita nos anos 80. Se for isso tudo bem. No final das contas só existe um limitado número de acordes.
Mas dizer que o que Michael Jackson fez não é original é conhecer pouco do assunto. Ninguém havia misturado Jazz e Rock com R&B da forma que ele fez. E misturar ritmos e idéias pré-existentes criando um novo conceito é inovar sim...
Até na Bahia, que é um universo meio que fechado, grupos como Olodum e Timbalada criaram inúmeras células rítmicas marcantes dos anos 80 pra cá. Tudo bem que os caras não inventaram notas ou acordes novos, pois a música Ocidental é amplamente baseada nas 12 notas, mas a parte rítmica é totalmente nova...
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
No fim, acho que ninguém leu nada e estamos discutindo o que cada um acha melhor. Mas bom o lance é que, a coisa é mais simples do que estamos falando aqui.
Ler o blog em português, não mostra muita coisa porque o ara pode ter lido tão bem quanto a gente. Aí, para não ficar voando e falando coisas aleatórias, gastei um tempinho para ler este atigo aqui e entender o que eu chutei só olhando os gráficos.
Basicamente, como todo estudo, se apoiaram em estatísticas e amostragem (400.000 amostras que representariam mais de 1200 dias numa playlist). Não tem jeito, é assim mesmo. Também escolheram três elementos para julgar: Altura, Timbre e Volume na música popular ocidental: rock, pop, hiphop, metal, electronic... só isso...
Os caras citaram a loudness war explicitamente e, segundo a conclusão deles: Isso não é resultado de uma mudança tecnológica, mas sim, escolha consciente dos produtores.
Quanto aos 9db. Foi traçada uma mediana e os valores saíram de -22dbFS para -13dbFS = 9db mais alta. Segundo eles, o gráfico mostra que a variação até dinâmica se mantêm, mas conforme você se aproxima dos 0dbFS, onde há clipping e o digital se distorce, se a mediana continuar a crescer, como eles mostram nos gráficos, a dinâmica vai ser sacrificada.
Também tem que elr para entender o que eles querem dizer com o fato de que não ouve evolução. Basicamente, é que houve pouca variação na altura usada, os timbres se homogenizaram e, o que apareceu foi padrões mais altos e pouca dinâmica nos volumes. O que querem dizer, é que você pode ouvir uma música antiga, como sendo nova, apenas modificando estes parâmetros...
Outra moral para a história: ao comprar um cd, não compre a edição remasterizada...
Ler o blog em português, não mostra muita coisa porque o ara pode ter lido tão bem quanto a gente. Aí, para não ficar voando e falando coisas aleatórias, gastei um tempinho para ler este atigo aqui e entender o que eu chutei só olhando os gráficos.
Basicamente, como todo estudo, se apoiaram em estatísticas e amostragem (400.000 amostras que representariam mais de 1200 dias numa playlist). Não tem jeito, é assim mesmo. Também escolheram três elementos para julgar: Altura, Timbre e Volume na música popular ocidental: rock, pop, hiphop, metal, electronic... só isso...
Os caras citaram a loudness war explicitamente e, segundo a conclusão deles: Isso não é resultado de uma mudança tecnológica, mas sim, escolha consciente dos produtores.
Quanto aos 9db. Foi traçada uma mediana e os valores saíram de -22dbFS para -13dbFS = 9db mais alta. Segundo eles, o gráfico mostra que a variação até dinâmica se mantêm, mas conforme você se aproxima dos 0dbFS, onde há clipping e o digital se distorce, se a mediana continuar a crescer, como eles mostram nos gráficos, a dinâmica vai ser sacrificada.
Também tem que elr para entender o que eles querem dizer com o fato de que não ouve evolução. Basicamente, é que houve pouca variação na altura usada, os timbres se homogenizaram e, o que apareceu foi padrões mais altos e pouca dinâmica nos volumes. O que querem dizer, é que você pode ouvir uma música antiga, como sendo nova, apenas modificando estes parâmetros...
Outra moral para a história: ao comprar um cd, não compre a edição remasterizada...
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Flávio FM
Oitava Abaixo (um dia fica pronto!)
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Cayo Castro escreveu:Essa galera do fórum anda muito estressada...
Eu hein...
Vai acostumando!
bodhan escreveu:Masteles escreveu:Comparar BB King com Justin Biba é no mínimo insanidade!
A música de 50 anos atrpas é igual a de hoje? uma P%$#@(*&*@@ que é!
Talvez o estudo refere-se às estruturas musicais, como, por exemplo os encadeamentos de acordes.
Tem uma série inglesa de documentários chamada "How Music Works" que, em alguns episódios, indica paralelos da música da antiguidade com a música pop contemporânea, o que, afinal de contas, não é de se estranhar, pois vivemos no mesmo planeta e herdamos a mesma cultura de geração em geração.
Considerando que o estudo em questão parte da década de 50, podemos considerar que, sob o ponto de vista macro da trajetória da nossa cultura e linguagem, realmente pouca coisa mudou nas estruturas das composições.
Ah! É um estudo cientifico! ...não tem nada a ver com música!
Abs!
É o mesmo papo de dizer que toda banda de rock foi influenciada por Beatles! Meio nonsense! Discordo!
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Acho que esse estudo linkado na mensagem original não tem o mínimo de seriedade para sequer ser debatido.
Os investigadores centraram-se sobre as qualidades primárias musicais como o timbre, tom e volume, que foram lançadas entre 1955 e 2010.
A qualidades musicas não são essas, são melodia, harmonia e ritmo. Tudo bem que harmonia e melodia não tem mudado tanto, mas o ritmo evoluiu absurdamente. Hoje existem misturas fantásticas de conceitos tribais com música eletrônica ou mais tradicional que simplesmente não existiam em 1955.
E aumento de 9db não tem influência alguma sobre a música. Volume não é música. Música é melodia, harmonia e ritmo, só isso. Ah, e letra também não é música, é literatura, poesia, sei lá, mas não é música...
Música é a arte de se combinar os sons com o silêncio e muita coisa nova surge a cada dia.
Os investigadores centraram-se sobre as qualidades primárias musicais como o timbre, tom e volume, que foram lançadas entre 1955 e 2010.
A qualidades musicas não são essas, são melodia, harmonia e ritmo. Tudo bem que harmonia e melodia não tem mudado tanto, mas o ritmo evoluiu absurdamente. Hoje existem misturas fantásticas de conceitos tribais com música eletrônica ou mais tradicional que simplesmente não existiam em 1955.
E aumento de 9db não tem influência alguma sobre a música. Volume não é música. Música é melodia, harmonia e ritmo, só isso. Ah, e letra também não é música, é literatura, poesia, sei lá, mas não é música...
Música é a arte de se combinar os sons com o silêncio e muita coisa nova surge a cada dia.
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Tio, avisei lá em cima que tinha o link pro estudo original. Na boa, eu nem li esse texto do blog inteiro. Fui direto pro link. E eu acho que é sobre ele que o pessoal tá debatendo...
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^ Meu laptop não gosta de PDF...
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Bom, os caras tem que cortar em algum canto e a intenção deles não é a música dentro da música, mas fora. Existe evolução em vários aspectos e evolução não é algo nem para melhor nem para pior em si, é sí algo que acontece em uma cadeia interligada entre si...
OS caras falam que cada um tem percepção do que é novo, velho, etc... é difícil tratar quando há tanto julgamento subjetivo, mas é isso que a ciência faz, pega um escopo, uma taxa de amostragem e mostra os resultados. O que alguém entende quado só lê o título é outra história...
Que isso... música é ciência pura... dó re mi não caíram do céu nem da criatividade de um músico não... muita matemática envolvida... física também...
Muito engenheiro passou noites em claro para arquitetar seu amp...
É esse tipo de estudo científico que ajuda a você gravar em seu home estúdio bonitinho...
Obviamente você não precisa de saber nada disso para fazer música, mas eu também não preciso de saber nada de anatomia para andar...
OS caras falam que cada um tem percepção do que é novo, velho, etc... é difícil tratar quando há tanto julgamento subjetivo, mas é isso que a ciência faz, pega um escopo, uma taxa de amostragem e mostra os resultados. O que alguém entende quado só lê o título é outra história...
Masteles escreveu:
Ah! É um estudo cientifico! ...não tem nada a ver com música!
Que isso... música é ciência pura... dó re mi não caíram do céu nem da criatividade de um músico não... muita matemática envolvida... física também...
Muito engenheiro passou noites em claro para arquitetar seu amp...
É esse tipo de estudo científico que ajuda a você gravar em seu home estúdio bonitinho...
Obviamente você não precisa de saber nada disso para fazer música, mas eu também não preciso de saber nada de anatomia para andar...
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Flávio FM
Oitava Abaixo (um dia fica pronto!)
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
Cayo Castro escreveu:Tio, avisei lá em cima que tinha o link pro estudo original. Na boa, eu nem li esse texto do blog inteiro. Fui direto pro link. E eu acho que é sobre ele que o pessoal tá debatendo...
Quem leu levanta a mão...!!! =p
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Flávio FM
Oitava Abaixo (um dia fica pronto!)
Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
allexcosta escreveu:andremega escreveu:O padrão de grandes shows coreografados, com luzes e etc, eventos "multimidia", se desenvolveram realmente do final de 60 até a década de 80, bem verdade. MAS as músicas citadas não apresentam novos conceitos, nem musicais (cadência de acordes, inovações melódicas) nem de efeitos, pois estrutura e harmonia já era o que se fazia alguns séculos antes e os efeitos derivados justamente das pesquisas dos compositores eletrônicos. Algo exemplarmente bem feito não significa algo inédito. Por isso um bando de músicas por aí se tornaram ou se tornarão clássicos mesmo usando o mais do mesmo.
Não sei nem por onde começar...
(...)
Mas dizer que o que Michael Jackson fez não é original é conhecer pouco do assunto. Ninguém havia misturado Jazz e Rock com R&B da forma que ele fez. E misturar ritmos e idéias pré-existentes criando um novo conceito é inovar sim...
(...)
Bom, ao contrario da Wikipedia, textos mais sérios comentam justamente que o pulo do gato de MJ não está na "mistura" de gêneros de praticamente mesma origem, mas sim no conceito. Thriller, mais que Off The Wall, tornar-se recordista porque mistura qualidade de produção, ter um artista negro que não entra descaradamente no tema racial, ter videos de divulgação primorosamente produzidos com danças fortemente coreografadas e, principalmente, traz uma faixa de Rock (Beat It) - gênero que havia ocupado o espaço deixado entre o jazz classe média, o R&B ainda exclusivamente negro, a Disco decadente e a Soul Music fortemente racial - que o permite aparecer na MTV voltada para o adolescente branco americano e que até então não aceitava figuras "mais escuras" que eles.
Off The Wall chega a ser comparado com Earth Wind and Fire pela RollingStone à epoca, e, apesar do sucesso gigantesco de vendas e ser considerado o album que projetou MJ, não teve forte repercussão no mainstream justamente por ser considerado black music. Diz-se até que Thriller surge com tanta força como um vingança de MJ pelo desprezo que achara ter sofrido com OTW.
Continuo com a certeza que MJ não mudou o R&B, a soul, o jazz, a disco nem o rock em termos musicais de forma tão definitiva assim. Ele os colocou no conceito de pop e os tirou do selo exclusivo Black Music, isso sim a grande mudança. Ele e QJ mudaram o conceito de artista pop (um conceito genérico, não exatamente um gênero musical), nele incluíram a dança coreografada de modo permanente e subiram o patamar de produção.
A mudança feita por eles é bem mais abrangente que a parte musical que, apesar de genial (e bota genial nisso!), não acho inovadora. A obra toda sim, visto ser referência até hoje no mundo pop.
allexcosta escreveu:
Até na Bahia, que é um universo meio que fechado, grupos como Olodum e Timbalada criaram inúmeras células rítmicas marcantes dos anos 80 pra cá. Tudo bem que os caras não inventaram notas ou acordes novos, pois a música Ocidental é amplamente baseada nas 12 notas, mas a parte rítmica é totalmente nova...
De fato o ritmo se desenvolveu bem mais que a parte harmônica nesses pouco mais de 100 anos. Acredito que tenha sido a aceitação expressa da música "negra" (desto esse tipo de rótulo, mas...) em todos os extratos sociais nos países ocidentais. O samba-enredo passou por processo similar no RJ, principalmente nesse mesmo período, dizem por conta da necessidade de acelerar o andamento dado o tamanho do LP e depois o tempo de TV. MAS devemos lembrar que o artigo trata de cadência de acordes e não fala em ritmo. Alías, ela fala em progressões usadas repetitivamente, deixando claro que nem as 12 notas foram usadas nesse tempo aí. O escopo é bem menor do que se discute no tópico.
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andremega- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^ Não sei quem falou de Wikipedia...
Tenho curiosidade sobre esses textos escritos por esses supostos experts. Links ajudam...
Quanto ao estudo não falar em ritmo, o título da página linkada é "Música de 50 anos atrás é a mesma de hoje" e não existe música sem ritmo, portanto o estudo implode já no título...
Tenho curiosidade sobre esses textos escritos por esses supostos experts. Links ajudam...
Quanto ao estudo não falar em ritmo, o título da página linkada é "Música de 50 anos atrás é a mesma de hoje" e não existe música sem ritmo, portanto o estudo implode já no título...
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allexcosta- Administrador
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
^Ao buscar links para responder ao desafio, já que algumas informações foram de pesquisa e leitura de muitos anos atrás, achei um texto interessante e novo que acredito discuta bem o assunto, com análise de trechos das músicas:
www.jpanafrican.com/docs/vol3no7/3.7MJ-Semiosis-6.pdf
Texto também novo, que achei ontem:
http://gradworks.umi.com/1492335.pdf
Bons e velhos sites, sem muita garantia:
http://farrells.people.cofc.edu/Farrell/MichaelJackson1/MJAnalysis.html
http://www.sputnikmusic.com/review/30019/michael-jackson-off-the-wall
http://www.rhythmandbluesuniversity.net/id85.html
O review do OTW e de Thriller na Rolling Stone, possivelmente sob o efeito do selo "racial music" que ainda carregava por ser "afro american" vindo da Motown à época. Bom para contextualizar:
http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/off-the-wall-19791101
http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/thriller-19830128
Em relação à pesquisa, não concordo. Eles se propuseram a analisar alguns elementos das gravações comerciais e concluíram que eles permanecem com pouca alteração no período estudado em termos harmônicos, estruturais, textura e timbre (neste item basta vermos a quantidade de foristas que querem o "som de Fender" pra entendermos o que querem dizer). Eles não afirmam que a música não mudou nada, e dizem até que outros critérios subjetivos podem trazer a sensação de evolução, mas que NESSES QUESITOS mudou POUCO e apresentam o que acreditam ser o motivo:
Tradução livre:
"Cada um tem sua percepção do que é novo ou não na musica pop. De acordo com nossos resultados, essa percepção é fundamentada na simplicidade das sequências harmônicas, no uso de timbres e texturas das tendências atuais, no uso de técnicas modernas de gravação que permitem volumes mais altos. Isso nos leva a crer ser possível apresentar uma antiga musica pop como nova simplesmente seguindo esses passos. De maneira informal é sabido que um modo seguro de contemporizar músicas populares é regravar uma nova versão de alguma existente com meios modernos, mas sem alterar a "semantica" do discurso."
www.jpanafrican.com/docs/vol3no7/3.7MJ-Semiosis-6.pdf
Texto também novo, que achei ontem:
http://gradworks.umi.com/1492335.pdf
Bons e velhos sites, sem muita garantia:
http://farrells.people.cofc.edu/Farrell/MichaelJackson1/MJAnalysis.html
http://www.sputnikmusic.com/review/30019/michael-jackson-off-the-wall
http://www.rhythmandbluesuniversity.net/id85.html
O review do OTW e de Thriller na Rolling Stone, possivelmente sob o efeito do selo "racial music" que ainda carregava por ser "afro american" vindo da Motown à época. Bom para contextualizar:
http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/off-the-wall-19791101
http://www.rollingstone.com/music/albumreviews/thriller-19830128
Em relação à pesquisa, não concordo. Eles se propuseram a analisar alguns elementos das gravações comerciais e concluíram que eles permanecem com pouca alteração no período estudado em termos harmônicos, estruturais, textura e timbre (neste item basta vermos a quantidade de foristas que querem o "som de Fender" pra entendermos o que querem dizer). Eles não afirmam que a música não mudou nada, e dizem até que outros critérios subjetivos podem trazer a sensação de evolução, mas que NESSES QUESITOS mudou POUCO e apresentam o que acreditam ser o motivo:
Artigo escreveu:
Each of us has a perception of what is new and what is not in
popular music. According to our findings, this perception should be
largely rooted on the simplicity of pitch sequences, the usage of
relatively novel timbral mixtures that are in agreement with the
current tendencies, and the exploitation of modern recording techniques
that allow for louder volumes. This brings us to conjecture
that an old popular music piece would be perceived as novel by
essentially following these guidelines. In fact, it is informally known
that a ‘safe’ way for contemporizing popular music tracks is to record
a new version of an existing piece with current means, but without
altering the main ‘semantics’ of the discourse.
Tradução livre:
"Cada um tem sua percepção do que é novo ou não na musica pop. De acordo com nossos resultados, essa percepção é fundamentada na simplicidade das sequências harmônicas, no uso de timbres e texturas das tendências atuais, no uso de técnicas modernas de gravação que permitem volumes mais altos. Isso nos leva a crer ser possível apresentar uma antiga musica pop como nova simplesmente seguindo esses passos. De maneira informal é sabido que um modo seguro de contemporizar músicas populares é regravar uma nova versão de alguma existente com meios modernos, mas sem alterar a "semantica" do discurso."
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andremega- Membro
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Re: A música atual é a mesma de de 50 anos atrás...
andremega escreveu:O review do OTW e de Thriller na Rolling Stone, possivelmente sob o efeito do selo "racial music" que ainda carregava por ser "afro american" vindo da Motown à época. Bom para contextualizar:
Bem, não sei quem são Stephen Holden ou Christopher Connelly ou a importância que essas duas pessoas tiveram/tem para a música mundial, mas garanto que já vi inúmeras entrevistas feitas com os próprios Quincy Jones e Rod Temperton onde eles comentam como o trabalho de Thriller revolucionou a música. Prefiro ouvir a opinião de semi-deuses da música moderna do que na opinião de alguns críticos de Revista...
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allexcosta- Administrador
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