Fender Jazz bass 1963 com preço de carro 0 km.

E então, alguém afim de comprar?

http://www.ebay.com/itm/FENDER-JAZZ-BASS-1963-OLYMPIC-WHITE-WITH-MATCHING-HEADSTOCK-/390630439147?pt=UK_Musical_Instruments_Guitars_CV&hash=item5af36378eb

Imagino o timbre animal que esse baixo deve ter, pra custar no mínimo um GM Ágile top 0km no Brasil... [Se bem que carro no brasil, é lata de sardinha com preço de nave espacial].

Ok, pra custar um Camaro semi novo nos EUA,
Agora ficou refinado? hehehe

O preço não é pelo som, mas por ser item de colecionador, segundo o vendedor. Não há som de JB que justifique essa diferenca.

pq ta na inglaterra, nos USA vc acha um desses por 6 mil dolares

E tem um anel com uma pedra em cima que compra um apartamento de cobertura. E um pedaço de tela manchada de tinta que compra uma pequena cidade. Não dá pra comparar essas coisas...

Não há nada de bizarro nisso.

O desejo do ser humano por um objeto raro ou antigo é algo que existe desde a antiguidade. Obviamente, o preço de mercado segue isso.

É um baixo pré CBS de 1963 difícil de se encontrar, por isso o preço alto.

Tem gente que pede R$ 85.000, em um fusca última edição:

http://www.webmotors.com.br/comprar/volkswagen/fusca/1-6-serie-ouro-8v-gasolina-2p-manual/2-portas/1996/9620676

Tem gente que pede R$69.000,00 em um fusca 1954

http://www.webmotors.com.br/comprar/volkswagen/fusca/1-2-8v-gasolina-2p-manual/2-portas/1954/9924741

Se ninguém comprar e o cara precisar de dinheiro o cara abaixa o preço. Se alguém quer uma raridade paga o preço. Assim funciona o mercado.

Depois que eu soube que o VIOLINO de Andre Rieu custa mais de 1 milhão,não duvido que alguém compre esse baixo. Mas enfim, tem que ser muito raro mesmo.

Não entendi seu espanto por causa do preço. Foi o terceiro ano de fabricação dos Jazz bass quando a fábrica ainda era de Leo Fender. Não se acha um baixo desses todo dia. Todo mundo sabe que instrumentos bem antigos são caros, é o famoso mercado vintage.

lindo...

Se tivesse condições eu comprava feliz da vida.

luiztebet escreveu:Se tivesse condições eu comprava feliz da vida.

Condição eu tenho, só não tenho dinheiro...

Desconhecia o preço desse mercado vintage, hehehe

Stormbringer escreveu:Eu acho que tem louco pra tudo... Eu só acho que quando começaram a colocar as ferramentas na mesma categoria da arte propriamente dita, começaram a surgir essas bizarrices.

E fazer uma ferramenta dessas não seria arte também?

Fred Calhau escreveu:Desconhecia o preço desse mercado vintage, hehehe

Se quiser comprar uma guitarra JEM777DY de 1989, eu tenho aqui por apenas R$9.000,00 pergunta pro seu guitarrista sobre ela. Na minha mão é mais barata...

Nossa caro hein........como pode um baixo veio desses todo descascado,com as peças enferrujadas e o braço faltando verniz valer tanto??????
sabado passado toquei com um precision dourado de 1965 ,preço modesto de 29 mil dilmas
ainda estava com um amigo nosso do forum que tem um precision 61
Muito caro isso...... se fosse um fodera ainda vai
teve um cara que comprou um fodera na teodoro e pagou 30 mil dilmas,fodera zerado muito lindo.ai sim justifica pagar um valor desses em um instrumento

realmente, um preço alto, mais não acho exagerado não... é uma peça raríssima, de uma história única, além de ser um lindo exemplar... aí na hora de vender entra o valor de mercado junto com o valor sentimental e dá nisso...

num sei se a galera já viu, mais tem uma raridade assim no ML vendendo... saca só: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-496530603-fender-jazz-bass-1966-original-_JM

se eu tivesse grana p comprar, com certeza compraria, e ainda daria um bom lugar p ele na minha coleção!

ct.colela escreveu:


EDITADO PELA MODERAÇÃO

NÃO FAÇA QUOTE DE IMAGENS E VÍDEOS!

ÚLTIMO AVISO

LEIA AS REGRAS E AVISOS DO FÓRUM!

Nossa caro hein........como pode um baixo veio desses todo descascado,com as peças enferrujadas e o braço faltando verniz valer tanto??????
sabado passado toquei com um precision dourado de 1965 ,preço modesto de 29 mil dilmas
ainda estava com um amigo nosso do forum que tem um precision 61
Muito caro isso...... se fosse um fodera ainda vai
teve um cara que comprou um fodera na teodoro e pagou 30 mil dilmas,fodera zerado muito lindo.ai sim justifica pagar um valor desses em um instrumento

Percebi o sarcasmo. HAHA

É muito preciosimo alguém pagar isso ai num instrumento desses, e oportunismo de quem quer vender... não dúvido que um equivalente 0Km tenha o som igual ou melhor...

Eu particularmente não pagaria. Não é porque eu não reconheço o valor do instrumento, mas eu criei em minha mente uma espécie de lei dizendo que eu não devo pagar mais do que determinada quantia em um instrumento musical. Isso vale tanto para os usados quanto para os novos. Eu acho que determinado valor não vale a pena ser investido em um instrumento musical, independente de marca.

Valer ou não depende da relação que cada um tem com o instrumento.
Se for apenas meio para a música, provavelmente vai achar que não vale.
Se a relação for também com o instrumento, com história e com uma pitada de saudosismo, vai achar que vale.
Se for como investimento, talvez valha pois um vintage tem a tendência de valorizar ou no mínimo manter o valor, a não ser que tenhamos uma depressão económica.

pedrohenrique.astronauta escreveu: Eu acho que determinado valor não vale a pena ser investido em um instrumento musical, independente de marca.  

E o bom é que hoje em dia temos acesso a instrumentos bons por preços acessíveis, o que em um passado próximo era inimaginável, ao menos no Brasil!

Qualquer guri já tem no seu primeiro instrumento um instrumento razoável!

Uma salva para a China, e mais uma salva para os Luthiers!

Stormbringer escreveu:Ai eu me pergunto, se esse baixo for usado pra tocar, num teste cego quantos saberiam diferenciar ele de um baixo produzido ontem com as mesmas especificações?

Isso não faz diferença. O valor desses baixos não é determinado pelo som.

subgrave escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu: Eu acho que determinado valor não vale a pena ser investido em um instrumento musical, independente de marca.  

E o bom é que hoje em dia temos acesso a instrumentos bons por preços acessíveis, o que em um passado próximo era inimaginável, ao menos no Brasil!

Qualquer guri já tem no seu primeiro instrumento um instrumento razoável!

Uma salva para a China, e mais uma salva para os Luthiers!

Um viva para você subgrave! Essa é a questão. Minha visão e prioridades de vida me fizeram perceber que consigo muito com pouco dinheiro. O máximo que eu conseguiria gastar em um instrumento seria uns 5 mil. E isso chorando, e fazendo terapia com uma psicólogo tamanho o arrependimento que eu teria depois.

^ Por cerca de 1k já dá prá pegar coisa bacana! Tenho 03 contrabaixos de pouco mais de 1K e são excelentes instrumentos...

Outro aqui http://www.ebay.com/itm/1961-FENDER-JAZZ-BASS-STACK-KNOB-BLONDE-ALL-ORIGINAL-INC-CASE-/181196357274?pt=UK_Musical_Instruments_Guitars_CV&hash=item2a3024fe9a#ht_895wt_904 mais antigo e mais caro ainda, estes instrumentos tem valor de colecionador, são raros e tem história, não são pra qualquer um, tem que ter além do desejo, bala na agulha pra pegar.

subgrave escreveu:^ Por cerca de 1k já dá prá pegar coisa bacana! Tenho 03 contrabaixos de pouco mais de 1K e são excelentes instrumentos...

Meu set hoje não vale 5k e também me serve muito bem.

Também concordo, nem nós que somos PJ investiríamos um vlr tão alto em um único equipamento, ainda que com a "desculpa" de atrair maior gama de clientes.
Hoje em dia garimpando com calma, dar pra adquirir instrumentos BEM HONESTOS por preços acessíveis...
Agora se formos olhar pela ótica do colecionador, agregando vlr histórico e coisa e tal, ai realmente fica difícil mensurar ...

SHIP ROOM ESTUDIO escreveu:Também concordo, nem nós que somos PJ investiríamos um vlr tão alto em um único equipamento, ainda que com a "desculpa" de atrair maior gama de clientes.
Hoje em dia garimpando com calma, dar pra adquirir instrumentos BEM HONESTOS por preços acessíveis...
Agora se formos olhar pela ótica do colecionador, agregando vlr histórico e coisa e tal, ai realmente fica difícil mensurar ...

Vamos e venhamos...seria um rombo nos cofres de qualquer empresa. Sem contar que eu não sei nem como seria possível obter um retorno desse valor ou algum lucro.

gente, mas só 1 coisa justifica o preço: valor histórico. Discutir se o som vale ou não é perda de tempo.

andremega escreveu:gente, mas só 1 coisa justifica o preço: valor histórico. Discutir se o som vale ou não é perda de tempo.

Ou seja, se uma pessoa não sabe da história de tal objeto, seja lá ele o que for, tem pouco ou nenhum valor. Que deve haver instrumentos muito melhores por 1/4 do preço é claro que deve haver. Em termos o que realmente vale é o conhecimento e o que se faz com ele.

Moshe Bar Elohim escreveu:Ou seja, se uma pessoa não sabe da história de tal objeto, seja lá ele o que for, tem pouco ou nenhum valor.

Não foi isso que ele disse. "Valor histórico" é algo conhecido e mensurável, assim como a desejabilidade de um ítem, que influencia diretamente o seu preço.

A Mona Lisa, por exemplo, é considerada uma obra "sem preço", mas pelos seguros já feitos, estima-se que ela valha algo em torno de 1 bilhão de dólares. Não há como se colocar um raciocínio lógico nesse tipo de coisa.

É uma questão no mínimo complexa, vai além da lei oferta e procura creio eu.

"SÃO PAULO - Uma Ferrari conversível rara da década de 60 foi vendida por um recorde de US$ 27,5 milhões (ou cerca de R$ 64.787.250, segundo o Banco Central de sexta-feira) em um leilão de carros realizado neste fim de semana. De acordo com as informações da Bloomberg, a Ferrari 275 GTB/4*S N.A.R.T. Spider 1967 foi o veículo mais caro já pago em um leilão da montadora italiana no mundo."

Quando entramos no mundo dos objetos colecionáveis nada faz sentido ( pelo menos para nós "mortais" )

Bom, vejo a questão da seguinte maneira: Ao longo do tempo, certos instrumentos acabam adquirindo, seja pelo seu valor histórico, seja pelos materiais usados em sua construção, seja por sua raridade ou seja pela grife de seu fabricante, um valor monetário que escapa daqueles aplicados aos demais instrumentos do mercado.

Nestes casos, para os interessados por tais instrumentos, o fato de existirem instrumentos modernos com qualidade similar ou até melhor do que a presente nos antigos não é algo que importa em nada na formulação dos preços pedidos por eles.

Se eu compraria um Fender desses? Se tiver condições para tanto, sim, claro. Não sou fã de Fenders, mas se eu tiver que ter um um, é melhor que seja um pré-CBS (Afinal de contas, se é pra fazer algo, que seja com estilo).     

Já imaginou quebrando um desses ao final de um show com milhares de pessoas na platéia?
Seria irado!!!

Maurício_Expressão escreveu:Já imaginou quebrando um desses ao final de um show com milhares de pessoas na platéia?
Seria irado!!!

Seria mesmo... 

Me ocorreu uma dúvida muito interessante.

Será que a própria Fender ainda possui para si algumas dessas "relíquias"?

subgrave escreveu:Me ocorreu uma dúvida muito interessante.

Será que a própria Fender ainda possui para si algumas dessas "relíquias"?

Tipo uma destilaria ou uma adega famosa? hummm... interessante questionamento.

Nao duvidaria se ela tivesse

CaQuinhO escreveu:
Tipo uma destilaria ou uma adega famosa? hummm... interessante questionamento.

Isso me lembrou uma caso ocorrido no ano de 2001 que ja falei em outro topico ,quando era vendedor da gang na teodoro sampaio
Um moleque entrou na loja e ficou olhando o paredão de baixos onde continha uns 50 baixos mais ou menos
e me perguntou na sequencia "oi bom dia .... aqui voces só trabalham com instrumentos novos né?????"
Eu respondi "sim só novos..... instrumentos usados só la na nossa outra loja virando a esquina a direita"
Ai o moleque me retruca "sabe o que que é? eu queria um jazz bass daqueles do ano de 73 .voce não tem um desses ai pra vender não......"
Na hora eu pensei calado "tenhoooooooooo ,aqui no porão da gang tem um monte de jazz bass de varias safras envelhecendo em toneis de carvalho"

/\ Tenso

allexcosta escreveu:

Moshe Bar Elohim escreveu:Ou seja, se uma pessoa não sabe da história de tal objeto, seja lá ele o que for, tem pouco ou nenhum valor.

Não foi isso que ele disse. "Valor histórico" é algo conhecido e mensurável, assim como a desejabilidade de um ítem, que influencia diretamente o seu preço.

A Mona Lisa, por exemplo, é considerada uma obra "sem preço", mas pelos seguros já feitos, estima-se que ela valha algo em torno de 1 bilhão de dólares. Não há como se colocar um raciocínio lógico nesse tipo de coisa.

Mas foi o que eu quis dizer. Se eu der um baixo desses pro mendigo da esquina aqui de casa ele utilizará sua madeira para fazer uma fogueira e se aquecer nas noites frias de SP. Utilizará o encordoamento para amarrar alguma coisa em sua cabana. Os parafusos e demais ferragens são dispensáveis.

Se uma pessoa má intencionada me vender um baixo Eagle com decal Fender por R$ 6.000 eu certamente aceitaria por não conhecer absolutamente nada da marca e ter ciência de que os Fender valem o preço. No caso minha falta de conhecimento ou conhecimento parcial levar-me-ia a um prejuízo de 6.000 e pra ele, que conhecia bem e tinha ciência, levaria a um lucro de 6.000.
Se eu tentar vender um baixo feito pelas mãos do Fender de 1963 a um aluno iniciante de contrabaixo que não sabe nem o que é uma tarraxa dificilmente ele pagaria 6.000.

As coisas não valem o que valem por si mesmas, mas sim pelo valor que os seres humanos dão a elas.

Analisando por um ponto de vista bem genérico todo baixo não passa de pedaços de madeira parafusados colados com alguns metais afixados. Só isto.
Tirando os gastos do fabricante os demais custos de um objeto valem a estima que custa. É o caso da Moraliza que você citou. Pra mim não passa de um quadro velho com uma mulher pintada que por sinal não é nada bonita do meu ponto de vista. Nem na parede da minha casa eu queria pendurar.

ct.colela escreveu:

CaQuinhO escreveu:
Tipo uma destilaria ou uma adega famosa? hummm... interessante questionamento.

Isso me lembrou uma caso ocorrido no ano de 2001 que ja falei em outro topico ,quando era vendedor da gang na teodoro sampaio
Um moleque entrou na loja e ficou olhando o paredão de baixos onde continha uns 50 baixos mais ou menos
e me perguntou na sequencia "oi bom dia .... aqui voces só trabalham com instrumentos novos né?????"
Eu respondi "sim só novos..... instrumentos usados só la na nossa outra loja virando a esquina a direita"
Ai o moleque me retruca "sabe o que que é? eu queria um jazz bass daqueles do ano de 73 .voce não tem um desses ai pra vender não......"
Na hora eu pensei calado "tenhoooooooooo ,aqui no porão da gang tem um monte de jazz bass de varias safras envelhecendo em toneis de carvalho"

Vendedor de instrumentos deve passar por cada uma, haha

Por favor definam modelo Pré-CBS, pois até onde sei a CBS nasceu junto com a Fender, correto?O que seria Pré ?!Quando o Leo era apenas um Luthier sem marca? Viajei aqui.Hahah

A cbs foi uma empresa que comprou a fabrica de léo fender
tipo a marutec fez com a tagima
quando ouvir pre cbs é quando os baixos e guitas eram feitos pelo criador da empresa leo fender

Grato pela explanação meu caro ^^

allancarlosac escreveu:Nao duvidaria se ela tivesse

Dúvido que tenha.
São "n" fatores que indicam que não vale a pena.

Sendo justo com o pessoal da Fender, os tempos eram outros e ninguém por lá tinha uma bola de cristal para saber da valorização dos instrumentos pré-CBS, de forma que não dá para recriminá-los - Presumindo, é claro, que isso tenha acontecido de fato - por não terem guardados alguns baixos para a própria empresa (Mesmo porque isso não faz o menor sentido, uma vez que a empresa fez aqueles instrumentos em primeiro lugar para serem vendidos... Sendo assim tê-los guardados era, na época, o equivalente a ter prejuízo).

Galera, esse baixo é legítimo? A foto do headstock com o colante da fender deixa qualquer leigo (como eu) com pé atrás.