Curiosidade de como você usa o master de seu amplificador

Bom ....Abri o tópico para perguntar aos usuários do fórum,para saber em qual volume você utiliza o master do seu amplificador?
a pergunta serve para portadores de cubos ou cabeçotes
Os amplificadores no geral possuem dois controles distintos que as vezes tem nomes diferenciados mas com a mesma função
Um dos controles é chamado de volume ou gain,geralmente se encontra ao lado ou próximo ao jack de entrada do ampli
o outro é master ou volume geralmente posicionado na outra extremidade do aparelho
A pergunta é de zero a dez,qual é grau de volume usado no master do  seu ampli
se possível responder a pergunta especificando qual cabeçote ou cubo usado

Usando um BX200 da Meteoro:

Master de 50% a 60%. 60% se tornava muito alto (usava apenas em músicas que o batera pesava muito). Boa parte do tempo ficava em algo tipo 55%.

Alimentava meu proprio retorno e a nave do local (não tinha PA auxiliando). Ambiente fixo: Igreja.

Sempre depende da sala, situação, volume dos outros instrumentos, etc. Da mesma forma que o ajuste de ganho depende de quão quente é o sinal do baixo.

Cabeçotes mais usados: GK800RB, GK1001RBII, Hartke HA3500/5500, Ampeg SVT4-Pro.

^Em media qual o o volume do master que vc costuma usar?

ct.colela escreveu:^Em media qual o o volume do master que vc costuma usar?

Não consigo nem responder...

Em casa, estudando ou brincando, talvez entre 0.3 e 1.
Em gig de barzinho com batera educado, 2 ou 3, com batera marreta, 3.5 ou 4.
Palco grande com banda de Axé, Pagode ou Forró, 6 ou 6.5

Depende de tanta coisa.

Meu cubo é fraquinho... Então uso ele em torno de 50 a 51% pra estudo e fica um volume bom pra tocar dentro de um quarto sem incomodar muito os habitantes da casa. Em geral, uso esse mesmo volume ou um pouco mesno com o headphone.

Eden WTX500 aqui

Em casa:
Gain 30% Master 25%
Estúdio
Gain 40% Master 50%
Eventos
Gain 50% Master 60%

Normalmente o volume fica próximo de 50% (vai de acordo com o ouvido para ver se está distorcendo a entrada) e...
- 0.5 e 1 em casa
- 2 a 3 em locais pequenos
- Nunca ultrapassei de 5. O mesa de som normalmente pede para abaixar pois sobra baixo pra tudo quanto é lado, hehehe.

Uso o Gain de acordo com o sinal de cada baixo, mas geralmente em 13h (variando bem pouco devido ao sinal de cada baixo) pois gosto quando ele dá uma "rosnada", também uso o booster próximo de 13h também. Aí o volume total depende de como fica no local.

O Ampli é um GK 400RBIV.

Como o Allex disse o Gain varia de um baixo para outro, uso sempre deixando um limite que o led do clip não fique acendendo...

o Master nos locais que mais uso:
Sala de ensaio - de 25 a 30%
Igreja - de 35 a 40%
Mesmo em locais abertos nunca precisei de mais de 60%

Uso um Epifani Piccolo UL-501 com uma caixa Epifani PS410 4 Ohm

Acho que a resposta mais comum é a que vou usar, depende da gig.

Gain sempre evitando o o cliping - e no meu caso, o Input O/L do Genz Benz - e volume correspondendo a banda. Tenho uma banda power trio, não preciso passar do 3. Na minha banda de Metal, o 5,5 é suficiente.

25%

Atualmente tenho usado só o Clarus+ e mudei minha forma de regular a estrutura de ganho. Vale comentar aqui, por ser diferente de todos os outros amps que já usei.

O Clarus+ tem o ganho de entrada super baixo e não clipa, mesmo com o pré Ken Smith, que é bem forte. Portanto sigo a orientação do manual, e deixo o master em torno de meio-dia, ajustando o volume geral só pela entrada.

joabi escreveu:Portanto sigo a orientação do manual, e deixo o master em torno de meio-dia, ajustando o volume geral só pela entrada.

Se não me engano, o manual dos GK também recomenda isso, mas vai de encontro a tudo que a gente aprende sobre áudio.

Eu sempre ajustei ganho com o master no zero e ajusto o master de acordo com a situação. Se estiver em casa, normalmente ajusto o ganho abaixo do que ajustaria em uma gig, pois o som fica menos ardido, o que não é problema para som ao vivo. Às vezes até desejável...

^ O contrário, tio.

Fala para deixar o ganho em 12h (ou passar um pouco se quiser um som como overdrive) e ajustar o volume de saída conforme a necessidade.

É justamente como faço (só não gera o som de drive que promete   ).

^ Ah é? Eu jurava que tinha lido algo similar ao que o Joabi descreveu em algum manual da GK.

A propósito, esse lance de deixar em 12h ou passar um pouco também é muito errado.

^ O que escrevi foi um resumo. Ele fala para evitar clipping, e dá o "12" como uma referência, mas explica bem como fazer.

Fala que você pode usar o gain e o volume combinando para obter um som confortável, só comenta que a partir de 12" de gain, você pode ter um efeito de "overdrive". Também explica que o "booster" adiciona "growl" a tonalidade. Ele explica passo a passo como chegar no som que procura, fala inclusive da resposta dos filtros. É bem legal:

http://www.gallien-krueger.com/wp-content/uploads/400RB-III_Owner_s_Manual.pdf

P.S.: Sempre uso gain e volume para não confundir pois lá ele usa volume e master volume e confunde tudo

Uso um Bx200 da Staner e deixo a potência em 50%, aumentando o ganho de acordo com a necessidade.

gpraxedes escreveu:só comenta que a partir de 12" de gain, você pode ter um efeito de "overdrive".

Mas isso não faz sentido. Você pode ter um início de distorção bem abaixo disso, caso esteja usando um baixo quente, ou nunca chegar a isso, caso esteja usando um baixo bem frio.

^ Sim, entendo isso. Acho que é mais um "norte" que "algo escrito na pedra"

Lá fala para ir do zero e aumentando e tal...

Dá uma lida naquele manual, derrepente eu não estou sabendo me expressar ou falando alguma besteira

Como eu havia dito, retirado do manual:

"Set the master control to 12 o’clock and slowly bring
the Master volume up."

Volume em língua de GK é ganho e master é volume.

allexcosta escreveu:

joabi escreveu:Portanto sigo a orientação do manual, e deixo o master em torno de meio-dia, ajustando o volume geral só pela entrada.

Se não me engano, o manual dos GK também recomenda isso, mas vai de encontro a tudo que a gente aprende sobre áudio.

Eu sempre ajustei ganho com o master no zero e ajusto o master de acordo com a situação. Se estiver em casa, normalmente ajusto o ganho abaixo do que ajustaria em uma gig, pois o som fica menos ardido, o que não é problema para som ao vivo. Às vezes até desejável...

Pois é, também uso de outra forma em qualquer outro amp que já toquei, mas no Clarus não vejo problema, pois não me parece causar nenhum dano ao amp. O preamp dele é bem conservador e não clipa mesmo (acredite, eu tentei). No começo eu achava estranho, mas acabei acostumando desse jeito.

O manual dos antigos GK é bem estranho. Me lembro que no meu 400RB vinha uma fotos com "presets" de equalizações padrões - Rock, Reggae, Funk...

allexcosta escreveu:Como eu havia dito, retirado do manual:

"Set the master control to 12 o’clock and slowly bring
the Master volume up."

Volume em língua de GK é ganho e master é volume.

Isso, mas tem que ler isso também:

"Do not turn the Volume control in the input section past 12 o’clock unless you want an overdrive effect."

e isso:

"You should be hearing your bass quite well. You can use the Volume and Master to achieve a comfortable
sound level. Remember: If you need more volume, turn up the Master control first"

Setar o volume de saída em 12h é para ouvir até achar o "ganho ideal", lembrando que o ganho a partir de 12h pode gerar drive. Se quiser mais volume, usar primeiro o volume de saída.

^ Ah tá. Realmente, é um pouco confuso...

Continuo fazendo do meu jeito, outros obtém sucesso seguindo o manual. No final das contas, use o ouvido, tenha um mínimo de bom senso e tá tudo certo.

os dois ganhos no meio e o master depende da situação.
cabeçote hartke 2500.

Meus dois mesa se comportam diferente dos outros amps que tive e usei.
O ganho muda drásticamente a voz do amplificador, se for menos de 10:00  fica meio xoxo, sem muita personalidade, mais de 2:00 começa a dar um overdrive suave.
Normalmente fica em 1:00 e nunca mudo, quando muito viro a chave active/passive e o master eu ajusto de acordo com o local/volume final que eu quero.

No antigo hartke HA3500 que eu tive deixava o solid state em 10:00 e tube em 2:00. mas sinceramente o timbre não mudava tanto de tudo em 12:00 e tal.
Nos GK que eu tive sentia um "punch" maior de acordo com o ganho, mas o timbre era bem semelhante.

Roland
Ganho : 40%
Volume : de 40% até 60%

As vezes respondo algumas MPs que têm ligação com esse tópico. O ponto principal é a compreensão do que significam ganho e volume. Uma resposta curta e de fácil entendimento é: Ganho determina a quantidade (potência) de sinal que irá entrar no circuito para ser pré-amplificado. O volume determina a quantidade de sinal pré-amplificado que será entregue ao power.

Trabalhando com captação de acústico (pastilhas piezoelétricas), o que costumo fazer é colocar o ganho num ponto suficiente pra perceber que o sinal está chegando ao pré. Em geral trabalho com o ganho em 10:00. O volume, depende de vários fatores, como disse o Allex, ambiente e características da banda são determinantes pra isso! O cabeçote que utilizo é um David Eden WTX-260.

Outra coisa curiosa, é que a maior parte das MPs são de pessoas dizendo que plugam o baixo num pré-amplificador, e depois jogam o sinal para a entrada ativa do cabeçote. Aí ele precisa lidar com ganho/volume do pré, e ganho/volume do cabeçote... imagina o que dá isso né? boa parte desconhecem as funções das portas send/return!

É raro passar de 50%.

Ampli: Ibanez Promethean

Agora vou falar do porque abri o topico
Tendo em vista eu ter tido a sorte de experimentar muitos aparelhos enquanto trabalhei no ramo de vendas, percebi que os amplificadores em geral tem uma construção bem distinta
entre pré ampli e power
alguns com possibilidades e outros não
O claudio citou uma questão bem interessante de o master ser o limitador de quanto sinal o power podera amplificar
Notei que em alguns aparelhos vc trabalhando com o master no maximo vc consegue  ter um grave e sub grave bem definido redondo
Muitos aparelhos não permitem usar dessa forma,exemplos os bs da staner
Mas a maioria dos cabeçotes sim
Quando uso um cabeçote sempre coloco o master no maximo
E controlo tudo no volume  de entrada
Nem todos amplis ficam bom com essa maneira de utilização  ,mas a maioria sim
O master em alguns aparelhos funciona como o volume do power
vou tentar explicar de uma forma bem direta sem detalhes tecnicos
Se voce possuir um aparelho de 200 watts e trabalhar o master em 50%
voce impede de que o power trabalhe sua carga total
limitando o aparelho a não ter força para amplicar frequencias mais baixas,causando uma leve saturação
Em sistemas de P.A. por exemplo,todas as potencias são usadas no maximo
porque o sinal todo é controlado na mesa
alguns amplis tem essa construção  o pré funciona como uma mesa de som e o power amplifica tudo(sei que a maioria sabe disso)
Vou citar um caso que aconteceu semana passada para exemplificar
Toquei numa casa noturna na quinta feira que fica em frente a outra casa noturna
por coincidência outro usuário do forum estava tocando na casa da frente
Não vou citar nomes ,mas se o usuário quiser se identificar depois é só postar
Fui na passagem de som dele e ele estava usando um cubo importado de qualidade ligado em uma outra caixa extra,notei que ao tocar o Mi com pegada mais forte o som dava uma leve saturada,ao verificar o ampli vi que ele usava o volume a 60% e o master a 15%
fechei o volume abri o master a 100% e dosei o volume
O ampli mudou completamente se mostrou muito mais forte e parrudo do que ele conhecia
Ai entrou em debate ,porque o manual do amplificador mandava usar o master no minimo possivel
Mas o contrario era muito melhor
Agora peço a vocês que experimentem usar o master no máximo e refazer suas equalizações depois postem seus comentarios
Pessoal dos cubos,alguns cubos não permitem essa maneira de utilização , cubos staner e meteoro não permitem vc chegar num resultado satisfatorio
mas o pessoal dos gks ampegs e outros podem tentar

Em teoria simples o Master é um resistor variável antes do power. Abrindo 100% o caminho dele fica livre, da mesma forma que um GK 200MB funciona.

Só que entra também a mistura da relação sinal-ruido. Uma mesa de som possui N estágios de pré-amplificação e atenuação(inclusive os Masters), para que os controles atuem em seus limites antes da clipagem e o volume nos powers possa ser controlado, coisa que você não consegue em um amp de baixo.

Exemplo: Se abrir o Master 100% e o ganho ficar lá embaixo, a equalização e o restante do pré funcionarão com sinais muito aquém do ideal, muito provavelmente prejudicando a atuação dele.
Vale lembrar que isso é teoria, tem pré que rola bem até com chiado de rádio.

Nunca pensei em usar assim... É notório que com o Master mais alto sempre parece que o timbre é mais bonito, o som parece mais vivo...

Mas... e a coragem de colocar o master no talo?

Vou fazer algums testes...

Tópico aparentemente bobo, mas com uma abordagem bacana...

Eu ainda acho que isso muda dependendo do amp, marca e modelo.
a abordagem de deixar o power "no talo" e controlar pelo pré pode ser interessante quando o pré não tem variação tonal em função do ganho (como eu descrevi aqui: https://www.contrabaixobr.com/t30230p50-mesa-boogie-club#678514 ).

Mas no fim das contas é um teste fácil em praticamente qualquer amp.

O ampli que citei é igual ao que voce usa Denis

ct.colela escreveu:O ampli que citei é igual ao que voce usa Denis

Mas se você tem variação tonal no pré (gain), qual o sentido de usar ele em um ponto diferente?   
uma vez escolhido o "ponto do timbre desejado", é só alterar o volume final de acordo com a situação.

Entendo que um ganho muito baixo ou muito elevado pode complicar esse cenário com pouco ou muito sinal indo pro power, ou caso o power não seja forte o suficiente para atender a necessidade de volume final.

Salvo esses caso não vejo motivo para tirar o gain do "sweet spot".

Eu uma vez li em algum lugar essa informação , desde então sempre uso o master no talo!

Já sabia que o Colela levantaria o tema, já havia lido que ele fazia isso, mas eu tinha entendido que ele fazia o contrário,  deixava o input no máximo e dosava na saída,  achava um loucura

Acabei esquecendo mas sempre tive curiosidade em saber porque nos outros sistemas sempre deixavam o volume no máximo para controlar na mesa e no nosso ampli fazíamos diferente. Bom, a discussão está interessante. Mas eu percebo algo parecido que o Denis falou, pra mim o gain mexe com a voz, por isso o uso após às 12h mas tendo cuidado para não clipar.

Muito interessante isso aqui. E no caso de eu usar uma GKMB200 ligado a uma caixa ativa, como ficaria? Ainda mais se eu uso um pedal de preamp ligado o tempo todo, o qual proporciona bastante ganho no sinal e também pedal compressor no final da cadeia de pedais, esses pedais fariam muita diferença no resultado desse teste? Se é que ele é possível na situação que citei...

No meu GK uso ganho em 50%

Volume no 3 ou 4

O resto tudo flat.. chega lindo!

^ O MB200 não tem controles de entrada e saída separados.

Acabei de testar novamente com os dois amps que tenho.
Ambos adicionam um pouco de ruído quando o master está no talo (o walkabout um pouco mais pois não tem válvulas "silenciosas")
A reação do amplificador é diferente. acentua a resposta na parte baixa de ganho (obviamente). se é esse o som procurado, ótimo.
Gosto do timbre que está lá pelas 1:00-2:00.
Pra mim esse approach não serve, fora o ruído desnecessário.

Alex BHT escreveu:
Mas... e a coragem de colocar o master no talo?

Rapaz.. por aqui tb tá faltando. Mas seria interessante. Se na metade já tenho um volume bem satisfatório...

Breno_Barnabe escreveu:

Alex BHT escreveu:
Mas... e a coragem de colocar o master no talo?

Rapaz.. por aqui tb tá faltando. Mas seria interessante. Se na metade já tenho um volume bem satisfatório...

coragem?
só jogar o ganho no zero e subir lentamente...   

Se eu fizer isso aqui com meu set agora... Acho que vou ter problemas...

^

DenisLM escreveu:Acabei de testar novamente com os dois amps que tenho.
Ambos adicionam um pouco de ruído quando o master está no talo (o walkabout um pouco mais pois não tem válvulas "silenciosas")
A reação do amplificador é diferente. acentua a resposta na parte baixa de ganho (obviamente). se é esse o som procurado, ótimo.
Gosto do timbre que está lá pelas 1:00-2:00.
Pra mim esse approach não serve, fora o ruído desnecessário.

São valvulados, né? Eles funcionam de maneira diferente.

coragem?
só jogar o ganho no zero e subir lentamente... Neutral

Duro é saber que depois que o volume ta no talo, uma mosca pousando no pot de ganho significa surdez   

^ kkkkkkk

Vou fazer o teste... Mas receio ter que usar o gain com 10%...

Talvez um amp menos potente, ou na medida certa é mais interessante para ser usado assim....

^ Imagine o 1001RBII do Presidente e duas caixas porrudas?

Mano... Eu só liguei aqui e... Não tive coragem de abrir o ganho não... Desliguei e pretendo fazer esse teste no sábado.

Vou ter que deixar o teste para o fim de semana tbm...

A caixa não está em casa...

Mas essa dica me pareceu muito boa...