Melhor Baixo para afinação Drop C

allexcosta escreveu:

Coder escreveu:Me referi a ela... A "mais grave"...

Eu entendi.

É que desde que meu mundo é meu mundo, afinação sempre foi da mais aguda pra mais grave. Então seria FCGC. Mas vejo que o mundo mudou.

A propósito, pergunta: pra essa geração de vocês se alguém fala "toque a primeira corda, por favor", vocês tocam a E grave?

Já discutimos esse mesmo assunto aqui: https://www.contrabaixobr.com/t36874p50-5-cordas-mas-so-usa-4

Rendeu algumas páginas! heheh

Jimmyc escreveu:

Eduardo Tob escreveu:

Jimmyc escreveu:

Eduardo Tob escreveu:Sei que você considerou a questão da tocabilidade mas eu toco em bandas com afinação um tom e meio abaixo do padrão e uso baixos de cinco cordas com afinações padrão, transpondo as notas. Dificilmente uso cordas soltas nas bases mas nunca esquento com afinação de nada. Uso .45 no baixos.

Que coincidência man, minha banda tbm, e sou de Vila Velha! Qual banda vc toca? Pergunto pq de repente podemos nos ajudar em termos de evento, se as propostas forem ao menos similares. Vcs já tem material de divulgação em algum canal na net?

Salve amigo! eu toco no Evictus e no Wolfshade! Dá uma busca no facebook e no youtube com esses nomes! Tb já divulguei as bandas aqui no forum. Bora trocar ideias, abração

Massa, confirmei que já inha te visto em algum lugar...já vi a Evictus se apresentar duas vezes. Assim que tiver material próprio, te dou uma idéia...vlw.

Massa! Estamos aí!

allexcosta escreveu:

Guga Ramone escreveu:Allex, permita-me discordar.

C Standard =  todas as cordas, dois tons abaixo

Drop C = as 3 primeiras cordas dois tons abaixo, quarta corda 2 tons abaixo

Quê?

Não é a mesma coisa?

Allex, peço desculpas pela minha falta de atenção. O que eu quis dizer é:

C Standard =  todas as cordas afinadas dois tons abaixo

Drop C = as 3 primeiras cordas UM tom abaixo, quarta corda 2 tons abaixo.

Editei meu post original para tentar minimizar a confusão.

Coder escreveu:

allexcosta escreveu:

Coder escreveu:Me referi a ela... A "mais grave"...

Eu entendi.

É que desde que meu mundo é meu mundo, afinação sempre foi da mais aguda pra mais grave. Então seria FCGC. Mas vejo que o mundo mudou.

A propósito, pergunta: pra essa geração de vocês se alguém fala "toque a primeira corda, por favor", vocês tocam a E grave?

Já discutimos esse mesmo assunto aqui: https://www.contrabaixobr.com/t36874p50-5-cordas-mas-so-usa-4

Rendeu algumas páginas! heheh

Pode crer. Fui um dos protagonistas desse tópico, que tanto rendeu que até hoje não vi o desfecho. Desisti. Argumentei horrores, e lembro que por último comentei sobre a Escala Diatônica, que começou com a Escala Pitagórica (sobre onde está fundada toda a tonalidade musical ocidental). Começou com Pitágoras descobrindo o conceito de oitava a partir de uma nota mais grave, e empilhando quintas também sempre a partir de uma nota mais grave anterior, até conseguir o ciclo das quintas (que não era bem um ciclo). Um campo harmônico é formado tomando como referência uma nota grave inicial, tríades e tétrades são formados a partir da Fundamental grave, intervalos são analisados a partir da nota grave, etc...ou seja, tudo o que existe de essencial na harmonia.
Mas depois de tudo isso ainda continuaram dizendo as mesmas coisas e não apresentando as tais provas e estudos e métodos que tanto comentavam que existiam (que documentavam que uma nota aguda é sempre a referência, ao invés de uma nota grave)...depois disso deu canseira e deixei de seguir o tópico e nem vi o que mais rolou depois.

OBS.: sim, contam-se as cordas de baixo pra cima, desde sempre (antes que digam alguma coisa).
Novamente: sim, contam-se as cordas de baixo pra cima.

Caramba... O assunto rendeu! kkkk
Nisso já aprendi coisa pra caramba... Mas pegando no embalo e adicionando mais uma dúvida... Continuando nessa afinação Drop C, desejando tirar um timbre definido médio/grave qual captação seria mais viável? H/H ou P/J ?

^ H/H

Os single coils vão te dar mais ataque, o que eu prefiro pra cortar a mix, no meio da distorção das guitarras

Já estive numa banda drop C. Tudo afinado um tom abaixo e dropado em C. Usava um Yamaha 4 cordas com flatwound 0.50. Rola? Rola, mas é uma bosta de um som empapuçado e sem definição, ao menos para meus ouvidos. O low end é simplesmente frustrante, porque parece que você está tocando sem vibração nas cordas. Tinha que ficar usando distorção para sentir que qualquer coisa estava acontecendo corretamente. Eu adoro death metal e algumas coisas modernas que usam afinação baixa, mas afinar um tom abaixo ou drop D é o máximo que consigo fazer. Vim de uma escola de metal tradicional, rock clássico e hard rock. Tocar em uma afinação que fuja da tradicional é complicado para mim.

ˆ
Soaria melhor com um encordoamento de calibre mais adequado, tipo:



Um baixo de escala extra-longa (>35'') também ajudaria bastante.

Tudo isto me cheira a “vamos estragar o instrumento “.

ˆ
E por que estragaria?

Não me parece. A tensão indicada penso que só seria atingida na afinação padrão, mas como a intenção é afinar muito abaixo não atinge a tensão indicada mas sim deve ser sensivelmente a mesma que umas cordas padrão na afinação padrão. Só assim me parece fazer sentido.

Rui Lima escreveu:Não me parece. A tensão indicada penso que só seria atingida na afinação padrão, mas como a intenção é afinar muito abaixo não atinge a tensão indicada mas sim deve ser sensivelmente a mesma que umas cordas padrão na afinação padrão. Só assim me parece fazer sentido.

Tem vezes que o português de Portugal me parece grego. Não entendi o que disseste, amigo Rui!

Rui Lima escreveu:Não me parece. A tensão indicada penso que só seria atingida na afinação padrão, mas como a intenção é afinar muito abaixo não atinge a tensão indicada mas sim deve ser sensivelmente a mesma que umas cordas padrão na afinação padrão. Só assim me parece fazer sentido.

Creio que é pra isso que servem esses encordoamentos mais "pesados".
Sigo um baixista russo que utiliza Rotosound swing bass 66 Custom (65-75-100-120) com afinação baixa (D#-A#-F-A#) em uma das bandas dele e, no caso dele, fica bem legal... muito embora não seja adepto dessas afinações.

Então amigo jazz, vou tentar abrasileirar o discurso, é minha obrigação fazer isso pois estou a utilizar esta casa brasileira que é este blogue.

Eu penso que o INGVARR falou o que falou por causa da BITOLA ( falei bem?) que vem escrita na capa das cordas rotosound que você postou, porque pensa ele que isso iria porventura causar muita tensão no braço e danificá-lo.

Eu tentei explicar que aquela BITOLA só causaria uma tensão excessiva se as cordas fossem afinadas na afinação padrão GDAE.

Mas como é para afinar abaixo disso a tensão provocada pela aquela BITOLA seria a mesma da tensão provocada por uma BITOLA 0.40 em uma afinação padrão.

Fui mais claro?

Saudações deste lado do oceano

^ É isso mesmo, Rui. Por isso se usa a tabela de tensões pra escolher o diâmetro (se eu falar calibre o Bertola me mata) das cordas em afinação alternativa.

Já que tem um baixo de 5 cordas, porque não utilizar as quatro cordas de cima e um capo na primeira casa?

Acho que nem precisava desse papo todo... Seria minha primeira opção! Quer voltar pra afinação padrão? Só retirar o capo e tocar normalmente.

castrodg escreveu:

allexcosta escreveu:

Coder escreveu:Me referi a ela... A "mais grave"...

Eu entendi.

É que desde que meu mundo é meu mundo, afinação sempre foi da mais aguda pra mais grave. Então seria FCGC. Mas vejo que o mundo mudou.

A propósito, pergunta: pra essa geração de vocês se alguém fala "toque a primeira corda, por favor", vocês tocam a E grave?

Que eu saiba primeira corda é G, mas já vi em partituras/tablaturas que a escrita é ao contrário: EADG, mas só para indicar a afinação mesmo.

A primeira corda, para mim sempre será a G ou C dependendo do baixo.

Na tablatura aparece o EADG porque é para se assemelhar com a partitura, onde as notas graves ficam na parte de baixo da pauta.

Rui Lima escreveu:Então amigo jazz, vou tentar abrasileirar o discurso, é minha obrigação fazer isso pois estou a utilizar esta casa brasileira que é este blogue.

Eu penso que o INGVARR falou o que falou por causa da BITOLA ( falei bem?) que vem escrita na capa das cordas rotosound que você postou, porque pensa ele que isso iria porventura causar muita tensão no braço e danificá-lo.

Eu tentei explicar que aquela BITOLA só causaria uma tensão excessiva se as cordas fossem afinadas na afinação padrão GDAE.

Mas como é para afinar abaixo disso a tensão provocada pela aquela BITOLA seria a mesma da tensão provocada por uma BITOLA 0.40 em uma afinação padrão.

Fui mais claro?

Saudações deste lado do oceano

allexcosta escreveu:^ É isso mesmo, Rui. Por isso se usa a tabela de tensões pra escolher o diâmetro (se eu falar calibre o Bertola me mata) das cordas em afinação alternativa.

Gauge (em inglês) = calibre ou bitola (em português).

Agora entendi, amigo Rui!

Pois é, cordas de calibre maior são recomendadas justamente para gerarem menor tensão. Vale lembrar que, em um baixo de 6 cordas com afinação padrão, a 3ª corda ("D"/Ré) costuma ser a corda de maior tensão e não a corda mais grave/grossa, como muitos imaginam. A título de curiosidade, vide: http://www.daddario.com/DADProductDetail.Page?ActiveID=3769&productid=145&productname=EXL165_6_Nickel_Wound_6_String_Bass__Custom_Light__32_135__Long_Scale

A corda mais grave que eu uso no meu Precision Bass é um dó/C, um semitom acima do si/B de um baixo de cinco cordas.
Pra tanto, uso uma corda .145, com a mesma exata tensão da minha ré/D (que é .060).

Para mais informações recomendo essa tabela da D'Addario: http://www.daddario.com/DAstringtensionguide.Page?sid=4a175dbc-9f24-489b-8345-8b301cfef927

Buchada Azeda escreveu:A corda mais grave que eu uso no meu Precision Bass é um dó/C, um semitom acima do si/B de um baixo de cinco cordas.
Pra tanto, uso uma corda .145, com a mesma exata tensão da minha ré/D (que é .060).

Para mais informações recomendo essa tabela da D'Addario: http://www.daddario.com/DAstringtensionguide.Page?sid=4a175dbc-9f24-489b-8345-8b301cfef927

Você usa a Sizona .145 de um jogo de 5 cordas em um baixo de 4 cordas só que é afinado em C, certo?

heenrique_bass escreveu:

Buchada Azeda escreveu:A corda mais grave que eu uso no meu Precision Bass é um dó/C, um semitom acima do si/B de um baixo de cinco cordas.
Pra tanto, uso uma corda .145, com a mesma exata tensão da minha ré/D (que é .060).

Para mais informações recomendo essa tabela da D'Addario: http://www.daddario.com/DAstringtensionguide.Page?sid=4a175dbc-9f24-489b-8345-8b301cfef927

Você usa a Sizona .145 de um jogo de 5 cordas em um baixo de 4 cordas só que é afinado em C, certo?

Sim. Eu afino meu baixo assim, ó:

lá/A: .040
ré/D: .060
sol/G: .090
dó/C: .145

Dessa forma eu consigo a mesma tensão em cada corda. Note a proporção: como são intervalos de quinta, a corda uma quinta acima tem 2/3 da espessura da anterior.

Ter a mesma tensão em todas as cordas evita que o tensor fique avariado por pressão não-uniforme e permite que você mantenha o seu toque com mesma consistência em todas as cordas.

Aprendi esse truque com o imenso Philippe Bussonnet, do Magma, que afina o baixo dele do mesmo jeito.

ˆ
Com a calculadora da D'Addario é fácil saber exatamente a tensão, conforme a escala, afinação, material e espessura de cada corda. Vide abaixo o resultado para o esquema do amigo Buchada, para cordas com ball end, roundwound nickel plated steel:

Tensão em libras:


Tensão em quilos:


Eis o link para a calculadora: http://stringtensionpro.com/

allexcosta escreveu:

HenriqueBessa escreveu:^eu tb aprendi assim... 1ª é o Mi agudo e 6ª o Mi grave... quando comecei no violão... mas as referências sobre afinação sempre são indicadas ao contrário...

Sempre onde?
Que mundo é esse onde vivemos? Por que trocar as coisas estabelecidas?
Desde que o mundo é mundo você pergunta qual a afinação de um bandolim e nego fala "mi la ré sol", cavaquinho "ré si sol ré", baixo "sol re la mi".
Agora vem nego e inverte tudo.
Pô, mas também... Ideia não tem mais acento. Ói, deixa eu quieto viu...

Ri muito disso aqui, kkkkkkkkkkk
Eu coloco acento em idéia até hoje. VIVA LA RESISTANCE