Dúvida sobre breu

Gostaria de saber se existe algum breu nacional de qualidade para contrabaixo acústico, alguém sabe?

Olha Fa, nunca ouvi falar...
As mehores resinas que conheço são a Nyman's (sueca) e a Pop's (americana).

A Nyman's tá custando aproximadamente 13, 50 dólares e a Pop's está em torno de 7,95 dólares, fora o frete.

Isso não sai caro se vc pensar no custo-benefício, já que uma resina dura pelo menos uns 04 anos. A minha Nyman's está comigo há uns 6 ou 7 anos.

É possível comprar essas resinas em sites de lojas especializadas em artigos contrabaixísticos ou musicais, e até mesmo no Brasil.

Vc pode consegui-las através do site do luthier paulista de contrabaixo Paulo Gomes, por exemplo.

Boa sorte e abraços contrabaixísticos

Obrigado Voila. Já tinha entrado em contato pelo site do Paulo Gomes pedindo informações sobre o preço, de qualquer forma obrigado pelo esclarecimento!

Só pra constar, o nick fica Faum(fa1), meu apelido! o/

Eu uso uma resina Nyman que já está comigo há 2 anos, e não chegou nem a 1/4 de utilização. É claro que eu não uso o Arco (nem de longe) com a mesma frequência da Voila... o que quer dizer, que pode vir a durar muuuito!

Dá uma olhada nesse site aqui: http://www.gollihurmusic.com/category/4-BOWS_ROSIN.html

Acho que mesmo com o frete internacional, vale mais a pena comprar lá fora do que pagar os quase R$ 80,00 que cobram aqui.... uma Pops custa US$ 7.50

Sugiro dar uma espiada em

http://www.andamentto.com/

comprei uma estante Ingles muito boa com eles e dividem em 12X no cartão.

Tb acho ótimo comprar lá fora, Claudio, mas sugeri uma opção aqui no Brasil, porque conheço pessoas que detestam compras internacionais, seja pelo idioma, seja pelo uso do cartão de crédito na Internet ou pelo envio de comprovantes, etc.

Depois, vou deixar aqui alguns sites de artigos contrabaixísticos procês, ok?

Abs cbxtkos

Por favor, tou tendo um problema terrivel com meu breu, sou estudante de violoncelo e uso o pirastro cellisto rosin, mas ta com um som muito ruim meio grudento e baixo e sem muita nitidez, tentei trocar as cordas originais pela m. calixto mas ainda continua péssimo! por favor me ajudem! pois ja estou até perdendo o gosto de tocar!!

Breu Pirastro Bass Mittel é bom?

jackson.barbosa.1232 escreveu:Por favor, tou tendo um problema terrivel com meu breu, sou estudante de violoncelo e uso o pirastro cellisto rosin, mas ta com um som muito ruim meio grudento e baixo e sem muita nitidez, tentei trocar as cordas originais pela m. calixto mas ainda continua péssimo! por favor me ajudem! pois ja estou até perdendo o gosto de tocar!!

Jackson, não vi o seu post antes, porque a coisa mais rara do mundo é eu passar por "Cordas e Acessórios"...
Bem, eu não sei no violoncelo, mas detesto a resina Pirastro para contrabaixo.
É muito seca e farinhenta.
Sobre as cordas Calixto para contrabaixo, eu também não gosto.
São moles e duram pouco.
Mas como isso é uma opinião de contrabaixista, estou tentando perguntar sobre resina e cordas para colegas violoncelistas, mas tá tudo caindo na secretária eletrônica.
Assim que eu conseguir uma resposta, postarei por aqui, ok?
Abs cbxtkos

andre.luiz.bass escreveu:Breu Pirastro Bass Mittel é bom?

Bem, Andre.luiz, detesto resina Pirastro e não consigo acreditar nem no nome pomposo desse modelo aí que você quer saber a opinião dos colegas, hahaha!
Resinas boas são a Nyman, a Pop's, a Kolstein, a Carlsson...
Resina é tão subjetiva quanto corda, e o que pode ser bom para um contrabaixista, pode não ser para outro, mas ainda não conheço nenhum contrabaixista que goste de resina Pirastro, especialmente depois de experimentar outras beeem melhores, hahaha!
Abs cbxtkos

Eu uso Nyman, faz uns 2,5 anos que estou ele, toco violoncello e os resultados são muito bons, Pirastro eu acho horrível, troquei encordeamentos achando que era problema de corda, mas era o breu que não ajudava...

Na é poca que eu comprei paguei uns 10 dolares, faz tempo, mas foi um ótimo investimento.

Bom pessoal, eu não sei se a resina pirastro a que me refiro, é a bass mittel (coloquei esse nome pq pesquisei no google e vi essa, hehehe ) mas eu gostaria de saber assim, quais são as características dela, dura, mole, derrete fácil, esfarela...

Agradeço as respostas!!!

andre.luiz.bass escreveu:Bom pessoal, eu não sei se a resina pirastro a que me refiro, é a bass mittel (coloquei esse nome pq pesquisei no google e vi essa, hehehe ) mas eu gostaria de saber assim, quais são as características dela, dura, mole, derrete fácil, esfarela...

Agradeço as respostas!!!

Devo ter usado a resina Pirastro dura. Ela era insuportável.
Moro no Rio de Janeiro, cidade com grande umidade relativa do ar, e a resina era dura de passar e esfarinhava toda no contrabaixo após o uso do arco.
Ela durava pouco no arco, exatamente porque esfarinhava muito, o que requeria passadas de resina mais constantes.

No site da Pirastro, está escrito que ela é uma resina macia (soft), mas a imagem é de uma resina de consistência média (mittel, medium, moyen):


Embora nada esteja escrito sobre isso lá, vi em outros lugares que existe a Pirastro dura (hart, hard, dure):


E que também existe a versão macia dela (weich, soft, douce):


O jeito é procurar pela versão da Pirastro rosin (soft, medium ou hard) que melhor se adapte ao seu gosto pessoal e ao clima da sua cidade.
Se você pedir pela "mittel", virá a do tipo medium:



Sobre a resina Pirastro:
http://www.lemurmusic.com/Pirastro-Double-Bass-Rosin-for-Bowing/productinfo/A1200/

Informações sobre resinas:

http://www.lemurmusic.com/Bass-Rosin/products/185/
http://www.contrabass.co.uk/rosin_introduction.htm

Boa sorte contrabaixística!

Voila Marques escreveu:

andre.luiz.bass escreveu:Bom pessoal, eu não sei se a resina pirastro a que me refiro, é a bass mittel (coloquei esse nome pq pesquisei no google e vi essa, hehehe ) mas eu gostaria de saber assim, quais são as características dela, dura, mole, derrete fácil, esfarela...

Agradeço as respostas!!!

Devo ter usado a resina Pirastro dura. Ela era insuportável.
Moro no Rio de Janeiro, cidade com grande umidade relativa do ar, e a resina era dura de passar e esfarinhava toda no contrabaixo após o uso do arco.
Ela durava pouco no arco, exatamente porque esfarinhava muito, o que requeria passadas de resina mais constantes.

No site da Pirastro, está escrito que ela é uma resina macia (soft), mas a imagem é de uma resina de consistência média (mittel, medium, moyen):


Embora nada esteja escrito sobre isso lá, vi em outros lugares que existe a Pirastro dura (hart, hard, dure):


E que também existe a versão macia dela (weich, soft, douce):


O jeito é procurar pela versão da Pirastro rosin (soft, medium ou hard) que melhor se adapte ao seu gosto pessoal e ao clima da sua cidade.
Se você pedir pela "mittel", virá a do tipo medium:



Sobre a resina Pirastro:
http://www.lemurmusic.com/Pirastro-Double-Bass-Rosin-for-Bowing/productinfo/A1200/

Informações sobre resinas:

http://www.lemurmusic.com/Bass-Rosin/products/185/
http://www.contrabass.co.uk/rosin_introduction.htm

Boa sorte contrabaixística!

Muito obrigado Voila, você respondeu o q eu queria saber!!!
Abçs contrabaixisticos!!!

andre.luiz.bass escreveu:
(...)
Muito obrigado Voila, você respondeu o q eu queria saber!!!
Abçs contrabaixisticos!!!

^De nadinha, Andre.luiz!
Abs cbtkos procê!

Pessoal, comprei a Pirastro Bass Mittel - medium. Agora tenho outra dúvida, como é q tira essa danada do pote? Tem umas divisórias, não sei como é q tira ela. desculpem minha ignorância. rsrsrs

andre.luiz.bass escreveu:Pessoal, comprei a Pirastro Bass Mittel - medium. Agora tenho outra dúvida, como é q tira essa danada do pote? (...)

^Não tira...
Você descasca as tiras conforme vai "acabando" a resina.
Se você descascar tudo, a resina derreterá toda, pois as tiras de metal funcionam como uma proteção para ela.

Tire a primeira tira e passe o arco de forma "equilibrada" na resina: se hoje você passou por um caminho (logicamente ele ficou mais usado), amanhã passe por outro.
Isso evita que a resina fique "esburacada", pois isso atrapalha a crina a pegar resina de forma uniforme.

Caso a sua resina comece a ficar muito cheia de "declives", deixe-a ao sol por cinco minutinhos bem vigiados, e molde-a com os dedos, apertando a resina até deixá-la com as beiradas "equilibradas".

OBS: se a sua crina for nova, nos primeiros dias você precisará passar mais resina, para que ela "pegue" na crina nova.
Depois, passe a usar a quantidade que você costuma usar normalmente.

Sugiro, no início, umas cinco passadas por dia (talvez por uns três a cinco dias) e, depois, de uma a duas passadas por dia.
Se a crina ficar "lisa", dê mais uma passada.

Cuidado para não ficar viciado em som de resina.
Como o som fica mais forte com ela, tem-se a falsa impressão de que estamos tirando um sonzão.
Aí, quando a resina é pouca o som fica raquítico.

A função da resina é aderir a crina à corda, já que a crina é um cabelo liso, que não gruda em nada.
Assim que a aderência acontece, entra o trabalho do corpo do contrabaixista.
É o peso do corpo do contrabaixista que faz o volume do som, e não o excesso de resina ou força para tocar.

Por isso, deixe para passar mais resina somente em orquestra, por exemplo.
Eu dou três passadas, no máximo, em orquestra. Tem contrabaixista que passa umas vinte, mas isso é uma questão de gosto.
Para trabalhar com mais resina é necessário usar menos pressão do corpo sobre as cordas, senão o arco não sai do lugar ou "empaca" a cada início de nota.
Além do mais, o som com excesso de resina, embora mais forte, é muito áspero e feio.
Muitos colegas que tocam em orquestra - usando até boas passadas de resina - detestam o som de excesso de resina em trabalhos fora da orquestra ou em estudo.

Uma última coisita: a resina é passada do talão para a ponta, sem voltar.
Se precisar passar mais, repita o processo do talão para a ponta.

Boa sorte contrabaixística!

muito obrigado Voila, na mesma noite em que fiz a pergunta, eu "catuquei" e percebi que era só descascar a tirinha de metal.
Uma coisa que eu não sabia era que a resina tem que ser passada do talão para a ponta. Vlw a dica.

Abçs contrabaixísticos!!!

andre.luiz.bass escreveu:muito obrigado Voila, na mesma noite em que fiz a pergunta, eu "catuquei" e percebi que era só descascar a tirinha de metal.
Uma coisa que eu não sabia era que a resina tem que ser passada do talão para a ponta. Vlw a dica.

Abçs contrabaixísticos!!!

^De nadita, Andre.luiz!
Abs cbxtkos procê

Vocês sabem a cerca da resina "Kolophonium Thomastik-Infeld / Spezial Bass / Medium II" de Vienna?

pamela.escolastico escreveu:Vocês sabem a cerca da resina "Kolophonium Thomastik-Infeld / Spezial Bass / Medium II" de Vienna?

Pamela, a resina Thomastik não é das mais cotadas entre os contrabaixistas profissionais.
Para ser sincera, não conheço nenhum contrabaixista ou estudante de contrabaixo que a use...
A que ficava na capa do contrabaixo da universidade em que estudei era horrível: farinhenta e dura.
Foi a única resina Thomastik que vi na vida, e era tão ruim, que todos nós, alunos, levávamos as nossas de casa.
Thomastik está bem associada às cordas, não à resina, ok?   

Qual a diferença da resina par violino, cello e contrabaixo? Se eu passar a resina de violino no arco do contrabaixo o que acontece?

Tonante escreveu:Qual a diferença da resina par violino, cello e contrabaixo? Se eu passar a resina de violino no arco do contrabaixo o que acontece?

Tonante, a de contrabaixo tem uma aderência bem maior e as melhores resinas de contrabaixo fazem bem menos "pó", pois são mais "grudentas".
Se você passar resina de violino no arco de contrabaixo, vai ter que passar muita resina e, mesmo assim, ela durará pouquíssimo.
Só durará a farofa no contrabaixo.
Se você passar resina de contrabaixo no arco de violino, deve dar uma passada só, e de leve, senão o arco nem sai da corda, de tão grudado que ele ficará nela.
A função da resina é proporcionar a aderência necessária entre o arco e a corda para a emissão do som.
Sem resina, o som é inexistente, porque a crina é um cabelo de cavalo e, como tal, liso e deslizante.
Se a resina for muito forte para determinado instrumento ou se for passada em excesso, o arco "empaca" na corda, ou fica parecendo aqueles carros de antigamente, quando eles precisavam ser "esquentados", pois falhavam o tempo todo.
Por isso, a gente usa resina específica para cada instrumento, e testa as variações existentes entre cada uma, para ver a que se adapta melhor ao som almejado, à forma de tocar, ao instrumento, à "função" exigida (orquestra requer resina que dure, por exemplo), e à consistência preferida de cada instrumentista, e tudo isso é bem subjetivo...