MIB (Música Imbecil Brasileira)

A segunda letra achei bem melhor que a primeira.
E inclusive acho que uma letra descompromissada combina mais com o axé.

Desculpa aí Allex, mas neste mesmo tópico, você já falou sobre o Zé Paulo - Cantor de Axé - conforme o site pessoal dele classifica: http://www.zepauloze.com.br/

Zé Paulo é um artista de carreira carismática e de uma energia contagiante. Há vários anos arrebata platéias por todo Brasil implacando sucessos como: Rala o Pinto, Feijão com arroz, Barriga Vazia, Dança do Xenhenhem (...)

Autor deste "Axé":

E rala o pinto
E tá beleza
Rala a bundinha
E tá legal

No coqueirinho
Carrinho de mão
E mexa mais
E o boquete

E a espanhola
E rala a tcheca
E tá gostoso
O narizinho

E vai subindo
E vai descendo
E rala o pinto
E tá legal

E tá gostoso
E rala o pinto
E tá beleza
Rala a bundinha

No coqueirinho
Carrinho de mão
E mexa mais
E o boquete

Papai e mamãe
E o biquinho
E vai subindo
E vai descendo

E vai pulando
E vai gritando

E tá gostoso
E rala o pinto
E tá beleza
Rala a bundinha

No coqueirinho
No galetinho
Vou acabar
Eu quero é mais

E rala a tcheca
E rala o pinto
Vou acabar
Eu quero é mais


Daí você dizer que essa fina flor da poesia aí acima ...

allexcosta escreveu:As letras de axé celebram a alegria de uma cidade, de sair pela rua dançando e curtindo a música sem maiores preocupações, ou então falam das dificuldades e do orgulho de ser negro, mesmo quando utilizam essas palavras, é em um contexto menos vulgar (...)

É mmmuuito bairrismo ...

^ allexcosta eu foquei o axê porque vc citou, mas isto vale p todos os gêneros. Infelizmente, na minha opinião estão banalizando a música brasileira por n motivos q não vou descrever, porque daria um longo texto e eu seria repetitivo, pois outros aqui já postaram alguns.

/\ Muita poesia para uma musica só

Tutorial ...

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^Ahahahahahaha.... Muito bom! Parece que a malucada está sendo adestrada!!! E senta, levanta, e deita e rola...
Não vou nem falar de rock nenhum, mas tenho saudades de quando eu ligava o rádio e ouvia Sá, Rodrix e Guarabira, MPB 4, Kleiton e Kledir, Gonzaguinha, Gonzagão, Gil...

Cayo Castro escreveu:Se você considera que o Péricles tá dentro do bolo, sua opinião não deve ser levada muito a sério... ou então, como você bem disse, não sabe do que tá falando.

Péri quem?

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Velho, vocês não sabem de nada...

EDY LEMOND É O JOGO...

Sabemos sim ...

https://www.contrabaixobr.com/t29111p200-bem-que-a-ivete-sangalo-poderia-ter-tocado-essa-musica-no-rock-in-rio#614389

E essa aqui?
Aposto que vocês não conhecem...

<iframe width="480" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/SqbUb90hBJg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

Cayo Castro escreveu:E essa aqui?
Aposto que vocês não conhecem...

https://www.youtube.com/v/o8bnbHWeiYk

 Que desgosto para os pais....   ... pior que as vezes não!!!

Eu queria entender apenas uma coisa:

"E esse ão de são,
Hei de cantar naquela canção"
Herbert Vianna e Carlinhos Brown
Pode!

"Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan..."
Chico Cézar
Pode!

"Ou: quando eu tchum no colchão
É quando ela tchan no cenário"
Chico Buarque
Pode!

"Ai Ai Ai Ai Ai Ai!!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!..."
João Bosco
Pode!

"eu quero tchu,
eu quero tchá"
João Lucas e Marcelo
Lixo produzido por acéfalos?

Mascis escreveu:Eu queria entender apenas uma coisa:

"E esse ão de são,
Hei de cantar naquela canção"
Herbert Vianna e Carlinhos Brown
Pode!

"Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan..."
Chico Cézar
Pode!

"Ou: quando eu tchum no colchão
É quando ela tchan no cenário"
Chico Buarque
Pode!

"Ai Ai Ai Ai Ai Ai!!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!..."
João Bosco
Pode!

"eu quero tchu,
eu quero tchá"
João Lucas e Marcelo
Lixo produzido por acéfalos?

Sim! 

Creio que a música em geral caminha com a subjetividade da sensualidade. A música em seus primórdios era utilizada para diversas ocasiões, inclusive o sexo.
Enfim, utilizado o rock como parâmetro eu vejo cronologicamente (meu modo de ver), que iniciou-se como qualquer outro estilo, associando a inovação e a apelação subjetiva a sensualidade. Com o tempo, automaticamente essa vertente sentiu-se a necessidade de constantemente renovar-se, com isso ouve a dilatação do estilo sendo influenciado ou por outros ou pela contextualidade cultural naquela determinada época. Por fim, chegando ao limite do expansionismo a tendência é de resgatar essas vertentes criadas dentro de um gênero junto a uma releitura mais atual, que é o caso que acontece hoje em dia no rock.
O rock já teve muita coisa fabricada como o sertanejo universitário tem, o que perdurou esse estilo foi o que citei acima.
Enfim, creio que a culpa disso realmente é a mídia que com seu monoculturismo força indiretamente a massa a consumir apenas uma coisa, enquanto deveria abrir o espaço ao ecletismo, tendo uma expansão cultural que com certeza acrescentaria muito ao nosso país.
Independente de qualquer rótulo, se a música é boa ou não só o tempo dirá.

ecletismo gera pouco lucro.

Eu ouço falar mal das letras dessas MIB, que não tem criatividade e nem profundidade.... então veja a tradução de Blue Suede Shoes, She Loves You, Tired to Waiting for You (the Kinks), Highway Star, etc... São poemas vanguardistas ou filosóficos???

"Ah, mas o problema é a p**** das letras"... E as letras de Blues, como Got My MOJO Working, ou as letras dos Rolling Stones??? Até mesmo Carmina Burana eram desabafos profanos de monges beneditinos em forma de poema (na época da Id. Média, isso era um absurdo de imoralidade)!!!

"Ah, mas o problema é que são músicas apenas pra dançar e não pra refletir", E o Jump Blues, o Rockabilly, o Mod, as lentas românticas, dos anos 50 e 60???

"Ah, mas o problema é que são músicas pra vender, pra consumo de massa"... E o Rock n' Roll surgiu como o quê??? Surgiu pra transformar um padrão de comportamento em algo vendável e consumível... Desde a época dos Blues já se pagava "jabá", pra tocar nas rádios...

"Ah, mas essas músicas não tem qualidade técnica..." Desde o momento em que a Igreja, na Id. Média cedeu à pressão e tornou a música algo sacro, com os corais, criou-se a música erudita e, por todos esses anos houve essa diferença entre música erudita e música popular. Qualidade ou supremacia técnica nunca foi pré-requisito de música popular. Elvis mal sabia tocar violão. Os Beatles, no comecinho, não eram bons tecnicamente, o próprio George Martin diz isso. Ouçam muitos dos Blues dos anos 20, que não tem solo... Ouçam Tonico e Tinoco e verão que, assim como o punk são músicas de três acordes...

Qual o problema do MIB, então????? O que falta?????

FALTA ORIGINALIDADE, AUTENTICIDADE E EXPRESSÃO!!!!!!

Elvis, tinha pose forçada, canastrona, mal tocava o violão, mas se expressava com sua voz, como ninguém. Os Beatles, quando foram contratados pela EMI, não tinham muita técnica, mas eram uma banda de muita energia, expressão e criatividade pra compor canções simples e foram originais a ponto de criar um estilo único.

O Blues tinha letras sensuais, os Stones, rebeldes, mas todos com muita verdade e nada gratuíto e falso. A música não precisava de propaganda, a música ERA A PROPAGANDA!!!

Quando falta originalidade, autenticidade e expressão... sobra a maquiagem e a falsidade e a apelação. É o MIB que temos nas rádios, o sertanojo universiOtário, o pARGHode, o Axé, o funk e as românticas.... são emoções falsas, atuações de manequim e letras e pastiches apelativos...

Lendo todo esse Blá blá blá nesse tópico,chego a conclusão de q 95% dos revoltados com a "Música" ou os Estilos atuais em questão,não vivem profissionalmente da música,em outras palavras,usam os contrabaixos apenas em casa,ou em raríssimos casos,trabalham em algo e levam a música apenas como Hobby!Nada contra isso ok,mas se o cara quer viver de música,bater no peito e dizer sou baixista profissional,tem q se despir de todo esse preconceito besta tão exposto aqui nesse tópico.Vou lhes dar um exemplo claro disso tudo.Quando voltei dos USA,fui convidado por amigos q montavam uma banda cuja proposta era tocarmos na noite,ou seja um pouco de tudo,Rock Nacional e internacional,um pouco de Dance,anos 60 e 70,dance músic e Pop Internacional.Tudo lindo e bacana até q comecei a perceber q a banda tocava apenas de 15 em 15 dias,isso quando tocava,penei um ano nesse esquema vendo as contas chegarem e atrasarem,vendo equipos indo embora pra pagar as malditas contas q são muitas.Até q pulei fora e fiquei na pista por uns 4 meses,praticamente parado.Eis q sou então convidado a ingressar em uma banda de um cantor q até então era do Pagode,e se preparava para ingressar na carreira solo no Sertanejo Universitário,essa m$%& ai q vcs tanto reclamam,resultado,já vamos para o segundo ano de trampo constante com uma média semanal de no mínimo 2 shows,tendo fds com até 4,2 por dia,isso sem falar na frente do palco q é Linda,nunca vi tanta mina rebolando e se acabando na minha frente em 23 anos de música.Portanto meus caros,falar q curte Pink Floyd,Heavy Metal,Jazz q pra min não desce nem por reza brava,é lindo e sempre vai estar na moda,mas vai viver tocando esses estilos pra ver só onde o barco vai parar.Anittas,Naldos e outras cositas mais q sempre surgem,são os Vinnies,Kelly Keys do passado e por ai vai.Músicos não deveriam ter preconceitos,um ser Humano sem preconceitos é um ser Humano melhor,Um músico sem preconceitos,também é.

Aqui vai um vídeo da antiga banda,para q tenham noção do quanto era lindo e bacana tocar pra não ganhar nada...

https://youtu.be/zI1APKer5lc

o nando concordo contigo mas, pergunto pra vc e outros colegas do forum que vivem ou já viveram de musica, vcs observaram que nestes ultimos 15 anos propriamente dito tem ocorrido um movimento no mercado musical que esta acabando com as bandas de baile tipo essa banda que vc tocava que aliás é uma ótima banda pelo video apresentado... eu nao tenho certeza mas desconfio que bandas como essa que vc tocou tem dificuldades em caminhar no meio por falta de uma produtor, tenho notado que existe espaço e muito pra uma banda tipo essa de vcs tocarem todo dia mas vejo tb q as produtoras todas tem dificuldade ou não querem trabalhar com banda assim e por conta disso o mercado ta inchado de duplas sertaneja e os funk da vida tenho assistido muito musico de anos de estrada reclamar que ta dificil achar um produtor, e quem tem um pouco de experiencia com a arte sabe que sem produtor é difícil arrumar gig pra ganhar o tutu enfim, o meu grilo com toda essa marmota que a musica vive não é o preconceito do musico mas o preconceito do mercado musical que gira o capital, talvez eu esteja errado e isso tudo seja cíclico mas, ao olhar o cenário humano como um todo suspeito que estamos vivendo o momento total da incompetência ou como um amigo meu afirma deixamos os incompetentes ganharem agora temos que assistir

Acho q isso já foi respondido lá atrás principalmente pelo Alex,a falta de investimentos na educação,ou até mesmo a eleição de um analfabeto para o cargo máximo de um país já diz muito sobre a nossa cultura,seja ela musical ou outra qualquer. Mas o objetivo de meu post,foi dizer q todos nós temos nossos gostos pessoais,dentro de casa ou dentro do carro,cada um ouve o q quer,mas na hora de ganhar dinheiro "tocando" Temos q fazer o q o mercado pede,músico q fica com essa mania de dizer q não toca X ou Y,é como um mecânico q não conserta motor por q não quer sujar as Mãos de graxa,,ou seja vai faltar trampo pra ele.Além do mais,tudo vem ficando pior na medida q o mundo gira,carros antigos duravam mais,geladeiras,eletro domésticos,etc.Absolutamente quase tudo hoje em dia é feito para durar pouco,e a música também é assim,vide q os clássicos e as cançôes e artistas realmente bons,não ficam jamais ultrapassados.Daqui há pouco os Hits de hoje passam e ninguém mais se lembra,e os grandes vão continuar lembrados por geraçôes.

Daqui há pouco os Hits de hoje passam e ninguém mais se lembra,e os grandes vão continuar lembrados por geraçôes.
Exatamente...

Nando Vasques, com todo o respeito, vou discordar de algumas coisas que você disse:

Primeiro que o meu blá blá blá e o de alguns que li aqui não vi preconceito... eu vi opiniões críticas e descrições de gostos pessoais.

Achar pagode uma porcaria, é gosto pessoal... descrever porque o pagode é porcaria é opinião crítica... tratar mal músicos que acompanham pagodeiros, isso sim, é preconceito. Se houve uma proposta de "crucificar" músicos que acompanham pagodeiros, cantores sertanejos universitários, etc... eu passei desapercebido e não li.

Você diz que o Jazz "não desce nem com reza brava"... Sabe o que isto significa??? Nada... só que você não gosta de Jazz. Eu poderia dizer que você é preconceituoso??? Claro que não!!! É apenas o seu gosto pessoal...

Segundo, ter um gosto musical específico ou uma opinião crítica ao que está descrito neste tópico, não é coisa de músico por hobby ou amador. Existem bandas de rock covers que conseguiram uma boa carreira tocando em bares do ABC e São Paulo. Também tenho amigos que tocam em bandas de baile / eventos, mas gostam mesmo de pouca coisa que eles tocam profissionalmente.

É como o cronista esportivo que não gosta de futebol, e sim volei, mas está narrando com toda a emoção uma decisão de campeonato ou o gol do time rival ao dele.

Eu acho uma alienação as pessoas que gostam apenas de um estilo musical e acha que o resto é porcaria, mas também acho alienação, achar que tudo é lindo porque é música e é arte. E saem essas pessoas que não conhecem nada de Jazz, ou MPB ou até música clássica, mas diz que curte porque "é inteligente" ou porque tem medo de represália de intelectualóides arrogantes.

Além do mais, não vamos permitir que o "nazi-politicamente-correto" censure as nossas opiniões críticas ao que gostamos e, principalmente não gostamos em música.

^Minha crítica quanto ao Jazz,q é algo q já toquei e se precisar toco novamente,é simplesmente por não ser um estilo Nacional,já q estamos falando de MPB nesse tópico.Eu canso de ver neguinho por ai,principalmente bateras, dizendo q comprou o método do Billy Cobham,ou os livros do Steve Gadd,q aprendeu os rudimentos de sei lá quem etc,mas na hora de tocar um samba,um maracatu,ou mesmo um arocha ou um Vaneirão não sabem nada.O mesmo para os baixistas q critícam pagodes cheios de lê rê iês e por ai afora,e sequer tentam tocar uma linha de samba desses estilos,ou mesmo do próprio Sertanejo Universitário q só tem baixo f*** e esta recheado de músicos bons,mas preferem pagar pau pra U2 e outros mais.Já disse e repito,dentro de casa ouvimos o q queremos,nas ruas infelizmente somos obrigados a engolir o q esse povo mau educado ouve a todo volume,seja Jazz ,Rock Sertanejo ou Fãnqui carioca....

 

allexcosta escreveu:Alguns pontos:

- Músico amador não tem obrigação alguma de tocar tudo, toca o que gosta.
- Músico profissional que batalha pela sua própria banda também toca o que bem entende.
- Músico profissional que é freelancer e não toca de tudo geralmente trabalha menos, a não ser que ele pertença a um nicho específico.
- Dizer "isso é ruim" não tem lógica alguma. Dizer "disso eu não gosto" é um direito de cada um.
- Não há nenhum tipo de obrigação do músico Brasileiro saber estilos Brasileiros, nem tampouco a pessoa só pode emitir uma opinião sobre um estilo que toca bem.

Opiniões são simplesmente isso: opiniões.

Não há absolutamente nada de verdade em qualquer coisa que se escreve sobre esses assuntos.

Exatamente... a música só é ciência exata na teoria musical. De resto é expressão cultural / artística... onde é passível de opiniões, umas mais fundamentadas, outras menos... mas nenhuma verdade absoluta.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Daqui há pouco os Hits de hoje passam e ninguém mais se lembra,e os grandes vão continuar lembrados por geraçôes.
Exatamente...

Sempre me lembro disso quando vejo alguma reprise, lá no Canal Viva, dos velhos programas Globo de Ouro...  

Aliás, na história de música, são poucos os casos de artistas que foram ao mesmo tempo celebrados em seu tempo e celebrados posteriormente pela história.

^Pódiscrê Zubrycky!
Aliás, ontem, em minha sala-de-aula, surgiu um debate exatamente sobre essa questão...
No mais, concordo inteiramente o que o Allex postou acima...
Acrescento que a vida de um músico profissional no nosso país é tão difícil como a de qualquer trabalhador, e isso à vezes desanima e leva à "radicalizações". Por isso entendo bem o que o Nando Vasques disse (não estou dizendo que ele é "radical" ou outra coisa).

allexcosta escreveu:Não há absolutamente nada de verdade em qualquer coisa que se escreve sobre esses assuntos.

Ronaldo_74 escreveu:... mas nenhuma verdade absoluta.

Tudo muito bem dito, mas discordo de certa forma das citações acima.

Cada um de nós tem sim sua própria verdade, seu senso crítico, suas convicções e ideais, resultado de sua criação, cultura e formação de caráter.

Encontrar/reconhecer uma "verdade", absoluta ou não, também é de cada um. Alguns de nós defendem seus pontos de vista de modo bastante ferrenho, já outros, preferem escutar, e até mesmo seguir uma ou outra, aderindo ao pensamento.

É importante ressaltar que muito da massa crítica e da opinião pessoal e/ou comprometida de alguns, é enfiada goela abaixo da opinião pública, tal qual uma lavagem cerebral. Sabemos que isso não é uma "verdade absoluta", mas acaba se tornando algo bem parecido ... infelizmente.

^Foi sensato...ops,errei o tópico!

Eu concordo plenamente com o Alex. Faço apenas uma observação, a não ser que você seja um artista já consagrado, tudo o que envolve dinheiro implica em cerceamento da liberdade artística. Sempre há um comprometimento. Mesmo o cara que só tem trabalho autoral, em maior ou menor grau ele precisa comprometer o trabalho dele por questões comerciais, ou então vai viver na miséria.

Acrescento, cada um busca as suas próprias verdades, mas elas nunca são absolutas. O cara não gostar de um estilo é um direito, já menosprezar esse estilo é uma grande arrogância. Cada estilo tem as suas qualidades, as suas idiossincrasias e dentro de todo estilo tem trabalhos ótimos e trabalhos péssimos. Eu acho um dos grandes baratos justamente saber identificar esses bons trabalhos e curti-los independente de estilo, mas isso é uma coisa pessoal minha.

Fica ai abaixo o video do final do show do gustavo lima, so pra ilustrar porque provavelmente já deve ter rolado por aqui pelo forum, quem ainda não viu, aconselho ver até o final.

Nando Vasques escreveu:Lendo todo esse Blá blá blá nesse tópico,chego a conclusão de q 95% dos revoltados com a "Música" ou os Estilos atuais em questão,não vivem profissionalmente da música,em outras palavras,usam os contrabaixos apenas em casa,ou em raríssimos casos,trabalham em algo e levam a música apenas como Hobby!Nada contra isso ok,mas se o cara quer viver de música,bater no peito e dizer sou baixista profissional,tem q se despir de todo esse preconceito besta tão exposto aqui nesse tópico.Vou lhes dar um exemplo claro disso tudo.Quando voltei dos USA,fui convidado por amigos q montavam uma banda cuja proposta era tocarmos na noite,ou seja um pouco de tudo,Rock Nacional e internacional,um pouco de Dance,anos 60 e 70,dance músic e Pop Internacional.Tudo lindo e bacana até q comecei a perceber q a banda tocava apenas de 15 em 15 dias,isso quando tocava,penei um ano nesse esquema vendo as contas chegarem e atrasarem,vendo equipos indo embora pra pagar as malditas contas q são muitas.Até q pulei fora e fiquei na pista por uns 4 meses,praticamente parado.Eis q sou então convidado a ingressar em uma banda de um cantor q até então era do Pagode,e se preparava para ingressar na carreira solo no Sertanejo Universitário,essa m$%& ai q vcs tanto reclamam,resultado,já vamos para o segundo ano de trampo constante com uma média semanal de no mínimo 2 shows,tendo fds com até 4,2 por dia,isso sem falar na frente do palco q é Linda,nunca vi tanta mina rebolando e se acabando na minha frente em 23 anos de música.Portanto meus caros,falar q curte Pink Floyd,Heavy Metal,Jazz q pra min não desce nem por reza brava,é lindo e sempre vai estar na moda,mas vai viver tocando esses estilos pra ver só onde o barco vai parar.Anittas,Naldos e outras cositas mais q sempre surgem,são os Vinnies,Kelly Keys do passado e por ai vai.Músicos não deveriam ter preconceitos,um ser Humano sem preconceitos é um ser Humano melhor,Um músico sem preconceitos,também é.

Aqui vai um vídeo da antiga banda,para q tenham noção do quanto era lindo e bacana tocar pra não ganhar nada...

https://youtu.be/zI1APKer5lc

Tô contigo man. É bem por ai mesmo!!
Pior é que muita gente tem realmente preconceito ai quando vai tocar ve que dá pra se divertir muito e ainda pagar as contas sem stress.
Ou será que todo mundo aqui ama seu trabalho e só faz coisas que curte o dia todo?

A cantora Anitta foi eleita a revelação do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) na categoria de música popular. O órgão anunciou a lista de melhores do ano nas categorias arquitetura, artes visuais, cinema, dança, literatura, música popular, música erudita, rádio, teatro, teatro infantil e televisão.

A seleção foi realizada na noite desta segunda-feira (9), em assembleia que contou com 52 críticos do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. A cerimônia de entrega dos prêmios, a 57ª. Edição do Prêmio APCA, acontecerá no mês de março no teatro Paulo Autran no Sesc Pinheiros em São Paulo, com data certa ainda a ser definida.

Entre os vencedores, na categoria cinema está o longa-metragem "O Som ao Redor", dirigido por Kleber Mendonça Filho, e na categoria de música popular, a cantora Ângela Maria levou o grande prêmio da crítica. A banda Selton foi escolhida o grupo de rock do ano e o rapper Emicida figurou como o melhor intérprete.

Na categoria de televisão, a série da MTV Brasil "A Menina Sem Qualidades" deu prêmio de melhor atriz para Bianca Comparato – que dividiu com Elizabeth Savalla, por seu trabalho na novela global "Amor à Vida" -- e melhor direção para Felipe Hirsch. Mateus Solano, o Félix de "Amor à Vida", foi eleito o ator do ano.
Veja abaixo a lista completa:                      

ARQUITETURA
Homenagem pelo conjunto da obra: Carlos A. C. Lemos
Melhor obra: Biblioteca Brasiliana Mindlin – Autores: Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb
Obra referencial: Centro Paula Souza – Autores: Pedro Taddei e Francisco Spadoni
Registro de arquitetura: Nelson Kon
Fronteiras da arquitetura: Bom Retiro 958 metros – Autores: Guilherme Bonfanti (luz) e Carlos Teixeira (direção de arte)
Promoção à pesquisa: Concurso Estação Antártica Comandante Ferraz/ SECIRM – Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar/ Secretário Geral Contra-Almirante Marcos Silva Rodrigues
Urbanidade: Conjunto Residencial Jardim Edite – Autores: MMBB Arquitetos (Marta Moreira, Milton Braga e Fernando de Mello Franco) e H+F Arquitetos (Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú)
[Votaram: Abílio Guerra, Fernando Serapião, Guilherme Wisnik, Maria Isabel Villac, Mônica Junqueira Camargo, Nadia Somekh e Renato Luiz Anelli.]

ARTES VISUAIS
Grande Prêmio da Crítica: Maria Martins – Metamorfoses - MAM
Exposição Internacional: Mestres do Renascimento - CCBB
Exposição: Waldemar Cordeiro – Itaú Cultural
Multimídia: William Kentridge – Pinacoteca do Estado
Fotografia: Sebastião Salgado – Sesc Belenzinho
Retrospectiva: Antonio Henrique Amaral – Pinacoteca do Estado
Homenagem: Walter Zanini
[Votaram: Antonio Santoro Jr., Antonio Zago, Dalva Abrantes, João Spinelli, José Henrique Fabre Rolim, Luiz Ernesto Machado Kawall, Marcos Rizolli e Paulo Klein. ]

CINEMA
Filme: O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho
Prêmio Especial do Júri: Esse Amor que nos Consome, de Allan Ribeiro
Diretor: Kleber Mendonça Filho, por O Som ao Redor
Roteiro: Hilton Lacerda, por Tatuagem
Ator: Rodrigo Garcia, por Tatuagem
Atriz: Denise Fraga, por Hoje
Documentario, O Dia que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares
[Votaram: Orlando Margarido, Rubens Ewald Filho e Walter Cezar Addeo]

DANÇA
Grande Prêmio da Crítica: 50 Anos de Dança Moderna, de Ruth Rachou
Pesquisa em Dança: Grupo Proposição, pela investigação continuada
Bailarina Revelação: Alda Maria Abreu, do Taanteatro, por "Androgyne Sagração do Fogo"
Projeto Artístico: "O Confete da Índia", de André Masseno
Criação em Dança: "Projeto Propulsão/O que faz Viver-parte 2: Seguinte", da Keyzetta e Cia.
Criadora-Intérprete: Maria Paula Rego Monteiro, pelo solo "Terra", do Grupo Grial
Bailarino: Luciano Fagundes, por "Húmus", da Companhia Antônio Nóbrega
[Votaram: Ana Teixeira, Flávia Couto, Helena Katz, Joubert Arrais, Katia Calsavara eRenata Xavier]

LITERATURA
Grande Prêmio da Crítica: "Toda Poesia", de Paulo Leminski (Cia. das Letras)
Romance: "Lívia e o Cemitério Africano", de Alberto Martins (Editora 34)
Ensaio/Crítica/Reportagem: "Holocausto Brasileiro", de Daniela Arbex (Geração Editorial)
Infanto-Juvenil: "As Gêmeas da Família", de Stella Maris Rezende (Globo Livros)
Poesia: "Rabo de Baleia", de Alice Sant'Anna (Cosac Naify)
Contos/Crônicas: "Garimpo", de Beatriz Bracher (Editora 34)
Tradução: "A Anatomia da Melancolia – Volume IV – A Terceira Partição - Melancolia", de Robert Burton. Por Guilherme Gontijo Flores. (Editora UFPR)
Biografia/Memória: "Norberto Bobbio: Trajetória e Obra", de Celso Lafer (Editora Perspectiva)
[Votaram: Amilton Pinheiro, Gabriel Kwak, Gustavo Ranieri, Luiz Costa Pereira Junior e Ubiratan Brasil]

MÚSICA POPULAR
Grande Prêmio da Crítica: Ângela Maria
Grupo Vocal: Aindaessência    
Grupo de Rock: Selton
Intérprete: Emicida
Compositor: Arnaldo Antunes
Projeto Especial: Terruá Pará
Revelação: Anitta
Álbum:–"Antes que Tu Conte Outra" - Apanhador Só
[Votaram: Inês Fernandes Correia, José Norberto Flesch e Marcelo Costa]

MÚSICA ERUDITA
Grande Prêmio da Crítica: Aylton Escobar - compositor
Conjunto da obra: Maria Helena Rosas Fernandes - compositora
Personalidade: Edino Krieger
Projeto Musical I : Semana Eleazar de Carvalho – Concurso Anual Jovens Solistas
Projeto Musical II: Sérgio Bittencourt Sampaio e sua Pesquisa Musicológica em Livros
Obra vocal: Ópera "O Menino e a Liberdade", de Ronaldo Miranda
Prêmio Especial: Centro de Integração Documentação e Difusão Cultural – Unicamp na pessoa de Denise Garcia
Menções honrosas: I) Série Radiofônica de 13 programas (Cultura FM), por Samuel Kerr - Seminários de Música da Pró-Arte
II) Coral Paulistano sob a regência de Thiago Pinheiro
[Votaram: Eduardo Escalante, Léa Vinocour Freitag e Luís Roberto A. Trench]

RÁDIO
Grande Prêmio da Crítica: 89 FM – pelo retorno da Rádio Rock
Internet: Rádio Sarau – www.radiosarau.com
Musical: Ricardo Corte Real – Programa Jazz Caravan – USP FM e Educativa FM de Rio Preto
Revelação: Programa João Carlos Martins – Cultura FM - SP
Humor: Band Coruja – Band FM
Prêmio Especial do Juri: Roberto Carmona – Transamérica FM – pelos 50 anos de reportagem esportiva
Variedades: Panelinha – Rádio Estadão AM/FM
[Votaram: Fausto Silva Neto, Marco Antonio Ribeiro e Sílvio Di Nardo]

TEATRO
Grande Prêmio da Crítica: Maria Thereza Varga (pela brilhante trajetória profissional de pesquisadora teatral e pelo livro "Cacilda Becker – Uma Mulher de Muita Importância"")
Espetáculo: Nossa Cidade (CPT – direção de Antunes Filho)
Diretor: Dagoberto Feliz (espetáculo "Folias Galileu")
Autor: Kiko Marques (por "Cais, ou da Indiferença das Embarcações", da Velha Companhia)
Ator: Cássio Scapin (por Eu Não Dava Praquilo)
Atriz: Débora Falabella e Yara De Novaes (Por "Contrações")
Prêmio Especial: Projeto Baú de Arethuza ("Cia. Os Fofos Encenam)
Prêmio Especial: Eva Wilma (60 Anos de Carreira)
Homenagem a Artistas Falecidos – Cleyde Yaconis, Fauzi Arap e Enio Gonçalves
[Votaram: Afonso Gentil, Aguinaldo Cristofani Ribeiro da Cunha, Edgar Olímpio de Souza, Erika Riedel, Evaristo Martins de Azevedo, Gabriela Mellão,  Maria Eugênia de Menezes, Miguel Arcanjo Prado e Vinício Angelici .]


TEATRO INFANTIL
Grande Prêmio da Crítica: A Rainha Procura (Cia. do Quintal)
Melhor Espetáculo de Animação/Bonecos: Cocô de Passarinho (Cia. Noz)
Melhor Espetáculo de Dança Para Crianças: Uma Trilha para sua História (direção de Gustavo Kurlat)
Melhor Espetáculo de Rua Para Crianças: Mário e as Marias (Cia. Lúdicos)
Melhor Espetáculo Musical para Crianças:
Empate entre 'Operilda na Orquestra Amazônica(Oásis Produção, dir. de Regina Galdino) e 'Menino Lua' (dir. Fernanda Maia)
Melhor Espetáculo para Jovens: Lampião e Lancelote (dir. Débora Dubois)
[Votaram: Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa.]

TELEVISÃO
Série: "Latitudes", (TNT/YouTube – produtora Los Bragas)
Atriz: Bianca Comparato ("A Menina Sem Qualidades"/MTV Brasil e "Sessão de Terapia"/GNT) e Elizabeth Savalla (Amor à Vida/TV Globo)
Ator: Mateus Solano (Amor À Vida/TV Globo)
Direção: Felipe Hirsch (A Menina Sem Qualidades/MTV Brasil)
Programa de Variedades: Amor e Sexo (TV Globo)
Programa Jornalístico/Documentário: Presidentes Africanos (Band/Discovery - produtora Cinegroup)
Programa Infantil: Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas (Cartoon Network – produtora Glaz)
Menções Honrosas: I - Canal Arte 1 (Iniciativa Grupo Band) e II - "Sai de Baixo" (Reunião - 4 novos Episódios – Canal Viva)
[Votaram: Alberto Pereira Jr., André Mermelstein, Cristina Padiglione, Edianez Parente, Fernanda Teixeira, João Fernando, Keila Jimenez, Leão Lobo e Paulo Gustavo Pereira.]

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/10/cantora-anitta-e-eleita-a-revelacao-do-ano-pela-apca.htm

 

HueHueHueBrBr.

Não sei dizer se a Anitta é só um produto enlatado ou é um justin bieber para garotos. Ou os 2. Mas qualquer semelhança (não)é mera coincidência =D

Opa eu conheço!! Rssss

Rsss
Ontem foi curioso toco no american bar d eum japa super chique e tava lá toquei de tudo até uma música do Fabio Jr meio funkeada e no fim da noite na penúltima música resolvi tocar Show das poderosas... rssss muito raro o povo bater palmas lá que é bem som ambiente light e o lugar é muito silencioso e fino.. uma mes com um senhora fina só vi o povo se chacoalhando...
Acabei de tocar a música o bar explodiu em palmas!! Rsss
O povo quer ouvir coisa fácil e que lhe anime. Fazer o que???

Fernando Zadá escreveu:
O povo quer ouvir coisa fácil e que lhe anime.

E como é difícil pra muito músico entender isso!!

Fernando Zadá escreveu:Ontem foi curioso (...)

Sei ...   

Fernando Zadá escreveu:(...) e o lugar é muito silencioso e fino.. uma mes com um senhora fina só vi o povo se chacoalhando...

Não gostei desse comentário .. perigoso ... como se a burguesia paulistana não pudesse gostar do very very popular ...   

Fernando Zadá escreveu:Acabei de tocar a música o bar explodiu em palmas!!

Como já dizia o Nelson Rodrigues: Toda unanimidade é burra!    

Fernando Zadá escreveu:O povo quer ouvir coisa fácil e que lhe anime. Fazer o que???

Você continuou ganhando os seus 500 reais, com ou sem show das poderosas ... não foi?   

(sempre pegando no pé do ZadAnitta)  

A burguesia adora isso, acho que até mais que o povão!! Rss
Sim ganhava com ou sem mas mais palmas agregam valor ao cachê na hora de renegociar!!! Rsss

^ Nos dias de hoje não se pode associar a palavra burguesia à cultura. Vide artistas, jogadores de futebol, políticos, contraventores, etc... A maioria dos novos ricos não frequentaram os melhores colégios e/ou faculdades de ensino do país.