"Coisa que o valha", que p&^%$ de expressão é essa?

Quando é que surgiu essa m&^%$? Quem que inventou isso? 20 anos atrás ninguém falava essa joça...

alguma "(sub)celebridade" deve ter falado isso na mídia, e sabe como é: "macaco vê, macaco faz", mas rlx que logo mais passa. toda hora aparece uma dessas; é aquele velho caso da galera que aprende uma "palavra nova" e usa até gastar, depois cai no esquecimento.

Parece coisa de gente doida, brother...

Não existe mais creche, agora é CMEI. Não existe mais pronto-socorro, agora é UPA...

E outras tantas aberrações como "resiliente" e "empoderamento". Existe um grupo de imbecis que se reúnem diariamente só pra inventar essas coisas? Não é possível...

A primeira vez que ouvi essa expressão foi na música Acelerou do Djavan.

Agora ninguém mais vai pra uma festa.
É rolê.

Rolê, meus ovos!

allexcosta escreveu:Quando é que surgiu essa m&^%$? Quem que inventou isso? 20 anos atrás ninguém falava essa joça...

Essa expressão é do tempo da minha saudosa avó Helena!

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Essa expressão é  do tempo da minha saudosa avó Helena!

É nada... Isso é de agora... Depois do "veja bem" e do gerundismo.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Essa expressão é  do tempo da minha saudosa avó Helena!

É nada... Isso é de agora... Depois do "veja bem" e do gerundismo.

Cara, isso é bem antigo...
Tem o significado e origem no Dicionário de Expressões Correntes, de Orlando Neves.

por aqui, a "coisa que o valha" é antiga, mas pouco usada.

Conheço bem a expressão. Era jeito de falar de pessoas mais velhas. Se nao me engano, estava bem presente naqueles livros da Ediouro, que eu lia pra fazer trabalho de escola no fim dos 70...

Minha vózinha sempre falava...

Essa expressão é mais velha que "andar pra frente".

Já ouvi muitas vezes dos mais velhos da minha família. Pode ser que a expressão tenha caído no esquecimento por um tempo e voltado à tona agora, mas ela é do tempo que Adão cagava de lado.

Essa ainda é tranquila e aparentemente antiga.
Agora segue a lista de aberrações:
Lacrou, close errado, "ta teno", 'sextou'.. e por ai vai..

Isso é gíria? Acho que estou ficando velho..

Qual o problema com "lacrou"?

O que é "close errado"?

"Tá teno" até passa. Jeito de falar. Pior que isso é "vo compra um amp pra da pro meu irmão".

O que é "sextou"?

E não há nada errado com gíria quando o ambiente é apropriado.

\"allexcosta escreveu:

E não há nada errado com gíria quando o ambiente é apropriado.

Bom, vai ao gosto do freguês. Algumas pessoas acabam em dificuldades na hora em que é necessario usar uma linguagem mais formal. Dependendo da vaga, em processos seletivos no mercado de trabalho esse hábito pode ser uma senteça de morte.

Apesar de morar no RJ, onde as girias quase criam um novo dialeto, tento evitar o costume.

allexcosta escreveu:...E não há nada errado com gíria quando o ambiente é apropriado.

em qual contexto vc ficou indignado com o "coisa q o valha"?

fheliojr escreveu:em qual contexto vc ficou indignado com o "coisa q o valha"?

A última vez foi com o juiz astro de Hollywood, mas fico toda vez que ouço.

Outras aberrações recentes são "juízo de valor", "massa de manobra" e chamar marca de cartão de crédito e posto de gasolina de "bandeira".

Acho essas papagaiadas de mudar o nome das coisas pra querer rebuscar ou falar bonito muito pior que usar gíria.

Eu uso gíria todo dia o dia todo. Nunca que na minha terra alguém te convida para "praticar futebol amador", a gente chama pra "batê um baba". E não tenho problema algum em utilizar a língua padrão quando a ocasião pede.

allexcosta escreveu:Qual o problema com "lacrou"?

O que é "close errado"?

"Tá teno" até passa. Jeito de falar. Pior que isso é "vo compra um amp pra da pro meu irmão".

O que é "sextou"?

E não há nada errado com gíria quando o ambiente é apropriado.

São gírias 'modinha', de internet, e não gírias locais, como toda região tem as suas. Aqui por exemplo, "batê um baba" é "pelada".
"Close errado" é algo relacionado a feminismo, mas confesso que não sei bem o significado. "Sextou" é o simples fato de ser sexta.

Eu uso gíria, quando a ocasião permite, mas não estou conseguindo acompanhar a velocidade que essas gírias são criadas.. e também não entendo a real necessidade de criar tantas.. chatice minha, provavelmente.. uahsHAUHs

Tem expressões que são comuns. Aqui no RJ a gente não chama ninguém pra beber uma cerveja, a gente fala "tomar uma"...

Falando nisso, amanhã, sabado, depois do ensaio é dia, rsrs...

Em todo caso, nunca fico "bolado" nem nunca "tô ligado. Muito menos "é nóis"... Cruz credo!!!

Gosto da expressão. Acho elegante e uso-a sempre que possível.

Estranho é a surpresa ao termo. Estranho é se empertigar com a forma diferente das pessoas se comunicarem ou a evolução da linguagem.

Ando ansioso pela chegada de algum cometa ao planeta Terra.

Tanto juízo de valor quanto massa de manobra são expressões da norma culta e de uso corrente à muito tempo. Em qualquer livro ou obra acadêmica as tem. Não há porque se espantar com elas...

Acho que entendi o que o Allex quis dizer. A questão não é ser uma expressão nova, tenho certeza que ele sabe que elas não são. O problema é rebuscarem sem necessidade. Estamos numa onda de "gourmetização" de tudo.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tanto juízo de valor quanto massa de manobra são expressões da norma culta e de uso corrente à muito tempo. Em qualquer livro ou obra acadêmica as tem. Não há porque se espantar com elas...

Minha mulher trabalha na área jurídica (segurança pública) e "juízo de valor" é bastante utilizado por ela. Meus filhos de 14 e 09 anos não se espantariam com a dita expressão;

Já "massa de manobra" é um termo dos mais atuais. Pode-se desconhecê-lo ou não gostar, mas muito provavelmente sofre seus efeitos diariamente.

^ "Massa de manobra" é antiga também.
No fundamental livro "Os Donos do Poder" de Raymundo Faoro, de 1958 a expressão já é usada...

Uma expressão que eu tenho pavor, e já até falei sobre isso aqui no fórum, é o uso indiscriminado da expressão "top". É muito chato! Tudo hoje é "top"!

Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ "Massa de manobra" é antiga também.
No fundamental livro "Os Donos do Poder" de Raymundo Faoro, de 1958 a expressão já é usada...

Queria ler essa fita aí, mas tenho que tirar uns 6 meses pra ler e mais uns 6 pra entender. Tive aula na pós, de Estado e Democracia Brasileira, com uma prof. weberiana de carteirinha e especialista em Faoro. Foi épico!
Sobre as expressões, "top" dá vontade de morrer. Suas variações, então, mais ainda. "Topzera", "Topíssimo"...

lucas.vieira2 escreveu:Acho que entendi o que o Allex quis dizer. A questão não é ser uma expressão nova, tenho certeza que ele sabe que elas não são. O problema é rebuscarem sem necessidade. Estamos numa onda de "gourmetização" de tudo.

Isso.

Advogado usar essas papagaiada no trabalho tudo bem, mas daqui a pouco nego tá falando "data venia" e "destarte" a torto e à direita. E pior, fora de contexto.

Lembrei de um bagulho muito louco que minha vó falava: "abstuntum" no sentido de "a granel". Mas ela não fazia pra tirar onda, coitada. É que ela é da época que se rezava em latim e se estudava na escola.

O problema que o Allex levanta é (dentre outros) o de pedantismo.
O brasileiro, de uma forma geral (e generalizante), não sabe ler, não sabe escrever (e não sabe pensar...). Mesmo elementos com certa educação formal universitária apenas pensam que sabem. Ledo engano...
Mas, como o brasileiro adora aparecer, e a classe média quer parecer mais do que é, fica usando essas expressões fora de contexto ou de maneira a que pareça dominar a norma culta para parecer intelectualizada.
Isso é bem comum... "Se podemos complicar, porque simplificar ? Complicado fica parecendo mais fiável!". A imprensa usa e abusa disso o tempo todo...
Outra coisa é a decadência da expressão oral e escrita, que é devida a inúmeros fatores (que seria fastidioso enumerar aqui). Mas, mesmo isso não é novidade histórica alguma, é um processo contínuo de reelaboração da linguagens e é estudado por inúmeros linguistas desde à muito.
No Império Romano tardio eram frequentes as reclamações de eruditos acerca da decadência da linguagem oral e escrita, da adoção de "estrangeirismos", da mistura do latim formal com as línguas "bárbaras", e etc...

pedrohenrique.astronauta escreveu:Uma expressão que eu tenho pavor, e já até falei sobre isso aqui no fórum, é o uso indiscriminado da expressão "top". É muito chato! Tudo hoje é "top"!

Top!

MuitoTOP esse tópico... ou coisa que o valha!!  

Mauricio Luiz Bertola escreveu:O problema que o Allex levanta é (dentre outros) o de pedantismo.
O brasileiro, de uma forma geral (e generalizante), não sabe ler, não sabe escrever (e não sabe pensar...). Mesmo elementos com certa educação formal universitária apenas pensam que sabem. Ledo engano...
Mas, como o brasileiro adora aparecer, e a classe média quer parecer mais do que é, fica usando essas expressões fora de contexto ou de maneira a que pareça dominar a norma culta para parecer intelectualizada.
Isso é bem comum... "Se podemos complicar, porque simplificar ? Complicado fica parecendo mais fiável!". A imprensa usa e abusa disso o tempo todo...
Outra coisa é a decadência da expressão oral e escrita, que é devida a inúmeros fatores (que seria fastidioso enumerar aqui). Mas, mesmo isso não é novidade histórica alguma, é um processo contínuo de reelaboração da linguagens e é estudado por inúmeros linguistas desde à muito.
No Império Romano tardio eram frequentes as reclamações de eruditos acerca da decadência da linguagem oral e escrita, da adoção de "estrangeirismos", da mistura do latim formal com as línguas "bárbaras", e etc...

já eu atribuo isso ao terráqueo médio; não vejo isso como exclusividade de brasileiro. este fórum é um dos poucos conteúdos que consumo em lingua portuguesa e, como linguista/tradutor, consigo afirmar que o pedantismo no discurso americano é tão frequente quanto, senão mais; e muita coisa a gente acaba copiando ou adaptando por aqui.

daria para traçar até um paralelo entre essa e nossa falta de educação/cultura, porque o sistema de base deles (ainda que um pouco diferente) é também bastante precário e falido já há algumas décadas; a gente só não percebe pela falta de domínio do idioma ou contato mais direto com as pessoas, e também pela idolatria cega que temos por eles.

a quantidade de gente que comete erros de gramática e grafia lá é assustadora; tem em filmes, tem em basicamente qualquer mídia, e a grande maioria dos conteúdos publicados apresenta erros básicos (e  crassos) que qualquer escolinha de inglês aqui condenaria.

há alguns anos vimos surgir lá (e serem adaptadas aqui) coisas como o nosso termo adaptado "literalmente", que 90% das vezes era aplicado no sentido errado em ambos os idiomas, e bizarrices como "colon" ("cólon") usado em vez de "cologne" ("colônia"), além de várias outros termos técnicos específicos que aparecem em séries policiais, jurídicas, científicas, etc. e que contribuem com o pedantismo popular.

Acho que o Raul e o Bertola estão corretos, de certa forma.

Mas o único conteúdo em Português que uso na internet é o FCBR e afirmo com tranquilidade que o raciocínio dos gringos é mais reto, eles tem menos problema em admitir que estão errados e os debates seguem aquele padrão argumentativo de premissa, lógica, contra argumento, falácia, etc...

Ao Brasileiro, me incluo nisso, parece que sempre quer pegar onde não alcança. Parece que precisaria passar por um curso (mesmo que rápido) de lógica e argumentação para continuar com esses assuntos. Mas se mete meio que na doida e é o que é...

sim, é mais reto. talvez um dos maiores problemas daqui é que temos "medo" de admitir quando estamos errados, e muitos nos ofendemos quando simplesmente contrariados ou corrigidos, mesmo sem motivo.

as pessoas se agarram com ainda mais força e agressividade ao dito "erro", em vez de aceitar, e por que não agradecer, a "correção" ou esclarecimento; chegando ao ponto de deixar escapar a própria lógica e razão.

costumo dizer que o brasileiro trata suas "verdades" (e muitas vezes as dos outros) como trata de time de futebol: vestindo camisas, levantando bandeiras e defendendo verdades que nem são delas como se fossem absolutas, criando desavenças e estragando o bom convívio. felizmente aqui no FCBR isso é exceção, e não regra.

e não tem jeito, o "cerumanu" defende demais suas escolhas, seja com relação a compras, comportamento ou mesmo ideologias, e é muito difícil dar o braço a torcer. existe uma péssima expressão que sempre vem das piores situações, que é o "let's agree to disagree" ("vamos concordar em discordar"); essa expressão é bastante usada lá fora, e pra mim simboliza exatamente a falta de sustentação da parte ofendida.

isso quando não apelam para o sofismo, com as falácias mais absurdas e juvenis que chegam a remeter ao jardim de infância, muitas vezes partindo para a agressão verbal ou difamação do "oponente" na falta de defesa do próprio argumento.

^ Interessante Raul S. Pouco conheço dessa realidade que você expôs com tanta clareza, e agradeço a informação.

Alguém viu esse filme?



Pra mim é esse tipo de treinamento que o Brasileiro precisava. Lógica e argumentação deveriam ser matérias obrigatórias na escola.

^ Concordo Allex.
Não é à toa que o atual governo quer retirar da grade de 2º grau a disciplina Filosofia, em cujo programa inclui Lógica Formal e Lógica Argumentativa (retórica e identificação de sofismas), que é articulada na grade de Matemática com Lógica Matemática...

^ Meio nessa linha, acho que tem a ver com o fato de termos uma cultura democrática débil. O outro, o diferente, acaba sendo visto como um alvo.
Entram nessa conta também o baixo nível de abstração, que vem de pouca leitura, pouca escrita etc. É um longo etc., na verdade.
Ah, e na internet existe um negócio peculiar, que é esse aflorar meio narcísico. As pessoas se ofendem como se não houvesse amanhã. É uma loucura isso.

siodoni escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:Uma expressão que eu tenho pavor, e já até falei sobre isso aqui no fórum, é o uso indiscriminado da expressão "top". É muito chato! Tudo hoje é "top"!

Top!  

elson.arcos escreveu:


MuitoTOP esse tópico... ou coisa que o valha!!  

Rindo alto aqui! Muito bom galera!

O mundo seria um lugar melhor se estudássemos lógica e argumentação nas escolas. Ah, como seria...

Ferium escreveu:O mundo seria um lugar melhor se estudássemos lógica e argumentação nas escolas. Ah, como seria...

Pois é. Acho o currículo muito equivocado.

Devia ser matemática, finanças, línguas (umas 3), ciências sociais e legislação, ciências naturais e desportos.

Ênfase em situações diárias, não um monte de baboseira teórica que ninguém jamais vai usar.

allexcosta escreveu:

Ferium escreveu:O mundo seria um lugar melhor se estudássemos lógica e argumentação nas escolas. Ah, como seria...

Pois é. Acho o currículo muito equivocado.

Devia ser matemática, finanças, línguas (umas 3), ciências sociais e legislação, ciências naturais e desportos.

Ênfase em situações diárias, não um monte de baboseira teórica que ninguém jamais vai usar.

Que bom seria se os governantes pensassem assim.. mas, população emburrecida vota "melhor"

allexcosta escreveu:Ênfase em situações diárias, não um monte de baboseira teórica que ninguém jamais vai usar.

Nutrição e culinária, inclusive!

Esse sistema de "decorar tudo" (porque, na real, ninguém aprende de verdade) é terrível; mas tem que dançar conforme a música para ingressar no ensino superior. A grande piada é sabermos que a mitrocôndria é a usina da célula, que o 4º presidente do Brasil foi Campos Sales, e que Capitú era coxa! mas escrever direito, no seu próprio idioma, declarar o imposto de renda, saber como funciona um consórcio, um financiamento, um plano de previdência, como gerir um empreendimento, com seus impostos e taxas, o código de defesa do consumidor, entre outras coisas... isso é a vida que ensina (quem quer aprender); e a maior parte do que aprendemos repetitivamente por mais de 10 anos, vai toda pro lixo, porque não nos é mais de utilidade.

Essa frase não tem nada a haver comigo, apesar de citar meu Nick... Hehehehe.

allexcosta escreveu:

Ferium escreveu:O mundo seria um lugar melhor se estudássemos lógica e argumentação nas escolas. Ah, como seria...

Pois é. Acho o currículo muito equivocado.

Devia ser matemática, finanças, línguas (umas 3), ciências sociais e legislação, ciências naturais e desportos.

Ênfase em situações diárias, não um monte de baboseira teórica que ninguém jamais vai usar.

Essa questão das línguas é algo interessante.
Oficialmente, deveríamos concluir o ensino fundamental com, no mínimo, habilidade de comunicação básica em português, inglês e espanhol. Entretando, parece que é uma idéia só do papel...

Sonikado escreveu:Essa questão das línguas é algo interessante.
Oficialmente, deveríamos concluir o ensino fundamental com, no mínimo, habilidade de comunicação básica em português, inglês e espanhol. Entretando, parece que é uma idéia só do papel...

Qual a carga horária de hoje de Inglês e Espanhol? Tinha que ser umas 10 horas por semana cada desde os 7 anos de idade até o fim do ensino médio.

Um dos motivos do Brasil não evoluir é que falamos uma língua que ninguém fala.

allexcosta escreveu:

Sonikado escreveu:Essa questão das línguas é algo interessante.
Oficialmente, deveríamos concluir o ensino fundamental com, no mínimo, habilidade de comunicação básica em português, inglês e espanhol. Entretando, parece que é uma idéia só do papel...

Qual a carga horária de hoje de Inglês e Espanhol? Tinha que ser umas 10 horas por semana cada desde os 7 anos de idade até o fim do ensino médio.

Um dos motivos do Brasil não evoluir é que falamos uma língua que ninguém fala.

Em escolas públicas não passa de 4 horas semanais. E esse é o menor dos problemas. O conteúdo aplicado é o básico do básico.. e naquele esquema de 'decoreba' das demais matérias, ou seja, molecada estuda só pra passar na prova..

Raul S. escreveu:

allexcosta escreveu:Ênfase em situações diárias, não um monte de baboseira teórica que ninguém jamais vai usar.

Nutrição e culinária, inclusive!

E música também!

Parar de estudar coisas que jamais serão usadas!! Isso seria uma coisa ótima. No ensino das Artes e na Música então.

Só aprendi o que é "baxxxxxquetiar" depois do vídeo dos Correios.
Nem no esporte basquete (meu primo é jogador e juiz) se fala assim.

Até então, isto que eles (Correios) faziam e ainda fazem, sempre conheci por encestar ou jogar ou arremessar:

https://www.youtube.com/watch?v=Ym94BKdblio


Particularmente até gosto de alguns neologismos. Mas estou de acordo com o tio, tudo que existe (ou 99%) já possui termo, referência, nome; não precisa criar outro.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:O problema que o Allex levanta é (dentre outros) o de pedantismo.
O brasileiro... não sabe escrever (e não sabe pensar...) ...

Meus principais aliados são os corretores ortográficos dos navegadores, que traçam uma linha vermelha em baixo de palavras digitadas incorretamente e o Word, que analisa até sentenças. Este diz que se uma coisa quer dizer algo deve ser colocada antes ou depois da vírgula, que não se deve utilizar determinada palavra na frase XYZ, etc.