5 cordas mas só usa 4
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Re: 5 cordas mas só usa 4
Ademais, outros aqui além de mim acharam bem estranho ter a corda mais aguda como referência pra se localizar no contrabaixo (outros estes que discordaram de outras coisas de mim lá no início). Então isso de "corda aguda referencial" tá longe de ser consensual.
Tão longe que inclusive me faz pensar em algo que nao sei como eu nao havia argumentado ainda (logo eu que sou fissurado em acordes): a fundação harmônica se dá pela frequência mais grave. A nota referencial de um acorde é a bass note. Você constrói um campo harmônico inteiro como referência essencial o centro tonal. Um acorde se constrói e se define a partir da tônica.
Pitágoras há mais de 2500 anos mostrou o conceito de oitava e construiu a base do que a gente conhece como Escala Maior Natural (pra não dizer que construiu a base da tonalidade ocidental) a partir de uma nota mais grave.
Tanta coisa tomando a nota mais grave como referência e isso é negligenciado aqui com tanta veemência, com tantas alusões a métodos e métodos dizendo que as notas mais agudas é que são a referência desse tipo de coisa? Sinceramente...
Tão longe que inclusive me faz pensar em algo que nao sei como eu nao havia argumentado ainda (logo eu que sou fissurado em acordes): a fundação harmônica se dá pela frequência mais grave. A nota referencial de um acorde é a bass note. Você constrói um campo harmônico inteiro como referência essencial o centro tonal. Um acorde se constrói e se define a partir da tônica.
Pitágoras há mais de 2500 anos mostrou o conceito de oitava e construiu a base do que a gente conhece como Escala Maior Natural (pra não dizer que construiu a base da tonalidade ocidental) a partir de uma nota mais grave.
Tanta coisa tomando a nota mais grave como referência e isso é negligenciado aqui com tanta veemência, com tantas alusões a métodos e métodos dizendo que as notas mais agudas é que são a referência desse tipo de coisa? Sinceramente...
Última edição por John Music em Qui Jul 07, 2016 10:33 am, editado 2 vez(es)
John Music- Membro
- Mensagens : 261
Localização : Sorocaba-SP
Re: 5 cordas mas só usa 4
E pra quem me acha grosso e indelicado pelas minhas palavras, me desculpem, mas não é por que o Allex é o mais "dinossauro" e um dos mais experientes aqui que vou ficar na sombra da opinião dele (como vejo que muitos fazem). Respeito tamanha experiência e concordo com 40 ou 50% das coisas que ele diz. Mas nas outras discordo bastante. Tenho opinião e parto pra discussão numa boa. Dizer "amém" como se a palavra do Allex fosse veredito musical só por ele ser "o Allex" me soa bem absurdo. Como eu disse, respeito e considero a experiência do cara. Mas..."puxa-saquismo" não é comigo, não.
Última edição por John Music em Qui Jul 07, 2016 10:46 am, editado 2 vez(es)
John Music- Membro
- Mensagens : 261
Localização : Sorocaba-SP
Re: 5 cordas mas só usa 4
John Music escreveu:tá longe de ser consenso.
Tá não. Pelo menos no meio profissional.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: 5 cordas mas só usa 4
Nunca entendi isso, é questão de notas que a música pede ou não depende do Maestro/partitura. Se pedir outra afinação mude, se pedir notas mais baixas toque e se pedir notas mais baixas ainda arrume outro instrumento.
Nunca entendi essa discussão.
Nunca entendi essa discussão.
ouphir- Membro
- Mensagens : 23
Localização : Curitiba
Re: 5 cordas mas só usa 4
Edão escreveu:São os pentagramas em sequência: Dó, Sol e Fá (https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Clave)
Assim o derradeiro pentagrama é o da clave Fá cujas notas agudas estão acima das notas graves.
O sentido didático do ensino musical segue a notação. Notas agudas nas linhas superiores do pentagrama e notas graves nas linhas inferiores. Assim é a representação das cordas do contrabaixo: do agudo pro grave
Didática...
.
Isso ai foi pro meu questionamento?
Cara sei tudo isso estudei violão, erudito numa das escolas mais chatas de ser admitido aqui em Sp e depois cursei faculdade de música.
Eu até tenho uma resposta que considero razoável pro meu questionamento mas não essa de clave e etc....
O nome das notas segue sempre do grave pro agudo, a série harmônica idem....
Me dá uma explicação menos acadêmica e mais prática.
Concordo com o Allex quanto a referência e entendi o foco que ele adotou mas o restante.....
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: 5 cordas mas só usa 4
A notação musical é no sentido que falei, mas escalas e acordes são composto de forma crescente, a exceção das inversões.
Quando ao estudo do contrabaixo, o que tá escrito nos livros e apostilas, a referência é da corda mais aguda pra mais grave. Segue a sequência do pentagrama.
Formar acordes é uma coisa "crescente". O estudo de campo harmônico é ascendente e descendente, também.
Por isso a confusão do tópico.
A referência do caminho da notação musical é descendente (claves), do agudo pro grave, mas Quando começo a estudar formação de acordes, ai é crescente. Formamos os acordes do grave pro agudo.
Quando ao estudo do contrabaixo, o que tá escrito nos livros e apostilas, a referência é da corda mais aguda pra mais grave. Segue a sequência do pentagrama.
Formar acordes é uma coisa "crescente". O estudo de campo harmônico é ascendente e descendente, também.
Por isso a confusão do tópico.
A referência do caminho da notação musical é descendente (claves), do agudo pro grave, mas Quando começo a estudar formação de acordes, ai é crescente. Formamos os acordes do grave pro agudo.
Edão- Membro
- Mensagens : 1999
Localização : Rio Branco/AC
Re: 5 cordas mas só usa 4
Ah bom.
Opa mesmo as inversões são do grave pro agudo.
Opa mesmo as inversões são do grave pro agudo.
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: 5 cordas mas só usa 4
Edão escreveu:A notação musical é no sentido que falei, mas escalas e acordes são composto de forma crescente, a exceção das inversões.
Quando ao estudo do contrabaixo, o que tá escrito nos livros e apostilas, a referência é da corda mais aguda pra mais grave. Segue a sequência do pentagrama.
Formar acordes é uma coisa "crescente". O estudo de campo harmônico é ascendente e descendente, também.
Por isso a confusão do tópico.
A referência do caminho da notação musical é descendente (claves), do agudo pro grave, mas Quando começo a estudar formação de acordes, ai é crescente. Formamos os acordes do grave pro agudo.
Primeiro: ninguém ainda sequer apresentou um material de contrabaixo que diga que a corda aguda é referência de alguma coisa. Contam-se ordinalmente as cordas a partir da corda mais aguda, mas e daí? Não é disso de que estamos falando. Mas não mesmo.
Foi o que eu acabei de dizer aí atrás, mas...muitos só leem os comentários que bem entendem...
Segundo: como eu acabei de escrever (e reforçando, muitos só leem os comentários que bem entendem...) nos 3 anos e meio que estudei piano, minha professora nunca me disse que eu tinha que me orientar de alguma forma pela clave de G ao invés da F (no piano é preciso ler as duas ao mesmo tempo), ou que a clave de G era referência de alguma coisa por ser a mais aguda. Nem minha professora de Regras de Grafia nunca disse nada a respeito desse caminho ascendente da notação musical.
Agora (como eu disse e pelo jeito novamente poucos leram aí em cima): intervalos, escalas, tríades, tétrades e campo harmônico: tudo baseado na bass note.
Assim como também acabei de escrever, Pitágoras há mais ou menos 2500 anos deu o ponto de partida da Tonalidade Ocidental construindo uma escala (que constituiu a base da Escala Maior Natural que conhecemos hoje) de que forma? Empilhando quintas a partir de uma nota mais grave. Ou seja, numa escala, a nota subsequente tem como referência a nota mais grave imediatamente anterior, e assim vai se formando a relação intervalar até alcançar a oitava lá em cima.
Mas aqui no tópico vemos o contrário de tudo isso, as notas agudas se tornaram referência tátil, visual, musical, didática, etc, etc, etc...
É algo inédito pra mim em 14 anos de música.
Última edição por John Music em Qui Jul 07, 2016 4:59 pm, editado 1 vez(es)
John Music- Membro
- Mensagens : 261
Localização : Sorocaba-SP
Re: 5 cordas mas só usa 4
Não consigo visualizar um professor de música dizendo para um iniciante: "agora vamos aprender a escala de C maior natural no contrabaixo. Comece pela nota mais aguda porque no contrabaixo contamos as cordas de baixo pra cima, portanto, por este nobre motivo devemos começar a aprender a escala da nota mais aguda para a mais grave e devemos ter obrigatoriamente esta referência de aprendizado. Vamos lá, começa na quinta casa da corda G..."
Ou então assim:
- Agora vamos aprender a fazer a escala de C maior natural no contrabaixo. A referência tátil/visual/didática/o diabo que seja do nosso aprendizado será a corda mais aguda.
- Mas por que, professor?
- Porque vai de acordo com os métodos tradicionais.
- Mas eu enxergo na corda mais grave um ponto de partida mais interessante para me localizar no braço do instrumento. Não posso?
- Não.
- Por quê?
- Porque vai contra os métodos tradicionais.
- E cadê os métodos que dizem exatamente isso que o senhor está falando?
- ...[aquele barulhinho de grilo]
Enfim, tentando ilustrar de forma mais descontraída o que quero dizer.
Ou então assim:
- Agora vamos aprender a fazer a escala de C maior natural no contrabaixo. A referência tátil/visual/didática/o diabo que seja do nosso aprendizado será a corda mais aguda.
- Mas por que, professor?
- Porque vai de acordo com os métodos tradicionais.
- Mas eu enxergo na corda mais grave um ponto de partida mais interessante para me localizar no braço do instrumento. Não posso?
- Não.
- Por quê?
- Porque vai contra os métodos tradicionais.
- E cadê os métodos que dizem exatamente isso que o senhor está falando?
- ...[aquele barulhinho de grilo]
Enfim, tentando ilustrar de forma mais descontraída o que quero dizer.
John Music- Membro
- Mensagens : 261
Localização : Sorocaba-SP
Re: 5 cordas mas só usa 4
Você tá certo John. Escalas e acordes tem como referência a nota mais grave.
Ao aprender escalas e acordes a formação vai do grave pro agudo, portanto, as notas graves são a referência.
Essa coisa de referência tátil vejo que é de cada um.
A primeira corda em um baixo de 5 cordas com afinação padrão é igual a de um baixo de 4 cordas. Acho que essa é a referência que o Allex falou.
Num baixo de 6 cordas a primeira corda é C ai é outra referência.
Mas tranquilo.
Ah! Ler os pentagrama das Claves de Sol e Fá juntos pra tocar piano não muda em nada o que eu disse.
Ao aprender escalas e acordes a formação vai do grave pro agudo, portanto, as notas graves são a referência.
Essa coisa de referência tátil vejo que é de cada um.
A primeira corda em um baixo de 5 cordas com afinação padrão é igual a de um baixo de 4 cordas. Acho que essa é a referência que o Allex falou.
Num baixo de 6 cordas a primeira corda é C ai é outra referência.
Mas tranquilo.
Ah! Ler os pentagrama das Claves de Sol e Fá juntos pra tocar piano não muda em nada o que eu disse.
Edão- Membro
- Mensagens : 1999
Localização : Rio Branco/AC
Re: 5 cordas mas só usa 4
John Music escreveu:
Primeiro: ninguém ainda sequer apresentou um material de contrabaixo que diga que a corda aguda é referência de alguma coisa.
...
Agora (como eu disse e pelo jeito novamente poucos leram aí em cima): intervalos, escalas, tríades, tétrades e campo harmônico: tudo baseado na bass note.
...
Mas aqui no tópico vemos o contrário de tudo isso, as notas agudas se tornaram referência tátil, visual, musical, didática, etc, etc, etc...
É algo inédito pra mim em 14 anos de música.
Fala aí, John, blz?
Então, vc está completamente correto. Mas acho q está havendo uma confusão, se eu não estiver enganado. Quando o Allex falou umas duas páginas atrás sobre referência tátil, ele estava se referindo a uma questão prática da execução do contra-baixo e não ao estudo de música. Usar a corda aguda como referência na hora de tocar é apenas uma maneira de não depender da visão. Acredito que vc, assim como todo que já tem uma boa experiência, já se apresentou em palcos mal iluminados ou aquele jogo de luzes que tornam bem difícil visualizar o instrumento. E nem por isso errou a música, não é? Então, essa referência tátil nada mais é do q uma coisa q já fazemos de forma involuntária. Pra te falar a verdade, eu só fui reparar que tb faço isso depois de ler esse tópico. E realmente, se um dia eu for tocar num baixo de 6 cordas, vou precisar de um período de adaptação pra não tocar na corda C como se ela fosse G, na G como se fosse a D, e assim por diante. Problema esse eu nunca tive quando toquei no 5 cordas.
Isso não tem nada haver com a maneira como aprendemos escalas, formação de acordes, etc.
Enfim, isso não tem nada demais.
PS: Evite provocações e indiretas nas suas respostas. Isso é meio chato.
Kobeh- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: 5 cordas mas só usa 4
Kobeh escreveu:
Então, vc está completamente correto. Mas acho q está havendo uma confusão, se eu não estiver enganado. Quando o Allex falou umas duas páginas atrás sobre referência tátil, ele estava se referindo a uma questão prática da execução do contra-baixo e não ao estudo de música. Usar a corda aguda como referência na hora de tocar é apenas uma maneira de não depender da visão. Acredito que vc, assim como todo que já tem uma boa experiência, já se apresentou em palcos mal iluminados ou aquele jogo de luzes que tornam bem difícil visualizar o instrumento. E nem por isso errou a música, não é? Então, essa referência tátil nada mais é do q uma coisa q já fazemos de forma involuntária. Pra te falar a verdade, eu só fui reparar que tb faço isso depois de ler esse tópico. E realmente, se um dia eu for tocar num baixo de 6 cordas, vou precisar de um período de adaptação pra não tocar na corda C como se ela fosse G, na G como se fosse a D, e assim por diante. Problema esse eu nunca tive quando toquei no 5 cordas.
Isso não tem nada haver com a maneira como aprendemos escalas, formação de acordes, etc.
Enfim, isso não tem nada demais.
PS: Evite provocações e indiretas nas suas respostas. Isso é meio chato.
Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14306
Re: 5 cordas mas só usa 4
Cara, acho que você nao ta entendendo... Vamos lá: estamos falando de localização vertical, pq estamos falando de situações onde uma corda a mais ou a menos pode fazer a diferença. O que o allex está dizendo é que para você saber em que corda está tocando, você precisa usar mais o tato do que a visão. Se você tiver que usar a visão, você tem que olhar as suas duas mãos, por isso não faz sentido.
Ele também não disse que é proibido olhar a escala enquanto se toca, e que inclusive é muito comum durante saltos na horizontal pq ai sim você não tem como saber 100% com o tato se você está no 15 ou 16 traste quando sai do 9, por exemplo.
Ele também não disse que é proibido olhar a escala enquanto se toca, e que inclusive é muito comum durante saltos na horizontal pq ai sim você não tem como saber 100% com o tato se você está no 15 ou 16 traste quando sai do 9, por exemplo.
mum- Membro
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Localização : São Paulo
Re: 5 cordas mas só usa 4
Kobeh escreveu:Fala aí, John, blz?
Então, vc está completamente correto. Mas acho q está havendo uma confusão, se eu não estiver enganado. Quando o Allex falou umas duas páginas atrás sobre referência tátil, ele estava se referindo a uma questão prática da execução do contra-baixo e não ao estudo de música. Usar a corda aguda como referência na hora de tocar é apenas uma maneira de não depender da visão. Acredito que vc, assim como todo que já tem uma boa experiência, já se apresentou em palcos mal iluminados ou aquele jogo de luzes que tornam bem difícil visualizar o instrumento. E nem por isso errou a música, não é? Então, essa referência tátil nada mais é do q uma coisa q já fazemos de forma involuntária. Pra te falar a verdade, eu só fui reparar que tb faço isso depois de ler esse tópico. E realmente, se um dia eu for tocar num baixo de 6 cordas, vou precisar de um período de adaptação pra não tocar na corda C como se ela fosse G, na G como se fosse a D, e assim por diante. Problema esse eu nunca tive quando toquei no 5 cordas.
Isso não tem nada haver com a maneira como aprendemos escalas, formação de acordes, etc.
Enfim, isso não tem nada demais.
PS: Evite provocações e indiretas nas suas respostas. Isso é meio chato.
mum escreveu:Cara, acho que você nao ta entendendo... Vamos lá: estamos falando de localização vertical, pq estamos falando de situações onde uma corda a mais ou a menos pode fazer a diferença. O que o allex está dizendo é que para você saber em que corda está tocando, você precisa usar mais o tato do que a visão. Se você tiver que usar a visão, você tem que olhar as suas duas mãos, por isso não faz sentido.
Ele também não disse que é proibido olhar a escala enquanto se toca, e que inclusive é muito comum durante saltos na horizontal pq ai sim você não tem como saber 100% com o tato se você está no 15 ou 16 traste quando sai do 9, por exemplo.
É exatamente isso aí. Não sei como foi parar em teoria musical.
Sei lá, às vezes me pergunto se há algo errado na maneira que me expresso. Se não dá pra entender, o que eu disse está traduzido aí pelos dois colegas acima.
E sim, é algo involuntário e segunda natureza que acho até bizarro eu ou alguma outra pessoa estar explicando.
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: 5 cordas mas só usa 4
Evolução doida desse tópico hahaha
Realmente, não é pelo caminho da teoria musical que se explica como que um baixo de 5 não confunde absolutamente nada, mas um de 6 sim, depois de vários anos tocando instrumentos de 4 cordas. Aliás, concordo que não dá nem pra entender como foi parar nesse lado...
Nosso cérebro faz vários processos automaticamente pra cortar alguns caminhos, ele sempre puxa referências da nossa memória, sejam táteis ou visuais, para nos poupar esforço.
Em todos os anos tocando um baixo de 4, "sobe" na memória a posição e som e das cordas em relação ao braço, tanto tátil como visualmente. Ao passar para um baixo de 5, temos uma das referências já "prontas" em nossa memória, que é a corda G numa das extremidades do braço.
Então, só já olharmos para um baixo de 5, nosso cérebro já puxa lá da memória que existe algo que já vimos, de forma inconsciente, que é a referência visual da corda G na extremidade do braço. Por mais estranho que possa parecer, devemos lembrar que todas nossas conexões cerebrais são em forma de rede, então isso já ajuda um pouquinho de antemão.
Com o instrumento na mão, já tocando sem olhar a escala, usamos a referência da corda G de forma tátil, automaticamente, pois ela está exatamente na mesma posição do baixo de 4. Como não pensamos pra fazer nada disso, é difícil às vezes tentar compreender de forma lógica.
Então pelo menos pra mim, isso que o Allex falou de se usar a aguda como referência é algo até natural, pois é como o cérebro trabalha mesmo. Num baixo de 6, temos que refazer o sistema de referências, aí acaba embananando um pouco no começo mesmo...
Realmente, não é pelo caminho da teoria musical que se explica como que um baixo de 5 não confunde absolutamente nada, mas um de 6 sim, depois de vários anos tocando instrumentos de 4 cordas. Aliás, concordo que não dá nem pra entender como foi parar nesse lado...
Nosso cérebro faz vários processos automaticamente pra cortar alguns caminhos, ele sempre puxa referências da nossa memória, sejam táteis ou visuais, para nos poupar esforço.
Em todos os anos tocando um baixo de 4, "sobe" na memória a posição e som e das cordas em relação ao braço, tanto tátil como visualmente. Ao passar para um baixo de 5, temos uma das referências já "prontas" em nossa memória, que é a corda G numa das extremidades do braço.
Então, só já olharmos para um baixo de 5, nosso cérebro já puxa lá da memória que existe algo que já vimos, de forma inconsciente, que é a referência visual da corda G na extremidade do braço. Por mais estranho que possa parecer, devemos lembrar que todas nossas conexões cerebrais são em forma de rede, então isso já ajuda um pouquinho de antemão.
Com o instrumento na mão, já tocando sem olhar a escala, usamos a referência da corda G de forma tátil, automaticamente, pois ela está exatamente na mesma posição do baixo de 4. Como não pensamos pra fazer nada disso, é difícil às vezes tentar compreender de forma lógica.
Então pelo menos pra mim, isso que o Allex falou de se usar a aguda como referência é algo até natural, pois é como o cérebro trabalha mesmo. Num baixo de 6, temos que refazer o sistema de referências, aí acaba embananando um pouco no começo mesmo...
Última edição por Vinicius F em Sex Jul 08, 2016 1:40 pm, editado 1 vez(es)
Vinicius F- Membro
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Re: 5 cordas mas só usa 4
allexcosta escreveu:Kobeh escreveu:Fala aí, John, blz?
Então, vc está completamente correto. Mas acho q está havendo uma confusão, se eu não estiver enganado. Quando o Allex falou umas duas páginas atrás sobre referência tátil, ele estava se referindo a uma questão prática da execução do contra-baixo e não ao estudo de música. Usar a corda aguda como referência na hora de tocar é apenas uma maneira de não depender da visão. Acredito que vc, assim como todo que já tem uma boa experiência, já se apresentou em palcos mal iluminados ou aquele jogo de luzes que tornam bem difícil visualizar o instrumento. E nem por isso errou a música, não é? Então, essa referência tátil nada mais é do q uma coisa q já fazemos de forma involuntária. Pra te falar a verdade, eu só fui reparar que tb faço isso depois de ler esse tópico. E realmente, se um dia eu for tocar num baixo de 6 cordas, vou precisar de um período de adaptação pra não tocar na corda C como se ela fosse G, na G como se fosse a D, e assim por diante. Problema esse eu nunca tive quando toquei no 5 cordas.
Isso não tem nada haver com a maneira como aprendemos escalas, formação de acordes, etc.
Enfim, isso não tem nada demais.
PS: Evite provocações e indiretas nas suas respostas. Isso é meio chato.mum escreveu:Cara, acho que você nao ta entendendo... Vamos lá: estamos falando de localização vertical, pq estamos falando de situações onde uma corda a mais ou a menos pode fazer a diferença. O que o allex está dizendo é que para você saber em que corda está tocando, você precisa usar mais o tato do que a visão. Se você tiver que usar a visão, você tem que olhar as suas duas mãos, por isso não faz sentido.
Ele também não disse que é proibido olhar a escala enquanto se toca, e que inclusive é muito comum durante saltos na horizontal pq ai sim você não tem como saber 100% com o tato se você está no 15 ou 16 traste quando sai do 9, por exemplo.
É exatamente isso aí. Não sei como foi parar em teoria musical.
Sei lá, às vezes me pergunto se há algo errado na maneira que me expresso. Se não dá pra entender, o que eu disse está traduzido aí pelos dois colegas acima.
E sim, é algo involuntário e segunda natureza que acho até bizarro eu ou alguma outra pessoa estar explicando.
Vou fazer uma comparação absurda: É tipo você ter que olhar pra baixo pra vc saber se vc está sentado ou de pé.
mum- Membro
- Mensagens : 1959
Localização : São Paulo
Re: 5 cordas mas só usa 4
O cara perguntou por um método conhecido que esclareça isso que vocês estão falando e que o Allex expressou como verdade. Entrei na discussão com a teoria pra explicar a referência da primeira corda do contrabaixo na aprendizagem. Isso margeia o que o allex disse, mas corrobora.
E provavelmente, ninguém aqui vai encontrar um método de aprendizagem que explique isso que estamos discutindo e isso é o que o John Music cobrou.
Tô me achando meio otário de ter entrado nessa discussão, sinceramente.
E provavelmente, ninguém aqui vai encontrar um método de aprendizagem que explique isso que estamos discutindo e isso é o que o John Music cobrou.
Tô me achando meio otário de ter entrado nessa discussão, sinceramente.
Edão- Membro
- Mensagens : 1999
Localização : Rio Branco/AC
Re: 5 cordas mas só usa 4
^imagina, você contribuiu bastante para o conteúdo (e a pertinência) do tópico. ele passou por 2 assuntos muito interessantes, contrariando e se distanciando do ponto inicial, que não tinha fundamento algum.
Raul S.- Membro
- Mensagens : 1784
Localização : -
Re: 5 cordas mas só usa 4
Edão escreveu:O cara perguntou por um método conhecido que esclareça isso que vocês estão falando e que o Allex expressou como verdade. Entrei na discussão com a teoria pra explicar a referência da primeira corda do contrabaixo na aprendizagem. Isso margeia o que o allex disse, mas corrobora.
E provavelmente, ninguém aqui vai encontrar um método de aprendizagem que explique isso que estamos discutindo e isso é o que o John Music cobrou.
Tô me achando meio otário de ter entrado nessa discussão, sinceramente.
É que estão sendo abordadas duas coisas diferentes como se fosse a mesma: A execução (que é o ponto que o allex está batendo), e a leitura (onde sua colocação está certissima)
mum- Membro
- Mensagens : 1959
Localização : São Paulo
Re: 5 cordas mas só usa 4
Edão escreveu:Entrei na discussão com a teoria pra explicar a referência da primeira corda do contrabaixo na aprendizagem. Isso margeia o que o allex disse, mas corrobora.
(...)
Tô me achando meio otário de ter entrado nessa discussão, sinceramente.
Peço desculpas se não dei o devido valor à sua informação, que realmente, corrobora de certa forma o que eu estava dizendo.
Na verdade, eu estava batendo na tecla de que isso é muito óbvio e até natural e nem queria entrar no mérito da teoria, mas obrigado por ter postado as informações.
As coisas que escrevi são óbvias demais pra qualquer baixista mediano que já tocou fora do quarto. O simples fato de estarmos discutindo isso me causa um mal estar por ser abaixo do básico e por achar que deveríamos estar gastando energia com algo mais proveitoso.
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: 5 cordas mas só usa 4
Vamos adiante! Tranquilo.
Edão- Membro
- Mensagens : 1999
Localização : Rio Branco/AC
Re: 5 cordas mas só usa 4
O que é obvio para uns pode não ser para outros, por isto foi válida a discussão. E isto não só na música como outras coisas na vida. !
miki_san- Membro
- Mensagens : 169
Localização : SÃO PAULO
Re: 5 cordas mas só usa 4
desculpa reviver esse ótimo tópico com varias discussões
mas tava pesquisando videos do TW73 5 cordas e sem mentira, nao encontrei um que toque a quinta corda
vim pesquisar se alguem falava sobre isso
aqui alguns exemplos
mas tava pesquisando videos do TW73 5 cordas e sem mentira, nao encontrei um que toque a quinta corda
vim pesquisar se alguem falava sobre isso
aqui alguns exemplos
lucian.cupin- Membro
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Re: 5 cordas mas só usa 4
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Chico78 gosta desta mensagem
Re: 5 cordas mas só usa 4
lucian.cupin escreveu:desculpa reviver esse ótimo tópico com varias discussões
mas tava pesquisando videos do TW73 5 cordas e sem mentira, nao encontrei um que toque a quinta corda
vim pesquisar se alguem falava sobre isso[...]
Geralmente, isso ocorre quando vão fazer propaganda de um baixo cuja Bzona é uma %!#$!#$!.
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fheliojr- Membro
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Aldo Shiguemi gosta desta mensagem
Re: 5 cordas mas só usa 4
Talvez uma solução para quem tem um baixo de 5 cordas e só usa quatro seja ter um 5 cordas com a afinação EADGC...
Renato, bodhan e Fernando Zadá gostam desta mensagem
Re: 5 cordas mas só usa 4
WHead escreveu:Desculpe.. eu não consigo esquecer esse episódio..
Que absurdo...
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allexcosta- Administrador
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Re: 5 cordas mas só usa 4
Que pérola esse tópico!
pedrohenrique.astronauta- Membro
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Re: 5 cordas mas só usa 4
Zubrycky escreveu:Talvez uma solução para quem tem um baixo de 5 cordas e só usa quatro seja ter um 5 cordas com a afinação EADGC...
Já usei muito o povo chama de High C
____________________________
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Fernando Zadá- Moderador
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Re: 5 cordas mas só usa 4
ando pensando em fazer isso no meu s martyn na proxima troca de cordaFernando Zadá escreveu:Zubrycky escreveu:Talvez uma solução para quem tem um baixo de 5 cordas e só usa quatro seja ter um 5 cordas com a afinação EADGC...
Já usei muito o povo chama de High C
sabe se precisa mexer no nut?
lucian.cupin- Membro
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Re: 5 cordas mas só usa 4
Zubrycky escreveu:Talvez uma solução para quem tem um baixo de 5 cordas e só usa quatro seja [i]ter um 5 cordas com a afinação EADGC
Aí fica a dozinha lá pra atrapalhar.
Tirar uma corda resolve.
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Re: 5 cordas mas só usa 4
lucian.cupin escreveu:
ando pensando em fazer isso no meu s martyn na proxima troca de corda
sabe se precisa mexer no nut?
As vezes não eu não precisei mas vale testar.
Gravei esse video todo em High C
allexcosta escreveu:
Aí fica a dozinha lá pra atrapalhar.
Tirar uma corda resolve.
Melhor que Czinha só a Fzinha do meu EADGCF
Última edição por Fernando Zadá em Qui Out 19, 2023 2:26 pm, editado 1 vez(es)
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Fernando Zadá- Moderador
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lucian.cupin gosta desta mensagem
Re: 5 cordas mas só usa 4
Eu me acostumei bem com um 5C, e tenho usado bastante a Bzona. Entrei numa banda cover de grunge, e embora respeite a musica original não me importo de mudar algumas linhas (exceto se for uma linha muito marcante e especifica, que se nã ofor feita poderia descaracterizar a musica).
Enfim, eu nem tinha pretensões de atuar como baixista, comprei apenas pra brincar em casa e gravar algumas coisas por puro hobby (tal qual tbm comprei um teclado). Por fim uma banda de amigos precisou de um baixista, eu literalmente me ofereci, eles curtiram meu "trabalho", e lá vou eu.
Li (em partes) algumas opiniões, concordantes e discordantes e vou opinar de enxerido que sou, pq sou o menos indicado pra dar qualquer pitaco, sou um baixista bem mediocre perto de varios monstros por aqui, mas vamos lá:
Como guitarrista eu sempre soube contar as cordas de baixo para cima, afinal até no encordoamento tá descrito a "mizinha" como sendo a 1ª corda. Talvez por isso a E, B e G sejam chamadas de "Primas"? Sei lá, manjo nada. Porém PARA MIM é muito mais confortavel me guiar pelos bordões. Sabe aquele lance das tonicas? Pois é, enfatizei tanto isso, que acabou se tornando natural. Da mesma forma se tornou natural a minha referencia "oitava acima", minha memoria muscular/tatil/visual já tá ligada nas referencias/posições da E e A graves, consigo fazer os saltos quase que "naturalmente".
Sendo assim, tomei no meio do Lago Toba quando peguei um baixo com mais de 4C pela primeira vez. No 6C haviam (ou faltavam) referencias suficientes pra dar nó na minha cabeça e na memoria muscular, mesmo me valendo da "visualização da escala", pq eu VEJO e SINTO 6 cordas, mas a 1ª não é uma Mizinha, e a 6ª não é um Mizão.
Com baixos de 4C sempre foi mais tranquilo pra mim, pois minhas referencias eram os graves da guitarra em afinação standart, então associar E, A, D e G era suave na nave, era como se fosse uma guitarra sem a 1ª e 2ª corda. Mas, embora eu goste de rock, sobrevivi por muito tempo tocando sertanejo, ouvi muito axé/samba e etc, sempre curti aquele gravão da Bzona por exemplo.
Sabe aquela historia do "prefiro ter e não precisar, do que precisar e não ter"? Pois é, inventei de comprar um 5C. Ainda deu nó na cabeça no começo (lembra das referencias da afinação standar da guitarra que mencionei acima?), minha memoria visual/muscular/tactil insistia em "entender" o baixo 5C como se fosse uma guitarra faltando a Mizinha, por varias e várias vezes metia um Ezão na Bzona achando que tava colocando um Azão na Ezona, e tudo virou zona (sem trocadalhos do carilho).
Enfim, atualmente minha memória tátil já tá rolando mais naturalmente, consigo encaixar as notas corretamente, "na mão" eu ja tó esperto sacando que devo "desconsiderar" a 5ª corda, ao mesmo tempo que considero (e uso) bastante a Bzona, muitas vezes preferindo mandar um Dzão nela do que mandar um D na Azona ou um D na corda solta.
Por outro lado, por questões puramente PESSOAIS E INSTRANSFERIVEIS DE FACILIDADE E CONFORTO (e isso não é negociavel), prefiro dropar a Ezona pra D em algumas musicas, PRA MIM (e exclusivamente PRA MIM) é mais facil realizar algumas digitações e usando o Dzão solto (dropado, dado que em algumas musicas de determinadas bandas os instrumentos de cordas são todos dropados.
PS: O que falei acima da memoria tátil/visual/muscular, muitas vezes tenho dificuldade de comunicação verbal, por exemplo, o guitarrista me pergunta qual nota estou fazendo, eu OLHO pro braço, eu sinto e vejo que estou fazendo um A na 5ª casa da E, mas meu cérebro demora um tempo pra processar e eu responder corretamente. Exemplo, eu consigo ler e entender em Inglês, mas se eu precisar "formular uma frase" por conta propria, f***u. Pois é, mais ou menos isso.
Agora, pq escrevi esse textão todo? Simples, embora existam metodos e estudos, anos de desenvolvimento e etc, não podemos esquecer que somos pessoas, e consequentemente cada pessoa tem seu individualismo, sua forma de encarar as coisas, sua propria personalidade, gostos, preferencias e etc. Então muitos podem dizer que sou um musico porco, eu mesmo falo que "toco de tudo um pouco mas nada direito", pq não me dediquei, não me esforcei, mas quando comecei como musico prático e autodidata muitas vezes me peguei fazendo "na prática" o que muitos amigos meus que estavam "estudando" não faziam. Apenas pra citar dois exemplos guitarristicos: "Sweep Picking" e Hammer On/Pull Off. Chegaram certa vez e me disseram "sua técnica de palhetada alternada é bem definida e precisa". Perguntei pro cara: Que p**** é essa? Eu tive que pesquisar o termo, nem sabia que eu tava fazendo a tal Sweep Picking", só alternava a palhetada involuntariamente por questão de conforto e velocidade.
Eu poderia dizer que estou "tocando a musica", outros dirão que não estou tocando de fato e sim apenas "reproduzindo a musica mecanicamente". Mas o que é tocar então? Mudar as linhas da musica original? Fazer sua propria linha? Imagine se todos da banda fizerem suas proprias linhas numa mesma musica, que zona seria? Enfim... Mesmo na escola, tive professores que aprendi bastante e outros passei odiar, pq ambos estavam usando os metodos "tradicionais", mas a "didatica" de um me dava algumas referencias que me ajudavam a memorizar algo, enquanto a didatica do outro parecia fazer um simples 2+2 soar como uma "equação de segundo grau".
Acho que pra tudo existe um ponto, um norte, uma referencia, que será a base de tudo, o chamado "metodo tradicional" do qual não se pode fugir. Mas em minha concepção tbm há espaço para a pessoa que acabou definindo suas proprias referencias. De repente a pessoa aprende "do modo mais dificil". Mas se esse "jeito dificil" pra essa pessoa é a forma mais facil e confortável, pq não? A escrita se dá da esquerda pra direita, né? Vamos dizer que os árabes estão errados em fazer o inverso? Nosso artigo A e O em ingles é simplesmente "The" (The car, The house). Estão errados? Estão certos? Se na comunicação verbal existe todo um fundamento/base, mas há influencias de regionalismos e etc, e mesmo assim a gente se comunica (bem ou mal) de alguma forma, pq com a musica seria diferente??
Bora pro Play.
Saudades doceis tudo.
Já diria o Tio Allex: Whatever works for you. Acrescento: FOREVER
Enfim, eu nem tinha pretensões de atuar como baixista, comprei apenas pra brincar em casa e gravar algumas coisas por puro hobby (tal qual tbm comprei um teclado). Por fim uma banda de amigos precisou de um baixista, eu literalmente me ofereci, eles curtiram meu "trabalho", e lá vou eu.
Li (em partes) algumas opiniões, concordantes e discordantes e vou opinar de enxerido que sou, pq sou o menos indicado pra dar qualquer pitaco, sou um baixista bem mediocre perto de varios monstros por aqui, mas vamos lá:
Como guitarrista eu sempre soube contar as cordas de baixo para cima, afinal até no encordoamento tá descrito a "mizinha" como sendo a 1ª corda. Talvez por isso a E, B e G sejam chamadas de "Primas"? Sei lá, manjo nada. Porém PARA MIM é muito mais confortavel me guiar pelos bordões. Sabe aquele lance das tonicas? Pois é, enfatizei tanto isso, que acabou se tornando natural. Da mesma forma se tornou natural a minha referencia "oitava acima", minha memoria muscular/tatil/visual já tá ligada nas referencias/posições da E e A graves, consigo fazer os saltos quase que "naturalmente".
Sendo assim, tomei no meio do Lago Toba quando peguei um baixo com mais de 4C pela primeira vez. No 6C haviam (ou faltavam) referencias suficientes pra dar nó na minha cabeça e na memoria muscular, mesmo me valendo da "visualização da escala", pq eu VEJO e SINTO 6 cordas, mas a 1ª não é uma Mizinha, e a 6ª não é um Mizão.
Com baixos de 4C sempre foi mais tranquilo pra mim, pois minhas referencias eram os graves da guitarra em afinação standart, então associar E, A, D e G era suave na nave, era como se fosse uma guitarra sem a 1ª e 2ª corda. Mas, embora eu goste de rock, sobrevivi por muito tempo tocando sertanejo, ouvi muito axé/samba e etc, sempre curti aquele gravão da Bzona por exemplo.
Sabe aquela historia do "prefiro ter e não precisar, do que precisar e não ter"? Pois é, inventei de comprar um 5C. Ainda deu nó na cabeça no começo (lembra das referencias da afinação standar da guitarra que mencionei acima?), minha memoria visual/muscular/tactil insistia em "entender" o baixo 5C como se fosse uma guitarra faltando a Mizinha, por varias e várias vezes metia um Ezão na Bzona achando que tava colocando um Azão na Ezona, e tudo virou zona (sem trocadalhos do carilho).
Enfim, atualmente minha memória tátil já tá rolando mais naturalmente, consigo encaixar as notas corretamente, "na mão" eu ja tó esperto sacando que devo "desconsiderar" a 5ª corda, ao mesmo tempo que considero (e uso) bastante a Bzona, muitas vezes preferindo mandar um Dzão nela do que mandar um D na Azona ou um D na corda solta.
Por outro lado, por questões puramente PESSOAIS E INSTRANSFERIVEIS DE FACILIDADE E CONFORTO (e isso não é negociavel), prefiro dropar a Ezona pra D em algumas musicas, PRA MIM (e exclusivamente PRA MIM) é mais facil realizar algumas digitações e usando o Dzão solto (dropado, dado que em algumas musicas de determinadas bandas os instrumentos de cordas são todos dropados.
PS: O que falei acima da memoria tátil/visual/muscular, muitas vezes tenho dificuldade de comunicação verbal, por exemplo, o guitarrista me pergunta qual nota estou fazendo, eu OLHO pro braço, eu sinto e vejo que estou fazendo um A na 5ª casa da E, mas meu cérebro demora um tempo pra processar e eu responder corretamente. Exemplo, eu consigo ler e entender em Inglês, mas se eu precisar "formular uma frase" por conta propria, f***u. Pois é, mais ou menos isso.
Agora, pq escrevi esse textão todo? Simples, embora existam metodos e estudos, anos de desenvolvimento e etc, não podemos esquecer que somos pessoas, e consequentemente cada pessoa tem seu individualismo, sua forma de encarar as coisas, sua propria personalidade, gostos, preferencias e etc. Então muitos podem dizer que sou um musico porco, eu mesmo falo que "toco de tudo um pouco mas nada direito", pq não me dediquei, não me esforcei, mas quando comecei como musico prático e autodidata muitas vezes me peguei fazendo "na prática" o que muitos amigos meus que estavam "estudando" não faziam. Apenas pra citar dois exemplos guitarristicos: "Sweep Picking" e Hammer On/Pull Off. Chegaram certa vez e me disseram "sua técnica de palhetada alternada é bem definida e precisa". Perguntei pro cara: Que p**** é essa? Eu tive que pesquisar o termo, nem sabia que eu tava fazendo a tal Sweep Picking", só alternava a palhetada involuntariamente por questão de conforto e velocidade.
Eu poderia dizer que estou "tocando a musica", outros dirão que não estou tocando de fato e sim apenas "reproduzindo a musica mecanicamente". Mas o que é tocar então? Mudar as linhas da musica original? Fazer sua propria linha? Imagine se todos da banda fizerem suas proprias linhas numa mesma musica, que zona seria? Enfim... Mesmo na escola, tive professores que aprendi bastante e outros passei odiar, pq ambos estavam usando os metodos "tradicionais", mas a "didatica" de um me dava algumas referencias que me ajudavam a memorizar algo, enquanto a didatica do outro parecia fazer um simples 2+2 soar como uma "equação de segundo grau".
Acho que pra tudo existe um ponto, um norte, uma referencia, que será a base de tudo, o chamado "metodo tradicional" do qual não se pode fugir. Mas em minha concepção tbm há espaço para a pessoa que acabou definindo suas proprias referencias. De repente a pessoa aprende "do modo mais dificil". Mas se esse "jeito dificil" pra essa pessoa é a forma mais facil e confortável, pq não? A escrita se dá da esquerda pra direita, né? Vamos dizer que os árabes estão errados em fazer o inverso? Nosso artigo A e O em ingles é simplesmente "The" (The car, The house). Estão errados? Estão certos? Se na comunicação verbal existe todo um fundamento/base, mas há influencias de regionalismos e etc, e mesmo assim a gente se comunica (bem ou mal) de alguma forma, pq com a musica seria diferente??
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Já diria o Tio Allex: Whatever works for you. Acrescento: FOREVER
Re: 5 cordas mas só usa 4
DiegoBueno escreveu:por exemplo, o guitarrista me pergunta qual nota estou fazendo, eu OLHO pro braço, eu sinto e vejo que estou fazendo um A na 5ª casa da E, mas meu cérebro demora um tempo pra processar e eu responder corretamente.
Continuo fomentando o "whatever works for you", mas nesse caso seria mais legal você nem olhar e nem sentir a nota que está tocando, mas sim, ouvi-la.
Percepção musical precisa é, sem dúvida, um objetivo a ser procurado por todo músico e quanto mais você melhora nesse quesito, mais tem noção plena do que está tocando. E melhor, sem necessidade de amplo processamento cognitivo, mas sim, uma segunda natureza, sempre desejável em música e outras tantas atividades.
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allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: 5 cordas mas só usa 4
allexcosta escreveu:
Percepção musical precisa é, sem dúvida, um objetivo a ser procurado por todo músico e quanto mais você melhora nesse quesito, mais tem noção plena do que está tocando. E melhor, sem necessidade de amplo processamento cognitivo, mas sim, uma segunda natureza, sempre desejável em música e outras tantas atividades.
O problema é justamente esse, eu saber o que estou fazendo, perceber se dou nota fora até, só não consigo verbalizar/falar qual é a nota. Consigo até vocalizar/cantar/solfejar nota por nota, mas "especificar" que nota dá "tela azul do windows"
Como toco de ouvido, meu aprendizado para musicas tiradas "do zero" se dá em 3 fases:
1- Ouvir/internalizar a musica (praticamente decorar a estrutura dela),
2- Fazer a base bem básica mesmo.
3- Acertar/Corrigir/Polir algumas linhas que ficaram de fora ou não foram percebidas num primeiro momento.
Enfim, musicas que já estão no "meu repertorio", que já toco no trio por exemplo, já pulam a fase 1 e 2, pq ja conheço a musica, a estrutura, o campo harmonico e etc. Mas essas fases são coisas pessoais mesmo, faço dessa forma tanto na bateria quanto na guitarra (e, agora, no baixo).
PS: A exemplo da Like a Stone (Audioslave) já tocamos ha tempos no Trio do qual sou baterista. Agora, nessa nova banda, passei a estudar novamente a musica pra sacar as linhas de baixo. Percebi que o segundo e terceiro refrão tem backing vocal, algo que eu não havia peercebido antes, portanto não fazia o backing com o trio.
Re: 5 cordas mas só usa 4
^ Aí que entra o estudo de percepção musical, escalas, solfejos, intervalos, etc...
E hoje em dia você estuda tudo isso com aplicativo gratuito e vídeo de youtube. Não que substitua aula, mas você faz muita coisa.
E hoje em dia você estuda tudo isso com aplicativo gratuito e vídeo de youtube. Não que substitua aula, mas você faz muita coisa.
____________________________
Sem anistia...
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Re: 5 cordas mas só usa 4
Esses tópicos antigos são puro ouro!
Calhou que eu to pensando em "transformar" um dos meus de 5 cordas em EADGC (na verdade, D#G#C#F#B)
Não por necessidade, mas por experimentação.
Calhou que eu to pensando em "transformar" um dos meus de 5 cordas em EADGC (na verdade, D#G#C#F#B)
Não por necessidade, mas por experimentação.
Stormbringer- Membro
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Localização : Goiânia
Re: 5 cordas mas só usa 4
Não sei como que vocês ressuscitaram um tópico de 2016 kkkkkk
Tenho a 3 anos um jazz bass 5c ativo da Memphis e começei a usar a 5ª corda só a poucos meses atrás.
Tenho cordas leves, .040, então afino todas as cordas meio tom pra frente e uso o baixo em C Standard pra tocar Queens of the stone age e, com o capotraste nas casas 1 ou 2, em C# para Black Sabbath e D para tocar Ghost.
Só uso pra isso e pra ancorar o dedo kkkk
Tenho a 3 anos um jazz bass 5c ativo da Memphis e começei a usar a 5ª corda só a poucos meses atrás.
Tenho cordas leves, .040, então afino todas as cordas meio tom pra frente e uso o baixo em C Standard pra tocar Queens of the stone age e, com o capotraste nas casas 1 ou 2, em C# para Black Sabbath e D para tocar Ghost.
Só uso pra isso e pra ancorar o dedo kkkk
Nick_OTSA- Membro
- Mensagens : 4
Localização : Brasil
Re: 5 cordas mas só usa 4
Nick_OTSA escreveu:
Tenho a 3 anos um jazz bass 5c ativo da Memphis e começei a usar a 5ª corda só a poucos meses atrás.
Eu já uso bastante a 5ª corda. Dias atrás fiquei sem o carro no fim de semana (problemas mecanicos), não tinha como levar meu equipamento, fui pro ensaio com a moto mesmo, usei o set da vocalista da banda (ampli Staner e baixo Strinberg PB 4C). Eu praticamente tive que reaprender a tocar contrabaixo, pois hora simplesmente me confundia pela ausencia de minha "referencia" na 5ª corda, hora me confundia por PRECISAR usar a 5ª corda e ela não estar lá.
Re: 5 cordas mas só usa 4
5 cordas fica bacana EADGC
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Fernando Zadá- Moderador
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bodhan e Zubrycky gostam desta mensagem
Re: 5 cordas mas só usa 4
Eu penso da seguinte maneira: tenho um baixo de 5 e outros 3 de 4 cordas. O de 5 só levo se for usar a 5 corda, meu gênero predominante é rock clássico, então a 5 corda, em 95% das musicas é apoio de dedo, as vezes até me forço a usar a dita cuja, mas enfim. Resumindo, se você só tem condições de ter 1 instrumento, acho legal comprar um de 5 cordas (isso se for tocar estilos diferentes), se tiver oportunidade de ter pelo menos 2, pegue um de 5 e outro de 4 cordas, essa é minha humilde opinião.
Valeu
Abraços
Valeu
Abraços
____________________________
Precision Bass, pra mim esse é o "cara"!
Chico78- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
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