Bem-vindo PJ

GOODTIMES escreveu:Ja procurou saber quanto custo um tampo de uns 50x35x0,5cm de madeira nobre para um top ?

Eu sei quanto custa e influencia relativamente pouco no preço de um Ritter ou Fodera.

O preço é do prêmio que se paga pela hora do trabalho artesanal e pela manutenção da estrutura de uma lutheria em um país de primeiro mundo.
Os acabamentos da Ritter são extremamente complicados e, seguramente, levam o quádruplo de tempo pra terminar que os baixos em si.

Tempo é dinheiro, e tempo Alemão é mais dinheiro ainda.

PJ, assisto seus vídeos no youtobe, pois acho seus grooves excelentes, mas tem um vídeo que para mim é o melhor, que é do making of do DVD JotaQuest MTV, onde vcs tocam em um bar com a galera toda ali em contato com vcs é muito legal e o groove rola solto no MM branco. Parabéns caro pelo seu trabalho, é muito bem feito.

Curiosidade: Vc tem outra profissão além de músico?

allexcosta escreveu:

GOODTIMES escreveu:Ja procurou saber quanto custo um tampo de uns 50x35x0,5cm de madeira nobre para um top ?

Eu sei quanto custa e influencia relativamente pouco no preço de um Ritter ou Fodera.

O preço é do prêmio que se paga pela hora do trabalho artesanal e pela manutenção da estrutura de uma lutheria em um país de primeiro mundo.
Os acabamentos da Ritter são extremamente complicados e, seguramente, levam o quádruplo de tempo pra terminar que os baixos em si.

Tempo é dinheiro, e tempo Alemão é mais dinheiro ainda.

Posso te assegurar q o preço das madeiras e outros materiais custam neste caso quase q de 30 % a 50% do valor do bass. Perguntei a ele como ele faz pra arrumar uns tops tao lindos e unicos, veja a resposta :

É simples, pago o q os fornecedores pedem.


Pq ? Pq a cada dia esta mais escasso as madeiras nobres para os tops. A procura esta cada dia maior e mais concorrida.


Sem contar q o instrumento Ritter é uma peça única, custom e de altissima qualidade. Obvio q isto tem um preço.

Enfim, no universo de instrumentos feitos a mao e sob encomenda os custos sao altos. Nao restam duvidas.

Abcs

GOODTIMES escreveu:

Pq ? Pq a cada dia esta mais escasso as madeiras nobres para os tops. A procura esta cada dia maior e mais concorrida.

Abcs

O mercado "custom" cresceu demais. A procura pelas madeiras nobres acompanhou.

Tenho sorte de ter um luthier de confiança e um dono de madeireira como amigos pessoais. Os dois trabalhando juntos então, nem se fale.

Cada dia me apresentam tampos de madeiras brasileiras tão lindos quanto as mais nobres madeiras. Usamos o ferramental da madeireira pra cortar os tampos ainda mais finos, praticamente uma folha de madeira, deixando mais espaço pro corpo em si e garantindo mais sustain pro instrumento.

leonardo.reis escreveu:

GOODTIMES escreveu:

Pq ? Pq a cada dia esta mais escasso as madeiras nobres para os tops. A procura esta cada dia maior e mais concorrida.

Abcs

O mercado "custom" cresceu demais. A procura pelas madeiras nobres acompanhou.

Tenho sorte de ter um luthier de confiança e um dono de madeireira como amigos pessoais. Os dois trabalhando juntos então, nem se fale.

Cada dia me apresentam tampos de madeiras brasileiras tão lindos quanto as mais nobres madeiras. Usamos o ferramental da madeireira pra cortar os tampos ainda mais finos, praticamente uma folha de madeira, deixando mais espaço pro corpo em si e garantindo mais sustain pro instrumento.

O top ser mais fino depende do shape do bass. Por ex um Spector ou Ritter que tem um corpo muito contornado nao permite ter um top com menos de 1cm ou 1,5cm se nao me engano. As madeiras mais procuradas la fora , pelo que sei, ainda nao sao as Madeiras Nacionais. Tirando o Jacaranda, porem a restricao de exploracao do msm e muito grande como mt gente sabe.

Enfim, cada caso é um caso.

Abc

GOODTIMES escreveu:

O top ser mais fino depende do shape do bass. Por ex um Spector ou Ritter que tem um corpo muito contornado nao permite ter um top com menos de 1cm ou 1,5cm se nao me engano. As madeiras mais procuradas la fora , pelo que sei, ainda nao sao as Madeiras Nacionais. Tirando o Jacaranda, porem a restricao de exploracao do msm e muito grande como mt gente sabe.

Enfim, cada caso é um caso.

Abc

Certamente.... shapes mais trabalhados demandam outras aplicações...

Valeu

Fabio Linhares escreveu:PJ, as quatro caixas do seu set resultam numa impedancia final de 2 omhs certo?
Precisou ser feita alguma adaptação pro ampli tocá-las ou ele já vem preparado pra isso?
Nos shows do Jota Quest tem baixo no side ou o som pro palco é todo do seu setup?

O WT800 Eden http://www.eden-electronics.com/ ja vem preparado para este Set Up.
JQ nao tem side snifff rssss .... Uso um In Ear da Xtreme Ears (Nacional e muito bom ) http://xtremeears.com/pj-jota-quest/ e 3 retornos que nao sei a marca rsss !

Olá PJ, gostaria de saber mais sobre o baixo Wal bass que você tem, especificações, peso, ano...
Um abraço!

Thales Alberto escreveu:Olá PJ, gostaria de saber mais sobre o baixo Wal bass que você tem, especificações, peso, ano...
Um abraço!

Ola,

Os Bxs Wal http://www.walbasses.co.uk/ sao fabricados na Inglaterra, comecou em 1976. Sao baixos que fizeram historia na musica , principalmente no rock. Com eles foram gravados albuns classicos como :

1) Rush
Power Windows
Force Ten
Roll The Bones
Presto
A Show of Hands

2) Red Hot Chili Peppers
Blood Sugar Sex Magic - Ao contrario de que mt gente pensa, esta album fodastico nao foi gravado na sua maioria com o MM StingRay Preto do Flea, e sim com um Wal azul MKII. O som de bass em Give it Away e Suck My Kiss e tipico do Wal.

Famosos usuarios de Wal incluem :

Paul McCartney (Fez duas tours com um MKII 5 cordas, inclusive gravou LPs ao vivo destas tours), Mick Karn  (Japan/solo) , John Entwistle (The Who) , Justin Chancelor (Tool), Jeff Ament (Pearl Jam) entre outros



Existem 3 modelos :

MKI,MKII e MKIII , sendo que o MKI so de 4 cordas, o MKII de 4 e 5 e o  MKIII de 4, 5 e 6.

Peso varia com o tipo de madeiras usadas, os mais antigos tem um peso razoavel (nao sao leves , porem nao sao pesados) .

A eletronica e toda da Wal. Os  captadores humbucking  sao individuais para cada corda, ou seja sao 4 bobinas para cada captador no caso de um bx de 4 cordas. Os circuitos sao feitos de materiais de 1a qualidade os controles sao volume (push/pull para ataque), balanco, filtro para cada PU.

abcs

Me fala sobre o seu, um vermelho eu acho rsrs
É muito dificil de achar um desse hoje para compra?

Não sou fã, ou melhor, nunca ouvi o som da banda a não ser os hits... Mas o "Funky Funky" é muito bom mesmo! Linhas sensacionais.

O pessoal tá tirando várias dúvidas de equipamentos e tal, mas eu queria mesmo é saber porque não usam mais aquelas perucas show de bola???

Eu acho que a decisão de voltar às raízes foi a coisa mais sábia que o J-Quest poderia ter feito.

Agora poderiam aproveitar de vez que a música funk/disco está em moda e montar uma metaleira igual àquela do Bento/Hombre e CIA.

PJ,

Caea seria uma boa se possível, vc disponibilizar pra galera uns backtracking's do j Quest !

Que achas?

edumerino escreveu:Não sou fã, ou melhor, nunca ouvi o som da banda a não ser os hits... Mas o "Funky Funky" é muito bom mesmo! Linhas sensacionais.

O pessoal tá tirando várias dúvidas de equipamentos e tal, mas eu queria mesmo é saber porque não usam mais aquelas perucas show de bola???

KKKKK ! Ficaram velhas !

Bem vindo ao forum Pj e Parabens pelo grande trabalho no JQ nao só pelos discos antigos mas especialmente por esse novo funky funky boom boom q tenho escutado diariamente (viciei nesse disco) gostaria que vc falasse um pouco sobre os baixos Carl Thompson que inclusive o Less Claypool do Primus sempre usa! valeu cara muitos groooves ai.

allexcosta escreveu:Eu acho que a decisão de voltar às raízes foi a coisa mais sábia que o J-Quest poderia ter feito.

Agora poderiam aproveitar de vez que a música funk/disco está em moda e montar uma metaleira igual àquela do Bento/Hombre e CIA.

Obrigado. O lance e que a galera sempre fica com os hits na cabeca, mas se ouvirem os albuns todos com calma poderao notar que 70% das musicas de qualquer album tem um pe no Black/disco/funk... mas as musicas que ficam sao os hits (que bom rsss) e as vezes a galera tira conclusao baseada apenas no que toca nas radios. Mas normal.

Comecamos a tocar por causa de Black/Soul/Funk, tocavamos no comeca versoes do CHIC, Jamiroquai, Brand New Heavies e por ai vai, como o tempo fomos descobrindo nossa vocacao para o pop e arena, que acho otimo tb, e o sucesso veio.

Qts aos metais, ja estamos com a galera do Funk Como Legusta, Tiquino e Cia e mais 3 backings.

The groove is back !

abcs

EduardoJb escreveu:Bem vindo ao forum Pj e Parabens pelo grande trabalho no JQ nao só pelos discos antigos mas especialmente por esse novo funky funky boom boom q tenho escutado diariamente (viciei nesse disco) gostaria que vc  falasse um pouco sobre os baixos Carl Thompson que inclusive o Less Claypool do Primus sempre usa! valeu cara muitos groooves ai.

Obrigado mano ! Quais faixas vc mais gostou do FFBB ? Qto aos baixos CT sao muito legais , se vc nao sabe Carl Thompson e um Sr de 76 anos, cheio de manias rsss e um genio da lutheria. Mt luthiers nao sabem que ele inventou :

1) Os baixos com ergonometria e balanco perfeitos
2) O picolo bass
3) Com Anthony Jackson o baixo de 6 cordas.


Tambem foi o 1o luthier a usar o 'Set Neck" em baixos custom. Isto na epoca que nem captador "avulso" para baixo tinha para vender.

Se vc quiser ver eu gravando com um CT , ai esta o link :






abcs e feliz 2014

POw mano que gravão heim loucura mesmo! cara eu gostei de varias faixas do albun novo: Ela é do rio, jota quest convidou, é de coração, waiting for you e claro a mandou bem.

PJ, lembra de um rapaz q fez uma customização em um baixo genérico modelo MM, deixando ele "parecido" com o Porn Star, com led na escala e tudo? Ele levou para vc ver em um dos bastidores de um show do JQ, e rolou até umas fotos / vídeo qdo ele te mostrou.

O rapaz é aqui de minha cidade, e acompanhei o trampo feito pelo luthier.


Vc recebe muito esse tipo de homenagem de fans? Consegue gerenciar no seu pouco tempo livre a relação com o público? Faz tudo sozinho ou recorre a empresas/pessoas para gerenciar face/twiiter/orkut (existe isso ainda?? haha).

GusVCD escreveu:PJ, lembra de um rapaz q fez uma customização em um baixo genérico modelo MM, deixando ele "parecido" com o Porn Star, com led na escala e tudo? Ele levou para vc ver em um dos bastidores de um show do JQ, e rolou até umas fotos / vídeo qdo ele te mostrou.

O rapaz é aqui de minha cidade, e acompanhei o trampo feito pelo luthier.


Vc recebe muito esse tipo de homenagem de fans? Consegue gerenciar no seu pouco tempo livre a relação com o público? Faz tudo sozinho ou recorre a empresas/pessoas para gerenciar face/twiiter/orkut (existe isso ainda??  haha).

Olas,

No JQ temos um departamento de ineternet so nosso , gerencia o Twitter, Face e outras redes sociais do JQ. Mas as minhas que sao twitter e Instagram sou eu mesmo :

Instagram = pj_jotaquest
twitter = @eikebaixista

Qts as homenagens sempre me emociono pois nao consigo acreditar nunca que alguem possa fazer um bass igual ao meu . Ja fizeram uns 3 ou 5 assim. O 1o que vi foi do meu saudoso amigo Ivan Bilenky.

abcs

^Cara ontem tive que assistir o Faustão.
Vi que você levou suas Edens, mas, sinceramente, pra tocar na TV o pessoal não enche com o "excesso" de equipamento?
Ou nesses programas as caixas são dummys?

siodoni escreveu:^Cara ontem tive que assistir o Faustão.
Vi que você levou suas Edens, mas, sinceramente, pra tocar na TV o pessoal não enche com o "excesso" de equipamento?
Ou nesses programas as caixas são dummys?

Ahhh ah ah ! Isto e problema deles ! Ligou minhas Edens e eles se virao ! KKKK

^KKKK

Já toquei em alguns programas de TV regionais (TVs Oxigênio), e em alguns os técnicos implicaram com a amplificação.

siodoni escreveu:^Cara ontem tive que assistir o Faustão.
Vi que você levou suas Edens, mas, sinceramente, pra tocar na TV o pessoal não enche com o "excesso" de equipamento?
Ou nesses programas as caixas são dummys?

Isso depende de "quem" vai tocar. No caso do PJ isso não seria problema.

GOODTIMES escreveu:twitter = @eikebaixista

HAHAHAHA

Olas !
Quem quiser ver um mini documentario sobre as sessoes de gravacao dos baixos no no nosso ultimo cd Funky Funky Boom Boom , ai esta :

NeyBass escreveu:

siodoni escreveu:^Cara ontem tive que assistir o Faustão.
Vi que você levou suas Edens, mas, sinceramente, pra tocar na TV o pessoal não enche com o "excesso" de equipamento?
Ou nesses programas as caixas são dummys?

Isso depende de "quem" vai tocar. No caso do PJ isso não seria problema.

Sera ? Acho que nao, ate mesmo pq em um programa ao vivo o esquema e como se fosse um show para quem esta no auditorio, ou seja precisa se de um amp e sistema de baixo / guitarra/ teclados etc...

abcs

Acho que ele quis dizer que no seu caso já alcançou um status e leva o que achar melhor ao contrário de programas menores com bandas não tão conhecidas onde os técnicos determinam o que tem para usar e o povo se vira. Que é o que acontece muitas vezes na prática com quem ainda esta trilhando o caminho e não chegou lá.
Bandas grandes sempre tem tratamento diferenciado nesses programas.

PJ, tu aderiu mesmo ao timbre dos Eden? porque sempre vejo uns Aguilar e Ampeg, o porque da preferência? lembro de um projeto teu com caixas Atack Não vingou?

GOODTIMES escreveu:Nas outras Musicas usei nos ultimos anos WAL ou Ritter ou Carl Thompson. Mas sempre so 2 baixos por show.

O Ritter é aquele seu baixo "iluminado"? kkkk eu achei muito esquisito quando vi a primeira vez numa revista, mas depois que vi melhor achei bacana, principalmente se o palco estiver escuro, dá um efeito genial! Parabéns pelo seu profissionalismo, assim como você eu curto demais o som do Flea, e sempre identifiquei seu som com o dele, mas óbvio que com sua assinatura.

Fernando Zadá escreveu:Acho que ele quis dizer que no seu caso já alcançou um status e leva o que achar melhor ao contrário de programas menores com bandas não tão conhecidas onde os técnicos determinam o que tem para usar e o povo se vira. Que é o que acontece muitas vezes na prática com quem ainda esta trilhando o caminho e não chegou lá.
Bandas grandes sempre tem tratamento diferenciado nesses programas.

Era exatamente esse o ponto.

José Carlos escreveu:

GOODTIMES escreveu:Nas outras Musicas usei nos ultimos anos WAL ou Ritter ou Carl Thompson. Mas sempre so 2 baixos por show.

O Ritter é aquele seu baixo "iluminado"? kkkk eu achei muito esquisito quando vi a primeira vez numa revista, mas depois que vi melhor achei bacana, principalmente se o palco estiver escuro, dá um efeito genial! Parabéns pelo seu profissionalismo, assim como você eu curto demais o som do Flea, e sempre identifiquei seu som com o dele, mas óbvio que com sua assinatura.

Obrigado amigo,

Na verdade e mt dificil ser 100% original certo ? Nem o Flea e rsss ! O bx eletrico nao e um instrumento Brasileiro, adaptamos o mesmo para nossa musica... e com o talento dos baixistas nacionais acho que o msm se encaixou mt bem certo ? Baiao, Samba, Pagode ,Axe ... todos estes ritmos Nacionais soaram mt bem com o baixo eletrico. Temos de tentar ao maximo sermos diferentes, nem que seja um pouquinho. Ninguem dara valor se vc for um Xerox de M. Miller, Jaco, Flea ou seja la quem for ne ?

abcs

Christian escreveu:PJ,  tu aderiu mesmo ao timbre dos Eden? porque sempre vejo uns Aguilar e Ampeg, o porque da preferência? lembro de um projeto teu com caixas Atack Não vingou?

Ola !

Na epoca da Attack o amp era EDEN WT 800, nao era para vingar pois a Attack nao faz caixa para baixos,,, somente para P.A. . Na epoca era mais uma forma de divulgar a marca do que lancar cxs para baixo. Aguilar e Ampeg sao mt bons, porem Eden e o amp que tenhor endorsement e um dos melhores do mundo.

abcs

Fernando Zadá escreveu:Acho que ele quis dizer que no seu caso já alcançou um status e leva o que achar melhor ao contrário de programas menores com bandas não tão conhecidas onde os técnicos determinam o que tem para usar e o povo se vira. Que é o que acontece muitas vezes na prática com quem ainda esta trilhando o caminho e não chegou lá.
Bandas grandes sempre tem tratamento diferenciado nesses programas.

Pode ser,


O lance e nao criar confusao e briga com ninguem ne ? Usar o bom senso.

abcs

GOODTIMES escreveu:Obrigado amigo,

Na verdade e mt dificil ser 100% original certo ? Nem o Flea e rsss ! O bx eletrico  nao e um instrumento Brasileiro, adaptamos o mesmo para nossa musica... e com o talento dos baixistas nacionais acho que o msm se encaixou mt bem certo ? Baiao, Samba, Pagode ,Axe ... todos estes ritmos Nacionais soaram mt bem com o baixo eletrico. Temos de tentar ao maximo sermos diferentes, nem que seja um pouquinho. Ninguem dara valor se vc for um Xerox de M. Miller, Jaco, Flea ou seja la quem for ne ?

abcs

Eu vejo o contrário, acho muito difícil não ser original. Claro que existem casos a parte, mas apesar de influências, quando você faz música coloca sua marca, sua expressão nela, baseado nas suas ideias e nas suas influências, mas isso é ao meu ver, é isso que diferencia o teu som e dá identidade para ele. Mas sim, com certeza é sempre bom buscar o nosso som, se diferenciar, assim como em "De volta ao planeta dos macacos", é preciso provar das loucuras, ativar novas possibilidades, colocar nossa identidade e deixar nossa marca pra quando atingirmos a epifania sabermos que chegamos lá.   

Seguindo o roteiro de perguntas...kkkk
Primeiro bem vindo ao fórum, será muito bom adquirir e dividir conhecimentos com você e junto com toda a galera do fórum.

Minha pergunta é relacionada ao seu trabalho com o Pedro Vuks, funcionou mais como um freelance ou algum contato de amizade com a gravadora ou direto com o artista?
[edit] Qual foi o baixo utilizado?
Ficou bem legal a pegada da música, gostei muito! Assim como todo o trabalho do FFBB, muito bom ver esse som vertendo no Brasil de novo.

PJ, existem faixas do Jota Quest tipo Play Along? Pro pessoal estudar suas linhas de baixo.

leandrosf89 escreveu:PJ, existem faixas do Jota Quest tipo Play Along? Pro pessoal estudar suas linhas de baixo.

Boa!!

Gabriel Luiz Carli escreveu:Seguindo o roteiro de perguntas...kkkk
Primeiro bem vindo ao fórum, será muito bom adquirir e dividir conhecimentos com você e junto com toda a galera do fórum.

Minha pergunta é relacionada ao seu trabalho com o Pedro Vuks, funcionou mais como um freelance ou algum contato de amizade com a gravadora ou direto com o artista?
[edit] Qual foi o baixo utilizado?
Ficou bem legal a pegada da música, gostei muito! Assim como todo o trabalho do FFBB, muito bom ver esse som vertendo no Brasil de novo.

EDITADO PELA MODERAÇÃO

POR FAVOR, NÃO FAÇA CITAÇÕES/QUOTES COM IMAGENS E VÍDEOS!

LEIA AS REGRAS E OS AVISOS DA MODERAÇÃO

Nos cruzamos na hora certa e no dia certo, dai rolou ! Vuks e mt bom msm ! Fender J 1966.

abcs

leandrosf89 escreveu:PJ, existem faixas do Jota Quest tipo Play Along? Pro pessoal estudar suas linhas de baixo.

No mais estou aceitando propostas rssss !

abcs

Bom dia PJ e membros do fórum

Primeiramente fico honrado com a humildade e proximidade sua junto aos seus fãs através deste fórum.
Meu nome é Marcos, tenho 25 anos, toco contrabaixo desde meus 16 anos. Sou formado na EM&T em 2011, em seguida iniciei aulas particulares com o Fábio Zaganin onde faço até hoje.
Tentei a carreira de músico profissional tocando na noite paulistana, em seguida entrei para uma banda de uma pequena gravadora, mas logo saí e fui siderman do Fake Number por alguns meses.
Gostaria de saber através de sua opinião de qual é sua visão, pensamento e feeling na hora de colocar seus grooves e slaps nas músicas do JQ, se há uma espécie de "dosagem" e "limite" imposto pela banda e produtores com que você já trabalhou?
Qual seria o melhor caminho ou de como eu me inserir nesse mercado musical (mesmo sendo siderman, music session, ou até mesmo entrar como integrante de alguma banda de projeção nacional), sinto que não só aqui, mas como no mundo inteiro parece que nesse mercado é fechado por "panelas que se ajudam entre sí" e que não "há espaço para novos músicos" e os que conseguem integrar esse grupo seleto está através de uma espécie de "apadrinhamento".
Desculpe o leve desabafo, se escrevi alguma bobagem ou tomei seu tempo com perguntas tolas. Infelizmente tive que praticamente me desvincular do sonho de "viver de música" para seguir a carreira de arquiteto aqui em SP onde estou insatisfeito, pois sinto que minha vida é viver em função da música. Apenas queria um starte pra tentar aos poucos galgar essa difícil empreitada musical.

zegaman4 escreveu:Infelizmente tive que praticamente me desvincular do sonho de "viver de música" para seguir a carreira de arquiteto aqui em SP onde estou insatisfeito, pois sinto que minha vida é viver em função da música. Apenas queria um start pra tentar aos poucos galgar essa difícil empreitada musical.

Se tá tenso pra você que estudou na EM&T e estuda com Zaganin, além de morar em SP, imagina pra mim que moro no interior de MG, e tudo que aprendi da música foi pela internet e por conta própria? rsrsrs (desculpe a brincadeira)

Mas falando sobre sua argumentação, o que vejo atualmente é a supervalorização de estilos musicais limitados, como Sertanejo Universitário e "Fanque", diminuindo o público e afunilando o mercado dos demais estilos. Vejo também uma elitização da Mídia, controlando o cenário musical da forma que quer. Um exemplo disso, é o maldito "Show da virada" da Rede Esgoto, onde os cantores convidados usaram playback, talvez por exigência estética da emissora (evitar amplificadores, caixas, PA's, etc) ocupando espaço no palco, e o único show (se é que podemos dizer que foi show) que vi foi o do Skank, onde os músicos e o próprio Samuel Rosa pareciam não estar contentes em ter que "tocar" praticamente um Air Guitar, porém era um trabalho como qualquer outro.. Não sei, posso estar falando asneira, mas é uma visão de fora, até mesmo um palpite.

Viver de música e ter um bom retorno financeiro é difícil em qualquer lugar do mundo. "Panelas" sempre existirão e acho normal, pois se tem um cara que já conheço e resolve a parada, eu ou qualquer um vamos chamar esse cara. O lance é se dedicar bastante, ter repertório, ser versátil, ter bom relacionamento com as pessoas(ninguém quer tocar com gente complicada), tocar o suficiente pro trabalho sair bom(te chamaram uma vez e não foi bom, não te chamam mais), resumindo, ser eficiente e não ser problemático. Ganhar grana vai depender de boas escolhas e sorte, muita sorte.

zegaman4 escreveu:Bom dia PJ e membros do fórum

Primeiramente fico honrado com a humildade e proximidade sua junto aos seus fãs através deste fórum.
Meu nome é Marcos, tenho 25 anos, toco contrabaixo desde meus 16 anos. Sou formado na EM&T em 2011, em seguida iniciei aulas particulares com o Fábio Zaganin onde faço até hoje.
Tentei a carreira de músico profissional tocando na noite paulistana, em seguida entrei para uma banda de uma pequena gravadora, mas logo saí e fui siderman do Fake Number por alguns meses.
Gostaria de saber através de sua opinião de qual é sua visão, pensamento e feeling na hora de colocar seus grooves e slaps nas músicas do JQ, se há uma espécie de "dosagem" e "limite" imposto pela banda e produtores com que você já trabalhou?
Qual seria o melhor caminho ou de como eu me inserir nesse mercado musical (mesmo sendo siderman, music session, ou até mesmo entrar como integrante de alguma banda de projeção nacional), sinto que não só aqui, mas como no mundo inteiro parece que nesse mercado é fechado por "panelas que se ajudam entre sí" e que não "há espaço para novos músicos" e os que conseguem integrar esse grupo seleto está através de uma espécie de "apadrinhamento".
Desculpe o leve desabafo, se escrevi alguma bobagem ou tomei seu tempo com perguntas tolas. Infelizmente tive que praticamente me desvincular do sonho de "viver de música" para seguir a carreira de arquiteto aqui em SP onde estou insatisfeito, pois sinto que minha vida é viver em função da música. Apenas queria um starte pra tentar aos poucos galgar essa difícil empreitada musical.

Excelentes perguntas !

Darei meu ponto de vista a voce, porem nao existem formulas e acho que todos aqui sabem muito bem. Vamos la ;

A) Grooves

Tenho 30 anos que toco baixo (To ficando velho rsss) e quando comecei na decada de 80 nao existia nenhum, mas nenhum tipo de informacao para baixo ( e outros instrumentos tb) alem de Lps de Vinil. Para se tirar uma simples frase de baixo era necessario por o LP para tocar na parte que queriamos zilhoes de xs ! Imagina tirar Dona Lee ouvindo um LP ? Era quase que coisa de maluco rssss ! Mas acho que isto , ao mesmo tempo que era super trabalhoso, desenvolvia algo diferente nos musicos de uma certa forma. Imagina que nao tinha net,metodos, transcricoes eram raridade e nem VHS tinha lancado ainda kkkk !

Grooves e suingue se aprende sim (obvio q alguns musicos podem ter isto nato, mas praticando se chega a um resultado mt bom), nao restam duvidas. Ouca bastante , mas bastante mesmo e de tudo. Nao se prenda apenas a determinado estilo ou determinados baixistas,mas se quer ser um groove maste vc tem de pesquisar sobre o assunto e treinar , pois groove tem a ver com criatividade e precisao.


O que eu faco ,por exemplo, esta abaixo.  Nao exatamente nesta ordem e supondo que voce ja passou da fase de aprender os  primeiros fundamentos  do instrumento e nocoes basicas de harmonia. Como se pudessemos dar uma receita para algo tao subjetivo ! rsss

1) na hora de fazer/gravar um groove de slap/stacatto   tente fazer um timbre  seu, que ao mesmo tempo seja original (na medida do possivel ) e que se encaixe bem  na musica. Libere a mente !
2) Se gostas de groove pesquise sobre o assunto. Aonde ? A disco Music da decada de 70 e lotada de levadas geniais de baixo (quase todas desconhecidos do grande publico) e melodias sensacionais. Soul Music, Motown, Black, Rap e ate mesmo o rock estao cheios de grooves incriveis. Se gostas de grooves de jazz, faca o mesmo neste estilo. Se vc nao alimentar seu HD interno com estas informacoes nao saberas o q fazer na hora rssss.
3) Pratique tempo e precisao. Por ex. Ponha uma levada de batera em 98/108/118/128 bpm (ou metronomo) escolha um tom e comece a tentar tocar improvisando com o maximo de precisao possivel. Grave tudo, ouca e veras aonde vc vacilou. Tb sabera se oq vc tocou tem sentido, se ficou legal ou nao, com o tempo vc vai dominando o "tempo" e conseguira a fazer e empregar todos os licks que vc estudou e nunca soube como empregar musicalmente. Todos aqueles licks do Wooten e Miller , com este tipo de treino, comecaram a fluir de suas maos. Depois , na proxima fase, pegue uma musica com harmonia e tente vc a criar sua linha de baixo diferente da existente improvisando em cima.
4) Tente  se acostumar gravar sem editar e quantizar o baixo. Se o produtor concordar (pois hj em dia a maioria dos produtores querem copiar as partes ao inves de gravar tudo) diga a ele que vc prefere gastar mais um pouco de tempo e gravar a linha todoa sem edicao. Mas sem criar atritos pois quem manda e o produtor rsss ! Obvio que vc tem de ter o bom senso que vc e capaz de fazer isto. Sessao de  gravacao de muisca nao e para treinar,  e sim para gravar o melhor com menos tempo possivel. Afinal, ninguem esta a fim de esperar um dia para se gravar apenas  uma linha de baixo ne ? Sugiro sempre que treine em casa antes se possivel.
5) Quando gravo, nao penso em referencias (mas na verdade elas ja estao no subconsciente) , apenas sinto a musica e toco intuitivamente. Sempre gravo 1o a linha q sai naturalmente garantido assim o dia rsss, depois se tiver tempo penso :
"O q ninguem  nunca faria nesta musica ?" , rssss .
Olha q varias xs deu certo, porem neste ultimo album  , o FUNKY FUNKY BOOM BOOM , todos os basses sairam de 1a, sem pensar .. sem edicao e quantizacao. Que bom ne ?

Enfim, se gostas de fazer as pessoas dancarem/balancarem.... saia para ouvir este tipo musica ! Dance, sinta ao feeling e perceba oque faz uma linha de baixo ir alem dos ouvidos .


B) Carreira

Meu caso e mt parecido com o seu pois quando tinha 18 anos ( ja tocava desde os 13) me vi na hora de decidir o que fazer da vida. Fiz Enga Civil na UFMG (sempre gostei de Enga) e fui levando as duas coisas. Sempre estudando mt mais o baixo que a Enga rsss.

Nunca quiz ser um freelance , queria mesmo ter uma banda de Rock e fazer sucesso com ela. Sempre fui mt mais fan de baixistas de bandas  do que baixistas solo .Caras como Geddy Lee, Flea, Les Claypool, John Taylor, Steve Harris, MarK King King, Bernard Edwards entre outros sempre  me inspiraram muito. Obvio que Jaco ,Miller e outros solo bass players tb me marcaram incrivelmente, mas nunca quiz ser um bass solo... nao sei por que.  Nao sei se conseguiria  ser solo bass , acho que tem de ter vocacao sabia ? No meu estilo  preciso da voz humana para reagir  e de uma banda para compartilhar ideias, experiencias e tudo mais que uma banda de rock tem.

Com o tempo pude reparar que a criatividade e personalidade sao muito mais importantes que a tecnica para poder sobreviver no meio Freelance. Vc tem de saber se encaixar na musica e no meio. Obvio que alguns baixistas tem os tres ....criatividade, tecnica e boa personalidade. Caras como Arthur Maia, Thiago E.S., Serginho Carvalho, Robinho Tavares sao geniais e tem tudo num so !  Sao incriveis ! Mas sempre existe espaco para musicos com novas ideias . Vc tem de ir conquistando seu espaco, sempre conhecendo varias pessoas, saindo a noite atras de shows e se infiltrando. Quem nao e visto na e lembrado. Se relacionar bem com produtores ,artistas e pessoas da industria musical. Ja trabalhei varias xs como produtor e sempre que chamava alguem para gravar, primeiro pensava na pessoa em si e depois na tecnica. Na musica personalidade e criatividade na frente , depois vem a tecnica !

Enfim, e dificil falar sobre um tema tao intuitivo e magico como a musica. Nao existem regras ! Mas com a mente aberta, amor, dedicacao e humildade acho que podemos chegar la !

No mais mil abracos !

José Carlos escreveu:

zegaman4 escreveu:Infelizmente tive que praticamente me desvincular do sonho de "viver de música" para seguir a carreira de arquiteto aqui em SP onde estou insatisfeito, pois sinto que minha vida é viver em função da música. Apenas queria um start pra tentar aos poucos galgar essa difícil empreitada musical.

Se tá tenso pra você que estudou na EM&T e estuda com Zaganin, além de morar em SP, imagina pra mim que moro no interior de MG, e tudo que aprendi da música foi pela internet e por conta própria? rsrsrs (desculpe a brincadeira)

Mas falando sobre sua argumentação, o que vejo atualmente é a supervalorização de estilos musicais limitados, como Sertanejo Universitário e "Fanque", diminuindo o público e afunilando o mercado dos demais estilos. Vejo também uma elitização da Mídia, controlando o cenário musical da forma que quer. Um exemplo disso, é o maldito "Show da virada" da Rede Esgoto, onde os cantores convidados usaram playback, talvez por exigência estética da emissora (evitar amplificadores, caixas, PA's, etc) ocupando espaço no palco, e o único show (se é que podemos dizer que foi show) que vi foi o do Skank, onde os músicos e o próprio Samuel Rosa pareciam não estar contentes em ter que "tocar" praticamente um Air Guitar, porém era um trabalho como qualquer outro.. Não sei, posso estar falando asneira, mas é uma visão de fora, até mesmo um palpite.

Boa !

DUDUBASS escreveu:Viver de música e ter um bom retorno financeiro é difícil em qualquer lugar do mundo. "Panelas" sempre existirão e acho normal, pois se tem um cara que já conheço e resolve a parada, eu ou qualquer um vamos chamar esse cara. O lance é se dedicar bastante, ter repertório, ser versátil, ter bom relacionamento com as pessoas(ninguém quer tocar com gente complicada), tocar o suficiente pro trabalho sair bom(te chamaram uma vez e não foi bom, não te chamam mais), resumindo, ser eficiente e não ser problemático. Ganhar grana vai depender de boas escolhas e sorte, muita sorte.

Como tudo na vida a sorte tb importante na musica, porem se ela aparece e voce nao esta preparado.... hmmmmm !

GOODTIMES escreveu:

DUDUBASS escreveu:Viver de música e ter um bom retorno financeiro é difícil em qualquer lugar do mundo. "Panelas" sempre existirão e acho normal, pois se tem um cara que já conheço e resolve a parada, eu ou qualquer um vamos chamar esse cara. O lance é se dedicar bastante, ter repertório, ser versátil, ter bom relacionamento com as pessoas(ninguém quer tocar com gente complicada), tocar o suficiente pro trabalho sair bom(te chamaram uma vez e não foi bom, não te chamam mais), resumindo, ser eficiente e não ser problemático. Ganhar grana vai depender de boas escolhas e sorte, muita sorte.

Como tudo na vida a sorte tb importante na musica, porem se ela aparece e voce nao esta preparado.... hmmmmm !

Aí f@***... kkkkk , me referi inicialmente a ser eficiente, quanto a ganhar grana mesmo aí é complicado, são muitos fatores mesmo....

PJ, vc que gosta de postar vídeos do seu arsenal, poderia me ajudar e postar um review
do Kian com os caps MM.
Tô pra encomendar um e quero saber como ficou o som dele.

Abç e bons sons.

cristian.ferreira3 escreveu:PJ, vc que gosta de postar vídeos do seu arsenal, poderia me ajudar e postar um review
do Kian com os caps MM.
Tô pra encomendar um e quero saber como ficou o som dele.

Abç e bons sons.

Estou fora de BH e assim que chegar posto. Mas pode encomendar que e pancada ! Super leve, ergonomico, vizu de atitude e som incrivel !

abcs