Tabela de frequências e dicas de equalização.
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Tabela de frequências e dicas de equalização.
Já percebi que muita gente tem dificuldade pra entender equalização em geral. Portanto, aqui vai uma mãozinha pra galera. Vale a pena traduzir e refazer pra quem não fala inglês.
Última edição por allexcosta em Ter Mar 19, 2013 4:21 pm, editado 1 vez(es)
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Muito bom post, parabens pela iniciativa... Esta bem simples de entender creio que nem sera preciso traduzir.
dapadiego- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Achei um texto em outro forum que pode vir a completar a tabela do Allexcosta.
Equqlização
Creditos para Mário Farufyno, dono da comunidade Baixo Brasil
[...]Desde os primórdios das gravações ficou evidente que era necessário ter controle sobre o timbre das coisas que muitas vezes era mal-reproduzidas pelos suportes. Para fazer isso se criaram circuitos que filtravam (dando ganho ou corte a) determinadas freqüências.
Existem diversos tipos de equalizadores, alguns cortam todo sinal que passa acima ou abaixo de determinada freqüência (os chamados High Cut e Low Cut), o botão de Tone (que significa Timbre, não tonalidade como traduzem equivocadamente algumas fabricas daqui) é um botão desse tipo.
Um outro tipo são os de Shelving, aonde podemos dar ganho ou corte de quantos decibéis (dB) quisermos acima (High Shelf) ou abaixo (Low Shelf) de determinada freqüência. Eles só têm dois controles (freq e bosst/cut) e são os chamados Equalizadores Paramétricos que são usados juntos com um ou mais Eqs de médias, aonde vc pode determinar a freqüência (center frequency), ganho ou corte (boost/cut) nela e o quanto que vai alterar de freqüências vizinhas, o chamado width ou "Q".
Vejam bem, quando puxamos ou atenuamos uma dada freqüência, sempre alteramos algumas freqüências vizinhas, então o "Q" estreita ou larga esse espectro de atuação. Eles são, de longe, os Eqs mais detalhados com que se pode trabalhar, digamos que vc quer matar o "Hum" de 60Hz dum Fender...
Basta centrar em 60 ciclos, estreitar o "Q" ao máximo e ir cortando, você vai tirar o "Hum" e preservar tudo abaixo e acima dele. É por isso que esses são os Eqs mais usados em estúdio (mesmo por que costumam ser mais complexos e caros).
O outro tipo bastante comum, mesmo por que é mais barato, é o Equalizador Gráfico nele você tem controles fixos para freqüência e width e pode apenas dar ganho ou corte nessas freqüências. O nível de detalhe que vc vai poder trabalhar vai depender então de quantas "bandas" (7, 10, 20) ele dispõe para cobrir nosso espectro auditivo, que vai de 20Hz até 22KHz.
O problema desse tipo de Eq é apenas que sempre uma banda invade a vizinha e então ele não se presta muito a ações cirúrgicas, pois se vc tira muito daqui vai ter que compensar nos vizinhos e se vc não tomar cuidado pode criar desvios de fase no sinal do teu instrumentos, o que complica a vida de quem for mixar vc (em especial se for uma mix estéreo).
Mas de qualquer forma o perfil do som fica bem evidente pois ele acaba descrevendo mesmo um gráfico do espectro sonoro. É um Eq mais usado para corrigir excessos e deficiências duma sala (quando tem sobra de graves ou existem agudos em excesso, por exemplo), tanto em estúdio quanto em PA.
Podemos sempre contar com o Eq para esculpir o nosso timbre ou para criar um efeito mais dramático, como num solo. O importante apenas é ter o bom senso de saber que tudo em excesso é mal, menos é sempre mais, se vc quiser mais clareza, na maior parte das vezes será melhor cortar médio-grave do que por agudo, assim como é sempre melhor tirar do que pôr e, se vc esta pondo ou tirando muitos dBs de determinada freqüência é por que deve ter tomado algum caminho errado lá no começo...
Muitos equipos tem Eq intermediários, os chamados semi-paramétricos que, para economizar custos, simplificaram os circuitos tirando algum dos controles como o "Q" ou o ajuste de "Center Frequency".
Vou dar algumas faixas que são úteis para baixistas na hora de buscar realizar a Equalização que procura. Lembrem que por mais grave que seja a nota que toquemos, ela sempre tem uma porção de freqüências mais altas que, apesar de menos audíveis, são características do timbre do seu Baixo, são essas freqüências que filtraremos para criar uma "assinatura tímbrica" própria, a coloração do seu instrumento.
Então é como cozinhar, misturar um pouco de cada coisa para alcançar um dado resultado e, como na cozinha, às vezes precisamos duma pitada de Sal pra adoçar o bolo. Dito isso:
As fundamentais, as notas que tocamos, estão abaixo de 120Hz (o Lá solto é 55Hz), é o chamado grave. Essas freqüências produzem aquele peso que vc mais sente do que ouve.
A gordura propriamente está, curiosamente, nos médio-graves. Na verdade vc pode situá-los entre 120 e 300Hz, mas atenção aqui esta o peso mas o embolo tb (na estreita faixa entre 270 e 300Hz), se exagerar embola, se faltar fica sem peso.
Entre 600Hz e 2KHz esta a articulação das notas e, se vc puxar bem, aquele som anasalado de fretless típico do Jaco. É uma freqüência bem útil para vc ser ouvido em meio a uma mix densa, com muita gente tocando, mas se exagerar o som fica meio que de radinho.
De 2 a 5KHz está o brilho e definição, aquele som estalado de quem faz slap e é a região aonde a voz humana mais ressoa (2 a 3K), então tem q ter bom senso para não encobrir os vocais.
Acima disso o som vai ficando cada vez mais ardido que os caras de NüMetal tanto gostam mas nesse caso o cuidado deve ser que daqui para cima estão também os barulhos de dedo, corda etc.
Pro meu gosto, acima de 12 KHz pinta mais é ruído e chiado de captadores e vazamento de RF do cabo, mas também dar um boostezinho aqui, as vezes justamente suaviza os barulhos de corda.
Prestem atenção a umas coisas ditas aqui, primeiro é que o timbre é uma combinação de freqüências, então muitas vezes quando vc quer obter um som mais pesado, vc deve trabalhar os médios, é o papo da cozinha (da qual fazemos parte), as vezes usamos açúcar para equilibrar um molho salgado de tomates, todas as freqüências são úteis, cabe a nós saber como trabalhá-las...
Segundo, nem todo ampli indica em que freqüência central seus knobs atuam, então quando for equalizar tome cuidado com o botão de "mid" que pode estar ajustado para a região do peso/embolo até a do radinho/articulação. São nas médias que vc pode acertar ou quebrar a cara, mesmo por que o "Q" delas é mais aberto o que significa que muitas vezes puxamos ou atenuamos mais do que queremos.
Nenhum ajuste vale em qualquer sala, mudou a sala, ou canto da sala em que esta tocando, tem que refazer o ajuste fino das freqüências.
Se vc estiver tocando sozinho e encontrar a sua regulagem, lembre que quando a banda começar a tocar, algumas freqüências serão encobertas e vc terá de compensá-las.
Essas freqüências que indiquei são como guias, vc deve procurar na sua combinação baixo, captadores, cabo e ampli (sem falar na sala) em quais freqüências pode-se obter aqueles resultados, isso não é uma receita pronta, alguns baixos são naturalmente puxados para essa ou aquela freqüência então use seu ouvido mais do que a uma tabela para equalizar.
Equqlização
Creditos para Mário Farufyno, dono da comunidade Baixo Brasil
[...]Desde os primórdios das gravações ficou evidente que era necessário ter controle sobre o timbre das coisas que muitas vezes era mal-reproduzidas pelos suportes. Para fazer isso se criaram circuitos que filtravam (dando ganho ou corte a) determinadas freqüências.
Existem diversos tipos de equalizadores, alguns cortam todo sinal que passa acima ou abaixo de determinada freqüência (os chamados High Cut e Low Cut), o botão de Tone (que significa Timbre, não tonalidade como traduzem equivocadamente algumas fabricas daqui) é um botão desse tipo.
Um outro tipo são os de Shelving, aonde podemos dar ganho ou corte de quantos decibéis (dB) quisermos acima (High Shelf) ou abaixo (Low Shelf) de determinada freqüência. Eles só têm dois controles (freq e bosst/cut) e são os chamados Equalizadores Paramétricos que são usados juntos com um ou mais Eqs de médias, aonde vc pode determinar a freqüência (center frequency), ganho ou corte (boost/cut) nela e o quanto que vai alterar de freqüências vizinhas, o chamado width ou "Q".
Vejam bem, quando puxamos ou atenuamos uma dada freqüência, sempre alteramos algumas freqüências vizinhas, então o "Q" estreita ou larga esse espectro de atuação. Eles são, de longe, os Eqs mais detalhados com que se pode trabalhar, digamos que vc quer matar o "Hum" de 60Hz dum Fender...
Basta centrar em 60 ciclos, estreitar o "Q" ao máximo e ir cortando, você vai tirar o "Hum" e preservar tudo abaixo e acima dele. É por isso que esses são os Eqs mais usados em estúdio (mesmo por que costumam ser mais complexos e caros).
O outro tipo bastante comum, mesmo por que é mais barato, é o Equalizador Gráfico nele você tem controles fixos para freqüência e width e pode apenas dar ganho ou corte nessas freqüências. O nível de detalhe que vc vai poder trabalhar vai depender então de quantas "bandas" (7, 10, 20) ele dispõe para cobrir nosso espectro auditivo, que vai de 20Hz até 22KHz.
O problema desse tipo de Eq é apenas que sempre uma banda invade a vizinha e então ele não se presta muito a ações cirúrgicas, pois se vc tira muito daqui vai ter que compensar nos vizinhos e se vc não tomar cuidado pode criar desvios de fase no sinal do teu instrumentos, o que complica a vida de quem for mixar vc (em especial se for uma mix estéreo).
Mas de qualquer forma o perfil do som fica bem evidente pois ele acaba descrevendo mesmo um gráfico do espectro sonoro. É um Eq mais usado para corrigir excessos e deficiências duma sala (quando tem sobra de graves ou existem agudos em excesso, por exemplo), tanto em estúdio quanto em PA.
Podemos sempre contar com o Eq para esculpir o nosso timbre ou para criar um efeito mais dramático, como num solo. O importante apenas é ter o bom senso de saber que tudo em excesso é mal, menos é sempre mais, se vc quiser mais clareza, na maior parte das vezes será melhor cortar médio-grave do que por agudo, assim como é sempre melhor tirar do que pôr e, se vc esta pondo ou tirando muitos dBs de determinada freqüência é por que deve ter tomado algum caminho errado lá no começo...
Muitos equipos tem Eq intermediários, os chamados semi-paramétricos que, para economizar custos, simplificaram os circuitos tirando algum dos controles como o "Q" ou o ajuste de "Center Frequency".
Vou dar algumas faixas que são úteis para baixistas na hora de buscar realizar a Equalização que procura. Lembrem que por mais grave que seja a nota que toquemos, ela sempre tem uma porção de freqüências mais altas que, apesar de menos audíveis, são características do timbre do seu Baixo, são essas freqüências que filtraremos para criar uma "assinatura tímbrica" própria, a coloração do seu instrumento.
Então é como cozinhar, misturar um pouco de cada coisa para alcançar um dado resultado e, como na cozinha, às vezes precisamos duma pitada de Sal pra adoçar o bolo. Dito isso:
As fundamentais, as notas que tocamos, estão abaixo de 120Hz (o Lá solto é 55Hz), é o chamado grave. Essas freqüências produzem aquele peso que vc mais sente do que ouve.
A gordura propriamente está, curiosamente, nos médio-graves. Na verdade vc pode situá-los entre 120 e 300Hz, mas atenção aqui esta o peso mas o embolo tb (na estreita faixa entre 270 e 300Hz), se exagerar embola, se faltar fica sem peso.
Entre 600Hz e 2KHz esta a articulação das notas e, se vc puxar bem, aquele som anasalado de fretless típico do Jaco. É uma freqüência bem útil para vc ser ouvido em meio a uma mix densa, com muita gente tocando, mas se exagerar o som fica meio que de radinho.
De 2 a 5KHz está o brilho e definição, aquele som estalado de quem faz slap e é a região aonde a voz humana mais ressoa (2 a 3K), então tem q ter bom senso para não encobrir os vocais.
Acima disso o som vai ficando cada vez mais ardido que os caras de NüMetal tanto gostam mas nesse caso o cuidado deve ser que daqui para cima estão também os barulhos de dedo, corda etc.
Pro meu gosto, acima de 12 KHz pinta mais é ruído e chiado de captadores e vazamento de RF do cabo, mas também dar um boostezinho aqui, as vezes justamente suaviza os barulhos de corda.
Prestem atenção a umas coisas ditas aqui, primeiro é que o timbre é uma combinação de freqüências, então muitas vezes quando vc quer obter um som mais pesado, vc deve trabalhar os médios, é o papo da cozinha (da qual fazemos parte), as vezes usamos açúcar para equilibrar um molho salgado de tomates, todas as freqüências são úteis, cabe a nós saber como trabalhá-las...
Segundo, nem todo ampli indica em que freqüência central seus knobs atuam, então quando for equalizar tome cuidado com o botão de "mid" que pode estar ajustado para a região do peso/embolo até a do radinho/articulação. São nas médias que vc pode acertar ou quebrar a cara, mesmo por que o "Q" delas é mais aberto o que significa que muitas vezes puxamos ou atenuamos mais do que queremos.
Nenhum ajuste vale em qualquer sala, mudou a sala, ou canto da sala em que esta tocando, tem que refazer o ajuste fino das freqüências.
Se vc estiver tocando sozinho e encontrar a sua regulagem, lembre que quando a banda começar a tocar, algumas freqüências serão encobertas e vc terá de compensá-las.
Essas freqüências que indiquei são como guias, vc deve procurar na sua combinação baixo, captadores, cabo e ampli (sem falar na sala) em quais freqüências pode-se obter aqueles resultados, isso não é uma receita pronta, alguns baixos são naturalmente puxados para essa ou aquela freqüência então use seu ouvido mais do que a uma tabela para equalizar.
dapadiego- Membro
- Mensagens : 16
Localização : Montes Claros - MG
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Muito bom o post, show de bola.
Uma duvida amigos.
O botão GAIN seria ganho?
Se for pra que serve, apenas para dar ganho as frequencias?
Uma duvida amigos.
O botão GAIN seria ganho?
Se for pra que serve, apenas para dar ganho as frequencias?
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"Os musicos nunca aposentam, param quando nao ha mais musica em seu interior". (Louis Armstrong)
Condor Club #016
Gospel Club #031
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Muito bom, ALLEx e dapadiego!
Eu não consigo entender muito bem, ainda, o eq paramétrico. Mas chego lá!!
Eu não consigo entender muito bem, ainda, o eq paramétrico. Mas chego lá!!
URSOBHZ- Membro
- Mensagens : 1626
Localização : Mineiro, perdido no interior de São Paulo
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Mais específico ainda, pro nosso caso, os baixistas. Retirei do audiolist, o crédito é do Edu Silva. O fórum lá é muito, mas muito bom mesmo, tem me ajudado bastante nessa área.
"(...) Os mais usados, para que a informação tenha mais utilidade. Depois, tiramos uma media, já que não é necessario grande exatidão nesse tipo de trabalho (nem seria possivel).
Que tal começar com um instrumento simples, um baixo elétrico, por exemplo? As frequencias de cada corda solta são:
Mi - 41,2 Hz
La - 55,0 Hz
Re - 73,42 Hz
Sol - 98,0 Hz
Baixos de 5 cordas tem um Si com 30,87 Hz.
A nota mais aguda que pode um baixo de 4 ou 5 cordas emitir está em torno de 300Hz, mas seus harmonicos vão alem disso.
Para quem quiser experimentar:
Pegue um baixo ligado numa DI ou com circuito ativo e daí numa mesa ou na placa de audio e usem o RTsect conforme já expliquei (modo LTAS). Toque todas as notas, uma a uma, forte (mas não slap) por cerca de 1 segundo cada, até a mais aguda possivel. Como fica o grafico? Até onde vai a maioria dos harmonicos?
Ah, seria interessante fazer o mesmo com um baixo sintetizado ou sampleado, a partir de um teclado qualquer, para comparar com o verdaderio(...)".
Edu Silva
"(...) Os mais usados, para que a informação tenha mais utilidade. Depois, tiramos uma media, já que não é necessario grande exatidão nesse tipo de trabalho (nem seria possivel).
Que tal começar com um instrumento simples, um baixo elétrico, por exemplo? As frequencias de cada corda solta são:
Mi - 41,2 Hz
La - 55,0 Hz
Re - 73,42 Hz
Sol - 98,0 Hz
Baixos de 5 cordas tem um Si com 30,87 Hz.
A nota mais aguda que pode um baixo de 4 ou 5 cordas emitir está em torno de 300Hz, mas seus harmonicos vão alem disso.
Para quem quiser experimentar:
Pegue um baixo ligado numa DI ou com circuito ativo e daí numa mesa ou na placa de audio e usem o RTsect conforme já expliquei (modo LTAS). Toque todas as notas, uma a uma, forte (mas não slap) por cerca de 1 segundo cada, até a mais aguda possivel. Como fica o grafico? Até onde vai a maioria dos harmonicos?
Ah, seria interessante fazer o mesmo com um baixo sintetizado ou sampleado, a partir de um teclado qualquer, para comparar com o verdaderio(...)".
Edu Silva
Pedro Jack- Membro
- Mensagens : 563
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
O botão GAIN seria ganho?
Se for pra que serve, apenas para dar ganho as frequencias?
O botão de GAIN é para dar ganho.
Onde ele vai dar o ganho, depende do que estamos falando.
Num pré, ele dá ganho no sinal como um todo. Num eq paramétrico, ele vai dar ganho naquela faixa de frequências selecionada.
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Thales_Sr- Moderador
- Mensagens : 7435
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Numa caixa de som, ele daria ganho nas frequencias graves, ou nao tem disso, ele daria ganho no som como um todo, tipo dando ganho ao som final que sai da caixa?
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Grande post allexcosta, realmente isto vai ser muito util para todos.
Parabéns!!!
Parabéns!!!
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Numa caixa de som, ele daria ganho nas frequencias graves, ou nao tem disso, ele daria ganho no som como um todo, tipo dando ganho ao som final que sai da caixa?
Primeiramente, desmistificando uma coisa: "Dar ganho" não significa melhorar.
Não estou dizendo que você entenda assim, mas muita gente quer comprar um equalizer "pra dar um ganho no sinal do baixo pq ele é passivo..." ou compra um overdrive "pra dar um ganho no som", sem saber do que tá falando.
Dar ganho no sinal simplesmente significa aumentar esse sinal. O que nem sempre é bom, e por isso temos equalizadores e botões de volume para podermos ATENUAR sinais e moldar melhor o som.
Agora, respondendo sua pergunta: Numa caixa de som (você não especificou o modelo...), geralmente esse é o ganho de entrada do sinal, é o quanto o pré-amplificador vai amplificar esse sinal.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
URSOBHZ escreveu:Eu não consigo entender muito bem, ainda, o eq paramétrico. Mas chego lá!!
Urso, é assim:
O paramétrico tem 3 funções:
Nível ou ganho da frequência
Centro da frequência
Largura da banda
Nível e centro são tranquilos, "largura de banda" é o quanto o EQ vai influenciar frequências vizinhas.
Exemplo: ganho +2 com centro em 800hz e banda bem apertada. Só a frequência 800hz e suas vizinhas bem próximas, digamos 799 e 801hz serão afetadas. No mesmo exemplo, com a banda folgada, a atuação se daria entre, digamos, 750 e 850hz ou mais, então a banda ou faixa de frequências que recebem alteração pelo equalizador é mais larga...
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
allexcosta escreveu:URSOBHZ escreveu:Eu não consigo entender muito bem, ainda, o eq paramétrico. Mas chego lá!!
Urso, é assim:
O paramétrico tem 3 funções:
Nível ou ganho da frequência
Centro da frequência
Largura da banda
Nível e centro são tranquilos, "largura de banda" é o quanto o EQ vai influenciar frequências vizinhas.
Exemplo: ganho +2 com centro em 800hz e banda bem apertada. Só a frequência 800hz e suas vizinhas bem próximas, digamos 799 e 801hz serão afetadas. No mesmo exemplo, com a banda folgada, a atuação se daria entre, digamos, 750 e 850hz ou mais, então a banda ou faixa de frequências que recebem alteração pelo equalizador é mais larga...
Opa, valeu mesmo pela explicação!
Então, no eq gráfico se movermos a "barra" da freq 400hz por exemplo, só essa freq é alterada, e no eq paramétrico regula-se se será apenas ela ou ela e adjacentes? Ai não fica um "salto" nas frequências, correto?
URSOBHZ- Membro
- Mensagens : 1626
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Então, no eq gráfico se movermos a "barra" da freq 400hz por exemplo, só essa freq é alterada, e no eq paramétrico regula-se se será apenas ela ou ela e adjacentes? Ai não fica um "salto" nas frequências, correto?
Nunca um eq altera somente a frequência marcada. Ele sempre altera a "vizinhança" também.
Porém, no EQ gráfico, esse parâmetro (Q) já é pré-definido, e você não tem controle sobre ele também.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
allexcosta escreveu:Já percebi que muita gente tem dificuldade pra entender equalização em geral. Portanto, aqui vai uma mãozinha pra galera. Vale a pena traduzir e refazer pra quem não fala inglês.
Eu sou um desses...
Apesar de ter um (pequeno) Home Studio, sou praticamente novato nesta área. Até consigo boas equalizações, mas são feitas "de orelhada",vou mexendo até ficar bom,meus conhecimentos são muito básicos (mas já estou tomando vergonha na cara e estudando...). Esta tabela e o post do Dapadiego uma "mão-na-roda" . Obrigado pelo tópico.
Amagomes- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
URSOBHZ escreveu:Então, no eq gráfico se movermos a "barra" da freq 400hz por exemplo, só essa freq é alterada, e no eq paramétrico regula-se se será apenas ela ou ela e adjacentes? Ai não fica um "salto" nas frequências, correto?
Como disse o Thales, todo equalizador afeta o centro de frequência e algumas frequências vizinhas, mas o gráfico tem uma largura de banda bem estreita e pré-definida. Por esse motivo o equalizador gráfico é a melhor indicação para monitores, onde você precisa evitar a microfonia mas não pode matar o som. Se o "Q" dos gráficos fosse muito amplo ou largo, além de solucionar a microfonia, você destruíria também o timbre dos instrumentos e da voz. O semi-paramétrico é outro exemplo de equalizador com o "Q" fixo, ou seja, ele tem 2 das 3 funções de um paramétrico, por isso é semi-paramétrico.
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Aqui um software bem simples e eficaz para se educar o ouvido a reconhecer frequências.
http://sft.sourceforge.net/
http://sft.sourceforge.net/
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
O melhor jeito de alguém entender equalização na prática é sentar um dia com um técnico de som (sonoplasta) e mexer junto com ele em sua mesa e equipamentos de som. Só vim aprender realmente as diferenças entre as freqüências quando nossa igreja precisou de um técnico e eu me prontifiquei. Aprendi a mexer em todos aqueles botões e evitar microfonias com graves, médios e agudos tanto na mesa quanto no equalizador. Dar ganhos etcétera. Regular o equalizador pra cada tipo de voz. Regular a equalização pra tocar os playbacks. Etcétera. Sem falar que aguça o ouvido rapidinho. Depois entrei na área técnica em eletrônica aí fui aprender a fundo as matemáticas da coisa (as freqüências, etcétera) igual o Allex postou.
Outro bom método de perceber freqüências é ter um tecladinho. Vai desde aquele som irritante e estridente do violino até o aveludado do baixo acústico.
Mas já reparei que tem muita gente que nasce com o ouvido imperceptível ou às baixas freqüências ou às altas. Tem gente que não consegue escutar o som do tipo alarme do reloginho de pulso sabem aquele pi-pi-pi-pi!?!? Tem gente que não consegue ouvir os graves de um subwoofer.
Já vi pesquisas neurológicas sobre isto e não é um problema bem de ouvido mas sim cerebral. O cérebro de alguns não identifica as freqüências muito baixas ou muito altas.
É o mesmo caso de uma pessoa que não consegue cantar em nenhum tom "brilha brilha estrelinha quero ver você brilhar". É uma musiquinha muito simples e serve de teste para ingresso de coralistas em um coral ou de percepção musical. Se a pessoa não consegue cantá-la então ela não tem entonação, mas isto é um problema do cérebro, se não me engano o lado esquerdo que algumas pessoas já nascem com esse lado não desenvolvido para música. E não tem jeito. Por mais que se peça pra ela cantar um tom acima ou abaixo o cérebro dela não entende nem consegue interpretar de jeito nenhum a referência de tonalidade, mesmo tocando em um instrumento musical. Interessante né? Vi um estudo sobre isto no National Geografic Channel (Net Geo) também analizando o cérebro do contrabaixista do The Policy, o Sting e eles mostrando as ressonâncias magnéticas dele compondo músicas ou cantando ou como se estivesse tocando. É muito interresante essa área da neurologia.
Outro bom método de perceber freqüências é ter um tecladinho. Vai desde aquele som irritante e estridente do violino até o aveludado do baixo acústico.
Mas já reparei que tem muita gente que nasce com o ouvido imperceptível ou às baixas freqüências ou às altas. Tem gente que não consegue escutar o som do tipo alarme do reloginho de pulso sabem aquele pi-pi-pi-pi!?!? Tem gente que não consegue ouvir os graves de um subwoofer.
Já vi pesquisas neurológicas sobre isto e não é um problema bem de ouvido mas sim cerebral. O cérebro de alguns não identifica as freqüências muito baixas ou muito altas.
É o mesmo caso de uma pessoa que não consegue cantar em nenhum tom "brilha brilha estrelinha quero ver você brilhar". É uma musiquinha muito simples e serve de teste para ingresso de coralistas em um coral ou de percepção musical. Se a pessoa não consegue cantá-la então ela não tem entonação, mas isto é um problema do cérebro, se não me engano o lado esquerdo que algumas pessoas já nascem com esse lado não desenvolvido para música. E não tem jeito. Por mais que se peça pra ela cantar um tom acima ou abaixo o cérebro dela não entende nem consegue interpretar de jeito nenhum a referência de tonalidade, mesmo tocando em um instrumento musical. Interessante né? Vi um estudo sobre isto no National Geografic Channel (Net Geo) também analizando o cérebro do contrabaixista do The Policy, o Sting e eles mostrando as ressonâncias magnéticas dele compondo músicas ou cantando ou como se estivesse tocando. É muito interresante essa área da neurologia.
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
^Tú sabe das coisas em Moshe...
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Já toquei numa banda com o cantor assim... Desastre! ahahahhahÉ o mesmo caso de uma pessoa que não consegue cantar em nenhum tom "brilha brilha estrelinha quero ver você brilhar".
Tenho um colega assim. Botei ele pra ouvir um axé, com o baixo bem presente, e ele não conseguia distinguir o baixo, mas ficou falando "o timbal tá massa..." ¬¬Tem gente que não consegue ouvir os graves de um subwoofer.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
^ Thales e Moshe.
Moshe. Não acredito ser uma coisa cerebral como você comentou. A questão da voz, é sim... Tem gente que não consegue afinar a voz, seguir o tom. E eu acho isso IMPORTANTÌSSIMO para musicos também. Mas distinguir sons, não acredito. Só se a pessoa tem falhas de audição.
Distinguir o som de cada instrumento é pratica. É preciso parar e escutar realmente. Tive um aluno que não distinguia o baixo. Botei ele pra escutar musicas onde o baixo era marcante. O resultado foi que ele conseguiu distinguir e começou a perceber os instrumentos que estavam integrando o conjunto. mas não foi de um dia pro outro. demorou 2 semanas pra ele chegar e "Ah! to ouvindo o baixo!
Temos uma tendencia de escutar muito mais os médios. percebemos com facilidade frequencias de de 400hz a 10kz. Mas as extremidades tanto graves como agudas não temos tal facilidade. Aliás não escutamos toda essa escala: de 20hz a 20khz. Nascemos para escutar tais frequencias, mas a partir do momento que saimos do ventre ja estamos pertendo decibéis nos ouvidos. Então uma faixa mais perfeita de o ouvido normalmente escuta é de 150hz a 14khz (num cenário de uma pessoa com audiçao excelente). Me corrijam se eu estiver errado.
MAs realidade mesmo é que o cara que mexe com som tem que ser um musico, ou alguém muito ligado a musica. A intensão é essa de conseguir escutar todos os instrumentos. Quando o mesário não tem ritmo (não consegue nem bater palmas num ritmo), não sabe cantar, não sabe escutar vozes e instrumentos e ainda não sabe a diferença que há entre microfonias, o cara tem q passar longe de uma mesa de som.
Fiz alguns cursos de sonoplastia e todos são unanimes quanto a mesário ser musico. Aprendi a elminar microfonias, a equalizar vozes, a equalizar pianos (que pra mim são os mais complicados)... enfim. Ser mesário é tarefa complicada. Por isso desisti totalmente de mexer em som. É muita cobrança no ouvido e sempre reclamam do som, que o som ta alto, que o som ta ruim... Um saco. Guardo tudo que sei pra meu uso e pra quem quer conselhos.
MAs tudo que falei allex, thales e moshe devem ter escutado muito ja. heheh!
Aliás! Muito legal essa tabela. VOu deixar com o mesário la da igreja que é exatamente a descrição que fiz acima. Ele não consegue nem bater palmas num ritmo. Parabéns pra você com ele é uma viagem. heheh
Moshe. Não acredito ser uma coisa cerebral como você comentou. A questão da voz, é sim... Tem gente que não consegue afinar a voz, seguir o tom. E eu acho isso IMPORTANTÌSSIMO para musicos também. Mas distinguir sons, não acredito. Só se a pessoa tem falhas de audição.
Distinguir o som de cada instrumento é pratica. É preciso parar e escutar realmente. Tive um aluno que não distinguia o baixo. Botei ele pra escutar musicas onde o baixo era marcante. O resultado foi que ele conseguiu distinguir e começou a perceber os instrumentos que estavam integrando o conjunto. mas não foi de um dia pro outro. demorou 2 semanas pra ele chegar e "Ah! to ouvindo o baixo!
Temos uma tendencia de escutar muito mais os médios. percebemos com facilidade frequencias de de 400hz a 10kz. Mas as extremidades tanto graves como agudas não temos tal facilidade. Aliás não escutamos toda essa escala: de 20hz a 20khz. Nascemos para escutar tais frequencias, mas a partir do momento que saimos do ventre ja estamos pertendo decibéis nos ouvidos. Então uma faixa mais perfeita de o ouvido normalmente escuta é de 150hz a 14khz (num cenário de uma pessoa com audiçao excelente). Me corrijam se eu estiver errado.
MAs realidade mesmo é que o cara que mexe com som tem que ser um musico, ou alguém muito ligado a musica. A intensão é essa de conseguir escutar todos os instrumentos. Quando o mesário não tem ritmo (não consegue nem bater palmas num ritmo), não sabe cantar, não sabe escutar vozes e instrumentos e ainda não sabe a diferença que há entre microfonias, o cara tem q passar longe de uma mesa de som.
Fiz alguns cursos de sonoplastia e todos são unanimes quanto a mesário ser musico. Aprendi a elminar microfonias, a equalizar vozes, a equalizar pianos (que pra mim são os mais complicados)... enfim. Ser mesário é tarefa complicada. Por isso desisti totalmente de mexer em som. É muita cobrança no ouvido e sempre reclamam do som, que o som ta alto, que o som ta ruim... Um saco. Guardo tudo que sei pra meu uso e pra quem quer conselhos.
MAs tudo que falei allex, thales e moshe devem ter escutado muito ja. heheh!
Aliás! Muito legal essa tabela. VOu deixar com o mesário la da igreja que é exatamente a descrição que fiz acima. Ele não consegue nem bater palmas num ritmo. Parabéns pra você com ele é uma viagem. heheh
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Eduardo Chaves escreveu:Aliás! Muito legal essa tabela. VOu deixar com o mesário la da igreja...
Vai ter eleição lá?
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
so de vc chamar ele de mesario ele vai acabar c o som do teu baixo kkk
dibass- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
O "mesário" vai dar uma mesada na tua cabeça se você chama-lo assim!!
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Concordo com o Eduardo Chaves. É muito importante o técnico de som ser músico também pois assim tanto os do palco quanto os dos bastidores falarão a mesma língua. A melhor coisa que o técnico de som pode fazer em relação aos músicos/cantores é instalar retornos pra eles. Sei como isto funciona perfeitamente e tem gente que é chata pra dar com pau (os sonoplastas do Tim Maia que o digam, toda apresentação dele sempre dava briga com um ou saia na mão com outro, vi isto num documentário sobre ele).
Com relação ao retorno digo isto pois tem mesas que dá pra equalizá-los de acordo com o gosto do músico/cantor e não interferir nos demais alto falantes. Geralmente quando alguém na igreja me pedia pra equalizar o som eu simplesmente fingia que estava equalizando e falava: "tá bom assim?" e a pessoa dizia: "agora tá bom!", só pra vocês terem uma idéia de como as pessoas não tem muita referência das freqüências.
Ninguém, mas ninguém mesmo deve dizer como o técnico de som deve ou não equalizar seus equipamentos sendo ele um profissional ou um entendido do assunto. Só se o cara for um mané mesmo e fizer tudo errado. O técnico de som é o cara que fica (geralmente) na frente das caixas de som, percebendo a sonoridade ambiente, diferentemente dos músicos e cantores que (geralmente) ficam em cima do palco ou atrás dos alto falantes ou ao lado, e por isso só ele deve ditar as regras de equalização para melhor agradar a platéia que está presente sem prejudicar a sonoridade.
É por isto que equipamentos tipo guitarra, baixo, teclados são ligados em amplificadores pessoais e à partir desses amplificadores um cabo vai direto pra mesa para distribuição nos demais alto falantes, pois cada músico regula o som no seu amplificador do jeito que ele quiser sem interferir na equalização da mesa; os amplificadores pessoais acabam fazendo o papel dos retornos.
Minha teoria é que sempre os amplificadores dos baixistas, guitarristas, etcétera devem ficar o mais colado possível nos ouvidos deles, pois sempre quando o instrumentista fica longe do seu amplificador alguém reclama: "abaixa o som do baixo", "abaixa o som da guitarra", pirncipalmente os vocalistas etc. E também na confusão das apresentações quando os sons se misturam a tendência natural dos músicos é sempre aumentar seus instrumentos. Tudo deve ser regulado antes pra não ficar um aumenta-aumenta danado. Um amenta daqui e cobre o som do outro lá. O outro lá não escuta seu som e aumenta também. Aí cobre o som dos vocalistas e vira uma salada horrível que ninguém entende o que está sendo cantado.
Com relação ao retorno digo isto pois tem mesas que dá pra equalizá-los de acordo com o gosto do músico/cantor e não interferir nos demais alto falantes. Geralmente quando alguém na igreja me pedia pra equalizar o som eu simplesmente fingia que estava equalizando e falava: "tá bom assim?" e a pessoa dizia: "agora tá bom!", só pra vocês terem uma idéia de como as pessoas não tem muita referência das freqüências.
Ninguém, mas ninguém mesmo deve dizer como o técnico de som deve ou não equalizar seus equipamentos sendo ele um profissional ou um entendido do assunto. Só se o cara for um mané mesmo e fizer tudo errado. O técnico de som é o cara que fica (geralmente) na frente das caixas de som, percebendo a sonoridade ambiente, diferentemente dos músicos e cantores que (geralmente) ficam em cima do palco ou atrás dos alto falantes ou ao lado, e por isso só ele deve ditar as regras de equalização para melhor agradar a platéia que está presente sem prejudicar a sonoridade.
É por isto que equipamentos tipo guitarra, baixo, teclados são ligados em amplificadores pessoais e à partir desses amplificadores um cabo vai direto pra mesa para distribuição nos demais alto falantes, pois cada músico regula o som no seu amplificador do jeito que ele quiser sem interferir na equalização da mesa; os amplificadores pessoais acabam fazendo o papel dos retornos.
Minha teoria é que sempre os amplificadores dos baixistas, guitarristas, etcétera devem ficar o mais colado possível nos ouvidos deles, pois sempre quando o instrumentista fica longe do seu amplificador alguém reclama: "abaixa o som do baixo", "abaixa o som da guitarra", pirncipalmente os vocalistas etc. E também na confusão das apresentações quando os sons se misturam a tendência natural dos músicos é sempre aumentar seus instrumentos. Tudo deve ser regulado antes pra não ficar um aumenta-aumenta danado. Um amenta daqui e cobre o som do outro lá. O outro lá não escuta seu som e aumenta também. Aí cobre o som dos vocalistas e vira uma salada horrível que ninguém entende o que está sendo cantado.
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Uma tabelinha um pouco mais simples que a do nosso querido Allex mas pelo menos está em português
Vejam que a voz humana está entre 100 e 10KHz.
Só pra conhecimento de poucos mas creio que todos aqui que são músicos e sabem (ou pelo menos deveriam saber):
ALTURA: Em áudio, a altura de um som está relacionada à sua freqüência (e não ao volume). Quanto maior é a freqüência de um som, maior é a sua altura.
TOM: É a freqüência dominante que ouvimos, correspondendo ao harmônico fundamental.
HARMÔNICOS: São múltiplos da freqüência dominante de um sinal acústico, devido à sua imperfeição. Teoricamente, as freqüências dos harmônicos tendem ao infinito, enquano as amplitudes tendem a zero. A sensibilidade auditiva é que limita os harmônicos, tanto em freqüência quanto em amplitude.
TIMBRE: É a qualidade de um sinal de áudio caracterizado pelos seus harmônicos. É isso que distingue o som dos instrumentos. Por exemplo, a nota dó do piano possui um timbre diferente da nota dó do clarinete, ambas com a mesma freqüência.
DISTORÇÃO: É a diferença entre o som original e o som produzido pelo sistema de áudio. Por isto que quando vamos comprar um amplificador é sempre bom analizarmos a distorção que ele pode vir a produzir. Geralmente encontra-se nos manuais que ninguém gosta de ler.
A faixa de freqüência padrão para áudio e dividia em três partes: freqüências baixas ou graves - 20Hz a 500Hz, freqüências médias - 500Hz a 4KHz e freqüências altas ou agudas - 4KHz a 20KHz.
Vejam que a voz humana está entre 100 e 10KHz.
Só pra conhecimento de poucos mas creio que todos aqui que são músicos e sabem (ou pelo menos deveriam saber):
ALTURA: Em áudio, a altura de um som está relacionada à sua freqüência (e não ao volume). Quanto maior é a freqüência de um som, maior é a sua altura.
TOM: É a freqüência dominante que ouvimos, correspondendo ao harmônico fundamental.
HARMÔNICOS: São múltiplos da freqüência dominante de um sinal acústico, devido à sua imperfeição. Teoricamente, as freqüências dos harmônicos tendem ao infinito, enquano as amplitudes tendem a zero. A sensibilidade auditiva é que limita os harmônicos, tanto em freqüência quanto em amplitude.
TIMBRE: É a qualidade de um sinal de áudio caracterizado pelos seus harmônicos. É isso que distingue o som dos instrumentos. Por exemplo, a nota dó do piano possui um timbre diferente da nota dó do clarinete, ambas com a mesma freqüência.
DISTORÇÃO: É a diferença entre o som original e o som produzido pelo sistema de áudio. Por isto que quando vamos comprar um amplificador é sempre bom analizarmos a distorção que ele pode vir a produzir. Geralmente encontra-se nos manuais que ninguém gosta de ler.
A faixa de freqüência padrão para áudio e dividia em três partes: freqüências baixas ou graves - 20Hz a 500Hz, freqüências médias - 500Hz a 4KHz e freqüências altas ou agudas - 4KHz a 20KHz.
Última edição por Moshe Bar Elohim em Qua Set 23, 2009 10:48 am, editado 1 vez(es)
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Moshe Bar Elohim escreveu:Uma tabelinha um pouco mais simples que a do nosso querido Allex mas pelo menos está em português
Tá em Português mas mostra voz humana até 10khz, baixo até 9khz e fagote até 15khz
E o que vem a ser "tambor"?
Não Moshe, isso aí tá errado, cara...
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Será que está errado?
Eu tirei a tabela do meu livro técnico do curso de áudio. Tem tanto cálculo aqui que o Ainstain ficaria com os cabelos brancos mais em pé do que já eram.
Ensino Modular: Sistemas Analógicos - Circuitos com Diodos e Transistores - 2005
Eu tirei a tabela do meu livro técnico do curso de áudio. Tem tanto cálculo aqui que o Ainstain ficaria com os cabelos brancos mais em pé do que já eram.
Ensino Modular: Sistemas Analógicos - Circuitos com Diodos e Transistores - 2005
Última edição por Moshe Bar Elohim em Qua Set 23, 2009 10:54 am, editado 1 vez(es)
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Moshe Bar Elohim escreveu:Será que está errado?
Eu tirei a tabela do meu livro técnico do curso de áudio. Tem tanto cálculo aqui que o Ainstain ficaria com os cabelos brancos mais em pé do que já eram.
Tudo errado, pode jogar o livro fora...
E Ainstain? Quem é esse?
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Há é o Albert Einstein (desculpa o meu portuingrês) Vou verificar e qualquer coisa eu tiro a tabela do meu post.
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
A Freqüência da Voz Humana
A mais baixa freqüência que pode dar a audibilidade a um ser humano é mais ou menos a de 20 hertz (vibrações por segundo), enquanto a mais alta se encontra entre 10 000 e 20 000 hertz, o que depende da idade do ouvinte (quanto mais idoso menores as freqüências máximas ouvidas). A freqüência comum de um piano é de 40 a 4000 hertz e a da voz humana se encontra entre 60 e 1300 hertz.
O recorde de amplitude de voz mais alta, pertence a Georgia Brown, que possui o registro de exatas 8 oitavas (G2 à G10), o que é mais alto do que qualquer nota de piano.
Tirei isto do
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voz_humana
A mais baixa freqüência que pode dar a audibilidade a um ser humano é mais ou menos a de 20 hertz (vibrações por segundo), enquanto a mais alta se encontra entre 10 000 e 20 000 hertz, o que depende da idade do ouvinte (quanto mais idoso menores as freqüências máximas ouvidas). A freqüência comum de um piano é de 40 a 4000 hertz e a da voz humana se encontra entre 60 e 1300 hertz.
O recorde de amplitude de voz mais alta, pertence a Georgia Brown, que possui o registro de exatas 8 oitavas (G2 à G10), o que é mais alto do que qualquer nota de piano.
Tirei isto do
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voz_humana
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Moshe Bar Elohim escreveu:A Freqüência da Voz Humana
A mais baixa freqüência que pode dar a audibilidade a um ser humano é mais ou menos a de 20 hertz (vibrações por segundo), enquanto a mais alta se encontra entre 10 000 e 20 000 hertz, o que depende da idade do ouvinte (quanto mais idoso menores as freqüências máximas ouvidas).
Lê de novo...
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Deixa a tabela só pra referência pro pessoal ver que ela está errada ou tira de vez?
Moshe Bar Elohim- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Moshe Bar Elohim escreveu:Deixa a tabela só pra referência pro pessoal ver que ela está errada ou tira de vez?
A decisão é sua...
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allexcosta- Administrador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
A voz humana vai chegar a frequências altas do mesmo jeito que as notas do baixo... Só por harmônicos.
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Thales_Sr- Moderador
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Tópico fixo please !!!
Amagomes- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Mto legal
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M2_Bassplayer- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Eduardo Chaves escreveu:^ Thales e Moshe.
Moshe. Não acredito ser uma coisa cerebral como você comentou.
Mas é sim Dudu amigo do Kiko...
A audição não é só um processo mecânico. As vibrações no ar (ondas sonoras) atingem a membrana timpânica fazendo-a vibrar. Esta vibração é transmitida pelos ossos do ouvido interno (estribo, martelo e bigorna) para uma câmara onde existe um tipo de líquido numa cavidade em espiral chamada cóclea. Este líquido vibra transmitindo esta vibração aos sensores neuronais que ficam na cóclea. (esta é a parte mecânica da coisa).
A partir dai, esses sensores transformam esta vibração em sinais elétricos que são transmitidos do ouvido interno para o cérebro por canais específicos. No cérebro esses sinais são recebidos e decodificados, transformando-se no que entendemos daquilo que ouvimos. Existem alterações neurológicas onde toda a parte se processa, mas o cérebro simplesmente ignora estes sinais por inteiro (surdez central) ou em parte (surdez seletiva) para determinadas frequências.
Em alguns casos, o ouvido mal treinado simplesmente ignora a existência de certas frequências. Tive uma paciente que não conseguia distinguir a voz humana, mas percebia vibrações, batidas (graves e agudas), ruidos e etc. Era tratada como surda apesar de ter uma surdez seletiva neurológica.
As vezes há lesões nos neurônios que levam o estímulo ao cérebro, as vezes há perda da sensibilidade coclear (principalmente nos baixistas que tocam altopakaray por conta de bateristas loucos que ai invés de tocar, batem no instrumento), as vezes nos ossículos do ouvido, as vezes no tímpano... São várias as formas de surdez.
Mas existem casos em que o cérebro simplesmente embaralha os sinais e vc tem respostas diferentes para o estímulo. Existem diversos casos de pessoas que associam cores a cheiros, imagens a ruidos, sons a luzes...
Casos de pessoas que entram em convulsão com determinados estímulos luminosos ou auditivos...
A cinestesia é um campo muito doido do estudo do cérebro...
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Andrezinho- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Algumas coisinhas a respeito disso pra nós!
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Andrezinho- Membro
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Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Bom pacas esse tópico nunca tinha espiado.
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Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14307
Re: Tabela de frequências e dicas de equalização.
Boa tarde a todos.
Ressuscitando o tópico, depois de lido o artigo, venho com algumas dúvidas, até certo ponto bobas, mas que pode ser muito útil para colegas da clave de Fá.
Bom é o seguinte:
- Considerando uma banda de pop-rock em geral, composta por músicos amadores (voz, guitarra, teclados, baixo elétrico e bateria);
- Considerando gigs em local fechado e aberto;
- Considerando um baixo ativo de 05 cordas;
- Considerando que para timbragem inicial, a equalização do amplificador esteja tudo no flat;
- Considerando que o baterista tem uma "mão de martelo"=caixa e afins, e "pé de boi"=bumbo;
Como você costuma equalizar/equilibrar o volume da bateria com o do baixo? Tendo em vista que ambos acham que o volume do outro está mais alto do que o seu. Em muitos casos o baterista pede para baixar o volume do baixo.
- Nesse caso, não sei se o batera é egocêntrico OU ele se confunde/embola o som grave dos instrumentos (bumbo e baixo) OU ele quer ter como referência somente a guitarra e voz (egoismo).
Eu pensei na seguinte solução para a questão da altura dos volumes dos instrumentos (bateria x baixo): os dois (batera e baixista) ficarem na frente dos seus instrumentos, estes já devidamente posicionados (lado a lado), a uma certa distância e pedir para alguém tocar tanto o bumbo o mais forte possível quanto a corda Lá solta do baixo para se ter um parâmetro/ideia de altura do volume de ambos (bumbo e corda Lá do baixo), e a partir daí equalizar os instrumentos.
Outra dúvida, para se ter definição das notas do baixo, frases e etc do baixo numa gig aberta ou fechada em relação a bateria é certo afirmamos ou termos como referência inicial a acentuação um pouco mais das frequências médio-graves/agudas com uma pitada das frequências agudas do baixo, considerando inicialmente a equalização fletada e ambiência local? Qual a sua dica?
Bom é isso pessoal. Qual a sua experiência nessa situação?
Abs
Ressuscitando o tópico, depois de lido o artigo, venho com algumas dúvidas, até certo ponto bobas, mas que pode ser muito útil para colegas da clave de Fá.
Bom é o seguinte:
- Considerando uma banda de pop-rock em geral, composta por músicos amadores (voz, guitarra, teclados, baixo elétrico e bateria);
- Considerando gigs em local fechado e aberto;
- Considerando um baixo ativo de 05 cordas;
- Considerando que para timbragem inicial, a equalização do amplificador esteja tudo no flat;
- Considerando que o baterista tem uma "mão de martelo"=caixa e afins, e "pé de boi"=bumbo;
Como você costuma equalizar/equilibrar o volume da bateria com o do baixo? Tendo em vista que ambos acham que o volume do outro está mais alto do que o seu. Em muitos casos o baterista pede para baixar o volume do baixo.
- Nesse caso, não sei se o batera é egocêntrico OU ele se confunde/embola o som grave dos instrumentos (bumbo e baixo) OU ele quer ter como referência somente a guitarra e voz (egoismo).
Eu pensei na seguinte solução para a questão da altura dos volumes dos instrumentos (bateria x baixo): os dois (batera e baixista) ficarem na frente dos seus instrumentos, estes já devidamente posicionados (lado a lado), a uma certa distância e pedir para alguém tocar tanto o bumbo o mais forte possível quanto a corda Lá solta do baixo para se ter um parâmetro/ideia de altura do volume de ambos (bumbo e corda Lá do baixo), e a partir daí equalizar os instrumentos.
Outra dúvida, para se ter definição das notas do baixo, frases e etc do baixo numa gig aberta ou fechada em relação a bateria é certo afirmamos ou termos como referência inicial a acentuação um pouco mais das frequências médio-graves/agudas com uma pitada das frequências agudas do baixo, considerando inicialmente a equalização fletada e ambiência local? Qual a sua dica?
Bom é isso pessoal. Qual a sua experiência nessa situação?
Abs
ricardorony.boliveira- Membro
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