Condor instrumentos musicais - alguém sabe o que aconteceu?

Pessoal, estava pesquisando contrabaixos em sites de lojas de instrumentos musicais e notei que está bastante difícil encontrar baixos Condor. A mesma coisa em lojas físicas. Há alguns anos a gente só encontrava Condor, tanto em lojas físicas quanto na internet. Agora, a marca praticamente sumiu do mapa.. Alguém notou isso? Até o site da Condor está fora de serviço!

Voou pra longe...    

Corre à boca pequena que eles sofreram um baque grande com problemas relacionados à Receita Federal.

Talvez estejam operando com outro nome, vai saber.

a paulada foi tao grande que ate hoje as coisas estao bloqueadas na receita,nao recuperaram quase nada que vinha pra fabrica aqui em Brasilia.

A Situação junto a Receita ainda está como ativa.
Condortech do Brasil Importação e Exportação de Instrumentos Musicais Ltda.
CNPJ
05.118.001/0001-59
Qd C, s/n lt 1/6 - Parque Esplanada I
Valparaíso de Goiás, GO | CEP: 72870-000
(61) 3083-4848
(61) 3629-0003
(61) 3629-9400

Por curiosidade, fui pesquisando no google a respeito da "Operação Condor", feita pela RFB. Em 2011 a RFB apreendeu uma tonelada de instrumentos musicais importados.

Algum tempo depois, a RFB fez doações de instrumentos musicais para instituições educacionais. Curiosamente, numa das fotos que achei, todos os instrumentos são Condor...
Olhem estas fotos: http://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=56082
Aparentemente a RFB acabou com a Condor....Uma pena a fabricante/importadora ter saído do mapa...

Lembram do Celso Pita e da esposa dele Nicéa Pita? teria ocorrido a mesma coisa na Condor. A mulher traída denunciou como ele operava e ele não aguentou o pente fino da RF.

http://musicaemercado.org/condor-abrimos-e-caixa-preta-e-contamos-os-segredos-dos-ltimos-anos-3/
Não fica muito claro se realmente o sonho acabou de vez. Se não acabou devem estar reestruturando toda a empresa, revendo importadores, se vale continuar com o mesmo CNPJ, fornecedores, estas coisas.
Os instrumentos eram razoavelmente bem feitos e a preços honestos para o que prometiam ao consumidor final. Lembro-me até hoje do meu querido BX-12... ah o meu BX-12... que baixo legal. Fui feliz com ele.

Talvez, se voltarem, nunca mais sejam os mesmos. Preparem-se para os trastes corta-dedos, escalas entra-fiapos na mão, e vacinem-se contra tétano. No Brasil tudo é difícil! ;(

...

Não acho não.
Tinham bons instrumentos de entrada e algumas linhas bacanas. Algumas guitarras Condor eram muito boas.

allexcosta escreveu:Corre à boca pequena que eles sofreram um baque grande com problemas relacionados à Receita Federal.

Talvez estejam operando com outro nome, vai saber.

Verdade ou nao, eu recebi um email  que o Eliezer Lara Luthier estava voltando para o Rio, e como todos sabem o Eliezer estava a dois anos, em um projeto com a Condor, em Brasilia,  onde foi montado uma super oficina, que nao deu certo!!! de ambas as partes!!

Na verdade, a gente sabe bem o que aconteceu.

Quando você brinca com fogo, pode terminar se queimando. Muita gente sente falta da maneira como a Condor operava, pois facilitava em muito a vida de luthiers com o suprimento pronta entrega de peças e hardware, além de instrumentos razoáveis a preços relativamente justos.

Só não precisa ficar com pena dos donos porque eles provavelmente estão melhor que a gente, se é que me entendem.

Não sei nada sobre o assunto, a não ser o que li aqui e nos links, mas posso garantir que no nosso país, é fácil uma fiscalização quebrar qualquer empresa.
Em minas gerais há casos famosos de fiscalização direcionada para forçar os donos das empresas fiscalizadas a venderem fazendas, entre outras coisas.

Se você está certinho com a lei (o que reconheço ser extremamente difícil nesse país), a chance de fiscais quebrarem sua empresa é muito menor.

Allex, não conheço nenhuma empresa ou pessoa 100% certinha com a lei.
No BR até pisar num arbusto é crime ambiental...
A legislação tributária muda todo dia....

Paulo Penna escreveu:Allex, não conheço nenhuma empresa ou pessoa 100% certinha com a lei.

Após muito sofrer com essas "coisas Brasil", meu irmão hoje se esforça pra manter uma empresa em cumprimento total com as leis Brasileiras. É óbvio que vai um caminhão de dinheiro em impostos e custos Brasil, mas não há surpresas.

Não tem lógica, isso é como o país dar um tiro no próprio pé, mas na verdade a gente sabe o pq, né?. A quantidade de impostos, taxas, burocracias é absurda. Se fosse uma coisa mais viável, simples e "barata", haveria muito mais empresas legalizadas e em dia. 99% das pessoas que conheço que tem seu próprio negócio, prefere trabalhar na informalidade.
Ô Brasilzinho....   

Não é só a quantidade de leis e os custos com impostos que impossibilitam as empresas e pessoas a cumpri-las. Elas se propagam mais rapidamente que possamos lê-las e aplica-las...

como é difícil manter uma empesa aqui no Brasil, os impostos são cruéis o que leva a um monte de empresários sonegarem e entrarem para o mercado negro, não sou do ramo da música sou do Fitness tenho 2 academias e digo que pago muito imposto e não vejo retorno nenhum:
olha só a quantidade:
Notas Fiscais
Gps
Fgts
Cref
Vigilância sanitária
Ecad
Programa de Acesso
Imposto sobre a Filial

Fora salários, agua, luz, tv, internet, manutenção, iptu caramba trabalhar por conta aqui no Brasil é problemático, difícil e por isso vejo muitas empesas fechando porque o imposto é cruel.

Eu sou empresário, abri um escritório virtual em uma capital do sudeste recentemente. Um escritório virtual, é básicamente uma conta que voce abre em uma empresa, para que esta empresa, atenda telefones em seu nome e gerencie as suas correspondencias. É tipo uma caixa postal, não existe nada além de uma caixa de correio e um número de telefone. Em 15 dias recebi uma conta de mais de 400 reais da prefeitura referente a "fiscalização do imóvel".

Em outra ocasião, um colega abriu uma empresa de consultoria em TI, após dois anos resolveu começar a pagar previdência social em cima do seu próprio pró-labore. Ele não tem funcionários. Em menos de um mês, recebeu a guia de pagamento obrigatório por lei, da taxa anual do sindicato dos trabalhores de informática.

Referente a importações, vejam o caso da Gradiente, única empresa de ponta brasileira, que introduziu no mercado diversas tecnologias e foi fechada por dois golpes gigantescos da receita federal, enquanto as multinacionais extrangeiras operam no mesmo modelo firmes e fortes.

Não dá pra acreditar em um país que tem uma taxa de "desembaraço aduaneiro", a pessoa paga uma taxa pra poder pagar um imposto.

É muita palhaçada junta...


Segue um trecho de um livro considerado um dos mais influentes da história nos EUA:

"O senhor realmente pensava que a gente queria que essas leis fossem observadas? (...) Nós QUEREMOS que sejam desrespeitadas. É melhor o senhor entender direitinho que não somos escoteiros, não vivemos numa época de gestos nobres. Queremos é poder e estamos jogando para valer. Vocês estão jogando de brincadeira, mas nós sabemos como é que se joga o jogo, e é melhor o senhor aprender. É impossível governar homens honestos. O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma. Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai ganhar com isso? Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem objetivamente interpretadas, leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto! Temos um país repleto de pessoas que violam a lei, e então é só faturar em cima dos culpados. O sistema é esse, Sr. Rearden, são essas as regras do jogo. E, assim que aprendê-las, vai ser muito mais fácil lidar com o senhor."

Ayn Rand em A revolta de Atlas.

É extremamente difícil a vida de empresário aqui do Brasil. Empreendedorismo por aqui é extremamente broxante!

Sou empregado de empresa "pequena" (que representa uma gigante multinacional, os tempos estão difíceis, se perde muita proposta para o exterior por causa dos preços altos que se é obrigado a cobrar devido aos impostos, fora a parte burocrática!)

Meu pai mantém a duras penas um pequeno escritório de arquitetura, junto às leis. É possível, mas extremamente injusto e desestimulante, muitas vezes já pensou e ainda pensa em largar tudo...

Eu tinha uma loja de instrumentos musicais em que eu tinha uma certa "cota" a não ultrapassar , senão sairia de uma categoria e entraria em outra mais assídua por dinheiro ,parcela maior ...

Tempos complicados aqueles em que até comprar de fornecedores (exemplificando) está entrando mais do que se vende ( em nota ) , aí dá no M com força .

Para termos preços competitivos tínhamos que fazer algumas mágicas e ficar dentro das cotas do "contador " , senão os preços seriam repassados ao consumidor , que em muitas vezes não enxerga isso e vai para o vizinho que faz as dele para conseguir o preço ...

País complicado mesmo .

Hoje em dia a loja está em mãos de outros , ela é própria , então está alugada para comércio e saí dessa doideira em que brigávamos até por preço de encordoamento com a concorrência.

Como disse em outro tópico, precisamos é de meios mais eficientes para bular de modo efetivo a legislação tributária e o fisco!

Penso/pensava em regulariza o meu 'bico' de regular instrumentos, mas sinceramente... Do jeito que atualmente se encontra, na informalidade, está bom demais!

Mascis escreveu:Referente a importações, vejam o caso da Gradiente, única empresa de ponta brasileira, que introduziu no mercado diversas tecnologias e foi fechada por dois golpes gigantescos da receita federal, (...)

Há controvérsias ...   

O que você considera empresa de ponta brasileira?

A Gradiente era OEM da JVC e Technics. Vinha tudo de fora e eles só montavam e colocavam a etiqueta Gradiente. Nada mais ... isso é ser empresa de ponta?

e essa foi a melhor época da Gradiente, quando eles começaram a fabricar os equipamentos...
eu mesmo tenho um toca discos Gradiente que é um JVC com somente o cabo de força e RCA da gradiente

GabrielCrsilva escreveu:Por curiosidade, fui pesquisando no google a respeito da "Operação Condor", feita pela RFB. Em 2011 a RFB apreendeu uma tonelada de instrumentos musicais importados.

Algum tempo depois, a RFB fez doações de instrumentos musicais para instituições educacionais. Curiosamente, numa das fotos que achei, todos os instrumentos são Condor...
Olhem estas fotos: http://www.diarionline.com.br/?s=noticia&id=56082
Aparentemente a RFB acabou com a Condor....Uma pena a fabricante/importadora ter saído do mapa...

Caramba!!!....eu ficaria tão feliz se a RF me desse o JB 5c da foto. Coisa linda!!

Não sabia disso. Já usei um Condor Bx 12. Já ví instrumentos lindos e honestos da Condor.

Boss2K escreveu:

Mascis escreveu:Referente a importações, vejam o caso da Gradiente, única empresa de ponta brasileira, que introduziu no mercado diversas tecnologias e foi fechada por dois golpes gigantescos da receita federal, (...)

Há controvérsias ...   

O que você considera empresa de ponta brasileira?

A Gradiente era OEM da JVC e Technics. Vinha tudo de fora e eles só montavam e colocavam a etiqueta Gradiente. Nada mais ... isso é ser empresa de ponta?

O que me referi a tecnologia de ponta, foi que uma enorme quantidade de tecnologias entraram no Brasil através da marca, que foi pioneira em lançar produtos inovadores no mercado nacional, desde o primeiro amplificador estéreo até o primeiro celular digital, passando pelo primeiro mp3 recorder, primeiro dvd, o primeiro cd player, as primeiras tvs de tela grande, etc.


*EDIT: Editei o início da mensagem original porque não achei fontes confiáveis pra embasar a minha opinião. MAs continuo achando que a gradiente passava bem longe de ser apenas uma OEM.

Mascis escreveu:(...) a gradiente passava bem longe de ser apenas uma OEM

Mascis,

A história da Gradiente, é na verdade, a administração de "parcerias estratégicas" que começou na famigerada época da reserva de mercado e do "milagre econômico" brasileiro. Essas parcerias nada mais são do que OEM puro. Isso está descrito na história da empresa, não há como você considerar diferente. E, quando o mercado abriu, a empresa tentou acompanhar o ritmo da concorrência e fez aquisições desastradas (Garrard, Polyvox, Telefunken, Philco) que combinadas com a má administração, derrubaram a marca.

Histórico pela empresa:

http://www.igbeletronica.com/historico/

Informações complementares:

http://pt.wikipedia.org/wiki/IGB_Eletr%C3%B4nica

http://www.audiorama.com.br/gradiente/

^ Sempre que vejo o nome Audiorama lembro-me dos Atari. Tinha uma assitência deles com este nome e quando o Atari quebrava ia direto para lá.

Boss2K escreveu:

Mascis escreveu:(...) a gradiente passava bem longe de ser apenas uma OEM

Mascis,

A história da Gradiente, é na verdade, a administração de "parcerias estratégicas" que começou na famigerada época da reserva de mercado e do "milagre econômico" brasileiro. Essas parcerias nada mais são do que OEM puro. Isso está descrito na história da empresa, não há como você considerar diferente. E, quando o mercado abriu, a empresa tentou acompanhar o ritmo da concorrência e fez aquisições desastradas (Garrard, Polyvox, Telefunken, Philco) que combinadas com a má administração, derrubaram a marca.

Histórico pela empresa:

http://www.igbeletronica.com/historico/

Informações complementares:

http://pt.wikipedia.org/wiki/IGB_Eletr%C3%B4nica

http://www.audiorama.com.br/gradiente/

Boss, tirei isso do link da Wikipedia que você mandou:

Wikipedia escreveu:
Além de aparelhos com projeto próprio a Gradiente sempre se valeu do uso de tecnologia de outros fabricantes. O uso de tecnologia de terceiros pode ser classificado em:

   compra de aparelhos prontos de outros fabricantes (câmera de vídeo da Sony)
   montagem de aparelhos de outras marcas (cassette decks e amplificadores Super-A da JVC)
   modificação de aparelhos de outras marcas (cassete decks JVC)
   adaptação de mecanismos de terceiros em aparelhos de design próprio (cassette decks Alpine e amplificadores JVC)

A utilização de tecnologia ou produtos de outros fabricantes ocorreu principalmente em razão da dificuldade de se projetar no Brasil aparelhos equipados com partes eletromecânicas, como é o caso dos cassette decks e dos toca-discos.

Por exemplo, os cassette decks de código CD (CD-5500, por exemplo) eram na realidade aparelhos JVC com pequenas diferenças de acabamento. Somente na década de 1980 é que a Gradiente lançou cassette decks com design próprio: são os aparelhos com código C (C-484, por exemplo) que utilizavam mecanismo da Alpine.

Isso me parece uma diversificação longe de poder ser declarada como "OEM puro". Mas entendo o que você quis dizer.

De toda forma continuo achando que foi graças a Gradiente que nós pudemos ter acesso a uma série de tecnologias.

O que derrubou a gradiente foram duas operações da receita federal na amazonia que causaram um rombo de algo em torno de um bilhão de reais com a apreensão de praticamente todo o estoque de partes e peças da empresa sob justificativa de irregularidade nas importações. Justamente no periodo em que a gradiente sofria com a concorrência de produtos chineses mais baratos de de pior qualidade.

Edit: Imagina se a Gianini tivesse feito "OEM puro" da Fender na década de 90. Era capaz de ter uma placa em homenagem a empresa aqui no fórum! kkkk   

Boa noite!
Estava fuçando no facebook e vi na página do Felipe Andreoli uma foto dele hoje comentando sobre a fabricação do baixo signature dele na Condor.
Então, a Condor fechou ou não?
Abraços

Sidi

Ele ta fazendo baixos com a condor, mas nao sao pelo Eliezer, sao com um antigo funcionario dele.

Eu vi esse dias uns jbass da linha mais baixa

Pelo jeito a empresa está voltando à ativa.
Nesse mês, o site mudou, está com a mensagem "estamos preparando um universo musical para você". A página do Facebook está sempre com posts e fotos, e no dia 17 mandaram uma mensagem dizendo que deram uma paradinha "para organizar os negócios", mas que já estão "de volta à todo vapor".

Achei a notícia ótima e resolvi passar aqui para compartilhar.

O depoimento dos colegas foristas que são empreendedores é estarrecedor, deixam claro que o país precisa de mudanças.

Não é só de assistencialismo aos socialmente vulneráveis que se faz uma nação forte, também é preciso dar atenção urgente à classe empreendedora verdadeira responsável pela geração de riquezas e empregos.

Me chamou atenção no noticiário de ontem a informação de que os Brasileiros baterem recorde de gastos no exterior chegando a US$ 2,38 bilhões só no mês passado. A política econômica está equivocada, dando tiro no próprio pé, incrivelmente o Brasileiro é incentivado a fazer compras no exterior em prejuízo aos comerciantes Brasileiros.

Parece que estão voltando...

http://condormusic.com.br/

Boa notícia!!!

olha pelo q eu entendi a Condor agora é da marca Eliezer de Lara, não sei com quantos luthiers eles estão trabalhando, mas o q me atendeu Rodrigo de Freitas (pode procurar no facebook) foi muito atencioso e prestativo em todas minhas dúvidas, e me enviou um catalogo dos baixos q eles tinham à pronta entrega a uns 2 meses atrás, por isso, os preços podem estar desatualizados. Bateu o GAS forte, hauah forte mesmo, difícil é escolher 1 só! =)

https://www.dropbox.com/s/gyr37gec6orao2t/SPEC%20AND%20PRICE%20CATALOG.pdf?dl=0

Eita, parece que sobrou instrumentos da parceria com a Condor(???)

Lembro que uns 2 anos atrás também tinham colocado uma contagem regressiva no site, mas furou...

Condor começando em R$ 4K, são lindos mas...

Se o Eliezer ficou com a marca Condor, é uma boa pra ele. A marca ainda tem um nome forte e os contatos na China. Com um trabalho razoável de controle de qualidade ao chegar no Brasil, a marca pode se destacar no mercado.

allexcosta escreveu:Se o Eliezer ficou com a marca Condor, é uma boa pra ele. A marca ainda tem um nome forte e os contatos na China. Com um trabalho razoável de controle de qualidade ao chegar no Brasil, a marca pode se destacar no mercado.

Pois é... E eu espero que o Eliézer (meu mestre!) se dê muito bem nessa empreitada...

Concordo com vc Allexcosta, e uma coisa q eu achei particularmente muito positivo no condor/eliezer de lara, q vc pode escolher captação q quiser e preamp amp tbm... Particularmente sou contra aquelas covers de madeira pra os caps, ainda mais em formatos bizarros incompatíveis com todos os padrões. 

Respeito os luthiers que estão fazendo seus próprios caps e preamps, mas na verdade quando colocam formatos 'únicos'. Na minha cabeça soa é como vender celular bloqueado para operadora X. Acho q eletrônica tem q ser algo q vc quer usar, e não ser obrigado a usar apenas aquela.

Tem muitas marcas com muito poder econômico, alcance, investindo em seus endorsers, mesmo q as vezes seja 2 pares de captadores por ano, como contrato da emg com meu amigo Luis Kalil. Se ele usasse uma guitarra com um formato de captador bizarro, nunca teria conseguido a divulgação internacional q conseguiu ano passado.

Eliezer/Condor - entre algumas opções estão, aero, nordstrand, delano, emg, john east, mike pope, epifani

Instrumento de Luthier é isso ou pode ser isso mesmo irmão: aquela coisa incompativel com o padrão.
Por isso existem instrumentos de linha tão caros ou mais que um custom.

4, 5, 6, 7. 8, 9, 10, 11 mil pelos Condor?  

Será que não voltarão a série dos BX-12 heim... ?    

subgrave escreveu:Lembro que uns 2 anos atrás também tinham colocado uma contagem regressiva no site, mas furou...

Condor começando em R$ 4K, são lindos mas...

Moshe Bar Elohim escreveu:4, 5, 6, 7. 8, 9, 10, 11 mil pelos Condor?    

Será que não voltarão a série dos BX-12 heim... ?    

No mercado brasileiro a marca Condor nunca foi associada a instrumentos de qualidade com nível de custar isso, acho que se relançar no mercado com esses preços e a mesma marca não vejo como uma boa estratégia, mesmo os instrumentos agora apresentarem qualidade compatível com esses preços pedidos.
Pra recomeçar com qualidade top, tudo bem, acho ótimo, mas os preços teriam que ser mais competitivos pelo menos no começo, até todos conhecerem que a marca voltou com qualidade diferenciada e aí sim vão reajustando os preços aos poucos até serem compatíveis com concorrentes nivelados.

^ Vdd, fica difícil a concorrência pois nesses valores aí o pessoal já prefere Fender, MusicMan, Warwick...

Edu, não concordo com vc. Instrumentos de baixo custo no mercado brasileiro estão dominados por marcas como Tagima, Seizi, Giannini. Com dolar cada vez mais alto, condições de mercado estão cada vez piores, as lojas de música cada vez mais sucateadas. Estas marcas estão competindo com elas mesmo e com os chinezinhos.

Eliezer de Lara sempre fez instrumentos de qualidade inquestionável e a Condor faz tempo q investe pesado em marketing (vc pode ver o Felipe Andreoli toda hora na Bassplayer divulgando a marca condor (by eliezer de lara). Condor tbm está investindo em parcerias de peso como importação dos produtos EMG, e fixação de parcerias com Fodera e http://www.nedsteinberger.com/ por exemplo.

Está elevando o nível altíssimo, pode parecer caro os baixos agora, mas verdade é que está barato ainda em comparação com o que eles tem produzido. Linha da Condor um pouco mais barata e simples que os Eliezer de Lara. preços variando de 4.000R$ à 12.000R$. Ainda é muito mais barato que a margem de lucro dos Fodera que começam em 4750$ à 8950$ os standard e os signatures ficando na média de 10.000$ a 14.000$ (chegando até 35.000$). Agora vc coloca 60% + os 22% de icms em cima e vê quanto fica. Eliezer de Lara está fazendo baixos como os fodera (na verdade até com mais opções) por um preço muito mais razoável, e já está ficando bem conhecido no mundo... com a grana q eles gastam em marketing, imagina um show room em uma NAMM.

Baixistas que fazem questão de baixo de linha o preferido tem sido os Fenders deluxe que nas lojas no brasil não saem por menos de 9000R$, só q tem uma dezena de vendedores q vendem por até 6000R$, verdade seja dita, quem paga 3000R$ a mais no mesmo baixo? Estratégia do Eliezer foge dessa armadilha... e por conta deste comércio de produtos usados e fruto de descaminho (no correto para q usualmente chamamos de contrabando) situação das lojas q funcionam 100% dentro da legalidade está cada vez pior e sucateadas.

Pagar 12.000 em um baixo (caso tenha q fabricar, tempo é de 2 à 4 meses (dependendo da importação das peças q vc quiser). Ainda seria cerca de 3x mais barato que comprar um Fodera e pagar todos impostos devidos. Opinião pessoal minha, baixo q está muito em alta é o signature do pattitucci, yamaha. Sinceramente, prefiro pagar 12.000 em um condor/eliezer (e isto é preço de custom shop) a pagar 10.000 naquele yamaha.

Fico muito feliz que tem construtores no Brasil com um nível de excelência tão alto como Eliezer de Lara, M Laghus e S Martyn. Na minha humilde opinião estão nos oportunizando instrumentos incríveis por um preço justo

^Acho que você não entendeu bem o que eu quis dizer...